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  • Dicas de fotografia para iniciantes

    Dicas de fotografia para iniciantes
    Se tem algo que deixa muita dúvida é câmera fotográfica, né? Antes de comprar a minha, eu fiquei semanas pesquisando o melhor modelo dentro do que eu podia gastar. Como sei que muitas meninas aqui adoram fotografia e estão pensando em investir em equipamento (seja para o blog ou para as festas em família), resolvi mostrar para vocês algumas dicas de fotografia para iniciantes, como quais são os modelos disponíveis no mercado. Assim você pode escolher a câmera que se adapta melhor às suas necessidades.
    Antes de tudo, é justamente isso que você precisa se perguntar: para qual finalidade eu vou querer a máquina? Ou seja: a qualidade, as funções, as características… Além disso, já tenha em mente qual o valor você pode gastar. Quanto mais elaborada é uma câmera fotográfica, mais dinheiro você vai acabar gastando, tanto no corpo quanto em acessórios (como as lentes, flashs externos, etc), dependendo de onde você for comprar acessórios eletrônicos, câmeras fotográficas, objetivas… Então, já sabe mais ou menos o que você precisa? O guia abaixo vai te ajudar a decidir, ó:

    Dica de fotografia para iniciantes: qual câmera comprar?

    Dicas de fotografia para iniciantes - câmera compacta
    As mais conhecidas são as máquinas compactas, aquelas de fácil manuseio. Em geral possuem LCD de 1,5 a 2,5 polegadas e uma objetiva (a famosa lente) fixa. Com a sua popularização teve uma grande queda no seu preço. É ideal para você que quer uma câmera simples, fácil de carregar e ter sempre em mãos, seja na festa do primo ou nas viagens de férias.
    Dicas de fotografia para iniciantes - câmera bridge
    A bridge é uma câmera compacta com traços de máquina profissional. Esses modelos possuem ótimo recurso de zoom, podendo chegar até 50x. Além disso, também dá para alterar valores de ISO, velocidade de obturador e abertura do diafragma.
    Dicas de fotografia para iniciantes - câmera DSLR
    Outro modelo é a DSLR ‘semi profissional’, que já começa a ser uma máquina mais encorpadas. Para vocês entenderem melhor, podemos fazer uma comparação com os celulares: ela se parece com um smartphone mini, muito semelhante ao smartphone versão grande, mas com menores valores. As pessoas que possuem estas câmeras em geral as usam na função manual, ideal para quem está começando o hobby e até mesmo aos profissionais.
    Dicas de fotografia para iniciantes - câmera DSLRNo topo da lista temos as câmeras DSLR ‘profissionais’, com diversos recursos, botões e acessórios. Elas são mais pesadas e apresentam um resultado final muito bom. Além disso, dá para configurar valores de ISO, abertura do diafragma e velocidade do obturador. Ah, e claro: comprar vários “plus”, como flashs, lentes, etc.
    Há, por exemplo, a distância focal, apresentada nas descrições das lentes em milímetros. Ela pode ser fixa, com só uma distância focal (como a Canon EF 50mm/1.8) ou girando um anel com lentes zoom e apresentar diversos valores de distância (como a Canon EF-S 17-85mm f/4-5.6 IS). É legal conhecer os tipos de lentes e escolher a que mais se adapta às suas exigências. Mas como esse assunto é bem extenso, vou deixar para um outro futuro, tá? Assim não saímos do foco do post haha.
    Pra você que ainda fica em dúvida sobre abertura do diafragma, velocidade do obturador e ISO, vale lembrar que aqui no blog há uma série chamada Fotografando, onde explico tudo. Agora é só escolher uma câmera legal e fazer ótimas fotos por aí. Quero ver todas, ok?
    Agora quero saber de vocês: o que acharam do post? Gostaram das dicas de fotografia para iniciantes? Foi útil pra vocês? Comentem aí! 
  • Em um ano…

    É… 2013 está indo embora, mas seria injusto não falar sobre ele no blog. Afinal, este foi um ano mais que especial para mim. Teve seus momentos bons, teve seus momentos ruins. Teve suas estreias e suas repetições. Teve suas surpresas e suas decepções. Mas, no geral, significou muito para mim. E é isso que importa: as lembranças, os aprendizados. Tudo o que ficou.
    2013 foi um ano de mudanças. Mudei a decoração do quarto. Uma. Duas. Três vezes. Mudei a cor e o corte de cabelo. Mudei minha forma de enxergar o mundo. De enxergar a blogosfera. De enxergar a mim mesma. Mudei de óculos, de prioridades e de ângulo nas fotos. Mudei a cor do batom, o delineador, o layout do blog e até minha relação com a moda.
    Este também foi um ano de descobertas. Descobri que nem sempre o barato sai caro. Que o valor das coisas está no valor que elas têm para nós. Que nem sempre uma espinha no rosto pode acabar com meu dia. Descobri novas cores de batom e minha coleção aumentou um pouco mais. Descobri novos amores e deixei a magia fazer parte dos meus dias por meio da minha série favorita. Descobri o que é heel less. E, principalmente, deixei que os outros também fizessem suas descobertas. E, desta vez, sobre mim.
    Contei cinco curiosidades sobre minha vida. Depois, aumentei-as para cinquenta. Abri meu coração, minha mente e meus ouvidos para escutar o que tinham para falar. Li sugestões, li críticas e li elogios. Palavras bonitas chegaram aos meus olhos e ficaram guardadas no meu coração. Conheci pessoas que, até ontem, eram só um @. Outras continuaram em anônimo. Algumas por vergonha de mostrar quem são. Outras somente para se esconder atrás de um perfil na internet. E, assim, falar o que acham que deveriam. Nem sempre foram coisas boas, mas me fizeram crescer. Amadurecer.
    Compartilhei minha experiência com a acne, com os meus sentimentos e com o curso que escolhi na faculdade. Compartilhei meus aprendizados de fotografia, de design e até me aventurei em ajudar novos blogueiros a entenderem o que é a blogosfera. Compartilhei meus planos para as férias e para os próximos 1001 dias. Compartilhei minhas dores, minhas confusões e, principalmente, amores. De todos os tipos.
    Em 2013 meu rosto apareceu em mais lugares, meus pulmões conheceram novos ares e meus pés pisaram em lugares que nunca imaginaram pisar. No mundo virtual, como blogueira, tive meu espacinho no site da Capricho. Como pseudo-web-designer, tive meu nome em novos projetos. E, como estudante de Jornalismo, conheci novas realidades, novos mundos, novos olhares e novas pessoas. Histórias diferentes da minha em vários aspectos. Mas que, de certa forma, me lembraram de que, lá no fundo, somos todos iguais. É o que importa.
    2013 também foi o ano de me libertar. Primeiro, me libertei financeiramente. Depois, sentimentalmente. Continuo presa a algumas coisas, mas sei que é que só questão de tempo. Aliás, aprendi muito sobre o tempo. 
    Conheci sentimentos que não conhecia. Relembrei alguns que pensei ter deixado para trás. Conheci novas histórias, mesmo que fictícias. Decidi que ficaria ruiva. Não consegui e deixei meus planos para o próximo ano. Expandi meus conhecimentos, meus limites e até meus locais de compras (ah, o Ebay…). Ganhei chefes, amigos e colegas. E, principalmente: momentos para nunca deixar para trás.
    Fiz viagens sozinha. De casa para a faculdade. Da faculdade para casa. Daqui a São Paulo. Daqui até o Centro de Convenções. Conheci três vezes a capital do estado onde moro. Abracei a Babi Dewet. Cantei “ela não anda, ela desfila…” para a Bruna Vieira. Tive alguns segundos com a Paula Buzzo. E alguns outros com a Karol Pinheiro. Entrei na Capricho e na Veja. Tirei fotos na Editora Abril, mesmo que proibido. E ainda deixei alguns lugares novos para conhecer nos próximos anos. Quem sabe neste que está batendo aí na porta?
    Em 2013, aprendi, ensinei, vivi, revivi, ganhei novas memórias, compartilhei todas por aí. Fui amiga, fui colega, fui companheira, fui filha e fui funcionária. Conheci novos meios de fazer Jornalismo, de fazer blogs e de fazer valer a pena. Afinal, tudo valeu a pena. Os erros, os acertos e as dúvidas. Os sorrisos e as lágrimas. Os amigos que fiz e os amigos que ficaram para trás. Que 2014 seja assim, também. Cheio de momentos, de lembranças e de sorrisos. Lágrimas, também. Mas de felicidade. Espero que esses próximos 12 meses sejam repletos de amor, paz e alegrias. Para mim. Para você. Para nós. 
    Nos vemos no próximo ano, galera! <3

  • Fotografando: o que é regra dos terços

    Dicas de fotografia
    Cá estamos nós de volta com a tag Fotografando! Isso porque, após tanto tempo sem atualização, hoje finalmente consegui escrever e concluir um post dela. ‘Téquenfim, né? E hoje o assunto é o que é regra dos terços!
    Primeiramente, para quem não conhece, Fotografando é uma das tags aqui no blog onde falo sobre dicas para tirar boas fotografias e até mesmo mostro alguns conceitos que podem ajudar você a se entender melhor com a câmera. Nos posts anteriores, falei sobre exposição, abertura do diafragma, velocidade do obturador e ISO. Desta vez, para sair um pouquinho da parte teórica, resolvi abordar um assunto que vai ajudar muito no resultado final da foto! E que, em muitos casos, pode até melhorá-la!
    Mas, afinal, o que é regra dos terços? Para quem nunca ouviu falar sobre isso, explico: ela é nada mais que dividir a “cena” em três linhas verticais e horizontais, uma espécie de jogo da velha. Então, posicionar o objeto em foco entre as interseções (ponto em que duas linhas ou superfície se cruzam) e situar em uma delas o elemento principal da foto.

    O que é regra dos terços e como usar na fotografia?

    A boa notícia é que você não precisa “imaginar” esses pontos. Isso porque maioria das câmeras e celulares já vem com eles. Para habilitar, procure por “grade” ou “guias” ou vá apertando o botão display de sua câmera fotográfica até ver o “jogo da velha” na tela. Ficará mais ou menos assim:
    Regra dos terços na fotografia
    Esses pontinhos verdes são as interseções. Ou seja: são neles que você vai posicionar o elemento principal da foto e não “dentro” dos quadros que eles formam. Olhem só a diferença:
    Como fotografar melhor?
    Como posicionar a fotografia?
    Percebem a diferença entre a primeira e as demais? Ao centralizar o objeto, acabamos perdendo informação dos dois lados. Além disso, fica muito confuso e óbvio. Quando sabemos o que é regra dos terços, conseguimos deixar a imagem mais equilibrada. Ou seja, fazemos a pessoa, ao olhar a foto, também prestar atenção nos outros objetos ao redor. Muitos até dizem que quem observa uma imagem olha primeiro para um dos pontos do cruzamento e não para o centro.
    Encontrei um post no Dicas de Fotografia cheio de exemplos legais – inclusive de rostos. Lembro que, quando meu professor abordou esse assunto em aula, ele nos mostrou uma foto “fechada” em um rosto de uma mulher onde os olhos estavam em um dos pontos. A imagem ficou cem vezes melhor!
    É claro que toda regra pode ser quebrada. Mas, para quem está começando, nada melhor que aproveitar essas regrinhas enquanto vai praticando, né? O legal é que você pode mudar uma foto apenas deslocando o objeto para o lado. E, assim, criar cenas diferentes!
    Para inspirar vocês, trouxe algumas imagens – algumas minhas e outras não – onde usaram a regra dos terços. Olhem só:
    Como usar regra dos terços?
    O que é regra dos terços?
    Agora quero saber de vocês: o que acharam da dica? Já a conheciam? Comentem aí!
  • Fotografando: o que é ISO?

    Aqui estou, de novo, para mais um post da série “Fotografando”. Nos primeiros posts, já vimos o que é exposição, abertura do diafragma e velocidade do obturador. Caramba! Bastante coisa, né? Então, já  que sabemos o que tudo isso faz e no que eles interferem na foto, vamos pular para o próximo item, certo? O ISO.

    ISO é a sigla de International Standards Organization. Na prática, ele mede a sensibilidade do sensor. Quanto maior o valor do ISO, mais sensível está o sensor que, neste caso, acaba absorvendo mais luz. Ou seja: se juntos, a abertura do diafragma e a velocidade do obturador não são suficientes para a foto ficar com a iluminação “correta”, o ISO vai “forçar” o sensor a aceitar menos ou mais luz do que deveria para que você consiga um equilíbrio e uma boa foto.
    Ok, vamos a um exemplo para ajudar. Imagine que você quer tirar uma foto de alguém correndo à noite. Você coloca o valor 1/2000s na velocidade do obturador, deixa o fotômetro zerado (se nunca ouviu esse termo, falei sobre ele aqui), e a pessoa vira um borrão. Você arruma o valor da abertura do diafragma, deixa o fotômetro zerado, e a foto se resume à uma tela preta.
    Solução? Desistir ou usar o flash (e deixar a pessoa vermelha/amarela demais na foto), certo? Errado (aliás, vamos esquecer o flash por enquanto, tá?).
    Para que a gente consiga a foto da pessoa correndo e não um borrão ou uma tela escura, nós precisamos de quê? Luz. E é aí que entra o ISO. Ele vai “suprir” a necessidade da luz que falta aí na sua cena e vai se adequar certinho ao que você precisa. Para isso, você tem que escolher o valor que vai usar, sempre equilibrando – de olho no fotômetro! – com a abertura e a velocidade (lembrete: os três sempre trabalham juntos).

    FIKDIK! Para nunca errar no ISO, pense nele como uma lâmpada que você pode ajustar a potência. De dia, não precisamos tanto dela. Então, potência mínima. Neste caso, ISO menor (100 ou 200). No fim da tarde, não há muita luz e nós precisamos só um pouco da lâmpada. Ou seja: um valor “médio” de ISO (como o 400). Já à noite, precisamos da lâmpada na sua potência máxima. Aí usamos um valor de ISO maior (1600 em diante). Vale lembrar que tudo isso depende do ambiente e, claro, do que será fotografado.

    Porém, a fotografia funciona assim: quando ganhamos em um lado, perdemos em outro. Temos a iluminação boa agora, só que, como o sensor se “força” a receber muita luz, a imagem fica ruim e sem qualidade. Dá para perceber nas fotos que tirei para usar como exemplo. Olha só:
    Foto com ISO 100: boa qualidade e nada de ruído.
    Foto com ISO 400: qualidade média e pouco ruído.

    Foto com ISO 1600: qualidade ruim e muito ruído.
    O mais indicado é trabalhar com o menor valor de ISO possível. Antes de passar para o maior, vá alterando a abertura do diafragma e a velocidade do obturador. Não deu certo no ISO 100, tenta 200, muda a abertura e a velocidade de novo. Não deu certo no ISO 200, passa para o 400… Vá aos poucos até descobrir quais valores se adequam melhor ao ambiente que você está e, claro, ao resultado final da imagem.
    Os valores de ISO dependem da câmera e lente que você usa. Em alguns modelos o número pode ir de 80 e até ultrapassar 3200. Só que optem sempre pela escolha manual do ISO (que, aliás, é possível até nas câmeras compactas). Quando você usa o modo automático, as chances da foto ficar ruim são bem maiores. Use o modo manual sempre que possível e ajuste do seu jeito tudo o que a câmera permite.

    Se você ainda é iniciante no modo manual, a dica é fuxicar, mudar um, mudar outro, ver como ficou, errar, tentar acertar de novo e ir praticando. Com o tempo, você vai acabar adquirindo experiência e, quando perceber, nem vai precisar ficar mudando todos os valores. Vai olhar para a cena a ser fotografada e, já de cara, vai ter uma noção de que número e o que alterar. Mas, para chegar nesse ponto só há uma saída: a prática. Vá fotografando tudo o que ver pela frente e nos mais variados ambientes. Vale de tudo: uma flor em um dia de sol, um cachorro correndo na rua, uma pessoa na chuva, sua mãe vendo novela na sala, a rua da sua casa à noite… 

    Sei que o post ficou maior desta vez, mas enxuguei as informações o máximo que pude. Li tudo umas trezentas vezes e dei meu máximo para não deixar o texto confuso nem longo. Tudo o que está aqui é porque, realmente, vale a pena. Mesmo o assunto sendo um pouco complexo (afinal, tive que “fechar” o trio abertura, velocidade e ISO e, por isso, me prolonguei demais), tentei deixá-lo da forma mais simples que consegui e com exemplos para guardar sempre na memória, viu? hahaha. Mesmo assim, se restar alguma dúvida, basta perguntar nos comentários. Vou responder com o maior prazer!
    Agora quero saber de vocês: estão curtindo a série “Fotografando”? Conta pra gente! E se tiver alguma dúvida sobre fotografia, deixe-a nos comentários. Quem sabe ela não vira um post?
  • Fotografando: o que é velocidade do obturador?

    Desde que ganhei minha câmera nova (a Panasonic Fz47), comecei a me interessar bem mais pela fotografia na teoria. No dia que recebi minha câmera, fiquei a madrugada toda procurando conhecer cada função que eu vi na tela e não entendi. Além de saber o que cada item fazia, também acabei entendendo o motivo de certas coisas acontecerem nas fotos (como ruídos, muita iluminação e coisas do tipo).
    Por isso, resolvi trazer posts semanais sobre conceitos de fotografia. Nos primeiros posts, já aprendemos o que é exposição e abertura do diafragma. Agora que já entendemos os dois conceitos e como cada um ajuda no resultado final, vamos dar continuidade ao assunto, né?
    Como eu disse no post anterior, “eu penso na lente da câmera como um olho humano“. E, desta vez, não vai ser diferente, viu?
    Neste terceiro post da série Fotografando, resolvi falar sobre velocidade do obturador. Para quem não conhece, o obturador é um dispositivo mecânico que abre e fecha. Ele controla o tempo de exposição do sensor da câmera à luz. É como se ele fosse uma cortina que protege a câmera da luz. Quando vamos tirar uma foto, ele se abre. 
    Para facilitar, podemos compará-lo com as pálpebras, já que seu funcionamento é similar ao piscar de olhos. Lembram que eu disse que comparo a câmera com nossos olhos? Está aí mais um motivo!
    Nossa função é “controlar” o tempo que o obturador ficará aberto. Na câmera, a velocidade do obturador é representada dessa maneira:

    A unidade de medida usada é o segundo. Quanto maior o número após o 1/, mais rápida será a exposição. Quando não tiver o 1/ na frente, o número de segundos é por inteiro, ao invés de uma fração. 
    Ok, Julie, já entendi na teoria. Mas o que isso muda na minha foto?

    Agora sim você vai entender porque algumas fotos de movimento ficam borradas. Quando usamos uma exposição mais longa (por exemplo: 1/3s), as fotos tendem a ficar borradas. Vou usar uma foto minha de exemplo (apesar de ter sido proposital) só para vocês entenderem: 
    Na foto, deixei a velocidade em 15s para conseguir completar o desenho. Você pode usar a exposição mais longa, também, para fazer fotos de cidades à noite e com as luzes borradas. 
    Vale lembrar que, quanto maior o valor, mais será a demora para “bater” a foto. Por isso que elas tendem a ficar borradas. Tenho certeza que isso já aconteceu com você em fotos noturnas, né? Nesses casos, é sempre bom ter a ajuda de um tripé. Assim a foto não vai ficar borrada se alguém tropeçar em você ou se sua mão tremer.
    Ao contrário, quando a exposição é mais rápida, é possível “congelar” o momento com mais facilidade. Isso porque, como a foto será “clicada” em milésimos de segundo, dá para brincar bastante. Olhem só:
    Com a exposição mais rápida, dá para tirar fotos de carros em movimento, pessoas pulando e até derramando água. 
    A diferença que a velocidade do obturador faz é visível, né? Agora a gente entende porque tantas fotos saíram sendo só um borrão!
    Fikdik:
    Vale lembrar que a abertura do diafragma trabalha junto com a velocidade do obturador. Ou seja: se você aumenta de um lado, tem que diminuir no outro. Isso depende do objeto ou cena que você vai fotografar. Para ter certeza que a foto não vai sair errada, é só lembrar do fotômetro (eu expliquei o que é isso no post sobre exposição).
    Agora que já conhecemos o que é exposição, o que é abertura do diafragma e o que é velocidade do obturador, dá para entender um pouco melhor como a fotografia funciona na teoria, né? Então, é só utilizar na prática! Pegue sua câmera, fuxique as opções e vá mudando os valores. Nada melhor que ver acontecer ao invés de só ler e ler e ler.
    E vocês? Curtiram o post? Conta pra gente!