Tag: fotografando

  • 10 dicas para uma sessão de fotos incrível!

    10 dicas para sessão de fotos incrível

    Quem aí curte fotografia? Eu sou apaixonada desde que ganhei minha primeira câmera fotográfica. Na época a qualidade não era tão boa quanto hoje. Porém, foi com aquela máquina que minha história com essa arte nasceu. Descobri que adoro fotografar e ser fotografada. Com o blog esse hobbie se tornou ainda mais frequente. E como sei que tenho muitas leitoras que são blogueiras, resolvi juntar minhas 10 dicas para uma sessão de fotos incrível em um post bem especial. Quem curtiu?

    Não é segredo que a fotografia tem um significado importante para mim. Ela me ajudou muito com minha autoestima, com minha relação com meu corpo. Foi me clicando que eu descobri minhas qualidades e passei a amar meus “defeitos”. Até fiz um post especial sobre isso, lembram?

    Essa aceitação é algo tão gostoso que dá vontade de passá-la adiante. Assim como eu aprendi a curtir minhas curvas, meus traços e tudo que faz parte do que eu sou, você também pode aprender. É um exercício que leva tempo e a fotografia ajuda muito nisso! Ela nos dá uma visão diferente daquela que temos sobre nós mesmos. Ajuda muito nesse processo de autoestima.

    Esse post tem como objetivo não só te dar dicas para uma sessão de fotos melhor como, principalmente, te ajudar a se aceitar, se amar. Você pode usar as dicas para se fotografar e guardar o resultado para você. Para se descobrir, entender que aquilo que você não gosta nem é um defeito – é parte de você e é lindo. Também pode usar as dicas para fazer um ensaio e postar no seu blog. O que quero passar é a sensação de ter começado a me amar e te ajudar nesse processo usando a sessão. As fotos um dia a gente perde, talvez. Esse sentimento, nunca <3

    10 dicas para sessão de fotos incrível

    1. Procure inspirações

    Sei que vocês adoram sites como Pinterest e We Heart It para procurar ideias de decoração ou até mesmo para frases bonitinhas. Mas que tal usá-los para pesquisar inspirações de sessões de fotos? Você pode usar as imagens para ter ideias e montar a sua própria. Vale se inspirar em poses, locais, ângulos… Depende do que você quer com seu ensaio.

    O bom em procurar inspirações é que você já vai começar a sessão sabendo o que quer. Já vai ter uma noção de pose, ângulo e cenário. Isso sem contar que fica mais fácil saber o que você gosta ou não em um ensaio. Aí é só fazer uma pastinha no celular e treinar as poses para o dia especial!

    2. Defina um tema

    Depois de procurar as inspirações você já terá uma ideia do que quer mais ou menos para sua sessão de fotos. Por isso, defina um tema com base no que você quer passar com as imagens. O tema pode ser desde uma paleta de cores, uma estampa ou até mesmo um assunto/sentimento (pin-up, conto de fadas, solidão, amor, amizade, locais da sua cidade, entre outros).

    O assunto é o que vai guiar toda a sessão de fotos. É a partir dele que você vai escolher look, maquiagem, decoração, local e até mesmo se vai ser acompanhada ou sozinha. É bem importante pensar nisso porque é a base do ensaio, né? Aí depois é só escolher os elementos que vão dar vida à sua ideia!

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    3. Defina o local e horários

    Com o tema definido, você precisa encontrar lugares que tenham relação com ele. Se você quer uma sessão de fotos sobre a sua cidade, por exemplo, vale usar os locais mais conhecidos como cenário. Se a ideia for algo mais íntimo, é legal apostar no seu quarto, com os objetos que você curte.

    É bom ver isso com antecedência porque alguns locais precisam de reserva ou até mesmo há um preço de entrada (em caso de orquidários, hortos, parques, etc). Pesquise antes os horários que esses lugares abrem e fecham, além de quanto tempo demora para chegar lá. Locais ao ar livre são sempre uma boa opção, mas apostar no seu quarto ou em uma parede da sua casa também é uma ótima saída, viu?

    Você precisa saber o horário que suas fotos ficarão melhores. O tema ajuda muito nisso! Fotos na luz do dia ficam mais alegres, divertidas. Já à noite você pode fazer um ensaio bem estiloso, aproveitar as luzes dos carros e postes para criar aquele efeito desfoque que a gente tanto ama.

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    4. Produção

    Agora é hora de separar seus itens de maquiagem, suas roupas e escolher qual será o visual da sessão de fotos! Cada elemento em uma imagem é informação, então é bem importante a gente pensar em tudo que irá compor nossa foto. Sua roupa, maquiagem e cabelo também transmitem algo. Não vale só pensar no cenário e esquecer do principal: você!

    Claro que maquiagem é opcional porque, como eu disse, tudo depende do seu tema. Eu adoro ensaios naturais, com meninas que estão bem simples, com roupas confortáveis e do dia-a-dia. Dá um ar bem intimista, leve, sabem? Se seu objetivo é algo mais produzido, vale se jogar na make e nos penteados. Sinta-se uma modelo, uma diva. Até porque você é, né?

    5. Tire um dia para sua sessão

    Uma sessão de fotos pede tempo, então aproveite e tire um dia para produzi-la. Acorde cedo, separe as roupas, a maquiagem e tudo o mais que você precisa. Arrume-se do jeito que você quer, deixe o local/cenário da maneira que você deseja que apareça nas fotos e, se necessário, monte o cantinho onde os cliques vão acontecer.

    O legal é que você vai tirar um dia para fazer algo bem especial: se curtir. Cada clique é um registro de algo único, especial. Pense como um dia para você, um momento só seu. Bem gostoso, concordam?

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    6. Chame um amigo ou aposte no tripé

    Tudo definido, é hora de começar a sessão! Mas quem vai clicar tudo? Calma! Chame sua melhor amiga ou sua mãe para te fotografar. Vale usar o ensaio para fazer um passeio diferente, conhecer um novo local e, claro, para vocês se divertirem muito!

    Se sua amiga ou mãe não conseguirem ir, calma! Aposte no tripé ou na pilha de livros com o timer que tudo dá certo. Assim não dá para tirar as fotos na rua ou em locais abertos, mas não desista. Use seu quarto como cenário ou uma parede da sua casa que você goste. Tudo tem um jeitinho, né?

    7. Pesquise sobre sua câmera

    Conhecer seu equipamento ajuda muito na sessão de fotos. Além de entender como fazer para solucionar alguns problemas (muita luz, pouca luz, foto granulada, sem foco, etc), você também pode ajudar sua amiga que vai te fotografar.

    Outro ponto importante é que, conhecendo sua câmera, você sabe o que dá para fazer com ela ou não. Assim você já pensa na sessão de fotos como um todo. Se seu equipamento não funciona bem com fotos noturnas, troque a sessão para a luz do dia, por exemplo. Qualidade é algo que devemos, sim, nos preocupar.

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    8. Detalhes também são importantes

    Variar nos ângulos é importante, assim como no foco da sua imagem. Não fotografe apenas rosto e a parte de cima do corpo. Aposte nos detalhes! Pode ser suas mãos, seu braço, suas pernas… Desde que a imagem transmita uma mensagem. Não é só seu olhar, seu sorriso e sua expressão que dizem alguma coisa.

    9. Não exagere na edição

    Depois do ensaio vem a hora da edição das fotos. Ela é super importante para corrigir alguns detalhes. Porém, não exagere, viu? Filtros são legais, mas lembre-se que eles devem conversar com o tema do ensaio, se não pode colocar tudo a perder. Eu, por exemplo, prefiro corrigir somente brilho, contraste, saturação e detalhes que envolvem iluminação. Não gosto de mudar minha aparência, por exemplo, e esconder espinhas e manchinhas. Mas vai de cada um 🙂

    Para fazer a edição das fotos você pode usar programas como Adobe Photoshop ou até mesmo ferramentas online. O meu favorito é o Pixlr Express, pois oferece a maioria das opções que a gente precisa. Não dá para não amá-lo <3

    10 dicas para sessão de fotos incrível

    10. Se joga

    Isso mesmo! Sinta-se diva, famosa, modelo. Sinta como se nada no mundo importasse além de você. Se joga nas expressões, nos carões, nas poses que você sempre quis fazer. Aproveite cada clique para se amar, se descobrir. Não tem nada mais gostoso do que entender seu próprio corpo, ver como ele é lindo e perfeito.

    Ah, e nada de vergonha! Não trate a câmera como uma inimiga mas sim como sua aliada. Ela está ali para registrar o que você tem de melhor. E, acima de tudo, te ajudar a se ver de outra forma. Se você escolher fazer o ensaio em locais abertos, esqueça que há outras pessoas ali. Pensa consigo mesmo: várias meninas fazem isso todos os dias. Eu também posso! As pessoas vão olhar para você por qualquer outro motivo – seja porque curtiram sua roupa ou simplesmente por olhar. Então que elas olhem enquanto você faz algo que gosta. Nada de vergonha. Combinado?

    Agora eu quero saber de vocês: curtiram o post? Gostam de fotografia? Comentem aí! E me mandem as sessões de fotos que vocês fizeram. Vou adorar dar uma olhada <3

  • Fotografando: o que é regra dos terços

    Dicas de fotografia
    Cá estamos nós de volta com a tag Fotografando! Isso porque, após tanto tempo sem atualização, hoje finalmente consegui escrever e concluir um post dela. ‘Téquenfim, né? E hoje o assunto é o que é regra dos terços!
    Primeiramente, para quem não conhece, Fotografando é uma das tags aqui no blog onde falo sobre dicas para tirar boas fotografias e até mesmo mostro alguns conceitos que podem ajudar você a se entender melhor com a câmera. Nos posts anteriores, falei sobre exposição, abertura do diafragma, velocidade do obturador e ISO. Desta vez, para sair um pouquinho da parte teórica, resolvi abordar um assunto que vai ajudar muito no resultado final da foto! E que, em muitos casos, pode até melhorá-la!
    Mas, afinal, o que é regra dos terços? Para quem nunca ouviu falar sobre isso, explico: ela é nada mais que dividir a “cena” em três linhas verticais e horizontais, uma espécie de jogo da velha. Então, posicionar o objeto em foco entre as interseções (ponto em que duas linhas ou superfície se cruzam) e situar em uma delas o elemento principal da foto.

    O que é regra dos terços e como usar na fotografia?

    A boa notícia é que você não precisa “imaginar” esses pontos. Isso porque maioria das câmeras e celulares já vem com eles. Para habilitar, procure por “grade” ou “guias” ou vá apertando o botão display de sua câmera fotográfica até ver o “jogo da velha” na tela. Ficará mais ou menos assim:
    Regra dos terços na fotografia
    Esses pontinhos verdes são as interseções. Ou seja: são neles que você vai posicionar o elemento principal da foto e não “dentro” dos quadros que eles formam. Olhem só a diferença:
    Como fotografar melhor?
    Como posicionar a fotografia?
    Percebem a diferença entre a primeira e as demais? Ao centralizar o objeto, acabamos perdendo informação dos dois lados. Além disso, fica muito confuso e óbvio. Quando sabemos o que é regra dos terços, conseguimos deixar a imagem mais equilibrada. Ou seja, fazemos a pessoa, ao olhar a foto, também prestar atenção nos outros objetos ao redor. Muitos até dizem que quem observa uma imagem olha primeiro para um dos pontos do cruzamento e não para o centro.
    Encontrei um post no Dicas de Fotografia cheio de exemplos legais – inclusive de rostos. Lembro que, quando meu professor abordou esse assunto em aula, ele nos mostrou uma foto “fechada” em um rosto de uma mulher onde os olhos estavam em um dos pontos. A imagem ficou cem vezes melhor!
    É claro que toda regra pode ser quebrada. Mas, para quem está começando, nada melhor que aproveitar essas regrinhas enquanto vai praticando, né? O legal é que você pode mudar uma foto apenas deslocando o objeto para o lado. E, assim, criar cenas diferentes!
    Para inspirar vocês, trouxe algumas imagens – algumas minhas e outras não – onde usaram a regra dos terços. Olhem só:
    Como usar regra dos terços?
    O que é regra dos terços?
    Agora quero saber de vocês: o que acharam da dica? Já a conheciam? Comentem aí!
  • Fotografando: o que é ISO?

    Aqui estou, de novo, para mais um post da série “Fotografando”. Nos primeiros posts, já vimos o que é exposição, abertura do diafragma e velocidade do obturador. Caramba! Bastante coisa, né? Então, já  que sabemos o que tudo isso faz e no que eles interferem na foto, vamos pular para o próximo item, certo? O ISO.

    ISO é a sigla de International Standards Organization. Na prática, ele mede a sensibilidade do sensor. Quanto maior o valor do ISO, mais sensível está o sensor que, neste caso, acaba absorvendo mais luz. Ou seja: se juntos, a abertura do diafragma e a velocidade do obturador não são suficientes para a foto ficar com a iluminação “correta”, o ISO vai “forçar” o sensor a aceitar menos ou mais luz do que deveria para que você consiga um equilíbrio e uma boa foto.
    Ok, vamos a um exemplo para ajudar. Imagine que você quer tirar uma foto de alguém correndo à noite. Você coloca o valor 1/2000s na velocidade do obturador, deixa o fotômetro zerado (se nunca ouviu esse termo, falei sobre ele aqui), e a pessoa vira um borrão. Você arruma o valor da abertura do diafragma, deixa o fotômetro zerado, e a foto se resume à uma tela preta.
    Solução? Desistir ou usar o flash (e deixar a pessoa vermelha/amarela demais na foto), certo? Errado (aliás, vamos esquecer o flash por enquanto, tá?).
    Para que a gente consiga a foto da pessoa correndo e não um borrão ou uma tela escura, nós precisamos de quê? Luz. E é aí que entra o ISO. Ele vai “suprir” a necessidade da luz que falta aí na sua cena e vai se adequar certinho ao que você precisa. Para isso, você tem que escolher o valor que vai usar, sempre equilibrando – de olho no fotômetro! – com a abertura e a velocidade (lembrete: os três sempre trabalham juntos).

    FIKDIK! Para nunca errar no ISO, pense nele como uma lâmpada que você pode ajustar a potência. De dia, não precisamos tanto dela. Então, potência mínima. Neste caso, ISO menor (100 ou 200). No fim da tarde, não há muita luz e nós precisamos só um pouco da lâmpada. Ou seja: um valor “médio” de ISO (como o 400). Já à noite, precisamos da lâmpada na sua potência máxima. Aí usamos um valor de ISO maior (1600 em diante). Vale lembrar que tudo isso depende do ambiente e, claro, do que será fotografado.

    Porém, a fotografia funciona assim: quando ganhamos em um lado, perdemos em outro. Temos a iluminação boa agora, só que, como o sensor se “força” a receber muita luz, a imagem fica ruim e sem qualidade. Dá para perceber nas fotos que tirei para usar como exemplo. Olha só:
    Foto com ISO 100: boa qualidade e nada de ruído.
    Foto com ISO 400: qualidade média e pouco ruído.

    Foto com ISO 1600: qualidade ruim e muito ruído.
    O mais indicado é trabalhar com o menor valor de ISO possível. Antes de passar para o maior, vá alterando a abertura do diafragma e a velocidade do obturador. Não deu certo no ISO 100, tenta 200, muda a abertura e a velocidade de novo. Não deu certo no ISO 200, passa para o 400… Vá aos poucos até descobrir quais valores se adequam melhor ao ambiente que você está e, claro, ao resultado final da imagem.
    Os valores de ISO dependem da câmera e lente que você usa. Em alguns modelos o número pode ir de 80 e até ultrapassar 3200. Só que optem sempre pela escolha manual do ISO (que, aliás, é possível até nas câmeras compactas). Quando você usa o modo automático, as chances da foto ficar ruim são bem maiores. Use o modo manual sempre que possível e ajuste do seu jeito tudo o que a câmera permite.

    Se você ainda é iniciante no modo manual, a dica é fuxicar, mudar um, mudar outro, ver como ficou, errar, tentar acertar de novo e ir praticando. Com o tempo, você vai acabar adquirindo experiência e, quando perceber, nem vai precisar ficar mudando todos os valores. Vai olhar para a cena a ser fotografada e, já de cara, vai ter uma noção de que número e o que alterar. Mas, para chegar nesse ponto só há uma saída: a prática. Vá fotografando tudo o que ver pela frente e nos mais variados ambientes. Vale de tudo: uma flor em um dia de sol, um cachorro correndo na rua, uma pessoa na chuva, sua mãe vendo novela na sala, a rua da sua casa à noite… 

    Sei que o post ficou maior desta vez, mas enxuguei as informações o máximo que pude. Li tudo umas trezentas vezes e dei meu máximo para não deixar o texto confuso nem longo. Tudo o que está aqui é porque, realmente, vale a pena. Mesmo o assunto sendo um pouco complexo (afinal, tive que “fechar” o trio abertura, velocidade e ISO e, por isso, me prolonguei demais), tentei deixá-lo da forma mais simples que consegui e com exemplos para guardar sempre na memória, viu? hahaha. Mesmo assim, se restar alguma dúvida, basta perguntar nos comentários. Vou responder com o maior prazer!
    Agora quero saber de vocês: estão curtindo a série “Fotografando”? Conta pra gente! E se tiver alguma dúvida sobre fotografia, deixe-a nos comentários. Quem sabe ela não vira um post?
  • Fotografando: o que é velocidade do obturador?

    Desde que ganhei minha câmera nova (a Panasonic Fz47), comecei a me interessar bem mais pela fotografia na teoria. No dia que recebi minha câmera, fiquei a madrugada toda procurando conhecer cada função que eu vi na tela e não entendi. Além de saber o que cada item fazia, também acabei entendendo o motivo de certas coisas acontecerem nas fotos (como ruídos, muita iluminação e coisas do tipo).
    Por isso, resolvi trazer posts semanais sobre conceitos de fotografia. Nos primeiros posts, já aprendemos o que é exposição e abertura do diafragma. Agora que já entendemos os dois conceitos e como cada um ajuda no resultado final, vamos dar continuidade ao assunto, né?
    Como eu disse no post anterior, “eu penso na lente da câmera como um olho humano“. E, desta vez, não vai ser diferente, viu?
    Neste terceiro post da série Fotografando, resolvi falar sobre velocidade do obturador. Para quem não conhece, o obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha. Ele controla o tempo de exposição do sensor da câmera à luz. É como se ele fosse uma cortina que protege a câmera da luz. Quando vamos tirar uma foto, ele se abre. 
    Para facilitar, podemos compará-lo com as pálpebras, já que seu funcionamento é similar ao piscar de olhos. Lembram que eu disse que comparo a câmera com nossos olhos? Está aí mais um motivo!
    Nossa função é “controlar” o tempo que o obturador ficará aberto. Na câmera, a velocidade do obturador é representada dessa maneira:

    A unidade de medida usada é o segundo. Quanto maior o número após o 1/, mais rápida será a exposição. Quando não tiver o 1/ na frente, o número de segundos é por inteiro, ao invés de uma fração. 
    Ok, Julie, já entendi na teoria. Mas o que isso muda na minha foto?

    Agora sim você vai entender porque algumas fotos de movimento ficam borradas. Quando usamos uma exposição mais longa (por exemplo: 1/3s), as fotos tendem a ficar borradas. Vou usar uma foto minha de exemplo (apesar de ter sido proposital) só para vocês entenderem: 
    Na foto, deixei a velocidade em 15s para conseguir completar o desenho. Você pode usar a exposição mais longa, também, para fazer fotos de cidades à noite e com as luzes borradas. 
    Vale lembrar que, quanto maior o valor, mais será a demora para “bater” a foto. Por isso que elas tendem a ficar borradas. Tenho certeza que isso já aconteceu com você em fotos noturnas, né? Nesses casos, é sempre bom ter a ajuda de um tripé. Assim a foto não vai ficar borrada se alguém tropeçar em você ou se sua mão tremer.
    Ao contrário, quando a exposição é mais rápida, é possível “congelar” o momento com mais facilidade. Isso porque, como a foto será “clicada” em milésimos de segundo, dá para brincar bastante. Olhem só:
    Com a exposição mais rápida, dá para tirar fotos de carros em movimento, pessoas pulando e até derramando água. 
    A diferença que a velocidade do obturador faz é visível, né? Agora a gente entende porque tantas fotos saíram sendo só um borrão!
    Fikdik:
    Vale lembrar que a abertura do diafragma trabalha junto com a velocidade do obturador. Ou seja: se você aumenta de um lado, tem que diminuir no outro. Isso depende do objeto ou cena que você vai fotografar. Para ter certeza que a foto não vai sair errada, é só lembrar do fotômetro (eu expliquei o que é isso no post sobre exposição).
    Agora que já conhecemos o que é exposição, o que é abertura do diafragma e o que é velocidade do obturador, dá para entender um pouco melhor como a fotografia funciona na teoria, né? Então, é só utilizar na prática! Pegue sua câmera, fuxique as opções e vá mudando os valores. Nada melhor que ver acontecer ao invés de só ler e ler e ler.
    E vocês? Curtiram o post? Conta pra gente!
  • Fotografando: o que é abertura do diafragma?

    Desde que ganhei minha câmera nova (a Panasonic Fz47), comecei a me interessar bem mais pela fotografia na teoria. No dia que recebi minha câmera, fiquei a madrugada toda procurando conhecer cada função que eu vi na tela e não entendi. Além de saber o que cada item fazia, também acabei entendendo o motivo de certas coisas acontecerem nas fotos (como ruídos, muita iluminação e coisas do tipo).
    Por isso, resolvi trazer posts semanais sobre conceitos de fotografia. No primeiro post da série Fotografando eu falei sobre exposição. Agora que já entendemos o que ela faz e como ajuda no resultado final, vamos dar continuidade ao assunto, né?
    Como eu disse no post anterior, “eu penso na lente da câmera como um olho humano“. E, desta vez, vocês vão perceber (bem mais!) a semelhança que eu tanto falo.
    Para este segundo post, resolvi falar sobre abertura do diafragma. Ou seja: o responsável pela entrada de luz em nossa câmera (lembram que, no primeiro post, eu disse que a fotografia só existe porque há luz?).
    O diafragma se encontra na lente da câmera e é mais ou menos assim: 
    Eu o comparo, sempre, com um olho humano. Penso nele da seguinte forma: quanto mais aberto está nossos olhos, mais luz conseguimos enxergar. Quanto mais fechado, menos luz conseguimos enxergar. Funciona da mesma forma com a câmera fotográfica!
    Só que, na câmera, não é assim tão simples. Isso porque, quanto maior o número, menor a abertura. 
    Na nossa câmera, a abertura do diafragma é representada pelo “f”. Na tela, ele ficará “f/x” (x é o número da abertura, por exemplo: f/16). Quanto maior o número, menor é a abertura. 
    Sei que é bem complicado, ainda mais no comecinho, entender essa diferença. Por isso, acabei desenvolvendo uma maneira de sempre me lembrar. Acho que pode ajudar vocês!
    Nós vamos usar a matemática (a fácil, tá? haha). Imagine que o f é um valor qualquer. Vamos usar o 2, assim fica mais simples. O número 2 dividido por 2 dá 1. O número 2 dividido por 16 dá 0,125. O resultado com valor maior é o da divisão do 2, certo? Então o f/2 tem abertura maior (meio nerd, mas… hahaha).
    No começo, vocês podem achar um pouco complicado. Eu me perdi bastante até entender e até achar a dica da divisão. Porém, uma só frase que meu professor disse na faculdade pode resumir tudo isso: “na fotografia, menos é mais”.
    Agora que já conhecemos o que é exposição e o que é abertura do diafragma, dá para entender um pouco melhor como a fotografia funciona na teoria, né? Então, é só utilizar na prática! Pegue sua câmera, fuxique as opções e vá mudando os valores. Nada melhor que ver acontecer ao invés de só ler e ler e ler.
    E vocês? Curtiram o post? Conta pra gente!
  • Fotografando: o que é exposição?

    Há um tempo atrás, bem no comecinho do blog, eu fiz um post de introdução à fotografia (confira). Na época, acabei falando mais sobre minha nova câmera do que sobre os conceitos de foto. Por isso resolvi (re)começar a série de postagens sobre esse assunto que eu gosto tanto.
    A ideia é, a cada semana, trazer um assunto novo. Os primeiros, claro, vão falar sobre as partes técnicas que ajudam a compor uma boa imagem. Depois, ao longo dos posts (e das semanas), vou trazendo dicas para fotografar com compactas ou até inspiração de lugares. Tudo de um jeito bem diferente do que tenho feito (só com fotos).
    Ao longo das postagens, vou usar conhecimentos que adquiri com o tempo e, também, dicas que aprendi na faculdade. Assim eu consigo facilitar um pouco o assunto, sem aquela complexidade de muitos artigos pela internet, né? O objetivo é trazer posts que vão ajudar vocês ao invés de complicar mais ainda. E, para começar, o primeiro assunto será exposição.

    Mas, afinal, o que é exposição?

    Em alguma aula que você teve entre esses anos, algum professor já deve ter dito que só enxergamos o mundo porque nele existe luz, certo? E com a câmera não é diferente. 
    Eu sempre penso na lente da câmera como um olho humano. Se há muita luz, vamos ver o objeto claro demais. Se há pouca luz, vamos ver o objeto escuro demais. E é aí que a exposição entra na fotografia.
    A exposição é a entrada da luz. Toda vez que fotografamos, a luz passa pela lente e chega ao sensor da câmera, formando o que, depois do clique, será nossa fotografia.
    Quando há muita entrada de luz, a foto fica clara demais. Ou seja: superexposta. Quando ocorre o contrário (pouca entrada de luz), a foto fica subexposta. Ou seja: muito escura. 
    Para balancear a entrada de luz, nós temos que ficar atentos ao fotômetro que nos mostra se a foto irá ficar clara demais ou escura demais. Ele fica na tela da câmera ou no viewfinder. O fotômetro é mais ou menos assim:
    Quando a seta está no meio, é sinal que a foto está com a entrada de luz “equilibrada”. Se ela estiver para a esquerda, significa subexposição. Para a direita, superexposição.
    Algumas câmeras compactas possuem modo manual e permitem que você configure a exposição. Se a sua não possui essa opção, você pode controlar a luminosidade da foto usando a “compensação de exposição” (EV). Essa opção fica, geralmente, na configuração da câmera e tem o mesmo “formato” que o fotômetro.
    Depois de conhecer o que é exposição, nossa ideia de fotografia já muda bastante, né? Percebemos, agora, porque tantos momentos tiveram que ir para a lixeira do computador só porque as fotos ficaram muito escuras. Mas não pensem que a fotografia é feita somente de exposição, viu? Há outros elementos que ajudam a compor uma imagem. E eu vou falar sobre todos eles nos próximos posts.
    Espero que vocês tenham gostado do primeiro post da tag fotografando. O objetivo é ajudar vocês com suas câmeras e os conceitos que elas possuem. E, claro: dar uma mãozinha para vocês tirarem fotos bem legais e postarem por aí.
    E vocês? Curtiram a iniciativa? Conta pra gente!