Tag: autoestima

  • Podcast de Batom #12: a maquiagem te liberta ou aprisiona?

    A indústria da beleza, infelizmente, é uma das que mais coopera para a imposição de alguns padrões. Por este motivo, muitas pessoas tem baixa autoestima, não se enxergam nas campanhas publicitárias e nem mesmo nos produtos vendidos. Mas e você? Qual é sua relação com a maquiagem? Ela te liberta ou aprisiona?

    Podcast de Batom: qual é sua relação com a maquiagem?

    No último episódio desta temporada do Podcast de Batom, eu quis trazer uma reflexão sobre nossa relação com a maquiagem. A ideia é descobrimos – juntas! – se ela nos aprisiona ou liberta. Assim como tudo na vida, precisamos ter um relacionamento saudável, né?

    Episódio 12: qual é sua relação com a maquiagem?

    Para escutar minha reflexão sobre a relação com a maquiagem, basta clicar no link da sua plataforma favorita listada abaixo ou procurar por Podcast de Batom em qualquer agregador de podcast! Não se esqueça de assinar o feed para não perder os próximos episódios, viu?

    https://open.spotify.com/episode/1hOj9lHmBtwflVtvglpXhb

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    Como participar do Podcast de Batom?

    Como citei acima, este foi o último episódio desta temporada do Podcast de Batom. Eu ainda não sei quando volto, mas você ainda pode enviar sua participação para episódios futuros. Deixe seu comentário, dica, sugestão… Fique à vontade!

    Para participar, há dois canais disponíveis:

    E-MAIL: envie sua mensagem ou arquivo de áudio para podcast@julieduarte.com.br, sem esquecer de colocar seu nome e cidade/estado onde mora;

    INSTAGRAM: envie sua mensagem ou arquivo de áudio por direct no Instagram do @podcastdebatom, sem esquecer de dizer seu nome e cidade/estado onde mora!

    Agora quero saber de vocês: curtiram este episódio do Podcast de Batom? Deixem nos comentários!

  • O que temos para aprender com o nude vazado da Luísa Sonza?

    Pouco mais de uma semana atrás, a cantora Luísa Sonza, de 20 anos, viu seu nome receber destaque em portais, hashtags populares e comentários nas redes sociais. Infelizmente, não por uma música nova lançada, um recorde adquirido ou uma novidade sobre sua vida. Luísa era a nova vítima de cibercrime: a cantora teve uma foto sua, totalmente nua, divulgada em seu Instagram.

    No começo do burburinho, muitos internautas ainda não sabiam que aquela divulgação se tratava de um crime e não de uma vontade própria da cantora. E nenhuma das opções foi capaz de evitar os comentários machistas sobre o corpo de Luísa e a atitude de clicar um nude.

    O corpo feminino é julgado, objetificado e invadido todos os dias. São inúmeros casos de preconceito, comentários e abusos. Diariamente, nós, mulheres, somos vítimas de machismo, assédio, estupro e tantos outros péssimos “hábitos” que a sociedade, racional ou irracionalmente, vê acontecer em seu próprio terreno. E nada faz.

    Casos como o de Luísa não são capazes de vitimizar a mulher em nenhum dos passos do crime. “A culpa foi dela”, que tirou a foto. “A culpa foi dela”, que enviou a imagem. “A culpa foi dela”, que permitiu que a senha do Instagram fosse roubada.

    “A culpa foi dela”. É o que ouvimos de todos os lados, independentemente do crime em questão.

    Ser mulher em uma sociedade machista é ser a culpada, mesmo em situações em que somos vítimas. E, até quando alguém não aponta o dedo para nós, fortalecendo esse sentimento de culpa, ele já é presente. Quantas vezes você não se puniu por usar uma roupa curta e receber um assédio na rua? Ou quantas vezes você se impôs em uma situação visivelmente machista e se arrependeu por ser “grossa demais”?

    Nós não estamos livres nem de nós mesmas.

    A divulgação de um nude é só um exemplo de tudo que sofremos no dia a dia. E está longe de ser um risco apenas para mulheres famosas, viu? Pode acontecer com qualquer uma de nós, por diversos motivos: chantagem, relacionamento abusivo, zoeira, e por aí vai.

    A Cá (nome fictício para preservar a miga) também passou por esse turbilhão. “Eu tive um namorado em 2012 e tiramos uma foto juntos. Eu estava com ele, mas só de calcinha”, descreve. Na época em que o casal se separou, ela conta que pediu para apagar qualquer coisa dela. “Acontece que o celular dele foi roubado na época. Ele me garantiu que tinha deletado tudo e bloqueado o IMEI (código numérico único e global que identifica celulares internacionalmente)“. Mas, no início do ano passado, a história voltou à tona.

    “Ele me chamou, disse que um suposto cara havia publicado a foto nos comentários do Facebook dele. Falei que, se fosse uma chantagem, iria chamar a Polícia. Mas ele falou que conversou com o indivíduo, que disse saber de nada”, relata.

    Foi no meio da confusão que a Cá compartilhou o suposto print com uma amiga. “Ela me disse se tratar de uma montagem. Esse meu ex era web designer, ou seja, ele poderia ter feito para chamar a atenção, sabendo que sou super reservada sobre relacionamentos”.

    Na época, a Cá diz que ficou muito arrasada. “Ele tinha me traído, fiquei depressiva, emagreci… Quando praticamente nem lembro que ele existe, do nada, ele surge com uma foto que eu nem lembrava da existência. Confiei na palavra dele“, conta. O medo, também, era de pessoas próximas terem acesso à imagem. “Já pensou minha família vendo e falando que nunca pensou que eu era esse tipo de garota”?

    Mesmo após um ano, as cicatrizes ainda são presentes na vida dela. “Até hoje, me sinto vulnerável e com medo de ser exposta. Foi algo que fiz na adolescência, era apaixonada, não tinha autoestima nenhuma. Só queria agradar o cara que eu gostava“.

    A reação da Cá foi diferente da Luísa, que disse não se sentir tão abalada pela exposição. “É só mais um peito, é só mais uma foto, todo mundo tem isso aí, né?“, disse nas redes sociais. Segundo a cantora, a imagem foi enviada para o marido, Whindersson Nunes, quando os dois estavam longe. “Eu acho que alguém pegou minha senha, postou. Não sei por que a pessoa fez isso, eu não entendi“.

    As reações de ser vítima de uma exposição do seu próprio corpo, sua intimidade e sua vida, podem ser diferentes para muitas meninas. Já houve casos em que a vítima entrou em depressão, começou a se automutilar ou até cometeu suicídio. Muitas perdem seus empregos, o contato com a família e até com amigos. É assim que vamos continuar tratando as vidas das nossas meninas?

    Tudo isso por conta de uma foto. De um corpo. Como a própria Luísa disse, é só isso: um corpo. Com seios, virilha, bunda, vagina. Nada demais.

    Nós somos criadas para esconder nosso corpo, odiá-lo se estiver algumas gramas além do padrão, gostar do outro, mas não de nós mesmas. Aprendemos o que é bonito e o que é feio, como se houvesse uma regra. Nós passamos por dietas malucas, cortes em cirurgias, zoeiras em sala de aula… Como crescer com uma autoestima que se sustente? Dessa forma, quase impossível.

    Só pela foto existir, nós já somos erradas. Só pelo nude ser clicado, nós já somos as criminosas. “Como uma mulher pode se submeter a isso? Foto nua é coisa de pessoa errada. Mulher correta não faz essas coisas”. É isso que escutados.

    Porque mulher não pode se amar. Não pode se curtir.

    E é justamente a ausência do amor próprio que faz tantas garotas serem facilmente manipuláveis para tirar uma foto nua e enviar para alguém. Muitos homens sabem disso e se aproveitam para conseguirem o que querem. Veja bem: tirar uma foto pelada não é errado. Você pode tirar fotos do seu corpo, seja para se conhecer melhor ou para se sentir ainda mais linda. Pode enviar, se quiser, se for da sua vontade, se for para alguém totalmente confiável. Você não está errada! O crime é divulgá-lo sem autorização da vítima. Mas, infelizmente, invertem esse papel.

    Inclusive, em setembro de 2018, a Lei Nº 13.718 entrou em vigor para, entre outros pontos importantes, criminalizar a divulgação desse tipo de material, que inclui: cena de estupro, de sexo ou pornografia. Ou seja: é proibido oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar esse tipo de material por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual. Se o autor for identificado, pode pegar de um a cinco anos de prisão.

    Além disso, há também a Lei Carolina Dieckmann, de 2012, que proíbe a invasão de dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com objetivo de possuir, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa do dono do aparelho.

    É importante sinalizar, também, que compartilhar um nude ou qualquer material de incentivo à cultura do estupro e pornografia, seja por Instagram, Whatsapp, Facebook, ou qualquer outro meio, também configura crime!

    Infelizmente, mesmo com tantas leis, é difícil ter um punido. Geralmente, esse papel fica para a própria vítima, que muitas vezes vê sua vida virar de cabeça para baixo. Até quando?

    Crime é crime. E quem deveria pagar por ele é o criminoso. Mas, quando a vítima é mulher, pouquíssimas vezes somos poupadas. A culpa é da roupa, da confiança, do lugar onde estava, da provocação. Sempre pontos de responsabilidade da mulher. Nunca do agressor.

    Precisamos ensinar nossas meninas a se amarem mais. E, aos nossos meninos, a nos respeitarem mais. Quem sabe, assim, não teremos mais casos como da Luísa, da Cá e de tantas outras garotas que, diariamente, são vítimas do machismo desenfreado da sociedade. Precisamos parar isso. Pra já!

    Nota importante: se você está passando por chantagem sexual, entre em contato com a SaferNet Brasil. O canal é especializado em crimes online e pode te ajudar com a denúncia. Além disso, guarde as provas e converse com alguém de confiança. Não deixe para lá, sua voz importa. E muito!


  • Minha história com a acne e tratamentos

    Já faz um bom tempo que quero fazer um post sobre o assunto mas, por ser muito longo, sempre deixava para depois. Com o feriado desta semana, prometi a mim mesma que iria tirar umas horinhas só para falar do assunto. E promessa é dívida, certo?
    Vocês já devem ter reparado, lá pelo título, que o assunto é acne. Esse “problema”, que afeta muitos adolescentes, esteve (e está) presente em grande parte da minha vida. E como já recebi muitas perguntas sobre isso, não poderia deixar de trazer para o blog. A história é um pouco longa, mas vou tentar resumir, tá?

    Pelo que me lembro, os primeiros sinais de espinhas no meu rosto foram por volta de 2006. Na época, a maioria se concentrava na testa. Então, minha mãe me levou à dermatologista, que me receitou dois produtos: um sabonete e um creme, ambos para serem feitos em farmácia de manipulação. Lembro que foi bem baratinho (acho que não gastei nem R$20).

    O tratamento se baseava no seguinte: à noite, eu lavava o rosto com o sabonete, passava o creme e ia dormir. De manhã, lavava com o sabonete de novo e passava o protetor solar. Só isso.

    O remédio, de primeira, deu resultado. As espinhas foram suavizando, mas chegou um momento que o creme não adiantava em mais nada. Melhorou até um ponto, mas parou por aí. Voltei à dermatologista e ela me receitou o mesmo remédio. Ok, comecei a usar e foi a mesma coisa: usei, usei e só melhorou até certo ponto. Nada 100%.
    Lá por 2007, as espinhas começaram a aparecer no rosto todo (ainda se concentravam mais na testa, mas elas deram sinais nas bochechas, também). Não lembro muito bem se foi nessa época que parei com o tratamento (aquele feio na farmácia de manipulação) ou se ainda continuei usando-o. Seja como for, meu rosto estava repleto de espinhas, tanto marcas quanto a própria espinha, mesmo.

    Deixei de usar o creme por um bom tempo. Meio que estava “desanimada” com tudo isso. Passei cremes e cremes e de nada adiantava. Deixei pra lá. Erro meu, é claro. Mas, na época, pouco importava. Minha autoestima não estava das melhores e eu não enxergava resultados no tratamento. Estava bem cansada de ficar usando mil e um remédios e não adiantar em nada. Então, desisti.

    Porém, aos poucos, mesmo sem tratamento, as espinhas começaram a sumir. Não totalmente, é claro, mas não estavam tão fortes quanto antes. Foi um período que não usei nada mas que tive resultados. Lembro que só aparecia uma aqui, outra ali e de vez em quando. Tinha, ainda, aquelas “manchinhas” na testa, mas nada assustador.

    Até 2010/2011, mais ou menos, meu rosto estava limpo mas só com umas duas ou três espinhas que, ao contrário de antes, se concentravam nas bochechas. Acho que foi a minha melhor época no quesito “acne”. Minha pele estava boa, de um jeito que não estava há anos… Mas, ainda assim não estava contente. E foi nessa época que fiz a pior burrice da minha vida. Sério!
    Mesmo com o rosto limpo, eu ainda tinha umas espinhas aqui e ali. E estava infeliz com isso. Então, uma amiga me disse que tinha usado o sabonete Asepxia e que a pele dela tinha ficado igual a de bebê. Me interessei e, no outro dia, fui até a farmácia comprar o tal sabonete. Comprei, fui para casa e comecei a usá-lo num intervalo de um dia sim, dia não.

    No começo, minha pele ficou super lisinha, apesar de ainda ter umas manchinhas de espinhas. Porém, ao longo do tempo, meu rosto ficou bem pior. Era como se fosse alergia, sabem? E aí voltou tudo de novo…

    Para “piorar”, foi nesta época que criei meu primeiro blog, o Pronta para Crescer. Sempre que postava fotos minhas por lá, recebia alguns comentários maldosos sobre minhas espinhas. Lembro que ficava bem mal quando lia todos eles. Naquele momento, eu não tinha a experiência que tenho com blogs hoje. Ou seja: qualquer coisa me deixava pra baixo. Eu tinha muita vergonha de postar fotos minhas no PPC e, em alguns casos, até usava Photoshop para suavizar a pele. Mesmo assim, não tinha como esconder tudo. Era horrível ler comentários do tipo e não poder fazer nada para melhorar a situação, a não ser (tentar) explicar aos anônimos malvados que não era escolha minha. E cadê que eles entendiam? (Nunca entendem, né?)

    Foto de 2011
    Com o rosto cheio de espinhas de novo, fui obrigada a voltar para a dermatologista e começar um novo tratamento. Na época, ela passou um sabonete, um gel e um protetor solar. Desta vez, porém, nada de farmácia de manipulação.
    Não lembro o nome do sabonete, só sei que o gel era da Epiduo. Comecei a usar e fazer o ritual de sempre todos os dias: à noite, lavar o rosto com o sabonete e passar o gel e, de manhã, lavar de novo e passar protetor solar. Fui nessa por um bom tempo, até que…
    O Epiduo gel deixou meu rosto super ressecado em um certo momento. Tudo que eu passava na pele, fazia-a arder. Em uma manhã, acordei sem conseguir mexer o rosto! Nem abrir a boca eu conseguia. Era como se tivesse colocado botóx, mesmo. Horrível!
    Fui correndo à dermatologista e, por indicação dela, usei o Bepantol para amenizar o ressecamento. Então, mudei de remédio. Já que tratamento direto na pele não adiantava, o jeito foi passar para os comprimidos. Depois de gastar cento e tantos reais com cremes, lá fui eu gastar mais cento e tantos com o remédio.

    Não digo o nome dos comprimidos porque não lembro, mesmo. Acho que é um, mas não tenho certeza e perdi a receita, a caixinha dele e não encontro a foto que usei em um post no meu outro blog. Desculpem :/ (não era o Roacutan, isso posso afirmar! haha)

    Comecei a tomar os comprimidos todos os dias. Se não me engano, eu tomava um toda noite. O resultado era visivelmente melhor. Minha pele ficou mais lisinha, as espinhas começaram a se “separar” e deixaram de ser aquele monte de “coisinhas vermelhas” no rosto. Até o momento, era o melhor remédio que eu tinha usado. Mas, do mesmo modo que os anteriores, chegou a um ponto que não fazia mais efeito. Parou por ali sem melhorar 100%.

    Foto de 2012 (após o uso dos comprimidos)
    Como os remédios que essa dermatologista estava passando não faziam efeito, resolvi mudar de médica. Então, marquei a consulta (assim que o fim do tratamento com os comprimidos terminou) e lá fui eu. Tinha escutado falar muito bem da médica e fui cheia de esperança. 
    Contei toda a minha história para a dermatologista e ela fez a receita. Desta vez, ao invés de três produtos, foram quatro: o gel, o sabonete, o protetor solar e um creme para suavizar caso o gel ressecasse a pele. Algo que ninguém pensou antes e que fez uma diferença enorme.
    O tratamento era o mesmo: à noite, lavar o rosto com o sabonete, passar o gel e, logo após, o creme para suavizar. Além dessa modificação, o prazo também era outro: ao invés usar todos os dias, a dermatologista indicou que fizesse o “processo” um dia sim, um dia não.

    IMPORTANTE: vou contar os nomes dos remédios mas, lembre-se de NUNCA se automedicar. Se inspirem na minha história e vejam o quanto eu sofri por culpa de um sabonete que resolvi usar sem indicação médica. Vale ressaltar, também, que a maioria dos remédios que uso precisam de receita. É sempre recomendável ir à dermatologista, pois só ela pode indicar o melhor tratamento para o seu tipo de pele e para o seu problema. 

    Sabonete “Theracne”: lavo o rosto com ele antes do gel e, de manhã, para limpar a pele. Ele deixa o rosto super gostoso e lisinho. Bem melhor que aquele anterior, que só ressecou minha pele. 
    Não tenho mais a foto da caixinha, então tive que usar uma do Google. Como vocês viram, o meu sabonete já está bem fininho. Ele rende MUITO, tanto que o tenho desde o começo de 2012, mais ou menos. 
    Gel “Vitacid Acne”: depois de lavar o rosto, passo o gel. Ele também rende bastante, já que não preciso usar tanto produto (ele espalha bem e minha pele já está com menos espinhas). Nunca tive problemas com ressecamento nem ardência no rosto por culpa dele. Além disso, ele penetra bem na pele. Passo e, daqui a uns minutinhos, o rosto está sequinho. 
    Creme suavizante “Profuse Nutrel”: depois de usar o gel, passo o creme suavizante. Ele é o que mais têm ainda na embalagem! Rende bastante, já que uso pouco (mais ou menos essa quantidade que está na foto). Ele é ótimo!

    Protetor solar “Episol sec 45fps “: de manhã, depois de lavar o rosto com o sabonete, uso o protetor solar. Geralmente, todos os tratamentos para acne pedem um protetor, pois o gel e creme podem manchar a pele. Esse da Episol é muito bom, apesar de caro (custa uns R$50). É super leve e não fica melequento no rosto. Dá para usá-lo sem parecer que estamos com protetor no rosto.
    Eu não lembro o preço dos produtos porque comprei tudo junto. Sei que custou, em média, quase 200 reais. 
    Desta vez, estou vendo bastante resultado no tratamento. Minha pele está melhorando bastante, isso com uns oito meses de uso. Até algumas leitoras já vieram me dizer que meu rosto está bem melhor pelo que elas viram em fotos. E até eu percebi melhorias. Não completamente, claro, mas por tudo que já passei com espinhas, finalmente, estou vendo-as indo embora. Tem nada melhor!
    O tratamento funciona da seguinte maneira: uso os produtos por seis meses e volto à dermatologista. Estou n o segundo semestre de uso, já. Percebi uma melhora bem visível. Também vale ressaltar que, entre uma consulta e outra, fiquei uns dois meses sem usar os produtos. E meu rosto não teve nenhuma alteração por um bom tempo. Quando começou a voltar algumas espinhas pequenas, foi a época que voltei com o tratamento. 
    Agora que vocês sabem minha história com a acne, espero que ela sirva de, digamos, inspiração para vocês. Como viram, minha pele ficou bem pior porque decidi usar algo sem recomendação médica. Ao invés ajudar, só piorou. Com tudo isso, aprendi que, quem tem problemas com acne, não pode usar qualquer coisa. Esses remédios que vendem por aí é só para quem tem uma ou duas espinhas. No meu caso, por exemplo, eles não adiantam, pois meu problema com acne é mais grave. Aprendi isso da pior forma…
    E vocês? Já tiveram ou têm problemas com espinhas? Quais são suas histórias com a acne? Conta pra gente!
  • Seu melhor acessório é ser você

    Assim que toda a papelada do estágio estava pronta, a primeira coisa que fiz (depois de pesquisar preços de notebooks), foi procurar modelos de óculos diferentes do que eu estava acostumada a usar (sim, eu uso óculos haha). Queria um modelo mais atual e que não fosse tão imperceptível. Passei toda a minha vida querendo usar óculos que fossem mais simples e “apagadinhos”, como se isso me fizesse sentir que não havia nada no meu rosto. Tudo isso por um motivo bem óbvio: vergonha (quem já percebeu que nunca estou usando óculos nas fotos?)
    Bom, antes de continuar com o texto, acho que vale contar como minha história oftalmológica começou, né? Vamos lá.
    Logo no maternal, em um dos projetos da escola, acabaram diagnosticando que eu tinha uma deficiência nos olhos. Aconselharam que minha mãe me levasse ao oftalmologista e lá fomos ela e eu (na época, com quase quatro anos de idade). 
    Na consulta, o especialista constatou que eu tinha hipermetropia e astigmatismo. Daí, depois de estar com a receita em mãos, fomos até uma ótima escolher que modelo de óculos iria ser o primeiro de toda minha vida. Nem preciso dizer que foi de um personagem, né? (se não me engano, da Turma da Mônica).
    Agora imaginem uma criança de quatro anos gordinha, tímida… E de óculos! Vou até pular essa parte porque com certeza vocês já entenderam! rs.
    Depois desse modelo de óculos vieram outros. Nos anos seguintes, ainda de personagens (Barbie, Disney, etc e etc). Aí mudei para modelos mais, digamos, adultos. Mas nunca me senti eu com nenhum deles, sabem?
    Como disse no começo do texto, sempre escolhi modelos que não fossem chamativos. Meu argumento? “Não quero que pareça que uso óculos”. Idiota, né? 
    Aí comprei um diferente, enorme. Um que eu nunca imaginei que usaria um dia. Acho que até cheguei a falar que não curtia em algum momento da vida. Queimei a língua, claro. 
    Assim que peguei o óculos pronto, senti como se fosse eu. É, eu. Eu de verdade. Ironicamente, senti como se não tivesse nenhuma armação no meu rosto. Como se fizesse parte de mim.
    Agora vem a parte que eu queria chegar.
    Hoje, meu primeiro dia com o óculos, recebi mil e um elogios. Dos pais, dos amigos e até dos colegas de trabalho. E, principalmente, de mim. Tudo isso por um acessório que resolvi usar. Ou, vendo meu passado de óculos, ousar.

    É incrível como uma coisa simples pode mudar toda sua autoestima. Passei o dia todo me sentindo confiante, super feliz com meus novos olhos. Agora estou enxergando super bem. A vida e eu.
    Nosso melhor acessório não pode ser comprado. Na verdade, a gente ganha de graça assim que nasce. Nosso melhor acessório é transmitir o que somos, do jeito que somos mesmo. Sem máscaras, sem fingimento e mostrando, através das roupas, dos óculos e até da maquiagem, um pouquinho de nós. 
    Não tem nada mais satisfatório que usar algo que você gosta e se sentir livre. Nada melhor que se olhar no espelho e gostar do que vê. E isso não está ligado só à armação dos seus óculos; vale para maquiagem, roupa, cabelo… Tudo. 
    Como dizem por aí: quando passamos por uma fase de baixa autoestima, não tem nada melhor que mudar algo em nós. Seja a cor do cabelo, seja a maquiagem do dia e até o guarda-roupa inteiro. Não importa a dimensão – não estamos falando dela e, sim, de você. Nossa beleza vem de dentro pra fora e disso eu não discordo. Mas, quando mudamos algo na aparência, nossa confiança aumenta muito. E quando a confiança e a autoestima estão lá em cima, fica perceptível por fora. Até nosso sorriso se torna diferente!
    E o mais engraçado nisso tudo é que eu tive que mudar de óculos para entender. Ou, numa metáfora bem tosca, enxergar melhor. Quem entende uma adolescente?
  • Um papo sobre autoestima, Facebook e Megan Fox

    Hoje, enquanto estava no meu Facebook, comecei a reparar algumas imagens e posts no meu feed. Entre frases bonitinhas e colegas de rede social tentando fazer graça, acabei reparando em uma dezena de imagens com frases exaltando os famosos e até partes do corpo (nada a ver!) deles.
    O surpreendente não foi o conteúdo dessas imagens e prints. Mas, sim, a presença deles. Se eu fosse fazer as contas, acredito que 90% das atualizações no Facebook têm esse tipo de conteúdo. 
    Comece a reparar nos amigos e até em você. Quantas vezes já se deparou com alguém (tentando ser engraçado, é claro) dizendo que até a unha do dedo mindinho do pé da Megan Fox é mais bonito que você por completo? Agora, responda: quantas vezes você já viu o dedo mindinho do pé da Megan Fox? Quantas vezes quem escreveu aquilo já viu você?
    Acontece que, infelizmente, estamos vivendo uma fase em que se sentir feio e indesejado é comum. Autoestima só existe na teoria e nos textos de revistas teen. É difícil conhecer alguém que valorize a imagem que vê no espelho e o que é por dentro. E quando isso acontece, ainda é rotulada de metida.
    E onde fica todo aquele papo de se gostar para que gostem de você? Imagina que aquele cara que você é apaixonada desde a 7ª série encontra seu perfil no Facebook (ou, sei lá, Twitter) e resolve vasculhar sua vida, suas atualizações e suas fotos. Já pensou o quanto ele ia achar chato encontrar mil e uma frases de você se jogando lá embaixo? Que garoto quer ficar com uma menina que, por qualquer motivo, começa a se inferiorizar? Garotos não curtem garotas inseguras. É um tormento se relacionar com quem se coloca pra baixo a cada vez que vê uma garota que se cuida e tem confiança. 
    E tem outro ponto: a Megan Fox é linda. Não nego. Consigo ver todos os pontos positivos no rosto e no corpo dela. Só que esquecem um porém, não é? Ela é uma pessoa pública. Ela ganha através da imagem que apresenta. Ela é linda, é claro. Mas é produzida. Lá existe uma mulher com maquiagem perfeita, cabelos super bem tratados e horas de academia. Que garota do mundo real tem uma vida assim?
    Entendem a diferença? Autoestima está mais ligada ao que somos por dentro do que o que vemos por fora. Se não exercitamos nossa confiança, sempre vamos nos enxergar como alguém indesejável e, no ponto de vista dos outros, feia e desinteressante. E ninguém é assim. Olhe a sua volta e perceba quantas pessoas gostam de você. Sabe aquela amiga que elogia seu cabelo? Não é querer ser falsa. É sinceridade. Apenas jogue essa barreira que te impede de acreditar na sua bff e passe a tomar os elogios como uma verdade. Tenha certeza que é.
    Você não é a Megan Fox e não é inferior ao dedo mindinho do pé dela. Você é melhor que isso. É única. Especial. E é isso que te torna tão linda. Apenas aceite e, na próxima vez que se olhar no espelho, veja suas qualidades. Elas são inúmeras, incontáveis. E, as vezes, invisíveis aos nossos olhos que só procuram por defeitos. Aliás… Todo mundo tem defeitos, viu? Até a Megan Fox. E eles são especiais, também, por formarem quem você é. 
    Ame suas qualidades, ame seus defeitos. E, acima de tudo: ame ser o que você é.
  • Inspire-se: Stay Strong, o documentário sobre a vida da Demi Lovato

    Neste dia 06 de março, a MTV americana estreou o documentário Stay Strong, onde Demi Lovato abriu todo o seu coração e contou sobre suas dificuldades e problemas para o mundo. Depois de exatamente uma semana, consegui um tempo especial para – finalmente – assistir ao tão esperado documentário. E não é que me surpreendi?
    Além de mostrar sua rotina antes e após os shows, Demi ainda fez declarações sobre o período em que esteve na rehab e seus problemas com transtornos alimentares, automutilação e bipolaridade. Os vídeos são realmente emocionantes e por ficar tão sensibilizada com a história da cantora e atriz, resolvi trazer para o #JDB. Vocês podem conferir o trailler e, abaixo, o link para o conteúdo completo. Quem vem comigo se emocionar com a história da Demi?

    Demi Lovato é um exemplo de superação e força. Quem passa pelo mesmo que ela, sabe como é difícil viver se criticando. Então, para você que tem ou conhece alguém que passa por esses mesmos problemas, procure ajuda. Faça como a garota e assuma que tem uma doença. Esse é o primeiro passo para se recuperar.
    E vocês? Curtiram o documentário assim como eu? Conta pra gente!
  • Aquela coisinha chamada autoestima.

    Autoestima. Está aí uma palavra que já saiu do dicionário de muitas garotas há tempos. Claro que, uma sumida de vez em quando é normal. O que não dá para entender é deletar algo tão importante da nossa vida por coisas bobas.
    Hoje é tão normal escutar meninas criticando seu físico que me pergunto se, em algum dia, elas já pararam para se olhar e perceber se tudo o que sai de suas bocas é verdade. Não estou dizendo para ninguém amar a gordurinha a mais… Mas inventar defeitos para escutar palavras de conforto não é nada, nada saudável.
    Fazer drama não vai fazer o garoto que você gosta te olhar. Pelo contrário: ele vai acabar percebendo sua insegurança e se irritar com suas queixas. Aliás, ele não é o único: seus amigos não vão aturar suas reclamações por muito tempo. Uma hora, de tanto falar e não ter resultado, a gente cansa.
    Então, que tal fazer um exercício fácil? Sabe esse espelho gigante que está em seu quarto? Olhe para ele. Perceba como seus olhos são lindos, como sua boca forma uma curva perfeita e como seu corpo é bem estruturado. Veja suas qualidades e deixe elas cobrirem seus defeitos. Ame o que você é e permita que esse sentimento tome conta de você.
    A autoestima se baseia em prática, e nada mais. Se você criar o hábito de perceber as belezas que tem, aos poucos, sua segurança vai surgir. 
    E lembre-se: se ame por você, não pelos outros. Não permita que ninguém te rebaixe, nem te aponte defeitos. Além disso, não deixe que criticas te derrubem… Torne-as força, e somente isso.
    Agora, que tal começar a se amar, se valorizar e se entender um pouco mais? Afinal, essa coisinha chamada autoestima é algo que precisa estar dentro de sua mente. Ela é poderosa e tem a capacidade de mudar tudo… Principalmente a visão que os outros tem de você.