Eita ano difícil para o cinema! Calma, não estou dizendo isso como algo ruim. Na verdade, é bem pelo contrário! Os filmes do Oscar 2018 foram tão bons que eu ficaria feliz por uns 4, caso fossem um dos vencedores da premiação. Tanto que, na noite do evento, eu nem sabia direito por quem torcer.
Os filmes do Oscar 2018 que você precisa assistir!
Para evitar um trilhão de postagens de resenhas sobre os filmes do Oscar 2018, resolvi juntar os meus 5 favoritos em apenas um post! Assim, além de incentivar vocês a assisti-los, ainda conto um pouquinho o que achei de cada um. Vale lembrar que são meus favoritos entre os que assisti – e não foram todos, tá?
Agora sim, prepara a pipoca aí 😉
Corra!
(Get out)
Sinopse:Chris (Daniel Kaluuya) é um jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento. Mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.
A história se tornou uma das minhas favoritas. De início, achei que seria um filme de terror meio clichê, sabem? Daqueles em que o protagonista vai para um local e lá acontecem algumas coisas bizarras. O roteiro do longa prende o espectador e vai jogando algumas ~dicas~ sobre o que virá. O que mais gostei é que o filme trata o racismo de uma forma diferentona, usando várias referências que passam despercebido para quem não conhece. Impossível não pensar em como o preconceito está enraizado na sociedade, sabem? Fica a reflexão.
Três Anúncios para um Crime
(Three Billboards Outside Ebbing, Missouri)
Sinopse:Inconformada com a ineficácia da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes (Frances McDormand) decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda a cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o delegado Willoughby (Woody Harrelson), responsável pela investigação.
Outra história ~diferentona~ entre os filmes do Oscar 2018. Três Anúncios para um Crime me conquistou não só pela história ou pela atuação da Frances. Mas, também, pela forma como os personagens são profundos e vão crescendo no decorrer da trama.
O que eu adorei no roteiro é que ele não foca no crime, sabem? Mas, sim, em como esse acontecimento mudou a vida da Mildred e de todos na cidade. Os diálogos são incríveis, há várias conversas que nos fazem refletir, até mesmo sobre coisas simples da vida. Sério, incrível!
A Forma da Água
(The Shape of Water)
Sinopse:Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate, ela recorre ao melhor amigo, Giles (Richard Jenkins), e à colega de turno, Zelda (Octavia Spencer).
Lindo e poético, esse é A Forma da Água. Os detalhes tornam o filme único e lindo. A começar pela fotografia, que é encantadora. Adoro quando há essa preocupação em demonstrar o sentimento dos personagens por meio da fotografia. O que também me conquistou foi a trilha sonora – tem até música PT-BR! E não posso esquecer de citar a atuação da Sally, que está incrível.
A Forma da Água foi todo pensado para o Oscar, não é a toa que levou o prêmio de Melhor Filme para casa. É lindo de se ver, daqueles que você sai apaixonada do cinema. Não só pela história ou pelos personagens, mas, sim, pela obra completa. É artístico, sabem?
Lady Bird – A Hora de Voar
(Lady Bird)
Sinopse:Christine McPherson (Saoirse Ronan) está no último ano do ensino médio e o que mais deseja é fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia firmemente rejeitada por sua mãe (Laurie Metcalf). Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim. Enquanto sua hora não chega, no entanto, ela se divide entre as obrigações estudantis no colégio católico, o primeiro namoro, típicos rituais de passagem para a vida adulta e inúmeros desentendimentos com a progenitora.
Quando assistimos ao trailer de Lady Bird, parece que é ~só~ uma história sobre uma adolescente rebelde, né? E até é. Mas é lindo!
Qualquer pessoa pode se identificar com a Lady Bird e aí está a graça da coisa. Ao contrário de muitos filmes sobre jovens, onde o foco é só festa, namoro e aqueles dramas de sempre, a história traz muitas complicações que vivemos nessa etapa da vida. Tudo isso saindo do raso, sabe? Então, a gente (re)vive tudo com a personagem: primeiro amor, último ano na escola, amizade, vergonha da sua classe social, entre outros.
O que eu também adorei no filme é a forma como ele muda de tom de uma forma sutil. Dá até para reparar isso no trailer! A delicadeza com que foi contada essa história é apaixonante. Faz todo sentido estar entre os filmes do Oscar 2018. Uma pena que levou nenhuma estatueta para casa 🙁
Eu, Tonya
(I, Tonya)
Sinopse:Baseado em fatos reais, desde muito pequena exibindo talento para patinação artística no gelo, Tonya Harding (Margot Robbie) cresce se destacando no esporte e aguentando maus-tratos e humilhações por parte da agressiva mãe (Allison Janney). Entre altos e baixos na carreira e idas e vindas em um relacionamento abusivo com Jeff Gillooly (Sebastian Stan), a atleta acaba envolvida num plano bizarro durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.
Eu dificilmente curto filmes sobre uma personalidade conhecida, mas Eu, Tonya veio para quebrar isso em minha vida, haha! A história é baseada em fatos reais e foi dividida como se fosse um documentário, com os personagens (atores) dando os depoimentos. O legal é que você vê aquela situação pelo olhar de várias pessoas.
A Tonya é uma pessoa bem excêntrica – por falta de palavra melhor – e a Margot deu um show de atuação! O filme trata sobre diversos assuntos que se tornaram pauta de uns tempos para cá, como relacionamento abusivo e agressão doméstica. Ah, e não só entre namorados, como, também, na família. Até porque a mãe da Tonya é uma pessoa bem complicada e usa muito a violência com a filha.
Agora quero saber de vocês: quais foram os seus filmes do Oscar 2018 favoritos? Temos algum em comum? Comentem aí!
Se tem algo que eu adoro é assistir séries! Principalmente quando tenho uma boa companhia (né, amor? <3) e uma história envolvente. Dessa vez as coisas foram assim por aqui. Gui e eu, por indicação da Danny, resolvemos assistir a tão comentada Mr. Robot. Ouvimos falar super bem da produção e resolvemos adicioná-la logo à nossa lista.
A série foi uma espécie de ansiedade e um pouquinho de decepção – depois conto o motivo. Porém, não posso negar: ela é muito boa. Você realmente fica preso à história e se sente envolvido com o mundo de Elliot. De certa forma, até participa dele, já que o personagem vive conversando com o telespectador. É algo tão intimista que me perguntei diversas vezes qual era nosso grau de amizade, sabem?
Mr. Robot foi criada por Sam Esmail e atualmente está na segunda temporada (a terceira já foi confirmada). Os episódios passam na USA Network e ainda não estão disponíveis na Netflix (poxa!). No Brasil, ela é transmitida pelo canal Space e chegou até a passar na Record. Se você não tem TV por assinatura, aproveite os players online.
Vale lembrar que eu assisti apenas a primeira temporada da série e é com base nela que estou escrevendo a resenha. Além disso, podem existir alguns spoilers, principalmente em comparações com outras histórias. Para não acabar com a graça, vou sinalizar quando houver alguma informação que você pode querer não saber, ok?
SINOPSE DE MR. ROBOT: Elliot (Rami Malek) é um jovem programador que trabalha como engenheiro de segurança virtual durante o dia, e como hacker vigilante durante a noite. Ele se vê em uma encruzilhada quando o líder (Christian Slater) de um misterioso grupo de hacker o recruta para destruir a firma que ele é pago para proteger. Motivado pelas suas crenças pessoais, ele luta para resistir à chance de destruir os CEOs da multinacional que ele acredita estarem controlando – e destruindo – o mundo.
Piloto de Mr. Robot: qual a base da série?
A série Mr. Robot começa com Elliot conversando com o espectador. Isso mesmo! Logo de primeira ele já mostra a relação intimista que teremos no decorrer da história. Chega até ser mais intenso do que House of Cards, que utiliza uma técnica bem parecida na narrativa. A diferença é que Elliot se aproveita bem mais desse meio do que Frankie Underwood.
Depois nós conhecemos quem é o Elliot em uma conversa com o dono de um estabelecimento. Logo nos primeiros minutos de Mr. Robot nós já conseguimos entender alguns pontos da história. A primeira, e mais óbvia, é que o personagem é um hacker. A próxima é que ele utiliza esse conhecimento para fazer algo bom, como entregar pedófilos ou fazer um homem casado se afastar de uma pessoa próxima a Elliot.
O episódio piloto de Mr. Robot já demonstra muito como será a temporada. Nós somos apresentados ao personagem principal de forma que entendemos quem ele é de cara. Elliot possui algumas dificuldades em lidar com a sociedade – inclusive a critica bastante -, como uma espécie de fobia social, mesmo. Inclusive, na minha opinião, a maioria dos melhores diálogos na série acontece na terapia do personagem.
E aí nós temos um hacker, com fobia social, trabalhando em uma empresa gigante – a Allsafe. Essa tem como principal cliente a Evil Corp. O nome pode parecer engraçado, mas tem um motivo. SPOILER. Toda a série é com base no ponto de vista do Elliot, certo? E ele considera essa empresa algo ruim. Na verdade, a única coisa que sabemos é que ela tem um logotipo com a inicial E. O nome é criado por Elliot e reproduzido por todos os personagens porque, como eu disse, a história é narrada por ele. Então o nome não é esse de verdade mas, sim, como o personagem a conhece.
Mr. Robot: qual o tema da temporada?
A primeira temporada de Mr. Robot é basicamente a luta da FSociety – um grupo de hackers – querendo intervir no sistema de grandes companhias mundiais. Elliot conhece a FSociety quando esta invade o sistema da empresa onde ele trabalha, a Allsafe. Não vou contar os ideais do grupo para não esconder a surpresa, mas é impossível assistir a série e não ligá-los com a nossa atualidade. A história traz diversas criticas ao capitalismo e ao nosso modo de viver. Ou seja: sempre querendo mais os bens materiais e deixando o lado humano de lado.
Nós também somos apresentados a outros personagens fora do FSociety, alguns inclusive com uma narrativa um pouco alheia. Temos Sheila, vizinha de Elliot, que tem sua história com um traficante de drogas. Há a Angela, amiga de infância do personagem principal e também colega de trabalho. Ela, em um ponto da história, ganha seu próprio conflito a ser resolvido. E, por fim, entre as pessoas fora do FSociety, há Tyrell Wellick, que cresce muito no decorrer dos episódios.
Apesar do foco principal ser o Elliot e toda sua percepção da sociedade, relação com as pessoas ao seu redor e o que envolve seu mundo como hacker, nós podemos acompanhar outros conflitos de personagens ao redor. Curto muito quando a série possibilita isso, assim a narrativa não fica tão focada em apenas uma pessoa.
Por que Mr. Robot é tão comentada?
Mr. Robot ganhou a internet rapidamente. Não é a toa que mal estreou lá fora e todo mundo já estava pirando. A série traz uma crítica muito forte à nossa cultura atual. É algo diferente do que Black Mirror faz, por exemplo, mas é tão boa quanto. Nós acompanhamos diversos diálogos que nos faz pensar o quanto estão corretos. Inclusive, Elliot é responsável por grande parte dessas “análises”.
Outro ponto em que Mr. Robot se destaca é a fotografia e enquadramento. Ela poderia ser uma série que não sai do lugar comum quando o assunto é captação de vídeo. Mas é incrível como Mr. Robot passa a mensagem de formas diferentes. Os enquadramentos de câmera utilizados são bem distintos do que estamos acostumados – mas sem perder a eficiência.
O que me chamou atenção em Mr. Robot foi a intimidade de Elliot com o espectador. Quando ele conversa com a gente é como se fosse um amigo, mesmo. Nós sentimos vontade de protegê-lo, abraçá-lo e dizer que vai ficar tudo bem. Você realmente começa a fazer parte do mundo dele e até começa a entender seus dramas pessoais.
Por que a série me decepcionou?
Antes de tudo, vale lembrar que esse item pode conter spoilers para quem não assistiu a série ainda. Além disso quero dizer novamente que toda a resenha foi baseada na primeira temporada, única da série que acompanhei até o momento. Avisos entregues, vamos lá!
Mr. Robot é uma série muito inteligente. Além de toda a parte técnica que se destaca (como citei a fotografia e enquadramento, por exemplo), os atores cumprem bem os seus papeis e os personagens prendem você às suas histórias. Mas há uma narrativa diferente, que poucos podem perceber logo de começo. Eu confesso que só fui entender do que se tratava quando assisti uns 3 ou 4 episódios. Minha amiga, por exemplo, sacou logo no primeiro. Depende muito de pessoa para pessoa.
Eu não vou dizer o que acontece com todas as letras porque iria estragar a surpresa. Mas quando comecei a entender do que se tratava, fiquei um pouco frustrada. O tema é algo que já vi em outras produções (como Clube da Luta, e talvez esse seja o maior spoiler da resenha), então fiquei um pouco triste por ser um cenário já visto em outras histórias. Claro que isso não tira o mérito da série em questão de roteiro, que é ótimo, mas não posso mentir e dizer que curti tanto assim.
Isso porque eu esperava um pouco mais, sabem? Algo um pouco fora do lugar comum, que é acontecer o que aconteceu com um rapaz que possui um tipo de depressão. Se você assistiu Clube da Luta, talvez possa sacar o que houve. Isso pode deixar a série ainda melhor para você. Mas pode, também, te decepcionar um pouco – como aconteceu comigo. Minha amiga, que já viu todos os episódios lançados, disse que esse fato tem um motivo. Porém, como estou falando da primeira temporada, não posso esconder meu descontentamento.
Vale a pena assistir Mr. Robot?
Mesmo com essa parte que me deixou desapontada, eu indico muito a série! A história é muito envolvente, você cria um laço muito forte com o personagem principal e, inclusive, acompanha ótimos diálogos. Eu gostei muito da temporada e quero sim assistir a próxima. Até porque a season finale me deixou mega curiosa!
Vale lembrar que Mr. Robot não é uma série “suave” para assistir quando você quer só distrair a mente. É impossível não criar diversas teorias nem sentir o cérebro um pouco bugado dependendo do episódio. Então, fica a dica: assista quando quiser se envolver, mesmo!
Agora quero saber de vocês: já assistiram Mr. Robot? O que acharam da série? Comentem aí!
Você já imaginou o que seria da raça humana se a terra ficasse inabitável um dia? É mais ou menos nesse cenário que a série The 100 (Os Cem, em tradução livre) acontece. Conheci a história sem querer enquanto vagava pela Netflix e, como a segunda temporada de The 100 acabou de chegar por lá, resolvi aproveitar o gancho para falar o que achei dela aqui no blog.
Sinopse: Quando uma guerra nuclear destruiu a civilização e o planeta Terra, os únicos sobreviventes foram 400 pessoas que estavam em 12 estações espaciais em órbita. Após 97 anos e três gerações, a população já contava com 4 mil pessoas, mas os recursos se tornaram escassos. Para garantir o futuro, um grupo de cem jovens é enviado à superfície da Terra para descobrir se ela está habitável. Com a sobrevivência da raça humana em suas mãos, estes jovens precisam superar suas diferenças e unir forças para cruzar juntos o seu caminho.
A série foi criada por Jason Rothenberg e atualmente se encontra na terceira temporada. Na Netflix, The 100 está disponível até a segunda. Os episódios possuem cerca de 40 minutos cada, com muita aventura, drama e ficção científica.
Piloto de The 100: como é o início da série?
A série The 100 tem início quando a Arca (estação espacial) começa a ficar com os recursos escassos, como oxigênio. Sem saber o que fazer, o Conselho resolve tomar uma medida drástica: enviar cem jovens para a Terra. Por ser uma saída arriscada que poderia resultar em morte de todos eles, a missão é direcionada para cem prisioneiros. Se conseguirem chegar à Terra com vida, são absolvidos de seus crimes e os outros que ficaram na Arca viriam, também.
Entre eles está a personagem principal Clarke (Eliza Taylor), que nada mais é do que a filha de Abby (Paige Turco), uma das integrantes do Conselho da Arca. Nem mesmo ter alguém importante como mãe a salvou da missão. Porém é praticamente por conta desse laço que muita coisa acontece na história. Afinal, Abby tem um motivo a mais para chegar ao nosso planeta, né?
Já em solos terrestres, os cem jovens precisam aprender a viver em grupo, bem como se alimentar e lutar por sobrevivência. Logo de começo nós vemos muita bagunça e confusão, em uma tentativa quase inútil de se organizarem. Pensem só: cem jovens que até ontem estavam presos, agora se encontram livres em um local onde ninguém pode mandar neles.
Qual o tema da primeira temporada de The 100?
Nessa confusão inicial, muitos jovens do grupo acabam morrendo pelas mãos dos próprios companheiros. Isso porque é uma terra sem leis, onde o mais forte sobrevive, e permanece desse jeito por bastante tempo. Bellamy (Bob Morley) é o primeiro que começa a encabeçar o grupo. Ele entrou na nave sem permissão porque sua irmã, Octavia (Marie Avgeropoulos), se encontrava no meio dos jovens escolhidos. Para protegê-la, resolve embarcar clandestinamente.
É por medo de ser morto quando o pessoal da Arca pousar na Terra que Bellamy convence os jovens a tirarem suas pulseiras de identificação. Dessa forma, a Arca iria achar que todos morreram e que, assim, a Terra não era boa para se viver. Consequentemente, os jovens ficariam em chão firme sozinhos, livres e fazendo suas próprias leis.
A briga deixa de ser somente interna para ganhar um reforço externo. Ao contrário do que pensávamos, os jovens não estão sozinhos na Terra. Nesta primeira temporada de The 100 há um grupo de “selvagens” que fica nada feliz com intrusos em seu território. Daí já podemos imaginar que vem muito tiro, porrada e bomba, né? A guerra começa a ser construída aos poucos e vemos o grupo precisando se unir para combater um inimigo comum.
O QUE THE 100 TEM DEMAIS?
O roteiro de The 100 é algo que já estamos até acostumados a ver em filmes e séries. Ou seja: a Terra foi destruída por alguma coisa e precisamos nos mudar para o espaço. É mais ou menos o que rege o filme Wall-E, da Disney. Para mim, o acerto de The 100 foi deixar essa temática jovem. Ao invés trazer vários adultos para o planeta, juntaram vários adolescentes que tem muitas desavenças e questões como amizade, ódio e paixão.
A série também mostra até que ponto o ser humano chega para sobreviver. Somos retornados às nossas raízes, quase voltando ao lado “primitivo”, mesmo. Algumas leis dos terráqueos e outras formadas pelo próprio grupo são bem grotescas. Eles usam muito a violência e guerra para resolverem alguma questão.
Outro destaque de The 100 é a parte que nos faz refletir sobre o que estamos fazendo com nosso planeta hoje. Na série, a Terra passou por muitas mudanças. Nós encontramos animais deformados, outros diferentes que não conhecemos a espécie, bem como ventania de radiação. Aparentemente, a vista está tudo está igual. Mas as singularidades nos fazem perguntar: será este nosso futuro se continuarmos assim?
A evolução dos personagens de The 100
Ao longo dos episódios nós vamos entendendo melhor a evolução dos personagens da série The 100. De início, achamos que Clarke será só uma protagonista fraca, que deixa alguns pontos a desejar. Porém, temos alguém muito forte, que vai atrás do que acredita e enfrenta quem for por isso. Ela é uma das personagens que mais cresce durante os episódios. Sai da posição de “princesa” (é chamada assim por ser filha de alguém do Conselho) para uma pessoa muito importante no grupo. É como se Clarke fosse em The 100 o que a Emma é em Once Upon a Time: a salvadora. Pois tudo é ela que ajuda, gente! haha.
Outra pessoa que eu percebi a evolução foi Bellamy. É incrível como o personagem se destaca, mesmo a gente torcendo o nariz um pouco para ele de início. Ele faz muita coisa ruim acontecer, mas somos surpreendidas com o caminho que a história dele vai levando.
Por fim, não poderia deixar de lado uma das personagens que mais me agradou em The 100: Octávia, irmã de Bellamy. Ela começa como quem quer nada na história, mas cresce a um ponto da gente gostar muito da garota. Deixa de ser a irmã mais nova e protegida para alguém muito necessária nas batalhas. Ela se torna uma guerreira muito boa e tem um papel bem importante na luta entre os terráqueos e os jovens “do céu”.
Vale a pena assistir The 100?
The 100 não me pegou como Once Upon A Time a ponto de assistir todos os episódios em um dia. Porém, não posso negar que o enredo tem, sim, seu jeitinho de nos amarrar. Não é aquela história que me deixa horas pensando em teorias (como How to Get Away with Murder), mas me faz querer apertar o play para conferir o que acontece a seguir.
Eu defino The 100 como uma série para assistir quando não quero pensar muito. Calma! Ela não é como uma sitcom (Friends, How I Met Your Mother, etc), mas tem bastante aventura, tiro, porrada e bomba para passar o tempo. Fica longe de ser uma história leve. Porém, posso dar pause que não vou ficar pensando muito sobre ela depois. Não vou sofrer se não souber o futuro dos personagens, entendem?
É, inclusive, um defeito de The 100. São tantos personagens que acabamos não sentindo carinho por algum, já que a história deles é meio rasa. Gosto muito da Octavia, mas apenas por ela ter crescido na série e pelo que se tornou. Não porque fui cativada pela personagem a ponto de defendê-la e querer muito vê-la mais.
Eu já terminei a primeira temporada de The 100 e estou no meio da segunda. Confesso que gostei mais desta do que da anterior. Recomendo assistir a série, sim. Não me entendam mal: ela não é ruim. Não me pegou a ponto de querer consumir todos os episódios logo, mas me faz ótima companhia quando quero assistir algo diferente.
Agora quero saber de vocês: já conheciam The 100? O que acharam da série? Comentem aí!
Uma das coisas que eu mais gosto de assistir no Youtube é tag. Acho super divertido, além de poder conhecer um pouquinho mais sobre a pessoa que responde. Quando eu vi a tagSéries, fiquei super louca para gravar! Sei que já indiquei minhas séries favoritas por aqui, mas essas perguntas têm um foco diferente. Juro!
A tag Séries (e não Viciada em Séries, como falei no vídeo) é super divertida porque traz perguntas diferentes. Ou seja: não só contei as séries que viciei, mas também personagens que me identifico. O mais legal de tudo é isso: mostrar um pouquinho da minha relação com essas produções. Ficou curioso? Dá play aí!
Tag Séries: viciada mesmo e com orgulho!
No total são oito perguntas da tag Séries. Elas são bem diversas, então dá para se divertir bastante. O que mais gostei na tag Séries é que ela é mais focada na nossa relação com as produções. Tanto que até perguntam com quem nos identificamos mais, né?
Se você curtiu e quer respondê-las, já separa aí:
1- Qual é sua série favorita de todos os tempos?
2- Qual é seu personagem preferido de todos os tempos?
3- Cite uma série que você viciou
4- Cite um personagem que você tem algo em comum
5- Cite uma série que todo mundo gostou/gosta e você não
6- Qual sua série favorita dos últimos tempos?
7- Cite um protagonista que você não gosta, mas curte a série
8- Você assiste ou assistia alguma série brasileira?
A tag Séries é super divertida e eu adorei gravá-la. Se você curtiu e fizer o mesmo, não esquece de me enviar o link, viu? Vou adorar conferir suas respostas!
E vocês? Curtiram a tag Séries? Tem alguma tag que vocês adorariam que eu respondesse? Vão fazer esta também? Comentem aí!
Tenho certeza que você já encontrou algum post na sua timeline do Facebook com as duas palavras seguintes: Stranger Things. Afinal, não se fala em outra coisa na internet! Se até agora você não fazia ideia do que isso significa, aqui vai a explicação: Stranger Things é a nova série da Netflix que está conquistando o coração de todo mundo. E não é muito difícil, já que os episódios estão cheios de referências aos anos 80. Além disso, trazem todo o universo dessa década para nós, nostálgicos, curtimos hoje, em 2016. Como não amar?
Sinopse: Stranger Things acontece no ano de 1983 em Montauk, Long Island, e conta a história de Will, um garoto que desaparece misteriosamente. Enquanto a família, os amigos e a polícia procuram por respostas, eles acabam mergulhando em um extraordinário mistério, envolvendo um experimento secreto do governo, forças sobrenaturais e uma garota excêntrica.
Lendo assim pode até parecer que a série é de terror, mas calma! Eu, que sou super medrosa, assisti tudo e não senti medo. Para mim, Stranger Things é mais um mistério do que terror em si. Você sabe que algo assustador está acontecendo mas as cenas são bem leves e não amedrontam tanto. Juro!
Piloto de Stranger Things: como é o começo da série?
Escrita pelos irmãos Duffer, a série começa com quatro amigos jogando RPG em uma noite comum. Achei a cena bem divertida para o início de Stranger Things. Quando vamos assistir, já esperamos uma certa tensão por conta da sinopse. Começar o primeiro episódio com uma cena “leve” de brincadeira é uma ótima jogada.
Depois da noite de RPG, um dos meninos, Will, acaba sumindo misteriosamente antes de chegar em casa. É interessante que, no momento do sumiço, você sabe que algo bizarro está ali mas isso não é apresentado ao público. Na verdade, a câmera fica no menino olhando para cima, como se ela fosse o que está assustando Will. É aquele tipo de terror que não precisa mostrar para assustar. É mais psicológico mesmo. Aliás, a maioria das cenas são assim: você espera algo muito assustador e não aparece. É mais a expectativa do que a realidade, sabem? No próprio piloto você já entende o estilo de narrativa, aí acaba não se “assustando por antecedência” nos próximos episódios. Para mim, essa é uma característica ótima porque sou bem medrosa para esse tipo de conteúdo.
Quando a mãe de Will, Joyce, e o filho mais velho, Jonathan, percebem o sumiço do garoto, eles vão atrás de ajuda para encontrá-lo. É aí que entra a polícia no caso. Paralelo a isso, os três amigos – Lucas, Dustin e Mike – resolvem iniciar uma “missão de busca” para encontrar o garoto. Nessa busca eles acabam conhecendo uma garota diferente chamada 11 (Eleven, em inglês). Mike leva a menina para casa e a abriga no porão, sem conhecimento dos pais. Ninguém sabe muito bem de onde ela veio. Nós, o público, somos apresentados à personagem aos poucos, uma característica de narrativa que adoro.
Referências de Stranger Things: os anos 80 em 2016
Quem é adulto hoje vai assistir a série e perceber diversas referências. Os enquadramentos, a trilha sonora e a fotografia são muito característicos do anos 80. Fica difícil não se situar na época! Junto a tudo isso, os cenários, roupas e expressões também são a cara desse período.
Mesmo quem não viveu nessa época vai assistir Stranger Things e se identificar com alguns momentos. Isso porque nós, que fomos crianças lá pelos anos de 90 ou 2000, consumimos muito conteúdo produzido na década de 80. Quem nunca assistiu filmes na Sessão da Tarde ou alugou uma fita VSH na locadora de alguma produção desse período?
Não só a estética de Stranger Things nos lembra a época como, também, as referências a produções da época. Filmes como Alien (1979), Carrie (1976), Star Wars, E.T (1982) e Poltergeist (1982) são impossíveis de não serem lembrados quando assistimos aos episódios. E digo isso não só por cenas que lembram como até mesmo conversas sobre e pôsteres nos quartos dos personagens. As músicas também são bem datadas, como Should I Stay or Should I Go? (The Clash), que marca bastante a série.
A parte técnica de Stranger Things
O que também chama atenção em Stranger Things é a interpretação dos atores escolhidos. Wynona Ryder, por exemplo, dá um show. Fica muito difícil não se emocionar com ela ou até mesmo não sentir sua angústia. Por outro lado, as crianças deixam a história mais leve. Sempre que o grupo aparece, é como se toda a história fosse apenas um jogo de RPG que eles estão passando. Acho que isso foi uma ótima jogada do roteiro: suavizar as coisas aos olhares das crianças para deixar a série mais fácil de assistir.
Eu também fiquei apaixonada pelo enquadramento das cenas. Achei que foram super pensadas e muitas saíam do convencional. A fotografia de Stranger Things também é maravilhosa. Os efeitos são super característicos da época e até parece que estamos assistindo algo editado no Instagram com um efeito leve. Ou então quando colocamos um filme antigo na Netflix para assistir, sabem? Eles não só criaram uma história que se passa nos anos 80. Eles mergulharam nos anos 80 completamente!
A única coisa que me incomodou foi a abertura. Ela é bem característica da época, desde a fonte utilizada até a trilha de fundo, mas senti que poderia falar um pouco mais sobre a história. Talvez uma brincadeira com as luzes de natal, já que elas têm um papel tão importante na série. Eu sou apaixonada por aberturas e a de Stranger Things me deixou um pouco decepcionada.
Personagens: como não se apaixonar por Eleven?
Para mim – e acredito que para a maioria dos espectadores de Stranger Things – é impossível falar da série sem lembrar de Eleven. A personagem é muito bem construída e até mesmo um dos “mistérios” da história. No começo, ninguém sabe muito bem quem é a “garota do cabelo raspado”. Enquanto os episódios vão passando, nós vamos conhecendo Eleven por suas memórias. Sempre que ela se encontra em um momento parecido a algo que já viveu, nós somos apresentados a suas lembranças. Eu adoro esse jeito de contar a história de alguém, pois, no final, nós juntamos todos os “pedaços” para saber quem é, de verdade, aquela personagem.
Eleven instiga nossa curiosidade. Ela tem alguns poderes que envolvem a mente e, mesmo com tudo para ser vilã, usa seu dom para ajudar os amigos. Nós nos apaixonamos por “El” e torcemos muito para que tudo dê certo. Também gostei muito da construção da amizade dela com Mike. É algo meio subjetivo, mas que conquista muito quem está assistindo.
Afinal, vale a pena assistir Stranger Things?
A série possui oito episódios e está disponível na Netflix. Ela é cheia de referências e até é meio clichê, mas vale a pena assistir. Você não vai encontrar muita inovação na história: alguém desaparece, coisas estranhas acontecem, um ser diferente está por trás disso, há alguém com poder “sobrenatural” e por aí vai. Nada muito diferente do que estamos acostumados a consumir nos filmes de terror. Acontece que a forma como todo esse “clichê” é trabalhado que nos conquista. Como eu disse, deixar tudo na visão das crianças é um jeito de fazer isso. Mesmo com um enredo “pesado”, a gente acaba vendo 90% da história na visão delas. Talvez por isso – junto ao fato de não mostrar cenas estranhas nem forçar no terror – a gente não se assuste tanto.
Stranger Things é o tipo de série para você devorar em um dia – assim como eu fiz. Os episódios possuem cerca de 45 a 50 minutos cada. No final, você sente que assistiu um filme em vários pedaços. E se apaixona tanto pelos personagens que até sente saudade deles! Se você curte assistir séries, tenho certeza que vai se deliciar com essa.
Agora quero saber de vocês: já assistiram Stranger Things? O que acharam da série? Comentem aí!
Adivinhem só quem é a blogueira que assistiu Procurando Dory e não se aguentou para comentar por aqui? Isso mesmo: euzinha! Fui ontem ao cinema conferir o lançamento e saí de lá tão apaixonada (novamente, né?) pelo universo da animação que não consegui guardar só para mim. E como sei que muitos leitores estão loucos para conferir a continuação de Procurando Nemo (vocês tem noção de que ele foi lançado em 2003, há treze anos?), nada melhor que contar o que eu achei. Aí você decide se vai ao cinema ou não, certo?
Sinopse de Procurando Dory: Um ano após ajudar Marlin a reencontrar seu filho Nemo, Dory tem um insight e lembra de sua amada família. Com saudades, ela decide fazer de tudo para reencontrá-los e na desenfreada busca esbarra com amigos do passado e vai parar nas perigosas mãos de humanos.
Crítica do filme Procurando Dory
O filme começa com a cena que a própria Disney já havia divulgado: a pequena Dory brincando com seus pais de esconde-esconde. Aliás, impossível não se derreter com a peixinha azul quando criança. Ela é bem fofa, um pouco diferente da adulta (não é tão alto astral como estamos acostumados) e até mesmo um tanto insegura. Depois dessa pequena amostra da Dory bebê, nós somos levados a um ano após o Procurando Nemo. Dory se tornou vizinha dos amigos Marlin e Nemo e passou a viver uma vida bem parecida ao que vimos no filme passado. Ou seja: até como ajudante do Tio Raia a Dory aparece.
Enquanto está ajudando o professor, Dory começa a falar algumas coisas – que esquece dois segundos depois – e, entre elas, alguém pergunta sobre sua família. É aí que a vontade de encontrar os pais é plantada no coração da peixinha azul. Esse desejo de revê-los, misturado à tristeza de tê-los esquecido, faz com que Dory tome uma atitude: ir atrás deles!
Ela aproveita aqueles segundos que se lembrou da família e chama Marlin e Nemo para participar da aventura. Finalmente, os três partem em busca da família de Dory. Desta vez, o cenário de Procurando Dory também envolve humanos, mas nada como um local particular que o filme anterior nos mostra (o consultório). Na nova animação nós conhecemos um pouco mais do universo de um instituo marítimo.
No local há várias exposições enormes, com muitos peixes e, claro, humanos. Inclusive eu até achei que o filme seria mais extenso se tratando da busca no mar. Mas logo o trio chega ao instituto, que é o local que Dory lembra o endereço. Em Procurando Dory o destino é encontrado sem muito esforço, ao contrário do filme anterior.
Procurando Dory: uma homenagem aos fãs
É impossível não se derreter com as referências de Procurando Dory ao filme anterior. Ou seja: eles param em uma fenda (como aquela das águas-vivas), são perseguidos por algum peixe enorme, humanos aparecem para “raptá-los”, muitas cenas em aquários e até ajuda de uma ave eles têm. Isso sem contar que nós reencontramos personagens que já amamos antes, como as tartarugas, os peixinhos da escola e o próprio professor raia. Senti falta dos companheiros de aquário do Nemo. Imaginei que eles teriam se encontrado ou até mesmo iriam se encontrar no caminho. Achei que eles mereciam um desfecho na história muito além de “caíram no mar dentro de sacos de plástico”.
O que eu também adorei em Procurando Dory foi o fato de matar nossa curiosidade em alguns pontos. Como, por exemplo, onde Dory aprendeu a falar baleiês? Ou de onde surgiu seu lema “continue a nadar”? E até mesmo como ela se tornou tão alto-astral. É engraçado perceber que a bebê Dory era mais tímida, enquanto a adulta é mais alegre e descontraída.
Procurando Dory também deixa uma mensagem bem inspiradora. Primeiro: gostei muito do lema “o que a Dory faria?”, que veio como um complemento ao “continue a nadar”. Marlin e Nemo pensam que atitude a peixinha azul tomaria em uma situação de risco e isso mostra o quanto ela segue seu coração quando precisa tomar decisões. E segundo: prova que nós podemos realizar nossos desejos, mesmo que um pouco tarde e mesmo com as dificuldades. Sem contar que reforça ainda mais o laço de amizade entre Marlin, Nemo e Dory.
Diferenças entre Procurando Nemo e Procurando Dory
Acho importante deixar registrado alguns pontos de diferença entre Procurando Nemo (2003) e Procurando Dory (2016). O que mais me chamou atenção foi o ritmo do filme. Enquanto o primeiro é mais linear e “longo”, o segundo possui mais aventuras. Explico: em Procurando Nemo, Marlin e Dory vivem algumas aventuras para chegar ao local onde seu filho está (P. Sherman 42, Wallaby Way, Sydney). Eles exploram muito mais o mar e nós sabemos que ele só conseguirá atingir seu objetivo quando chegar ao consultório dentista.
Já em Procurando Dory, o trio chega mais rápido ao seu destino (endereço lembrado pela personagem principal). Ao invés explorar o mar, nós vamos explorar o instituto. Além disso, somos “enganados” a todo tempo. Quando achamos que ela conseguiu ou está perto de encontrar os pais, somos surpreendidos com outra situação complicada. No filme anterior isso só acontece no final, quando Marlin vê Nemo se fingindo de morto, né?
Gostei muito do ritmo do filme, pois possui bastante ação e aventura por parte do trio. Ri muito com Procurando Dory. A personagem já é engraçada naturalmente com seu jeitinho especial, então já esperava que a animação seria super divertida. E foi! Quem estava na sala de cinema riu bastante com a história. Acho que Procurando Dory veio para matar a saudade dos personagens por parte daqueles que eram crianças há 13 anos e divertir os pequenos de hoje. Traz mensagens para os adultos, jovens, crianças, idosos… Todo mundo! E a gente ainda aprende tudo isso se divertindo muito. Como não amar?
Agora quero saber de vocês: quem já assistiu Procurando Dory? O que acharam? Comentem aí!
Se existe algo que eu adoro, esse algo é série. Não tem nada mais legal que deitar na cama, colocar o notebook no colo e ficar horas assistindo vários episódios (principalmente em dias de chuva, né?). Isso sem contar aquele friozinho na barriga para esperar a nova temporada, aquela ansiedade para saber o que acontece nos próximos episódios e a paixão que criamos pelos personagens. Eu gosto tanto desse “mundo” que não poderia deixar de falar sobre ele no canal! E a melhor forma que encontrei de fazer isso foi contar as séries que indico.
Sei que muitos leitores do blog também adoram séries e a ideia do vídeo é trocar informações. Eu contei o que gosto de assistir no tempo livre e vocês me contam quais estão acompanhando. Legal, né? Se tivermos algum título em comum, podemos discutir temporadas, teorias e compartilhar o amor por ele. Tentei falar o mínimo possível sobre cada série e não dar spoiler, prometo! Dá o play aí:
As melhores séries da vida
O que eu mais gosto nas séries é que você pode acompanhar seus personagens favoritos por bastante tempo. Como vocês assistiram aí, eu sou meio eclética. Gosto desde séries mais levinhas até aquelas com assassinatos. Tirando terror, estamos aí! haha.
Um dos meus passatempos favoritos é deitar em um dia bem friozinho, preparar uma pipoca e ficar horas curtindo uma história diferente. Normalmente eu uso a Netflix, mas vocês também podem usar players online. O importante é se jogar na sua série favorita e ficar, por horas, vivendo outra realidade. Às vezes, até em um mundo diferente, né?
Ah, há várias séries na minha lista de pendências ainda. Só não assisti porque não consigo acompanhar 300 histórias ao mesmo tempo, haha. Quando começo a ver uma série, eu fico sem vida social enquanto não termino. Tenho que me policiar bastante para acompanhar os episódios e, mesmo assim, conseguir trabalhar. É difícil essa vida de home office justamente por isso. A Netflix tá logo ali do lado…
Agora eu quero saber de vocês: curtiram as séries que indiquei? Qual é sua favorita? Nós temos alguma em comum? Comentem aí! Bora conversar sobre um dos assuntos que eu mais gosto na vida 😉
Adivinhem quem resolveu sair do mundo pré-histórico e assinar Netflix? Sim, euzinha! Já queria usar o serviço há algum tempo, mas nunca tinha corrido atrás para tê-lo de verdade. Até que minha vida de TCC exigiu que eu tivesse uns minutinhos de descanso e apelei para o Netflix. Resultado? Vício total!
Estou há quase um mês com o serviço e estou gostando muito. Comecei a assistir séries que sempre ouvi falar mas nunca tive tempo de acompanhar. Além disso, não podemos esquecer daquelas que são produções inéditas do Netflix, né? Só por elas já vale a pena pagar o serviço!
Como não há nada melhor que passar dias chuvosos acompanhado de uma boa série (pelo menos está chovendo por aqui, haha), resolvi indicar aquelas que estou viciada. A maioria já são velhas conhecidas, mas só fui assistir há pouco tempo. Então, se você ainda não deu uma chance a elas, essa é sua oportunidade, viu?
Temporadas no Netflix / lançadas:3/3
Já assisti até: 6º ep da 1ª temporada
Sinopse: Piper Chapman é uma mulher na casa dos 30 anos que é sentenciada a 15 meses de prisão por um crime que cometeu há quase dez anos. Ela transportou dinheiro para sua namorada que era uma traficante internacional.
Sempre vi o pessoal falando muito de Orange is the New Black, mas nunca consegui assisti-la. Um dia desses, meu namorado e eu resolvemos dar uma chance e… Bom, acabamos devorando cinco episódios e só não continuamos porque precisava voltar para casa. Os personagens são muito icônicos e é impossível não rir com eles. É uma série para você assistir naqueles momentos que precisa relaxar e dar algumas risadas. O mais interessante é que Orange tinha tudo para ser pesada, já que se passa em uma cadeia feminina, mas consegue abordar temas mais complexos com uma suavidade inexplicável.
Temporadas no Netflix / lançadas:3/3
Já assisti até: 2ª temporada completa
Sinopse: Frank Underwood é um astuto congressista norte-americano que é traído pelo presidente que ele ajudou a eleger. Com a ajuda da esposa, de uma jornalista ambiciosa e de um outro político com problemas com alcoolismo, Underwood inicia um plano para minar adversários políticos e conquistar, em alguns anos, a presidência dos Estados Unidos.
Para mim, House of Cards foi a melhor série que assisti neste ano. O roteiro é incrível, a fotografia impecável e os personagens são bem construídos. O protagonista é um bom exemplo disso: ele tem tudo que você julga necessário para odiar, mas acaba torcendo por ele. Estranho, né? A verdade é que esta série me conquistou de uma forma indescritível! Sim, fala de política, mas sem ser chato nem massante. Pelo contrário: é uma aula do que acontece nos bastidores do Governo. Impossível não viciar em HOC.
Temporadas no Netflix / lançadas:2/3
Já assisti até: 1ª temporada completa
Sinopse: Depois de presenciar o suicídio de uma mulher (que é exatamente como ela) em uma estação de trem, Sarah Manning (Tatiana Maslany) faz o que qualquer um faria: assume a identidade da suicida para tentar resolver os próprios problemas financeiros. Mas logo ela descobre que está no centro de um mistério que vai mudar sua vida, quando se vê cara a cara com mais três mulheres idênticas a ela. Todas são clones, e precisam salvar as próprias peles enquanto tentam descobrir quem são os responsáveis pelos experimentos genéticos.
Esse é meu novo vício! Orphan Black foi indicação de uma amiga e não poderia ter sido em melhor hora, pois precisava de uma história nova para acompanhar. Pensem em uma bem louca: é esta! Só para dar um sabor, você vai encontrar clones – que estão sendo mortas sem saber o motivo -, investigação, polícia e muito mais! Além disso, a atriz dá um show de atuação. É difícil não viciar, viu? Já fica o aviso!
Temporadas no Netflix / lançadas:8/9
Já assisti até: 1ª temporada completa
Sinopse: Em 2030, o arquiteto Ted Mosby (Josh Radnor) conta a história sobre como conheceu a mãe dos seus filhos. Ele volta no tempo para 2005, relembrando suas aventuras amorosas em Nova York e a busca pela mulher dos seus sonhos. Ao longo do anos, Ted aproveita para falar a jornada dos seus amigos: o advogado Marshall Eriksen (Jason Segel), a professora Lily Aldrin (Alyson Hannigan), a jornalista Robin Scherbatsky (Cobie Smulders) e o mulherengo convicto Barney Stinson (Neil Patrick Harris).
Sim, podem me matar porque eu nunca tinha assistido How I met your mother! A verdade é que eu tenho muita preguiça de começar uma série quando 1) ela já foi finalizada e 2) há mais de três temporadas. Só dei uma chance porque queria algo diferente um dia desses, mas que fosse leve. Aí assisti um, depois dois, mais dois… Quando vi, terminei uma temporada inteira! haha. Gente, é impossível não se apaixonar pelos personagens. A série é bem engraçada, dá para rir bastante com as loucuras do Ted, então cai super bem naqueles dias que a gente precisa relaxar. Pena que não conheci antes, né? 🙁
Temporadas no Netflix / lançadas:10/10
Já assisti até: temporadas incompletas
Sinopse: Seis jovens são unidos por laços familiares, românticos e, principalmente, de amizade, enquanto tentam vingar em Nova York. Rachel é a garota mimada que deixa o noivo no altar para viver com a amiga dos tempos de escola Monica, sistemática e apaixonada pela culinária. Monica é irmã de Ross, um paleontólogo que é abandonado pela esposa, que descobriu ser lésbica. Do outro lado do corredor do apartamento de Monica e Rachel, moram Joey, um ator frustrado, e Chandler, de profissão misteriosa. A turma é completa pela exótica Phoebe.
A série Friends faz parte da minha vida há anos. Comecei a assisti-la pela Warner, mas sempre episódios aleatórios. Como assinei o Netflix, resolvi acompanhar a história desde o começo. O legal é que relembro os meus momentos favoritos e conheço novos. Se você não conhece Friends, vá assistir agora! Para mim, não há série melhor de comédia. Impossível não se apaixonar por esses seis amigos. Você acaba se sentindo parte do grupo <3
Temporadas no Netflix / lançadas:4/5
Já assisti até: 4ª temporada completa
Sinopse: Na cidade fictícia de Storybrooke, no Maine, Regina (Lana Parrilla) é uma rainha má que rouba memórias graças à maldição obtida por meio de Rumplestiltskin (Robert Carlyle). Suas vítimas viveram, portanto, uma realidade imutável durante 28 anos, sem ter qualquer noção de sua idade. Todas as esperanças estão depositadas em Emma Swan (Jennifer Morrison), filha da Branca de Neve (Ginnifer Goddwin) e do Príncipe Encantado (Josh Dallas). Ela é a única pessoa com a capacidade de quebrar a maldição e recuperar as lembranças perdidas, pois foi transportada do mundo de conto de fadas antes de ser atingida pelo feitiço.
Acho que Once Upon a Time foi a primeira série que me fisgou tão rapidamente! Conheci há uns três anos e viciei. Como já falei aqui no blog (confira!), não vou me prolongar tanto. Mas é minha favorita e estou louca pela quinta temporada, que começou na semana passada. Ai, essa ansiedade que não me deixa viver em paz! haha
Agora quero saber de vocês: quais séries mais curtem? Comentem aí! E deixem muitas, muitas, muitas sugestões porque estou super afim de conhecer novas histórias <3
Naqueles dias de chuva ou até mesmo feriados que precisamos de algo leve para relaxar, não tem nada melhor que assistir um filme bem gostoso, né? Um dos gêneros que mais gosto nesse quesito são as comédias românticas. Misturar uma história de amor com um pouquinho de riso é uma ótima terapia, principalmente quando tudo o que queremos é nos desligar da realidade. Se forem histórias fofas, que deixem uma mensagem bonita no final, ainda melhor! E é exatamente isso que o filme E se fosse verdade? (ou Just Like Heaven, em inglês) traz. À convite do site Mega Filmes Online, vim contar pra vocês um pouco da minha comédia romântica favorita. Conheci a história há alguns anos e, desde então, sempre que passa nos canais de TV eu assisto. É aquele filme que a gente não enjoa e se apaixona ainda mais!
Sinopse: Em E se fosse Verdade(Just Like Heaven), David Abbott (Mark Ruffalo) alugou recentemente um belo apartamento em San Francisco. A última coisa que ele gostaria era dividi-lo com alguém, mas logo surge uma jovem bonita e controladora, chamada Elizabeth (Reese Witherspoon), que insiste que o apartamento é seu. David imagina que houve um grande mal entendido, até Elizabeth simplesmente desaparecer. Ele muda a fechadura de casa mas isto não impede que Elizabeth ressurja, sempre aparecendo e sumindo como se fosse em um passe de mágica. David fica então convencido de que Elizabeth é um fantasma e passa a tentar ajudá-la a passar para o “outro lado” do pós-vida. Só que ela está convencida de que também está viva e se recusa a fazer qualquer travessia.
Resenha: E se fosse verdade?
E se fosse verdade começa com Elizabeth no hospital onde trabalha. Ela é bem focada no que faz e não está interessada em encontros. Por isso se incomoda quando a irmã informa que ela irá conhecer um novo rapaz. Mesmo contrariada, no final do expediente resolve se encontrar com ela e o homem misterioso. No caminho, a médica sofre um acidente e não consegue chegar ao compromisso.
É aí que a história muda e mostra David, um paisagista que perdeu a mulher recentemente. Após a morte da esposa, ele está bem deprimido e vive bebendo, assistindo TV e sem interesse em qualquer coisa. Para mudar de vida, resolve adquirir um novo apartamento. É quando ele consegue comprar um que, até antes do acidente, era de Elizabeth.
Tudo seria normal se ele não começasse a vê-la. Os dois, que não chegaram a se conhecer, passam a ter momentos estranhos juntos. Para Elizabeth, ela está viva e David é só um bêbado que acha ser dono do imóvel. Já ele tem certeza que está tendo alucinações. Demora um pouco para o casal entender que, na verdade, a personagem precisa de ajuda.
O casal então parte em busca de qualquer indício sobre quem foi Elizabeth. Não antes, é claro, de David chamar padres para tirar o tal espírito do apartamento – cenas que rendem muitas risadas. A personagem não se lembra muito de sua vida “passada”, mas eles conseguem encontrar pistas que ajudem. É aí que começam as melhores partes do filme!
Uma das cenas que mais gosto de E se fosse Verdade é quando ela descobre ser uma médica. Elizabeth ajuda David a salvar um rapaz caído no restaurante, mas o paisagista fica bem perdido e atordoado. É engraçado porque, mesmo conseguindo, ele não se dá bem com sangue e acaba desmaiando!
Mas não é só de risos que a história é formada. As cenas de romance são bem fofas. Em alguns momentos a gente se pega torcendo pelo casal, pois não podem nem se tocar. Quando realmente conseguem, acontece outro problema que os impedem de viver o amor que descobriram nesse tempo juntos. Não vou contar pra não dar (mais) spoiler, tá? 😉 haha.
E se fosse verdade é um filme daqueles para rir, suspirar e querer ainda mais. Além disso, a história deixa muitas lições para levar para a vida. Uma delas é que a gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã, então é sempre bom aproveitar o presente antes que tudo mude, né?
O casal também é apaixonante e carismático. David faz o tipo bobão, mas super engraçado. Já a Elizabeth, mesmo mais séria, consegue ser sarcástica e trazer muitas risadas para a história. A irmã, Debbie, não fica atrás. A cena dos três é hilária!
O filme já tem dez anos que foi para a telona, mas continua sendo uma delícia assistir. Se você curte comédias românticas com muitas risadas e suspiros, com certeza vai adorar esta. Ele vive passando na TV, tanto em canais fechados quanto na Globo, então vale a pena conferir. Ah, e também dá para assistir pela internet ou Netflix!
Agora quero saber de vocês: curtiram a dica? Já conheciam o filme? O que acham? Comentem aí!
Quem aí já está de férias? Minhas aulas acabaram no meio de junho e desde então estou me dedicando ao Trabalho de Conclusão de Curso, o temido TCC – já até falei sobre ele aqui no blog (quem viu?). Porém, é sempre bom ter uma folguinha do trabalho para fazer algo legal e relaxar a mente, né? Neste ano quase não consegui ler livros por conta da correria, então estou focando em outras atividades. Quando não estou postando no blog, aproveito para conhecer novas músicas (mostrei algumas neste post) ou procuro séries e filmes para assistir na Netflix.
O legal é que você pode fazer uma sessão com seus amigos ou namorado. O Gui e eu, por exemplo, sempre tiramossum ou dois dias do mês e procuramos novos filmes para assistir. Nesses últimos meses nós assistimos alguns bem legais e diferentes do que eu estava acostumada. Achei justo compartilhar essa dica com vocês. Alguns são antigos e eu só vi recentemente, mas a maioria foi indicado ou venceu alguma categoria do Oscar, então vale assistir para ficar por dentro daqueles mais premiados no evento. E claro: aproveitar as férias para conhecer histórias diferentes daquelas de sempre. É um exercício ótimo, garanto 😉
Os melhores filmes para assistir nas férias!
BOYHOOD – DA INFÂNCIA À JUVENTUDE (2014)
Sinopse: O filme conta a história de um casal de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta criar seu filho Mason (Ellar Coltrane). A narrativa percorre a vida do menino durante um período de doze anos, da infância à juventude, e analisa sua relação com os pais conforme ele vai amadurecendo.
O mais gostoso de Boyhood é a simplicidade. Não espere ver conflitos muito complexos nem tantas reviravoltas. Na verdade, essa é a parte mais legal da história: qualquer um poderia ter vivido aquilo. O legal é que esse é um daqueles filmes para assistir e se enxergar no personagem ou na narrativa. Ele poderia ser a minha ou a sua vida e é impossível não se identificar com várias partes dele. No final a gente sai com um gostinho de quero mais, mas entende bem a mensagem – que vou deixar pra vocês descobrirem ao assistir o filme. Super recomendo!
ELA (2013)
Sinopse: Theodore (Joaquin Phoenix) é um escritor solitário, que acaba de comprar um novo sistema operacional para seu computador. Para a sua surpresa, ele acaba se apaixonando pela voz deste programa informático, dando início a uma relação amorosa entre ambos. Esta história de amor incomum explora a relação entre o homem contemporâneo e a tecnologia.
Her é um daqueles filmes para assistir e sair com uma mensagem para pensar o resto do dia. Pode parecer estranho, ao ler a sinopse, ver a história de um cara que se apaixona por um sistema operacional. Mas é engraçado que no decorrer do filme a gente vai assimilando com nossa realidade. Quem nunca se sentiu mal quando ficou sem celular? Não é a mesma relação mostrada no filme, mas a gente acaba se identificando, de certo modo.
Além disso, duas coisas que devo acrescentar: a fotografia do filme é incrível! Outra coisa que me chamou atenção foi que a história se passa no futuro, mas ninguém sabe dizer em que ano ou época. Nada de cenários futurísticos. Na verdade, as roupas e cenários mais parecem dos anos passados do que futuro. Ah, e quem narra o sistema operacional, que se chama Samantha, é a Scarlett Johansson. Como não amar?
MALÉVOLA (2014)
Sinopse: Baseado no conto da Bela Adormecida, o filme conta a história de Malévola (Angelina Jolie), a protetora do reino dos Moors. Desde pequena, esta garota com chifres e asas mantém a paz entre dois reinos diferentes, até se apaixonar pelo garoto Stefan (Sharlto Copley). Os dois iniciam um romance, mas Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho, e abandona Malévola para conquistar seus planos. A garota torna-se uma mulher vingativa e amarga, que decide amaldiçoar a filha recém-nascida de Stefan, Aurora (Elle Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem e pura Aurora.
Assisti Malévola no cinema sem esperar muito e saí de lá surpreendida. Desde que comecei a assistir a série Once Upon a Time (confira o post), passei a amar mais os vilões do que os mocinhos. Por isso o foco do filme me chamou atenção mas, vindo da Disney, esperei algo diferente do que vi nas telonas. Ainda bem que estava errada, né?
O filme traz bastante a temática do girl power. Pelo menos foi assim que eu senti! A Malévola é traída (por falta de palavra melhor) logo no começo da história e isso que faz ela sentir tanto ódio. Não vou contar muito para não dar spoilers, mas aproveito para indicar essa resenha maravilhosa da Herlene. Lá vocês vão entender melhor porque esse é um dos filmes para assistir nas férias!
A TEORIA DE TUDO (2014)
Sinopse: Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos.
Um dos pontos fortes de A Teoria de Tudo é que, mesmo com um tema forte – a doença do Stephen -, o filme conseguiu ser leve, sem apelar. Além disso, a fotografia é maravilhosa! Logo que assisti eu fiz uma resenha aqui no blog e para conferir tudo o que achei do filme vocês podem acessar este link com mais detalhes!
VALENTE (2012)
Sinopse: A jovem princesa Merida foi criada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo a etiqueta e os costumes do reino. Mas a garota dos cabelos rebeldes não tem a menor vocação para esta vida traçada, preferindo cavalgar pelas planícies selvagens da Escócia e praticar o seu esporte favorito, o tiro ao arco. Quando uma competição é organizada contra a sua vontade, para escolher seu futuro marido, Merida decide recorrer à ajuda de uma bruxa, a quem pede que sua mãe mude. Mas quando o feitiço surte efeito, a transformação da rainha não é exatamente o que Merida imaginava… Agora caberá à jovem ajudar a sua mãe e impedir que o reino entre em guerra com os povos vizinhos.
Não poderia deixar esta lista sem uma animação, né? Adoro desenhos, principalmente quando têm mensagens tão boas e que servem para qualquer idade. Pensei em indicar Frozen, mas tenho certeza que todo mundo já assistiu (se não, corra para ver logo!). Por isso, aqui vai uma dica diferente: Valente!
O filme é de 2012, mas só assisti neste ano quando passou no Disney Channel. Adivinha quem se arrependeu de não assistir antes? Euzinha! Adoro histórias que mostram o girl power ao invés da princesinha à espera do príncipe encantado. E este filme é exatamente isso! A personagem principal, Merida, é bem diferente do que estamos acostumados a ver quando a história envolve princesas e reinos. Fica a dica pra você que procura filmes para assistir nas férias fora do “de sempre”.
BIRDMAN – A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA (2014)
Sinopse: No passado, Riggan Thomson (Michael Keaton) fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Entretanto, em meio aos ensaios com o elenco formado por Mike Shiner (Edward Norton), Lesley (Naomi Watts) e Laura (Andrea Riseborough), Riggan precisa lidar com seu agente Brandon (Zach Galifianakis) e ainda uma estranha voz que insiste em permanecer em sua mente.
Eu comecei a assistir este filme mais por toda a publicidade em volta dele do que a história em si. Confesso que a sinopse não me chamou tanta atenção, mas vi ouvi e vi tanto do longa que resolvi assisti-lo. Ainda bem, viu? Adoro quando termino de ver algum filme que supera minhas expectativas. Torna a história ainda melhor, né?
Esse é um daqueles filmes para assistir e se impressionar com a fotografia. Pra quem não sabe, ele foi todo editado para parecer sem cortes. Pra nós que assistimos parece que a história foi gravada de uma só vez, o que torna a experiência ainda mais interessante. Além disso, você percebe como algo que foi muito marcante na sua vida pode nunca deixá-lo só e como nós podemos viver com as sequelas disso. Ah, e a Emma Stone está loiríssima no filme, viu? Fica a dica pra quem curte o trabalho da atriz!
A ORIGEM (2010)
Sinopse: Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Além disto ele é um fugitivo, pois está impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de Mal (Marion Cotillard). Desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita a ousada missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo. Para realizar este feito ele conta com a ajuda do parceiro Arthur (Joseph Gordon-Levitt), a inexperiente arquiteta de sonhos Ariadne (Ellen Page) e Eames (Tom Hardy), que consegue se disfarçar de forma precisa no mundo dos sonhos.
Antes de assistir este filme você precisa ter algo em mente: vai comentar a história com todos os seus amigos que já viram, falar de mil teorias e pensar somente nelas a semana ou o mês inteiro. Sim, A Origem é um daqueles filmes para assistir e ficar com ele na cabeça para sempre. A história é bem complexa de entender e você até vai dar umas pausas para absorver o que aconteceu (quem nunca? haha). Mas vale a pena cada segundo!
Eu adoro esses filmes que nos deixam curiosos e tem finais surpreendentes, daqueles que ficamos horas e horas discutindo com os amigos. Não é a toa que esse é um dos filmes com mais teorias que já vi na internet! Como diz na sinopse, o Cobb consegue entrar na mente das pessoas e, daí, criam-se vários “planos”. Ou seja: ele consegue entrar na mente de alguém que já está dentro da mente dela. É bem confuso, né? haha.
DONNIE DARKO (2000)
Sinopse: Donnie (Jake Gyllenhaal) é um jovem brilhante e excêntrico, que cursa o colegial mas despreza a grande maioria dos seus colegas de escola. Donnie tem visões, em especial de um coelho monstruoso o qual apenas ele consegue ver, que o encorajam a realizar brincadeiras destrutivas e humilhantes com quem o cerca. Até que um dia uma de suas visões o atrai para fora de casa e lhe diz que o mundo acabará dentro de um mês. Donnie inicialmente não acredita na profecia, mas momentos depois um avião cai bem no telhado de sua casa, quase matando-o. É quando ele começa a se perguntar qual o fundo de verdade da sua previsão.
Outro filme à la A Origem. Quem já assistiu Donnie Darko vai entender o que estou falando! A história deixa várias teorias a se pensar e várias delas estão aí na internet. Eu, por exemplo, entendi uma coisa bem diferente do que meu namorado e minha amiga. Cada um de nós teve uma visão da história e, juntando, acabamos criando uma quarta. O legal é isso: só temos o que rolou no filme, mas nossa imaginação sempre cria mais, né? É um daqueles filmes para assistir com o pessoal e demorar mais comentando teorias do que assistindo ao longa. Ah, e vou nem falar muito para não dar spoilers. Donnie Darko é o tipo de filme que a gente só entende assistindo. Então… Espero que confiem na minha sugestão e assistam. Aposto que vão curtir (depois me chamem pra conversar sobre ele, tá?).
GRAVIDADE (2013)
Sinopse: Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral. Sem qualquer apoio da base terrestre da NASA, eles precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana.
Esse é o tipo de filme que a gente não sabe se gostou ou não. Para começar, ele se passa 99% no espaço, algo que não estou tão acostumada. É uma daquelas histórias que mostra instinto de sobrevivência do ser humano, a luta por não morrer e explora aquele lado de “não desista”, sabem? Também está na lista dos filmes para assistir e se impressionar com a fotografia incrível. Oos efeitos são bem reais, então você se sente no espaço. Pra quem curte filmes assim, fica a dica!
INTERESTELAR (2014)
Sinopse: Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain) investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.
Eu diria que Interestelar é uma misturinha de A Origem, Donnie Darko e Gravidade. Calma, eu explico! A história, assim como Gravidade, tem como temática o espaço e também aborda a luta por sobrevivência do ser humano. Quando digo que há semelhanças com A Origem e Donnie Darko, me refiro ao estilo do filme, de ser mais complexo, do tipo “ué, o que aconteceu aqui?”, sabem? haha. É um daqueles filmes para assistir e ficar comentando com os amigos depois as várias teorias que criamos – esse poderia facilmente ser o tema do post, hein? A história de Interestelar também mexe com tempo/espaço e é curioso o quanto a gente fica se perguntando quantos anos terrestres se passaram enquanto os astronautas estavam em órbita. Eu, que não sou muito fã de filmes no espaço, adorei a história, principalmente por mexer com nossa imaginação!
WHIPLASH – EM BUSCA DA PERFEIÇÃO (2014)
Sinopse: O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (JK Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental.
O filme mostra bem o quanto algo pode deixar de ser sonho/desejo para se tornar obsessão. O que mais gostei na história foram os extremos que alguém pode chegar para conseguir o que sempre quis, mesmo que seja doentio. Whiplash é um daqueles filmes para assistir e se impressionar com a fotografia e, também, a trilha sonora! Ela é incrível e você vai ficar com as músicas na cabeça o dia inteiro! Ficou como última sugestão, mas não menos importante. Assisti no domingo e adorei! Espero que curtam, também.
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