
“Irresistível como uma música boa que você não consegue tirar da cabeça” Meg Cabot
Obviamente, você conhece Audrey Cuttler. Provavelmente já deve ter cantado A Música no carro com a sua amiga enquanto iam a um show. Você já deve ter lido sobre ela em algum jornal ou revista de fofoca.
Caso você more em Marte, permita que eu lhe apresente: Audrey Cuttler é uma garota de dezesseis anos, totalmente apaixonada por música. Tinha um namorado, Evan, que fazia parte de uma banda de rock. O problema é que ela terminou com ele. E ele escreveu uma música sobre o término. A música se transformou em um sucesso! Ficou no topo das paradas musicais por muito tempo. Evan ganhou fãs por todo o país. Audrey, nem tanto.
Então, ela resolveu contar a sua parte da história. Ela resolveu mostrar quem ela era. Já que a mídia insistia em retratá-la como a vilã, a arrasadora, aquela que quebrou em um milhão de pedaços o coração do Evan.
Desde que A Música se consagrou como um sucesso, a vida da Audrey virou de cabeça para baixo. De repente, ela também virou famosa. Mas não famosa do tipo coisas grátis e visitas a camarins. É mais famosa pro estilo paparazzi na moita e ter todos os seus piores momentos estampados em cada jornal. Audrey não quer ser a garotinha dos holofotes. Não mesmo! Mas a mídia é quem decide quem deve estar nas paradas.
A Música Que Mudou a Minha Vida é um livro bastante divertido. Audrey é uma personagem irônica e sarcástica. Cada capítulo tem na sua abertura uma música que dá uma prévia do que irá acontecer. Robin Benway foi totalmente feliz com o jeito que criou a sua personagem principal, e todos os coadjuvantes e não foi à toa que esse livro recebeu elogios da (diva) Meg Cabot.
Depois dessa leitura, você nunca mais vai encarar as musas inspiradoras dos corações partidos dos astros do rock como as “vadias” ou algo do tipo. Afinal, elas também sofreram como eles. Ou talvez mais, já que elas não buscaram o sucesso. De jeito algum!
Ficha técnica:

Título: A música que mudou a minha vida
Autora: Robin Benway
Páginas : 365
Editora: Galera Record
E vocês? Já leram esse livro? O que acharam? Conta pra gente!
QUEM ESCREVEU ESTE POST?
Baiana, 17 anos, canceriana e fotógrafa amadora (bem amadora). Assume o estilo Becky Bloom quando entra numa livraria. Sua estante de livros e os seus cadernos são a única parte organizada da sua vida. Escreve para colocar para fora tudo o que fica confuso dentro de si. Não sabe se descrever bem e a única coisa que tem certeza sobre si é que ela pode mudar a qualquer momento. Érica Monteiro desabafa lá no Conversas e Milk Shakes e resmunga bastante no Twitter. Aqui no Julie de Batom, ela vai fazer resenhas e falar sobre leitura.
1 Comment
Por alguns segundos me senti de Marte u_u hUHAUS Gostei da resenha deu aquele gostinho de ler, ah e não podia deixar passar despercebido né: Resmunga e MUITO mesmo no twitter, noff. Fique com Deus, gatinha :*