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  • Resenha: Invisível ao Toque

    Há uns dias atrás, recebi o livro Invisível ao Toque, um presente da autora independente Nat Bespaloff. Apesar do nome diferente, ela mora aqui no Brasil, mais exatamente em Campos do Jordão (SP). O livro chegou super rápido e, como estava lendo um outro (que depois faço resenha!), tive que adiar a leitura de Invisível ao Toque. Finalmente, na quarta feira passada eu consegui começá-lo. Como o terminei ontem, decidi passar a resenha deste na frente. Vocês vão entender o motivo já já!

    Atormentada pelas lembranças de uma relação amorosa que acabou mal, Svek, uma jovem de 20 anos e apaixonada por esportes radicais, foge de relacionamentos sérios e abomina tudo o que diz respeito a sentimentos. Enquanto isso, tem sonhos recorrentes e bastante vívidos com uma garota chamada Victória, em cuja pele se vê transportada a cenários de séculos passados, em situações de extremo perigo. Nesse momento de confusão, Svek conhece o enigmático Zac, que consegue despertar nela pensamentos até então inexistentes. Ela acaba descobrindo o amor na figura de uma pessoa estranhamente familiar. Um sentimento transformado em uma maldição que resistiu aos séculos, em que a despedida e a renúncia representam o maior gesto de compaixão e coragem. Invisível ao Toque é uma história intensa, romântica, emocionante e, ao mesmo tempo, divertida, graças à habilidade com que a autora consegue imprimir o seu estilo bem-humorado em diálogos e pensamentos. 

    O livro veio com dedicatória e autógrafo. Awwwn!
    Comecei a ler Invisível ao Toque na madrugada de quarta para quinta-feira. Logo de cara, li uns cinco capítulos e confesso: só parei porque o sono me venceu. Fiquei super viciada na leitura, na história, nos personagens… Sabe aquele livro que te prende e que não te dá descanso até finalizá-lo? Pois é!
    A história é super bem escrita e, apesar de as vezes ser narradas por personagens diferentes, não é nada confusa. Além disso, ela mistura vários temas diferentes, como morte, suicídio, drogas, vidas passadas e, claro, amor (principalmente aquele quase impossível). É um daqueles livros que, além de frases lindas, te deixa pensando em vários assuntos referentes à vida.
    Uma das coisas mais fascinantes na história é que ela é toda cheia de enigmas. A gente fica toda hora se perguntando quem é fulano, o que ele está fazendo… E acredito que é uma das coisas que mais me prendeu à leitura. Além disso, chega um ponto na história que você não sabe se sente dó ou raiva de um dos personagens – que não vou contar quem é para não acabar em spoilers. 

    Quase no final do livro, acaba ficando angustiante a curiosidade de saber o que, afinal, vai acontecer com a Svek – personagem principal. É como se ela fosse uma amiga que você torce muito por ela, sabe? Dá vontade de saber o que vai acontecer com sua vida, com quem ela vai ficar… Ah, e claro, ainda tem o Zac. Ahhhh, o Zac… (suspiros) Não sei se fiquei mais aflita por não poder ajudar a ele ou a Svek. Dúvida cruel!
    Invisível ao Toque é um daqueles livros que vale muito a pena ler. A história é fascinante. A escrita é impecável. Os personagens são apaixonantes. E o romance não é daqueles chatos. Pelo contrário: é diferente, cheio de barreiras e o casal conquista o leitor de uma forma inexplicável. É um amor sobrenatural, mas que faz do possível (e, mais ainda, do impossível) para acontecer e se realizar. 
    A divisão dos capítulos
    Para quem se interessou, a Nat – autora do livro – está vendendo o livro, que foi publicado de forma independente, em seu site (clique aqui) por apenas R$ 16,00 (frete incluso). Invisível ao Toque está super bem diagramado e com a escrita impecável (não encontrei nenhum erro de português nem nada, gente!). Vale a pena a aquisição e, mais ainda, vale a pena a leitura. De todo o coração: indico!
    Também quero aproveitar o post para parabenizar a Nat pela iniciativa de publicar o livro de forma independente e, claro, desejar todo o sucesso do mundo. Invisível ao Toque é uma história linda e tenho certeza que ainda vai fazer conquistar muitos leitores e fãs por aí! <3 Obrigada pelo livro! Espero ainda te ver publicando muuuitos outros!
    Avaliação:

    Agora quero saber de vocês: já conheciam o livro? Ficaram curiosos para ler Invisível ao Toque? Comentem aí!
  • Resenha: Um Lugar na Janela

    Uma das minhas maiores vontades sempre foi ler algum livro da Martha Medeiros. Todas as vezes que lia textos e crônicas da autora por aí, ficava impressionada com seu jeito de escrever e com a facilidade que ela tinha de falar, muitas vezes, algo por mim.
    Foi por esse motivo que no Natal de 2012, coloquei dois livros da Martha entre meus desejos. Por sorte, ganhei os dois: “Fora de Mim” e “Um Lugar na Janela”. Para começar, resolvi fazer a resenha do segundo, já que muitas pessoas me pediram para falar sobre ele. Então… Pedido atendido!

    Sinopse: Em Um Lugar na Janela, a cronista Martha Medeiros abre espaço para a viajante. Aqui não há nada inventado, tudo aconteceu de verdade: as melhores lembranças, as grandes furadas ainda em tempos pré-internet, as paisagens de tirar o fôlego. A autora de Feliz por nada compartilha com seus leitores as mais afetuosas memórias de viagens feitas em várias épocas da vida, aos vinte e poucos anos e sem grana, depois, já mais estruturada, mas com o mesmo espírito aventureiro, e com diversos acompanhantes: as amigas, o marido, as filhas, o namorado, não importa a companhia, vale até mesmo viajar sozinha. Com o mesmo estilo pessoal das crônicas, Martha Medeiros transmite aquilo que de melhor se leva de uma viagem: as recordações. É como deixar-se perder num lugar novo – pode ser uma mochilagem pela Europa, uma aventura em Machu Picchu, uma temporada no Chile, poucos dias no Japão – para depois se reencontrar consigo mesma. Um lugar na janela é um convite para deixar de lado a comodidade do sofá, as defesas e embarcar junto com Martha. O bom viajante é aquele que está aberto a imprevistos, ou seja, a viver.

    Um dos meus maiores desejos é percorrer o mundo. Sempre tive vontade de conhecer pessoalmente todos aqueles pontos turísticos que só conheço por fotos. E esse foi um dos motivos que me fez querer tanto o livro “Um Lugar na Janela”, da Martha Medeiros. Afinal, ele é cheinho de crônicas sobre lugares que a autora viajou nesses últimos anos. Já posso morrer de inveja?
    O mais interessante no livro é que ele não tem nada a ver com um guia turístico. Quando lemos suas crônicas, sentimos que ela é só uma amiga nos contando suas aventuras por terras diferentes. E aventuras não faltam!
    Além disso, podemos acompanhar sua evolução como “viajante”. No começo, sem grana no bolso e se hospedando na casa de um amigo de um amigo de outro amigo. Depois, percebemos uma mulher mais madura, mais reconhecida e até com um poder aquisitivo melhor. Mas que, mesmo assim, ainda vive momentos inesquecíveis em cada destino escolhido.
    No decorrer do livro, Martha divide conosco todas as suas lembranças e emoções. Uma das minhas partes favoritas (e que vou levar para a vida!), é quando ela diz que, ao viajar, nós descobrimos alguns lados que, até então, não conhecíamos. Acabamos tendo contato com sentimentos e parte da nossa personalidade que nunca se mostraram para nós. Como, por exemplo, a “cara de pau”. Segundo ela, viajar é um ótimo exercício para aprimorá-la.
    Sem dúvidas, esse é um dos melhores livros que já li. Até agora, é o favorito do ano. Fiquei encantada pelo estilo de escrita da Martha e pela forma que ela contou suas viagens e lembranças. Não é a toa que a autora é uma das mais consagradas no país, né?
    Só espero que ela faça uma versão dois do livro. Como ela até disse no início, há muitas viagens que não foram relatadas em “Um Lugar na Janela”. Eu, por ser curiosa, já quero conhecê-las!
    Avaliação:
    Vale lembrar que a resenha se resume à minha opinião. Vocês podem expor o que acharam do livro aí nos comentários e até discordar do que eu disse do post. Desde que mantenham o respeito.
    E vocês? Já leram ou querem ler “Um Lugar na Janelai”? Conta pra gente!
  • Resenha: Fazendo meu filme 1 – A estreia de Fani

    De tanto ouvir falar sobre a série Fazendo Meu Filme (da Paula Pimenta), resolvi comprar o primeiro livro e conferir a história. Fiquei tão empolgada para ler que acabei demorando menos de uma semana. E como sei que muita gente, de tanto ver indicação por aí, também é louca para conhecer a série, resolvi trazer a resenha bem rapidinho. Mesmo porque, eu estava super ansiosa para postá-la aqui!

    Sinopse: Tudo muda na vida de Fani quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As reveladoras conversas por telefone ou MSN e os constantes bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima. “Fazendo meu filme” nos apresenta o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em um outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades.

    OMG! Os nomes dos capítulos são diálogos de filmes!
    Acho que, em pelo menos uma vez na vida, todo mundo tem vontade de viajar, percorrer o mundo e conhecer culturas diferentes. Essa vontade é tão grande que, as vezes, nem achamos que pode ser possível, né? E com a Fani – a “protagonista” do livro – não foi diferente.
    Na história, a Fani passa na prova do intercâmbio e começa a preparar suas malas. Porém, antes de embarcar no avião rumo a Londres, a garota precisa lidar com a saudade, um novo amor e, claro, o medo do país desconhecido.
    Paula Pimenta soube juntar tudo isso e criar uma história maravilhosa! O mais gostoso nisso tudo é que é um livro brasileiro, com o nosso jeitinho ali. É impossível não enxergar alguém que conhecemos entre as pessoas que fazem parte da vida da Fani.
    Uma das coisas que me chamou muita atenção foi o jeito da escrita (eu reparo muito nisso!). A gente lê o livro como se lesse o diário da Fani. Nele, ela expressa seus sentimentos do seu jeito (ou melhor: do nosso jeito adolescente!). É como se fosse uma amiga contando a história da vida dela. Nós entramos em seu mundo, descobrimos seus pensamentos e, no final do livro, ficamos com aquele gostinho de quero mais! Isso sem contar que cada capítulo começa com um diálogo de algum filme. Super a cara da Fani, né? (ela adora filmes!)
    Fazendo Meu Filme 1 – A Estreia de Fani foi um dos maiores investimentos literários que já fiz! Adorei cada página e cada personagem. Agora só preciso comprar (se eu ganhar é melhor, viu?) o Fazendo Meu Filme 2 – Fani na Terra da Rainha e continuar acompanhando a história (que, aliás, estou suuuper curiosa)!
    E para terminar: a avaliação! Como a própria Fani diz:
    “5 estrelinhas! Adorei!”

    Vale lembrar que a resenha se resume à minha opinião. Vocês podem expor o que acharam do livro aí nos comentários e até discordar do que eu disse do post. Desde que mantenham o respeito.

    E vocês? Já leram ou querem ler “Fazendo Meu Filme 1 – A Estreia de Fani”? Conta pra gente!

  • Resenha: Morte Súbita

    Com certeza, você já deve ter escutado falar em J.K. Rowling. Se nunca leu ou escutou esse nome em sua vida, aposto que, pelo menos, conhece Harry Potter, né? Pois bem, Rowling é a autora dos sete livros da saga e, no ano passado, lançou um livro – totalmente diferente – chamado Morte Súbita. Desta vez, ela deixou a magia de lado e investiu em um romance para adultos. E, claro, como fã da saga e do estilo da autora, fiquei super ansiosa para conferir seu novo trabalho (que ganhei de natal com mais outros quatro livros).

    Sinopse: Quando Barry Fairbrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque. A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra. Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista. A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas?

    Desde que ganhei os livros no Natal (entre eles Sábado a Noite e Depois dos Quinze – Quando tudo começou a mudar, que já fiz resenha aqui no blog), Morte Súbita era uma das minhas maiores curiosidades. Já tinha lido milhares de resenhas e, mesmo as negativas somando 80%, eu queria conferir a história. Sou super fã de Harry Potter e, além disso, do estilo da escrita de J.K. Rowling. 
    Posso dizer que é somente esse estilo de escrever que Rowling trouxe de Harry Potter. Se você, assim como eu, esperou qualquer semelhança, vai se desapontar bastante no livro.
    Não vou negar que comecei a ler Morte Súbita já querendo classificá-lo com cinco estrelas no meu perfil do Skoob. Já estava querendo classificá-lo pelo que eu li em Harry Potter e acredito que muitos fãs da saga sentiram – ou sentem – o mesmo que eu. 
    Logo no começo do livro a gente já consegue separar Harry Potter de Morte Súbita. A história é totalmente diferente e mais vida real. Ou seja: qualquer um poderia viver a mesma realidade do livro (e acredito que, pelo menos em uma parte, a gente encontra alguma semelhança com nossa vida).
    O livro é dividido em sete partes que se subdividem em capítulos. Cada capítulo é a visão de um personagem, família ou grupo de amigos. Não há personagens principais, mas há bastante gente na história. A cada final do capítulo, J.K. Rowling deixa algum clímax, um assunto mal acabado que só vamos conhecer o desfecho bem mais tarde. Talvez isso até ajude a deixar a história um pouco mais confusa.
    Infelizmente, minha crítica vai ser mais uma entre as 80% de negativas que li. Achei a história bem parada e, em certos pontos, confusa. Quem não gosta de cenas fortes e palavrões, acredito que também não vai curtir a história (lembrando que, ao contrário de Harry Potter, o livro não é para crianças, viu?).
    Quando o livro começa a ficar mais ou menos bom, ele já chega ao fim. Fiquei bem desapontada e desiludida com Morte Súbita. Como eu disse antes: comecei a ler o livro com a expectativa de que fosse outro Harry Potter.
    O que salvou minha concepção de Morte Súbita foi a capacidade da autora envolver vários problemas que vemos por aí, como: automutilação, drogas, violência sexual, traição, entre outros. Na história, a gente se sente bem próximo aos personagens – principalmente os adolescentes. Sentimos suas dúvidas, suas angústias e até suas alegrias. Pelo menos neste ponto, me senti bem satisfeita.
    Esperava que o livro não me deixasse desgrudar dele por nem um segundo. Mas, no final, acabei me sentido obrigada a terminá-lo (primeiro porque não queria sentir que estava “jogando fora” o dinheiro da minha mãe e, segundo, porque queria fazer a resenha). Demorei mais tempo para acabar de ler Morte Súbita do que demorei para ler outros livros (até maiores). 
    Mesmo assim, não vou dizer para vocês não conferirem o livro. Afinal, eu li muitas críticas negativas antes de conferir o livro. Mas também li outras positivas. Por isso, aqui fica minha dica: não se deixem levar só por uma ou duas críticas. Tentem ler várias antes de saber se querem ou não comprar o livro. Vale, também, ler um ou dois capítulos na internet. Sei que várias lojas e editoras disponibilizam por aí.
    Avaliação:
    Vale lembrar que a resenha se resume à minha opinião. Vocês podem expor o que acharam do livro aí nos comentários e até discordar do que eu disse do post. Desde que mantenham o respeito.
    E vocês? Já leram ou querem ler “Morte Súbita”? Conta pra gente!
  • Resenha: Sábado à noite

    Depois de tanta ansiedade para conferir o livro “Sábado à Noite“, da Babi Dewet, finalmente consegui tê-lo em minhas mãos e devorar todas as páginas. E, claro, correr para o blog e fazer a resenha. Acho que estou viciando nisso, hein? hahaha.
    Bom, comecei a ler o livro assim que terminei o “Depois dos Quinze – Quando tudo começou a mudar” da Bruna Vieira. Fiquei dois dias lendo “Sábado à Noite” e terminei nesta madrugada por volta das 5 horas. Enquanto não terminasse e não soubesse o final da história de Amanda e Daniel, eu não iria conseguir dormir em paz.
    Sinopse: “Sábado à Noite” o primeiro livro de uma trilogia repleta de amor, música e amizade. Amanda é popular na escola e os amigos do seu amigo de infância são considerados os “marotos” do pedaço por desrespeitarem as regras. Tudo ao seu redor acaba desmoronando quando um amor mal resolvido volta à tona e a sua amizade é posta em prova. Se não bastasse, seu diretor resolve dar bailes aos sábados e uma misteriosa banda mascarada foi convocada pra tocar. Mas suas letras dizem tanto sobre ela… Afinal, quem são esses mascarados de Sábado à Noite?

    Conheci o livro da Babi Dewet por acaso. Na verdade, nem lembro se foi alguma indicação ou se cheguei a ele através de uma fã de McFLY. Quando vi, já estava louca pelo livro e lá estava ele na listinha de presentes que queria de Natal – e que, felizmente, ganhei (valeu, mãe!).
    O interesse pelo livro veio por dois motivos. O primeiro era porque, antes de ser publicado em uma editora e ser vendido por aí, SAN – abreviatura de “Sábado à Noite” – era uma fanfic. O segundo motivo – e acho que o mais forte, até – era a ligação do livro com a banda McFLY. Afinal, os personagens da trama eram os quatro rapazes da banda – que, aliás, sou super fã.
    O livro é super gostoso e fácil de ler. Os capítulos são pequenos e, quando damos conta, já lemos uns dez. Ficava super ansiosa para conhecer o resto da história e até esquecia o horário. Enquanto estava lendo o livro, ficava até de madrugada acordada. Só me rendia e ia dormir quando me convencesse que Amanda, Daniel e todos os outros estavam bem. 
    E acredito que essa é uma das coisas que nos prendem ao livro: parece que os personagens são, mesmo, nossos amigos. É como se nós só pudéssemos deixá-los – mesmo que por algumas horas – quando tudo estivesse bem para todos. Nós sentimos aquela vontade de aconselhar, de dizer o que está certo ou errado e até tentar abrir os olhos deles. E, claro: torcemos muito por eles. Principalmente para os casais se assumirem logo.
    SAN é um livro que nos faz pensar sobre assuntos que estão a nossa volta: popularidade, amizade, amor, amigos de infância que deixamos de lado, dúvidas, inseguranças e, também, aquele momento que queremos mudar. É uma história que fala sobre o mundo da adolescência e, por isso, nos identificamos – e nos apaixonamos – tanto.
    Babi Dewet trouxe tudo o que envolve essa fase em uma história que nos faz suspirar e rir ao mesmo tempo. É impossível não enxergar nos marotos – os quatro amigos que são os “perdedores” da escola – aquele amigo que faz piada de tudo ou, nas populares, aquelas meninas que só pensam em coisas fúteis. E é impossível, também, não ter uma relação de amor e ódio com os personagens – especialmente com os principais, né Amanda?
    Eu fiquei apaixonada pela história e, claro, louca para ver (e logo!) a parte 2 nas livrarias. O livro é apaixonante e dá vontade de tornar os personagens reais. Principalmente a banda mascarada de Sábado à Noite. Afinal, que garota adolescente não ama um mistério – e uns caras com guitarras, bateria, microfone e canções lindas?
    Avaliação:
    Vale lembrar que a resenha se resume à minha opinião. Vocês podem expor o que acharam do livro aí nos comentários e até discordar do que eu disse do post. Desde que mantenham o respeito.
    E vocês? Já leram ou querem ler “Sábado à Noite”? Conta pra gente!


    PS: A resenha saiu no dia do aniversário da escritora do livro. Então, Babi, parabéns pra você! Muitos anos de vida, muito sucesso e muita inspiração para continuar escrevendo. Que venham muitos e muitos livros escritos por você. Desejo tudo de bom na sua vida e obrigada por nos trazer SAN! ♥ 
  • Resenha: Depois dos Quinze – Quando tudo começou a mudar

    Finalmente, depois de tanta espera, ansiedade e algumas horinhas do meu dia, aqui estou eu fazendo o post sobre um dos meus desejos literários de 2012: o livro Depois dos Quinze – Quando tudo começou a mudar da blogueira Bruna Vieira.

    Sinopse: Neste livro você encontra histórias, desabafos e segredos de Bruna Vieira, garota de 18 anos, colunista da revista Capricho e dona do blog “Depois dos Quinze“, um dos mais influentes em moda, comportamento e internet para o público adolescente. Bruna apresenta aqui sua história em belíssimas crônicas que já conquistaram milhares de fãs, leitores e leitoras em sua coluna, em suas redes sociais e em seu blog.

    Eu não poderia começar a resenha sem falar do orgulho que sinto pela Bruna, tanto como leitora do Depois dos Quinze, tanto como blogueira e tanto como outras coisas em que nos parecemos. A Bruna é mais que só uma blogueira de moda e escritora. Ela é a superação em pessoa, a prova de que, quando acreditamos em nossos sonhos – e principalmente corremos atrás deles -, nós chegamos em qualquer lugar. Por isso, antes de tudo, admiro a força que essa mineira de 18 anos tem.
    Indo ao que interessa agora: o livro. A resenha não vai ser completa se eu não comentar a capa e a diagramação das páginas. Apesar de diferentes no quesito design, o livro lembra muito o blog. Logo no começo, entre as primeiras folhas, já é possível dar de cara com as andorinhas e a frase que ela tem tatuada no braço. 
    Todo o livro demonstra a personalidade da escritora. A Bruna soube misturar tudo o que ela gosta sem deixar confuso para quem lê. Entre as páginas de Depois dos Quinze – Quando tudo começou a mudar, a gente encontra fotografias, indicação de músicas (logo no finalzinho), andorinhas e, claro, a capa que resume as marcas da blogueira e tudo o que aconteceu nesses últimos meses em sua vida. Entre as páginas, a gente sente que está dentro de um diário bem pessoal, onde, além de falar sobre ela mesma, ela narra histórias de outros personagens (fictícios ou não).
    Quanto aos textos, eu já sabia que iria me apaixonar e sabia que nenhum iria me decepcionar. Conheço o trabalho da Bruna há tempos e sei que, a cada linha que ela escreve, ela se supera – e mexe com algum sentimento nosso. Ela fala sobre amor, amizade, família, traição e assuntos que nós, adolescentes, nos identificamos bastante.
    Mas uma coisa me surpreendeu muito nos textos do livro. Mesmo conhecendo alguns pelo blog, fiquei admirada pela maturidade das palavras da Bruna. Quem não a conhece, não diz que o livro é escrito por uma garota de 18 anos.
    O livro não poderia ter vindo em melhor momento. Neste fim de ano, as palavras que estão entre aquelas páginas são ideais para entrar em novos 365 dias. Mesmo quem conhece o trabalho da Bruna em seu blog, vale adquirir o livro. Além de ser um acompanhante nas noites de insônia, a gente pode ter nosso texto favorito logo ali, pertinho da gente. Em qualquer lugar.
    Só nos resta agradecer a todos os caras que fizeram a Bruna escrever qualquer coisa, seja ruim, seja boa ou seja só imaginação. Eles nos deram de presente uma ótima blogueira e uma escritora que vai conquistar muitas pessoas por aí.
    Meu livro chegou hoje (junto com mais outros quatro) e o li todinho em apenas algumas horas.  E não tenho o que reclamar do livro. A capa é fofa e lembra a escritora em cada detalhe. Por dentro, os contos e as crônicas são tão bons quanto aqueles que ela posta no Depois dos Quinze. Isso sem contar que, no final, ela nos presenteou com o conto Vértices de um Amor, super conhecido entre os leitores do blog e que, também, todos os leitores queriam conhecer a continuação. E, para completar, ainda temos fotos e frases bem conhecidas da Bruna além de uma lista de músicas para escutar enquanto lê o livro. Achei maravilhosa a ideia!
    Avaliação:
    Vale lembrar que a resenha se resume à minha opinião. Vocês podem expor o que acharam do livro aí nos comentários e até discordar do que eu disse do post. Desde que mantenham o respeito.
    E vocês? Já leram ou querem ler “Depois dos Quinze – Quando tudo começou a mudar”? Conta pra gente!
  • Resenha: O amor nos tempos do blog

    Já faz algum tempo que quero fazer resenhas de livros aqui no blog. Mais por falta de tempo do que outra coisa, acabei demorando para começar. Porém, cá estou eu para a primeira resenha do JDB. E eu não poderia começar falando de outro livro que não fosse esse… Afinal, tem muita relação com a blogosfera.
    Antes de tudo, quero deixar claro que esta é a minha opinião sobre o livro. Você poderá lê-lo algum dia e discordar comigo, pois cada um de nós temos um gosto diferente, certo? Vamos lá!
    Sinopse: O que você faria se estivesse perdidamente apaixonado e sem coragem de se declarar à pessoa amada? Ariza, um garoto de treze anos, decidiu escrever um blog. Tudo começou quando ele foi à biblioteca devolver um livro e deu de cara com uma linda garota. Ela sorriu para ele, e isso bastou para que Ariza se encantasse. Assim, de encontros e desencontros, e de blog em blog, esta trama vai sendo construída – como se constroem muitas das histórias de amor hoje em dia.

    “O amor nos tempos do blog” é do autor Vinicius Campos (@vini80) – ator, jornalista e, atualmente, apresentador do Disney Channel. O livro possui 93 páginas que, ao serem folheadas, é como ler vários posts de um blog, inclusive com os comentários. A obra “O amor nos tempos da cólera”, do colombiano Gabriel García Márques, foi uma grande inspiração para a de Vinicius. E, além disso, é o livro favorito do personagem Ariza.
    O livro é dividido em três blogs: Ariza em Silêncio é o primeiro a aparecer. Lá, o garoto de 13 anos conta sobre sua rotina, começando pelas férias e, ao decorrer da história, sobre sua vida com seus pais e a garota que conhece na biblioteca. O segundo, Deusa Cibernética, é o blog de uma garota popular, que usa seus dias na escola para mostrar-se superior. E, por último, Cinderela Virtual,  o blog de uma garota tímida, quieta e sonhadora. 
    Tudo o que acontece na vida dos três é postado no blog, cada um com sua versão. Em seu blog, Ariza conta sobre sua vida e sobre a garota que conhece na biblioteca. Então, começa a receber vários comentários da Cinderela Virtual, que começa a ajudá-lo com comentários de apoio e conselhos.
    A história do livro é bem fácil de se identificar: ela basicamente consiste no primeiro amor, na coragem de puxar assunto e naqueles sentimentos confusos que aparecem com o tempo. Além disso, o autor abordou dois temas bem interessantes e comuns no nosso dia-a-dia: separação dos pais e uma deficiência (que não vou contar pra vocês para não perder a graça do livro).
    Acredito eu que todos nós já vivemos algo parecido à história de Ariza. Não completamente, mas uma boa parte. É por isso que é tão fácil se enxergar na história. Além disso, a linguagem é bem fácil e simples. Como disse anteriormente, é como ler um blog. Você se sente amiga dos personagens e começa a querer ajudá-los também.
    Confesso que, antes de ler “O amor nos tempos do blog”, imaginei um enredo totalmente diferente. Talvez tenha até inventado uma história sem antes conferi-la. Terminei o livro com uma certa decepção: acabei esperando muito e, no final, senti que não passava de uma paixão de dois adolescentes de 13 anos, que passaram por algumas complicações antes de, finalmente, conversarem.
    Não sei se é porque esperei demais ou se é porque o livro é voltado (mais) para o público (pré) adolescente. Ou se, talvez, estou ficando velha e preferindo outros tipos de livros. Mas senti falta de muita coisa: a sinopse dá a entender ser uma história bem diferente do que é. Como disse antes, devo ter esperado demais, principalmente porque, antes de adquirir “O amor nos tempos do blog”, li muitas críticas positivas. Foi até por esse motivo que demorei para resenhar este livro: me senti (muito) estranha por ser a única que não gostou tanto.
    Mesmo assim, vale a pena a leitura. O livro é bem curto e dá para ler rapidinho. Demorei menos de duas horas para terminá-lo, se não me engano. Ele tem uma linguagem bem fácil e rápida, sem contar a mensagem que deixa no final. Vou deixar vocês descobrirem e voltarem a ter 13 anos novamente. Foi bem assim que me senti quando terminei “O amor nos tempos do blog”.
    Avaliação: 
    Volto a repetir que essa é a minha opinião e que, óbvio, você tem todo o direito de discordar ou pensar diferente. Apenas estou expondo aqui o que eu achei do livro!
    E vocês? Já leram ou querem ler “O amor nos tempos do blog”? Conta pra gente!