O ano passou voando e eu… Esqueci que tenho asas. Permaneci parada, estagnada no mesmo lugar. Não sei o que fiz nesses 365 dias. Com certeza, nada espetacular nem grandioso. Não me lembrei dos projetos que fiz e vivi cada dia como se fosse único. Não no sentido de sempre.
Não digo isso como algo ruim. Afinal, 2014 foi um ano introspectivo, de viver para mim. Dei-me a liberdade de aproveitar cada segundo, cada abraço e cada respiração. Beijei muito, ri pra caramba e mudei mil vezes. De cabelo, de estágio, de perspectivas, de cores. Permaneci no preto, branco e vermelho de sempre mas também me arrisquei no verde, no rosa. Fui aos poucos chegando a algum lugar, mesmo sem saber onde o próximo passo me levaria. Surpresas. Aprendi a gostar – e muito – delas.
Meu ano foi leve, fácil. E sei que é egoísmo dizer isso quando tantas coisas ruins aconteceram por aqui. Queda de avião, mortes, enchentes, pessoas que perderam tudo. Passei a viver ainda mais perto da tragédia e das notícias ruins e não me deixei esfriar.
Eu mal liguei o computador nesses 365 dias. Aprendi que posso fazer quase tudo com o celular. Quase. Deixei o blog de lado, sem querer, para aproveitar o mundo real, mesmo sem saber, conscientemente, o que estava fazendo. Se tem algo que 2014 me ensinou é a ser natural, fazer no meu tempo. Fiz. E foi ótimo.
Nunca fui de fazer metas porque eu nunca consegui cumpri-las. Mas fiz um esforcinho e prometi que 2015 vai ser meu ano. O meu e do Julie de Batom. Não estou falando em sucesso, mas em comprometimento. Vai ser difícil? Vai. A faculdade está me esperando com um Trabalho de Conclusão de Curso (ah, o TCC!) para fazer. O estágio me faz acordar junto com as galinhas e me trouxe uma rotina hiper corrida. São desafios. E me proponho a passar por mais um.
Este post não é uma promessa aos leitores, é um lembrete a mim mesma. Posso conseguir o que quero se eu me esforçar. Descansei muito em 2014, agora é hora de trabalhar. O ano passou voando, e o mesmo vai acontecer com 2015.
A única diferença é que, desta vez, eu voarei junto.
Leave a Reply to Beatriz Ferreira Cancel reply