Tag: curiosidades

  • De bixete à jornalista: parte 7 (TCC de Jornalismo)

    E cá estou eu no último ano da faculdade. Já se passaram mais de três anos desde que eu comecei a estudar Jornalismo (e eu contei tudo pra vocês desde o início). Tanto mudou! Eu passei a curtir outras áreas e assuntos, cortei o cabelo, me tornei ruiva, percebi que estava na área certa, fiz dois estágios, comecei a namorar… É, esse período que a gente fica na universidade faz muita diferença. E é inesquecível!

    Como eu já contei por aqui, o curso de Jornalismo dura oito semestres (quatro anos). No final do último, que no meu caso é neste ano de 2015, nós temos que apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso, mas conhecido como TCC. Eu disse no post anterior que iria contar tudo direitinho para vocês e, como promessa é dívida, cá estou eu. Essa é a parte mais temida da faculdade, então acho que vai ajudar bastante quem quer fazer o mesmo curso que eu, né?

    TCC de Jornalismo: o que é, como fazer e dicas

    No TCC de Jornalismo você precisa exercitar o que aprendeu nos quatro anos, afinal é o que os professores da banca vão avaliar, né? Então, em Jornalismo, nós alunos precisamos escolher um tema e o formato que vamos abordá-lo. No caso, se ele vai ser um jornal impresso, um livro, uma revista, uma monografia (defender alguma tese), um site, em formato de vídeo (reportagem ou documentário) ou de áudio (podcast, programa de rádio, etc).

    Uma das coisas que o professor pede é para delimitar o tema, deixá-lo o menos “abrangente” possível. Por exemplo: você quer falar sobre moda. Ok. Mas o que de moda? Esse assunto envolve muitas coisas, como história da moda, estilo da sua região, revistas, blogs… É um leque imenso de assuntos dentro deste tema.

    Vou citar uma colega que fez sobre fotografia da revista Glamour. Ela poderia ter escolhido revistas de moda, ou fotografia nas revistas de moda ou até mesmo contar a história da Glamour. Mas ela delimitou bem o tema, entendem? Quanto mais limite, melhor pra você. Primeiro por se tornar mais fácil lidar com todas as pautas, entrevistas, etc. E segundo por tornar seu trabalho ainda mais único. Afinal, TCC é portifólio e abre muitas portas, viu? É importante ter isso em mente.

     

    • COMO ESCOLHER TEMA E FORMATO DO TCC DE JORNALISMO?

    Como eu disse, seu TCC pode abrir portas no mercado de trabalho. Por isso é essencial que, além de ser bem feito, você aposte em um assunto e um formato que gosta. Não é obrigatório, claro, pois cada caso é um caso, mas é uma dica que vai te ajudar em todo o ano.

    Se seu foco é trabalhar em revista, tente focar neste formato. Assim, quando enviar seu currículo, você pode usar seu TCC de Jornalismo como portfólio e dizer: olha, eu já fiz um trabalho neste estilo, meu texto é dessa forma e eu sei fazer direitinho. É um jeito de se destacar entre tantos candidatos, principalmente se é seu primeiro emprego na área.

    Não se esqueça que você vai ficar o ano inteiro focado no tema, lendo tudo que for possível e respirando-o em todos os momentos. É por isso que você precisa escolher um tema que tenha afinidade, que goste e que, mesmo nos momentos difíceis, você não ache um saco ler sobre aquilo. O mesmo vale para o formato. Se você tem facilidade com TV, aposte. Melhor do que fazer um jornal, por exemplo, caso não curta o estilo e não tenha afinidade com ele.

    • O QUE EU PRECISO PARA FAZER O TCC?

    Eu estou no começo do meu TCC ainda e pretendo fazer um post mais completo futuramente, mas achei importante adiantar este tópico. O trabalho vai exigir muito de você, principalmente tempo. Em alguns será necessário pesquisa na rua, dados difíceis de conseguir, contatos com pessoas distantes, viagens, etc. Um TCC de Jornalismo necessita de entrevistas, certo? E pessoalmente é bem melhor. Se for formato de vídeo, então, nem tem como driblar com Facebook, Whatsapp e Skype. Vale pesar isso na escolha do estilo, também.

    TCC de Jornalismo requer muita leitura, pesquisa e você precisa entrar de cabeça no tema escolhido. Por mais que você entenda daquilo, sempre é bom conhecer mais. Então, se você já souber o que quer fazer, adiante-se. Mesmo que esteja no segundo ou terceiro ano, já leia sobre o assunto, crie uma pasta no computador com links importantes, etc. Quando tiver um tempo livre, leia um pouquinho. Quanto mais adiantar, melhor e menos trabalho no último ano.

     

    • EM GRUPO OU INDIVIDUAL?

    Na Universidade em que estudo, você pode escolher fazer sozinho ou em grupo – exceto para trabalhos de vídeo que requer, no mínimo, dupla. Eu, Juliana, não faria um TCC sozinha porque gosto de ter alguém para me ajudar, pra puxar minha orelha quando algo estiver errado e, claro, dividir as frustrações.

    Também coloque na balança outro item importante: gastos. Alguns trabalhos, como revista, exigem um orçamento maior, então já pesquise antes quanto sai a impressão, por exemplo. Ter mais pessoas te ajudando pode ser uma ótima saída se você não tem tanta grana pra gastar.

    Grupos de trabalho na faculdade sempre dão problema, né? A diferença é que você pode mudar no próximo bimestre. No TCC a coisa é mais embaixo, como diria minha mãe. Acontece que o tempo vale ouro… Mudar de grupo no começo do ano é uma coisa. Outra, bem diferente e pior, é trocar lá pra agosto, quando as coisas já deveriam estar quase prontas. Entendem?

    É importante escolher pessoas que, além de gostar do mesmo tema, também tenham uma boa relação com você. E quando eu digo isso, não me refiro aos amigos, nem ao pessoal que você vai pra balada e pro bar. Estou falando daquelas pessoas que trabalham bem em grupo, que são boas no que fazem e no que você espera pro TCC.

     

    • E O ORIENTADOR?

    Depois de tema, formato e grupo escolhidos, você precisa de um professor-orientador. Ele estará ajudando você e sua equipe no decorrer do ano, corrigindo os textos, dando dicas, aconselhando… Fazendo uma comparação, ele seria seu chefe no trabalho, sabe?

    É importante que você escolha um professor que entende da área que vocês vão abordar. Por exemplo: se o TCC de Jornalismo for formato de vídeo, escolha aquele que te deu aula de Telejornalismo. E claro: assim como no grupo, opte pelo professor que você tem afinidade. Assim fica mais fácil lidar com as broncas durante o ano, né? haha.

     

    • SOBRE O MEU TCC

    Como eu disse no post anterior, já estou com tema, formato, grupo e orientador definidos. Eu prometi contar em um post especial e acho que chegou a hora. Que rufem os tambores…

    Meu TCC de Jornalismo será sobre a descriminalização do aborto. Meu grupo, formado pela Danny, o Gui (meu namorado) e eu, resolvemos fazer um site sobre o tema. A ideia é implantar a discussão, contar histórias de mulheres que já fizeram e fazer um panorama de como este assunto é tratado no país. Queremos deixá-lo mais “humanizado”, trazer o tema sem ser em páginas policiais, entendem?

    Sabemos que será difícil pela polêmica em torno do tema. Mas queremos isso mesmo, desmistificá-lo, mostrar que, mesmo proibido, ele acontece e mata muitas mulheres por ano. E principalmente: você ser contra não deve impedir alguém de fazer. Afinal, eu posso achar que aquele ser dentro de mim é uma vida, mas não posso te obrigar a pensar o mesmo. E não posso colocar a vida de outra mulher em risco porque eu, rainha do mundo, quero. A mulher precisa ter opção, escolha. Se ela quer ter ou tirar só depende dela. Basicamente, é esta a mensagem que queremos passar com nosso TCC.

    Aproveitando, o TCC de Jornalismo acabou sendo algo a mais na minha vida. Agora com ele, o trabalho e a faculdade, meu tempo livre ficou ainda menor. Por isso, o Julie de Batom pode ficar menos atualizado do que eu gostaria. É chato, eu sei, e sofro muuuito com isso. Mas são só alguns meses e passam super rápido. Logo logo eu estou aqui, formada, e com a programação normal – e ainda melhor – no blog, viu? <3

    Agora quero saber de vocês: curtiram o post? Quem aí já fez um TCC? Comentem aí! E podem deixar perguntas sobre a faculdade, pois quero trazer um post especial com as dúvidas dos leitores 😉

  • De bixete à jornalista: parte 6

    Comecei a série ‘De bixete à jornalista‘ para explicar como é o curso de Jornalismo, contar minhas experiências na faculdade e dividir com vocês um pouco dessa minha rotina nada fácil. Por conta dela, os posts ficaram mega atrasados e eu fiquei sem contar um ano inteirinho do curso aqui no blog. Antes de tudo, peço desculpas! E já fica o aviso pra quem escolher essa profissão: tempo livre é algo bem difícil! haha. Acostumem-se 😛

    Brincadeiras a parte, cá estou eu para contar todo meu ano de 2014. Tive muitas novidades no quesito conteúdo e a quantidade de aulas práticas aumentou. Foi bem corrido, mas a gente acostuma, né? Até porque correria na vida do jornalista é algo super comum. Já nem me incomoda mais, haha.

     

    • O TERCEIRO ANO

    No último post eu contei para vocês como foi o terceiro e quarto semestres da faculdade. A gente tinha uma média boa de aulas práticas e teóricas. No terceiro ano é bem diferente, pois começamos a ter aulas mais trabalhosas de laboratório. Antes apenas alimentávamos veículos impressos. Desta vez temos televisão e rádio. Ou seja: nada de fazer matéria pela internet rs.

    Assim como fiz anteriormente, vou dividir o ano em disciplinas e explicá-las um pouquinho para vocês. Mais fácil, né?

    RADIOJORNALISMO: Essa disciplina teve início no segundo ano, mas continua no terceiro com mais trabalhos práticos. Como o próprio nome diz, se trata de Jornalismo voltado ao rádio. Tivemos mais produção de conteúdo que no ano anterior. Tínhamos notas, boletins e programas de rádio para montar. O legal é que descobri uma área que, até então, nunca tinha me interessado. O bom das aulas laboratoriais é isso, né? A gente experimenta de tudo! Fizemos diversos trabalhos de rádio e um deles foi um programa sobre a semana de comunicação da universidade, que eu apresentei junto com uma amiga. Esperando que minhas colegas de grupo não me matem, cá está ele:

    ÉTICA NO JORNALISMO: Uma aula bem teórica sobre ética na profissão. Era mais ligada a leis que envolvem a imprensa, de imagem e coisas do tipo.

    TELEJORNALISMO: E começou a prática! No terceiro ano, as aulas de TV são baseadas em produção de matérias. Ou seja: a gente saía no campus da universidade com nossas pautas para produzir reportagens. Tínhamos um tempo de mais ou menos três semanas para terminar. No processo, precisávamos marcar entrevistas, gravar e editar. Depois tinha a apresentação do jornal, que era gravado em um dia e apresentado só para a sala na semana seguinte.

    Foram quatro matérias produzidas no ano. A primeira pauta foi sobre o barulho ao redor da faculdade. Nós aproveitamos um bloco de carnaval para abordar o assunto. Falamos com moradores e alunos, também. Nesta eu fiquei de repórter e foi uma experiência super nova. Logo de primeira, já peguei algo tão “agitado”. Minhas amigas, que estavam no grupo, foram pra rua comigo e a presença delas foi essencial.

    A segunda eu fiquei na parte de produção. Ou seja: procurei quem iria falar, fui com o repórter nas matérias para ajudá-lo com cenário, posicionamento, etc. O assunto foi a adaptação da universidade para alunos com deficiência visual.

    Nossa terceira matéria foi pegando o gancho das eleições. Falamos sobre jovens eleitores, que não queriam votar naquele ano. Desta vez fiquei como editora de texto. Ou seja: ajudei no que o repórter iria gravar e também fiquei ao lado do editor de vídeo, que já é da faculdade, dizendo a ordem que eu queria colocar as pessoas e informação.

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    Sobre terça-feira #telejornalismo #jornaldafaac #quemdiriaqueeugostariadetv #fatimabernadesquesecuide #encontrocomjulianaduarte #jornaldatribunaquemeaguarde #jornalnacionaltochegando #sqn #maetonatv #pareidehashtagPosted by Juliana Duarte on Quarta, 1 de outubro de 2014

    Neste bimestre eu fiz algo que nunca me imaginei fazer: apresentei o telejornal! Sim, euzinha, com essa voz de criança, fui apresentadora! haha. Foi uma experiência ótima e diferente. O legal é que aprendi bastante, tive várias dicas da professora e o resultado ficou melhor que imaginei. Nunca me imaginei na televisão, então foi uma surpresa pra mim. Mas, como eu disse: a faculdade é o lugar para experimentar. Por isso vocês precisam fazer tudo que tiver. Só assim pra saber o que gosta e o que não gosta!

    Por fim, fui repórter de novo. Desta vez nós falamos sobre o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de um amigo, o Rafe Aguiar, que é dono da fanpage Jornalismo da Depressão. Ele fez uma série de podcasts sobre nossa área. Quem quiser conferir o resultado, que ganhou o nome de Papo de Editor, é só clicar neste link. Dá para entender melhor as áreas do Jornalismo, como revista, jornal, rádio, assessoria de imprensa, jornalismo digital e TV.

    ESTUDOS DA LINGUAGEM: Basicamente, o “Língua Portuguesa” que temos na escola. Nesta disciplina, aprendemos gramática, tipos de texto e coisas do gênero. No ano passado a gente viu assuntos mais ligados ao Jornalismo, como crônicas, textos de revista, Jornalismo literário, etc. Inclusive, este texto é um trabalho da disciplina! haha.

    LABORATÓRIO DE TEXTO: No ano passado, essa disciplina foi voltada para revista (quem aqui ficou feliz-barra-ansiosa-barra-pulando?). Finalmente chegamos ao meu tipo de mídia favorito! Boa parte da matéria era produção de conteúdo. Nós tivemos que criar três revistas: a primeira foi sobre comunicação, a segunda sobre idosos e a terceira deveria ser inspirada em alguma revista do mercado. Meu grupo e eu escolhemos a TPM e colocamos como tema “Fora do Padrão”. Focamos em mulheres da Baixada que são diferentes por algum motivo. O resultado ficou bem legal! Olhem só:

    • Revista Communicare
    • Revista AQUELA (há uma página sem título por problema na hora de salvar, rs)

     

    PLANEJAMENTO VISUAL: Aula sobre diagramação da revista. Aqui a gente criava o modelo da nossa publicação, basicamente. Era uma aula bem prática.

    PLANEJAMENTO DE PROJETOS EM COMUNICAÇÃO: Ou seja, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)! haha. Nesta aula, o professor deu dicas e falou o que podemos fazer ou não. Além disso, levou ex-alunos pra contar suas experiências. Foi nosso primeiro contato com o tão temido TCC. Não começamos a produzi-lo e sim a conhecer o que é o projeto, quais meios podemos usar, etc. Só no final do ano que apresentamos uma proposta de tema.

    COMUNICAÇÃO INTEGRADA: Uma aula diferente dos outros anos, com foco em outra área do Jornalismo: a assessoria de imprensa. Pra quem não conhece, assessoria de imprensa é, segundo o site Estúdio de Comunicação, “é uma atividade dentro da Comunicação Empresarial cujo objetivo é o fortalecimento da imagem de uma marca, produto ou empresa por meio da imprensa. O assessor de imprensa trabalha para que as notícias de seu cliente apareçam na mídia e com isso ele ganhe mais visibilidade junto aos seus públicos-alvos”.

    Pra quem não sabe, meu primeiro estágio foi nessa área e aprendi bastante sobre o Jornalismo. Acho que todo estudante do curso deveria ficar um tempo nesse campo, pois você entende a dificuldade de pegar uma resposta, de fazer um conteúdo e de divulgar uma imagem boa do local que você representa.

    CRÍTICA À MÍDIA: Essa era uma de minhas matérias favoritas, pois sempre terminava em discussões (no bom sentido) e reflexões. O professor trazia várias atualidades pra conversar em sala, além de explicar mais como funciona nossa profissão. Era tão legal que nem consigo colocar em palavras <3

    Ufa! Meu terceiro ano foi bem produtivo e acho que consegui me sair bem. Minha sala, que era da manhã, precisou se juntar ao pessoal da noite por normas da faculdade. O legal é que conheci bastante gente nova e tive momentos muito divertidos no campus. Pra mim foi um dos anos mais legais na faculdade, em que eu mais mudei, em todos os sentidos. Vou guardar com muito carinho todas as lembranças.

    Agora, em 2015, estou no sétimo e penúltimo semestre do curso. Ou seja: meu grupo e eu começamos os preparativos para o TCC, por isso ando tão sumida do blog. A correria é grande, pois temos apenas alguns meses para terminá-lo e as aulas não param. Já decidimos tema e veículo que vamos abordá-lo desde o ano passado, mas conto melhor pra vocês no próximo post, ok? 😉

    E aí? Curtiram esta postagem? O que acharam do meu terceiro ano? Comentem aí! E não se esqueçam de deixar suas dúvidas sobre o curso também. Se tiver bastante, respondo todas em um post especial. Prometo <3

  • Tag: 11 things

    Não sei vocês, mas eu adoro posts mais pessoais. Gosto de sentir que estou mais próxima do blogueira, saber detalhes ‘simples’ sobre a pessoa, essas coisas. O legal nisso tudo é que a gente enxerga ali alguém que poderia, facilmente, ser nosso amigo, né? 
    É por isso que eu adoro tags! Sei que não respondo muitas aqui no blog, mas esses dias fui indicada para responder uma bem legal. Ela se chama 11 things (11 coisas, em português) e quem me marcou foi a Shara do blog Trama Retrô. Nesta tag eu tenho que falar onze fatos sobre mim, responder onze perguntas do blog que me indicou e listar outros onze blogs para responder as perguntas que eu fiz no final. Então, vamos lá?
    • 11 fatos sobre mim

    1. Uso óculos desde os três anos de idade.
    2. Eu já quis ser dançarina, professora, web designer e até cabeleireira. Mas, ó, apesar dos defeitos da profissão, eu não me imagino em outra área que não seja o Jornalismo <3
    3. Eu adoro conhecer novas histórias e isso é válido tanto para livros quanto para conversas com pessoas.
    4. Uma das poucas coleções que faço são de coisas bobas, mas que marcam momentos especiais. Tenho guardados objetos como ingresso de cinema, crachás de coberturas, entradas de shows além de fotos. Alguns estão no meu mural que fica bem ao lado da cama. O legal é que ele é a primeira coisa que vejo quando acordo. É tipo “olha quanta coisa legal você já viveu”. Espero que eu continue com muito conteúdo para pregar lá…
    5. Tenho mania de ver revistas de trás para frente.
    6. Minha estampa favorita é o floral e a cor que mais gosto é vermelho.
    7. O apelido mais diferente que já me deram foi ‘web diva’.
    8. Não consigo escrever quando estou muito feliz nem com música. Neste último caso, tenho que escutar alguma música e só depois escrevo. 
    9. Sou muito sonhadora e tenho vários sonhos para realizar. Entre eles está viajar o mundo e publicar um livro.
    10. Minha voz é bem fininha e no telefone parece que é uma criança de cinco anos falando haha.
    11. Eu adoro Itubaína. Melhor refrigerante ever!
    • 11 perguntas feitas pelo blog que me indicou

    1. Quando conheceu e se interessou pelo mundo da blogosfera?
    Conheci a blogosfera em 2006. Na época, criei um blog para falar sobre a banda RBD. Acho que ele existiu por um ano, mais ou menos. Depois miguei para o mundo dos fotologs e só voltei a ter um blog em 2010.
    2. E o que mais te chamou atenção?
    O que mais me chama atenção é a maneira como podemos ter nosso espaço e descobrir pessoas parecidas, que curtem as mesmas coisas. E claro: fazer amizades <3
    3. Em algum momento pensou em desistir? 
    Já, sim! Penso em desistir quando vejo que não dou conta de tudo. Porém, não vivo sem isso aqui pois é como uma parte de mim!
    4. Qual conselho/dica você daria para uma pessoa que está começando hoje?
    Paciência! A blogosfera está crescendo muito e a cada dia está mais difícil se destacar. Por isso, nada de criar blogs só pela fama ou mimos. Seja você, escreva sobre o que goste e só faça se realmente curte isso tudo. 
    5. Quais os blogs que você busca inspiração?
    Eu gosto de me inspirar mais no dia-a-dia do que nos blogs, sabem? A inspiração que tenho vem das pessoas que encontro na rua, dos amigos, etc. Acho que isso faz com que eu tenha meu jeitinho de levar as coisas 🙂
    6. Quais assuntos você mais gosta de falar em seu blog? 
    Eu mudo de assunto favorito toda hora haha. Mas atualmente, estou curtindo escrever mais textos pessoais e postagens sobre música.
    7. Sua opinião sobre “Segui. Sigo de volta”?
    Odeio! É válido, sim, deixar o link do seu blog no final do comentário (que, aliás, tem que ter a ver com o post, né?). O blogueiro quer um feedback dos leitores, quer bater papo, também. E um “segui, segue de volta?” não é resposta. Para mim, é “forçar” alguém a visitar seu espaço. 
    8. Uma coisa que você não curte ver em blogs?
    Excesso de publicidade.
    9. Como você consegue conciliar o blog com seu dia a dia?
    É bem difícil e está cada dia pior! Nos dias de semana fica complicado atualizar o blog porque o estágio e faculdade me derrotam haha. O jeito é escrever no fim de semana e agendar as postagens. 
    10. Como foi ver as pessoas descobrindo que você tem um blog? 
    Estranho e, por outro lado, divertido. É muito gratificante saber que as pessoas curtem o que faço. 
    11. O que espera do seu futuro como blogueira?
    Continuar escrevendo no Julie de Batom e mantê-lo por muito, muito, muito tempo!
    • 11 perguntas para os blogs indicados

    1. Como você entrou para a blogosfera?
    2. Por que você escolheu esse nome para seu blog?
    3. Qual blogueira você adoraria conhecer pessoalmente?
    4. Qual seu passatempo favorito quando não está blogando?
    5. O que você mais gosta de ver em blogs?
    6. Qual foi a coisa mais legal que já aconteceu com você por ter um blog?
    7. Já teve alguma dificuldade com o blog? Qual?
    8. Você curte escrever sobre quais assuntos? Por quê?
    9. O que você faz quando está sem inspiração para postar?
    10. Quais seus planos para o futuro do seu blog?
    11. Conte alguma curiosidade sobre seu blog 🙂
    • 11 blogs que indico

    9. This is my vibe
    11. Conversas e Milk Shakes
    Agora quero saber de vocês: quem curtiu o post? Comentem aí! Eu adorei responder a tag! Se quiserem me marcar em alguma, fiquem a vontade, tá? É só avisar aqui no post que eu respondo 🙂
  • De bixete à jornalista: parte 5

    Há um tempo, comecei uma série chamada “De bixete à jornalista“, onde eu iria contar um pouquinho sobre a faculdade, a rotina e tudo o que envolve esses quatro anos de graduação. Com a correria, acabei deixando a tag um pouco desatualizada (o último post foi em março!) e não consegui escrevê-la mensalmente, como era a ideia inicial. Mas cá estou eu para continuá-la e prometo que desta vez vou deixar a série o mais atualizada possível, tá?
    No último post, eu prometi que iria falar um pouco da cobertura dos Jogos Unisanta e das eleições. Porém, como este ano eu já vivi experiências mais legais, resolvi começar a falar sobre o segundo ano (antes tarde do que nunca hehe). Assim, adianto um pouquinho para vocês como está sendo o terceiro e quarto semestre da faculdade!
    • O SEGUNDO ANO
    O segundo ano de Jornalismo é muito diferente do primeiro. Agora temos aulas mais práticas, além de duas mídias para atualizar com notícias: uma impressa e outra online. É um período bem corrido. Confesso que já pensei em desistir uma dúzia de vezes, por pensar que não era pra mim ou até que estou no lugar errado. Acho que este ano é o que coloca o estudante em prova, sabem? Mesmo porque é quando temos mais contato com a profissão.
    Assim como fiz com o primeiro ano, trouxe para vocês quais são as matérias que temos neste. São elas:
    HUMANIDADES: Cada semestre tivemos uma área diferente em Humanidades. Passamos por Sociologia, Filosofia e Antropologia. Agora, neste quarto semestre (e último da disciplina), estamos aprendendo um pouco sobre Psicologia, a minha favorita entre as quatro!
    GÊNEROS JORNALÍSTICOS: Nesta disciplina, nós aprendemos os diversos gêneros usados no Jornalismo. Vimos um pouco sobre gênero interpretativo, opinativo e, recentemente, perfil. Pelo que o professor disse, vamos ter que escrever o perfil de uma pessoa no fim deste semestre. Ah, e lemos um livro bem legal também (o meu favorito até o momento). Ele se chama A vida que ninguém vê, da Eliane Brum. Para quem quiser conhecer um pouco sobre ele, visite a página do Skoob. É um livro muito bom, independente se você estuda ou não Jornalismo. Ele nos faz ter uma perspectiva de vida diferente, sabem? Super indico!
    RADIOJORNALISMO: Como o próprio nome já diz, esta disciplina trata do Jornalismo de rádio. Neste ano, nós só temos a teoria, pois a prática fica para o ano que vem. Mesmo assim, eu adoro! Vimos sobre a história do rádio e também sobre sons. Até tivemos que fazer um trabalho contando alguma história só com sons, onde nós deveríamos gravar tudo. Foi bem legal!
    TEORIA DA COMUNICAÇÃO: No geral, são várias teorias que falam sobre o ato de se comunicar. Ao longo dos meses, nós vimos várias escolas e vários estudos diferentes sobre o emissor, o receptor, os meios de comunicação de massa… Apesar de ser uma disciplina meio confusa, eu gosto bastante. Neste ano, fizemos até um trabalho onde tínhamos que elaborar um estudo. O meu foi sobre o blog ajudar o indivíduo a se promover e a entrar no mercado. Usei várias referências, como a Taciele, a Gi e a Bruna.
    LABORATÓRIO DE TEXTO: É nesta disciplina que desenvolvemos nosso jornal mural. O nome dele é Primeiro Texto, mais conhecido como PT. Nós fazemos as matérias, diagramamos e colamos pelos murais da faculdade. Quem me segue no Instagram, Facebook ou Twitter já conhece uma delas. Tive a honra de entrevistar a Bruna Vieira, a Melina Souza e a Babi Dewet logo na primeira que escrevi para o jornal. Ah, e também temos o blog do PT. Vou listar aqui minhas matérias que estão lá, ok? 
    Ah, neste semestre nós fazemos um jornal comunitário. Vamos até uma comunidade para conhecer os moradores, os problemas e também suas qualidades. O legal é que esse jornal envolvem três disciplinas: Laboratório de Texto, Radiojornalismo e Estudos da Linguagem.
    ESTUDOS DA LINGUAGEM: Basicamente, o “Língua Portuguesa” que temos na escola. Nesta disciplina, aprendemos gramática, tipos de texto e coisas do gênero. Neste ano, nós estamos vendo assuntos mais voltados ao Jornalismo, como relato e editorial.
    TELEJORNALISMO: Assim como Radiojornalismo, este ano só temos a teoria de TV. Mas, mesmo assim, eu adoro! É bem legal saber como uma redação de TV funciona. Não vejo a hora de ter a parte prática no ano que vem hihi.
    LABORATÓRIO DE JORNALISMO DIGITAL: Acho que essa é a disciplina que eu mais gosto na faculdade, mesmo sendo tão corrida. É nela que aprendemos sobre Jornalismo para internet e também escrevemos para o Unisanta Online. Cada semestre, nós temos quatro editorias: Esportes, Saúde, Campus e Geralis. Nós levamos pautas e, junto com a professora, escolhemos a mais adequada. Temos duas semanas para trazer a matéria e, se não cair, é publicada. Vou listar todas que já escrevi até agora, ó:
    JORNALISMO ESPECIALIZADO: Nesta disciplina, nós vemos as áreas do Jornalismo, como político, científico, de moda, de turismo… É bem legal para abrir nossa mente e ver que ser jornalista não é só trabalhar com o factual (do dia-a-dia). Desde que entrei na Universidade, já tinha em mente que queria meu futuro em uma revista de moda e comportamento. Mas, para quem está em dúvida, é uma matéria que ajuda bastante. Eu mesma já conheci outras áreas que até iria curtir trabalhar. Ah, e o professor também leva profissionais especializados para nos contar como é a área. 
    Para o próximo post, eu quero a participação de vocês! Então, deixem nos comentários quais são as suas dúvidas sobre a faculdade de Jornalismo, minha rotina na Universidade e estágio, ou até mesmo sobre a profissão em si. O que eu não souber, pergunto aos meus professores. Se tudo der certo, as perguntas podem virar um vídeo. Participem!
  • De bixete à jornalista: parte 4

    Depois de quase um mês sem posts da série “De bixete à jornalista”, cá estou eu atualizando-a. Como expliquei neste post, precisei me ausentar um pouquinho do blog por conta dos trabalhos da faculdade. Nem preciso dizer que estava morrendo de saudades, né?
    Com o tempo apertado, a série ficou para trás. Se vocês voltarem os posts, vão ver que não tem tantas publicações minhas e, sim, dos colaboradores do JDB. Hoje, graças a Deus, estou mais sossegada com relação aos trabalhos e aproveitei para atualizar o blog. 
    No último post da série (quem lembra?), contei quais livros nós tivemos que ler em todo o ano passado. Desta vez, resolvi mostrar alguns trabalhos que realizamos durante o ano. Decidi separar por disciplina, assim fica mais fácil. Let’s go!
    História do Jornalismo
    A matéria é mais teórica que prática mas, mesmo assim, tivemos um trabalho bem interessante! A ideia era falar sobre algum jornalista da região da Baixada Santista, que poderia ser escolhido pelo grupo. No caso do meu, optamos pelo Humberto Perina. 
    O trabalho poderia ser entregue em vídeo, áudio ou blog. Alguém aí chuta qual foi a opção do meu grupo? hahaha 😛
    Todo o trabalho foi colocado no blog (confira) que fizemos justamente para mostrar os resultados. Lá vocês podem conferir um pouco do que fizemos, além de, claro, conhecer quem é o jornalista e algumas curiosidades sobre ele e sua carreira. 
    Fotojornalismo
    Ao contrário da anterior, esta disciplina é bem prática. Então, temos muito material produzido por nós mesmos. Trouxe algumas fotos tiradas nas aulas ou fora delas para vocês conferirem. Algumas eram só para praticar e, outras, resultados de trabalhos e provas.
    Trabalho sobre árvores floridas
    Resultado do trabalho com o livro “Sobre Fotografia” da Susan Sontag
    Trabalho sobre cidades vistas de cima
    Oficina de Texto
    Os trabalhos dessa matéria eram mais textos jornalísticos que fazíamos na aula e já entregávamos no mesmo dia. Geralmente, o professor era o entrevistado e nós tínhamos que colher as informações do fato. Algumas vezes, fizemos pautas nas ruas. Lembro que uma delas foi sobre a demora dos ônibus e, outra, sobre a venda de revistas de fofoca na última semana da novela “Avenida Brasil”.
    Teoria da Comunicação
    A matéria é bem teórica, então nada de trabalhos… Só provas 🙁
    Humanidades
    Um dos trabalhos que fizemos nessa disciplina foi na época das eleições! Cada grupo ficou com um candidato e tínhamos que entrevistá-lo e perguntar suas propostas e coisas do tipo.
    Cultura Brasileira
    A matéria tinha vários trabalhos legais. Um deles era o carômetro, uma foto com tema que a professora passava. No primeiro semestre, tiramos uma foto às antigas (confira). No segundo, sobre tribos urbanas e meu grupo ficou com os plocs (confira).
    Introdução ao Jornalismo
    Que eu me lembre, não tivemos nenhum trabalho prático na matéria… Isso é, lemos muito, mas a disciplina era mais focada na parte teórica, mesmo. (coleguinhas de sala, se lembrarem de algum trabalho, me digam! hahaha)
    Informática Aplicada
    Fazíamos várias páginas de jornais nas aulas, mas nenhum trabalho fora delas. Então, nada nessa também 🙁
    Estudos da Linguagem
    Tirando os trabalhos onde tínhamos que procurar erros em jornais e coisas do tipo, tivemos dois que curti bastante! O primeiro, a entrega de um conto escrito por nós. O segundo, uma crônica. Na época, levei um conto que já estava no blog (este aqui). A crônica eu escrevi especialmente para o trabalho e vocês podem conferi-la neste link.
    Núcleo de Pesquisa
    Fizemos um projeto bem interessante ao longo do ano. Ele se baseava no tema “Jornalismo e Tecnologia” e cada grupo tinha que escolher um enfoque para o trabalho. No caso do meu grupo, escolhemos falar sobre os prós e contras da edição na TV. No final, tivemos que montar nossa própria página. O resultado ficou bem legal!
    Como já estou no terceiro semestre e cheeee(…)ia de coisas novas para contar, este será o penúltimo post sobre o ano de 2012. No próximo, vou falar sobre os Jogos da Unisanta, um evento esportivo que acontece todos os anos na Universidade. Nesse evento, os alunos de Jornalismo podem participar da cobertura pelo jornal impresso, pela assessoria, pela TV ou pelo rádio. Ah, e claro… No ano passado, também participei da cobertura das eleições pela faculdade. Vale a pena contar como foi a experiência, né?
    Agora quero saber de vocês: o que acharam do post? Comenta aí! E não deixem de conferir a próxima parte, viu? <3
  • De bixete à jornalista: parte 3

    Com as disciplinas e os horários já definidos (confira), as aulas começaram de verdade. Agora não tinha mais aquela facilidade dos primeiros dias mas, sim, matérias mais complicadas e até que não imaginávamos aprender.
    Nas aulas, os professores começaram a indicar a leitura de alguns livros para fazermos as provas. Alguns, eram bem interessantes. Outros, nem tanto. Mas, mesmo assim, cada um acrescentou algo na minha concepção do que é Jornalismo.

    Livro: O que é Jornalismo – Clóvis Rossi. Leitura para a disciplina: Introdução ao Jornalismo I. Sinopse: Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes. Uma batalha geralmente sutil e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva: a palavra acrescida, no caso da televisão, de imagens. Entrar no universo do jornalismo significa ver essa batalha por dentro, desvendar o mito da objetividade, saber quais são as fontes, discutir a liberdade de imprensa no Brasil.

    Livro: A Arte de Fazer um Jornal Diário – Ricardo Noblat. Leitura para a disciplina: Introdução ao Jornalismo I. Sinopse: Este livro é uma tribuna na qual Ricardo Noblat faz uma defesa empenhada do jornalismo responsável e realmente informativo. A leitura de A arte de fazer um jornal diário é tão importante quanto a dos cadernos de política ou de atualidades, e tão prazerosa quanto a da seção de quadrinhos dos jornais. O livro é uma verdadeira aula para jornalistas, aspirantes a jornalistas e para o público em geral que tem interesse em saber como é um jornal, ou como deveria ser feito.

    Livro: Chatô, o Rei do Brasil – Fernando Morais. Leitura para a disciplina: História do Jornalismo I. Sinopse: Chatô, o rei do Brasil – a história da vida vertiginosa de um dos brasileiros mais poderosos e controvertidos deste século. Dono de um império de quase cem jornais, revistas, estações de rádio e televisão – os Diários Associados – e fundador do MASP, Assis Chateaubriand, ou apenas Chatô, sempre atuou na política, nos negócios e nas artes como se fosse um cidadão acima do bem e do mal. Mais temido do que amado, sua complexa e muitas vezes divertida trajetória está associada de modo indissolúvel à vida cultural e política do país entre as décadas de 1910 e 1960, magistralmente recriada neste Chatô, o rei do Brasil.

    Livro: Matar para não Morrer – Mary Del Priore. Leitura para a disciplina: Cultura Brasileira II. Sinopse: Em “Matar Para Não Morrer”, a autora examina o triângulo amoroso entre Euclides da Cunha, Dona Saninha e Dilermando, mas não fica restrita a ele, analisando também seu pano de fundo histórico. Mary Del Priore revela que Euclides não agiu como exceção, quando achou que era a hora de matar ou morrer, repetindo os passos de milhares de outros homens que, estimulados pela sociedade, pegaram em armas para tentar limpar seus nomes. Um retrato, pintado com sangue, de um duelo sem vencedores, só vítimas.

    Livro: A Reportagem – Nilson Lage. Leitura para a disciplina: Introdução ao Jornalismo II. Sinopse: A intenção de Nílson Lage neste livro é mostrar, numa progressão didática, as técnicas básicas da reportagem, comentá-las, revelar alguns recursos que têm se provado eficientes na busca da verdade. Sob esse ponto de vista, reúne a experiência de velho jornalista, com 45 anos de prática. O livro fala inclusive de técnicas de pesquisa recentes, como a Internet, que têm um baixo custo, e proporciona uma gama imensa de resultados. Este livro revela ainda um pouco mais: discute a ética jornalística e métodos investigativos que promovem grandes furos, como o grampo. Segundo Nílson, inicialmente o grampo era usado por “pessoas do governo, depois, grupos econômicos, grêmios desportivos, polícias locais, mulheres ciumentas” e hoje em dia é um meio para o jornalismo investigativo, que deve ser usado com cautela, respeitando a ética jornalística.

    Livro: Do Golpe ao Planalto: Uma Vida de Repórter – Ricardo Kotscho. Leitura para a disciplina: Introdução ao Jornalismo II. Sinopse: Em quarenta anos de profissão, Ricardo Kotscho deixou sua marca nas redações de grandes jornais brasileiros. Nessas quatro décadas de jornalismo, teve participação ativa na cobertura de acontecimentos que, narrados a partir da ótica das redações e do corpo-a-corpo da reportagem, resultam num rico panorama da história recente do país, contada aqui com todas as letras. No campo do jornalismo investigativo, Kotscho relata, por exemplo, como desvendou as mordomias que funcionários federais desfrutavam. No âmbito da cobertura política, conta-nos os bastidores e eventos decisivos, como as primeiras greves no ABC paulista, no fim dos anos 70, a volta dos exilados políticos – na esteira da lei da anistia de 1979 -, e a campanha das Diretas, que mobilizou o país em meados da década de 80. No final dessa década o autor engajou-se nas campanhas de Lula para a presidência da República, tendo atuado em três delas como assessor de imprensa do então candidato. Falando sobre as Caravanas da Cidadania, ele nos mostra o Brasil vasto e pouco conhecido que cruzou de ponta a ponta até a vitória nas eleições de 2002, quando alçaria ao posto de secretário de imprensa e divulgação da presidência da República. É desse ponto de vista que Kotscho retrata neste livro os dois primeiros anos do governo Lula, não se furtando a uma análise dos fatos que, em 2005, conduziram o país a uma grave crise política.

    Livro: Sobre Fotografia – Susan Sontag. Leitura para a disciplina: Fotojornalismo II. Sinopse: Sobre fotografia, ganhador do National Book Critic Circle Award de 1977, é um livro que fez história no âmbito dos estudos da imagem. Publicado originalmente no Brasil em 1983, reúne seis ensaios escritos na década de 70, em que a romancista e filósofa Susan Sontag analisa a fotografia como fenômeno de civilização desde o aparecimento do daguerreótipo, no século XIX. O resultado é uma história social da visão, demonstrando seu lugar central na cultura contemporânea.

    Esses são os livros que tivemos que ler por todo o ano letivo de 2012. As disciplinas com “I” no final são as do primeiro semestre. As com “II” são as do segundo. 
    Agora quero saber de vocês: gostaram do post? Estão ansiosos para o próximo? Deixe seu comentário!
  • De bixete à jornalista: parte 2

    Depois de ser selecionada para a universidade (contei tudo neste post) e fazer a matrícula, a única coisa que me restava era comprar os materiais e esperar o tão desejado dia chegar. Eu nem preciso dizer como estava ansiosa, né?
    Finalmente, fevereiro chegou e, logo no primeiro dia do mês, lá estavam meus colegas e eu esperando pela primeira aula – e morrendo de medo de levar trote (que, aliás, nem aconteceu!). Porém, não foi preciso nem abrir o caderno, já que passamos o dia conhecendo todo o campus, as bibliotecas e coisas do tipo (confira o post que fiz no dia, onde contei mais detalhes). Fizemos um tour para conhecer melhor onde passaríamos os próximos quatro anos de nossas vidas.
    Nos dias que se seguiram, as aulas (agora com matéria e tudo) começaram. Em algumas, ficamos super animados. Em outras, nem tanto. Talvez seja por culpa das teorias e até dos professores! haha.
    No primeiro semestre, nós tivemos dez aulas no total. Foram elas:
    História do Jornalismo I: O nome da disciplina já diz tudo! É nela que aprendemos o passado do Jornalismo, como chegou ao que é hoje e quais foram as pessoas importantes na área. Essa era uma das matérias que eu adorava (apesar de ser mais teórica). É super importante conhecer o passado para entender o presente, não é? 
    Fotojornalismo I: Minha favorita! haha. Nesta disciplina, nós aprendemos a mexer com a câmera e até um pouco da história da fotografia. Foi ótimo poder conhecer na teoria o que eu já arriscava na prática. 
    Oficina de Texto I: Basicamente, a disciplina consiste em fazer textos jornalísticos. Logo nas primeiras aulas, o professor já pediu que levássemos um Boletim de Ocorrência para transformá-lo em notícia. Essa aula foi super especial pra mim: tirei 9 no texto (logo de cara, imagina que felicidade?) e, apesar de nunca mais ter uma nota dessas na matéria, o professor elogiava bastante o que eu escrevia. Isso sem contar as aulas na rua, onde o professor nos mandava criar pautas e realizá-las. Eu adorava quando tínhamos aulas assim!
    Teoria da Comunicação I: No geral, são várias teorias que falam sobre o ato de se comunicar. Ao longo dos meses, nós vimos várias escolas e vários estudos diferentes sobre o emissor, o receptor, os meios de comunicação de massa… Apesar de ser uma disciplina meio confusa, eu gostava bastante. 
    Humanidades I: No primeiro semestre, nós estudamos a Sociologia. Nunca fui muito fã da matéria e confesso que fiquei bem chateada quando soube que ela estaria no plano de aulas. Mas até que não foi tão ruim! haha. Basicamente estudamos algumas coisas que já vimos no Ensino Médio. Só que, desta vez, com uma pegada diferente.
    Cultura Brasileira I: O próprio nome já diz tudo! haha Nesta disciplina, a gente viu um pouco da história do nosso país, da sua cultura e do seu povo. Era uma matéria até divertida. Principalmente porque, logo no primeiro dia de aula do semestre, nós tínhamos que fazer um “carômetro”. Ou seja: uma foto nossa com o tema que a professora pedia. O tema do primeiro semestre foi a época de Dom Pedro II, se não me engano. Mas mostro para vocês só no próximo post, viu?
    Introdução ao Jornalismo I: Tinha a mesma essência de “Oficina de Texto”. Porém, “Introdução ao Jornalismo” era mais teórico (a prática ficava em “Oficina”, mesmo). Lemos bastante livros nesta matéria. Por sorte, não eram tão longos… haha.
    Informática Aplicada I: Nesta disciplina, aprendemos a editorar o jornal impresso. Nem preciso dizer que amava, né? Era como ter um pouquinho de design, mesmo que de uma forma diferente da que estou acostumada a fazer.
    Estudos da Linguagem I: Basicamente, o “Língua Portuguesa” que temos na escola. Nesta matéria, aprendemos gramática, tipos de texto e coisas do gênero.
    Núcleo de Pesquisa I: No geral, se resume em textos que usam pesquisa. Como, por exemplo, intenção de voto em eleições. Nós tínhamos que usar gráficos com as pesquisas e, dali, escrever nosso texto. Até que, no fundo, era legal (colegas de sala discordando comigo em 3, 2, 1…).
    Pronto, fim do mistério! haha Agora vocês sabem, mais ou menos, o que aprendemos no primeiro semestre de Jornalismo. Nos próximos posts, vou mostrar alguns trabalhos que fizemos (ainda no primeiro semestre, tá?) e falar sobre eventos que participamos. Se ficar muito longo, divido em duas partes.
    Então, o que acharam do post? Estão ansiosos para a parte 3? Comenta aí!
  • De bixete à jornalista: parte 1

    Depois de fazer a apresentação da série “De bixete à jornalista” (confira), cá estou eu para a primeira parte. Antes de tudo, vou aproveitar para agradecer a todos que deram sugestões para que eu postasse coisas sobre a faculdade (que, aliás, foi minha inspiração para a série) e, também, a todos que me incentivaram a continuar com a ideia. Do fundo do coração, espero que vocês gostem dos posts. 
    Sem mais blá blá blá, vamos ao que interessa: o começo de tudo.
    A SELEÇÃO
    Fiz o ENEM 2011 sem estudar quase nada. Na verdade, essa é uma mania que tenho desde sempre e que não mudei até hoje. Nunca fui de me atolar nos livros, decorar tudo e fazer as provas. Na verdade, me concentrava na aula e acabava sendo o bastante.
    Mas ENEM era ENEM. Então, umas duas semanas antes da prova, fui na internet e peguei provas dos anos anteriores. Dei uma lida de ponta a ponta e já me entendi com a dificuldade e os assuntos que mais caíam no vestibular. Não me restava mais nada além de chegar no sábado e fazer a prova.
    Para mim, eu tinha ido super mal, principalmente no segundo dia (demorei muito na redação e acabei chutando umas 40 questões que deixei para depois). Fiquei nervosa e até chorei depois. Foram lágrimas de alívio e nervosismo. Mas valeram a pena!
    As notas do ENEM saíram e eu fiquei com uma média boa. Não lembro bem ao certo, mas juntando tudo dava uns 600 e pouco, quase 700. E sabe aqueles minutos a mais que gastei na redação? Eles me renderam 940 pontos (a nota mais alta é 1000!) nela.

    ATUALIZAÇÃO! Me disseram lá no Ask que dava para ver as notas do ENEM ainda. Fui lá no site, entrei com meu CPF e senha (que demorei muito para lembrar qual era) e peguei minhas notas. Olhem só:
    Ciências Humanas e suas Tecnologias – 535.0
    Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 566.8
    Linguagens, Códigos e suas Tecnologias – 574.1
    Matemática e suas Tecnologias – 654.7
    Redação – 940.0
    Média – 654,12

    Passado o ENEM, veio o Prouni. Me inscrevi no programa, fiquei de olho nas notas de corte e fui mudando até achar que estava dentro. Na primeira opção, coloquei Jornalismo diurno e, na segunda, Jornalismo noturno. Os dois cursos na mesma faculdade.
    Eram 3 bolsas oferecidas pela Universidade e passei em primeiro na seleção. Depois foi só ir até lá com toda a papelada que eles pediram e pronto! Já estava matriculada e com a carteirinha de acesso nas mãos.

    Juliana Neves Duarte estava, finalmente, no lugar que sempre desejou estar. 

    Na segunda parte da série, vou falar sobre os primeiros dias de aula, minha turma e coisas do tipo. Não sei se vocês repararam, mas esse post foi bem curtinho. Bom, essa é a ideia, assim não fica chato de ler. Vou tentar resumir ao máximo, deixando tudo o que é importante. Se ficar longo é porque, realmente, tudo ali deveria estar no post.
    Até a próxima!
  • De bixete à jornalista: a nova série de posts do Julie de Batom!

    Jornalismo foi a minha opção no vestibular. Mais que isso, foi a opção que fiz para minha vida. E se meu blog é o lugar onde conto o que sou, o que acontece comigo e até o que sinto, então nada mais justo que compartilhar um pouquinho mais sobre mim.
    Desde ano passado, uma das sugestões de posts que mais recebo é, justamente, sobre a faculdade de Jornalismo. Sempre tentei trazer o tema, mas o máximo que a faculdade aparecia aqui era em alguma foto. Mesmo assim, só de background.

    Resolvi atender aos pedidos e, mais ainda, ajudar os indecisos e os decididos. Talvez, acabar com as expectativas de uns ou até aumentá-las ainda mais. Ou, quem sabe, fazer alguém riscar qualquer outro curso da lista e resolver partir para o Jornalismo. Nunca se sabe.
    De bixete à jornalista vai contar toda a minha trajetória na área, da faculdade ao estágio, do estágio à uma redação, da redação à… Sabe-se lá o quê. Não há limites quando há sonhos. E quero registrar tudo aqui.
    A série de posts vai funcionar da seguinte maneira: no começo, enquanto as aulas não passam de apresentação e conversa sobre o semestre que virá, vou falar, resumidamente, sobre o ano passado. Nesses posts iniciais, vou contar como foi o primeiro ano, as primeiras aulas e o primeiro contato com o Jornalismo na prática. Depois, assim que terminar essa parte, vou começar com os posts semanais. Eles vão servir como um “balanço” de tudo que aconteceu nos últimos sete dias. Ou seja: como foram as aulas, quais são as novidades, o que mudou na minha rotina e coisas do tipo. E, para completar, umas pinceladas sobre o estágio que comecei essa semana (estou na área de assessoria de imprensa).
    Então, preparem os bloquinhos de anotações e a caneta para já formarem suas perguntas. No próximo post, começo com o básico do básico: a apresentação do curso, o piso salarial do jornalista e as áreas que um graduado em Jornalismo pode atuar. Posso contar com a presença de vocês aqui, né? 

    Anota aí: bixete significa o mesmo que calouro (ou seja, o aluno recém chegado ao Ensino Superior). É sinônimo de bixo. A diferença é que bixete se usa para garotas e bixo para garotos. 

  • Tag em vídeo: 5 coisas que vocês não sabem sobre mim

    Já faz muito tempo que estou devendo um vídeo para vocês, né? Pelo menos um onde, além de aparecer, eu também solte a voz. Muitos leitores já tinham me pedido algo assim (desculpa decepcionar vocês quanto a minha voz, que não é nada interessante! haha), então, aproveitando que hoje tive um tempo (cedo mas, pelo menos, livre), gravei um super especial.
    Resolvi fazer o primeiro vídeo em formato de vlog. Assim, vocês podem me conhecer melhor (desta vez, por completo! haha). Então, respondi a tag “5 coisas que vocês não sabem sobre mim“. Juro que fiquei muito indecisa sobre o que falar (mesmo porque conto tudo aqui no Julie de Batom), então contei curiosidades bobas.
    Antes de tudo, já me desculpo pela cara inchada de sono. O vídeo foi gravado por volta das 9h da manhã e eu não durmo bem há alguns dias. Resultado: cara de bolacha + olheiras. E a qualidade do vídeo é porque usei a câmera compacta ao invés da Panasonic Fz47, já que a sua bateria resolveu descarregar bem quando precisei. Enfim, acontece.
    Sem mais rodeios, cá está o vídeo para vocês. Esse é o primeiro que gravo para o canal do blog e eu fiquei um pouco tímida por falar sozinha com uma câmera haha… Ah, eu gravei outro também, mas esse é surpresa! Logo logo ele aparece por aqui.

    E vocês? Curtiram o vídeo? Querem que eu grave outros? Conta pra gente!
    ATT: Postei o vídeo de novo no Youtube e, desta vez, abaixei a música. Espero que agora esteja ok! haha