Tag: resenhas

  • Resenha: o que achei da base BT Skin, da Bruna Tavares?

    A louca da pele glow e natural ataca novamente! Eu estava super ansiosa para testar esse produto desde que saiu, mas só consegui comprar no mês passado. Então, finalmente, vamos de resenha da base BT Skin da Bruna Tavares!

    Vale a pena comprar a base BT Skin?

    O maior motivo para eu demorar tanto em adquirir a base BT Skin da Bruna Tavares foi porque comprei a Hidra Glow da Niina Secrets. As duas possuem propostas parecidas, então resolvi investir apenas em uma. Isso só mudou quando encontrei a BT em uma promoção boa, aí não resisti!

    Depois de testar por muito tempo e de várias maneiras, finalmente uma resenha aqui no blog sobre esta base incrível. E já adianto: duvido você terminar este post sem desejar essa lindeza, viu?

    Ah, e já tem resenha em vídeo lá no canal para quem prefere assistir, ó!

    O que promete a base BT Skin da Bruna Tavares?

    O que a marca promete? A BT Skin atua como tratamento antissinais, garantindo mais firmeza e elasticidade para a pele. Formulada com ativos que protegem a degradação do colágeno e estimula sua produção natural. Contém ácido hialurônico, mantendo a pele hidratada e prolongando a duração da maquiagem. Possui textura aveludada e cobertura leve a média com incrível acabamento de “segunda pele”, permitindo a construção de camadas, sem perder o efeito natural.

    Possui ativo contra a luz azul, protegendo as células da luz visível emitida pelas telas de computadores, celulares e tablets. Evita o surgimento de manchas, o envelhecimento precoce e aumenta a energia celular, restaurando a vitalidade da pele. A BT Skin contém vitamina E, antioxidante que previne a formação de radicais livres, é hipoalergênica, não comedogênica, livre de parabenos, vegana e não testada em animais.

    Quantidade de tons: 30, que são igualmente divididos entre F (bem clara), L (clara), M (médio) e D (escuro).

    Composição: Aqua, Cyclopentasiloxane, Pentaerythrityl Tetraisostearate, Isododecane, Hydrogenated Polycyclopentadiene, Isohexadecane, Cetyl PEG/PPG-10/1 Dimethicone, Glycerin, Phenyl Trimethicone, Caprylyl Methicone, Dimethicone/Vinyl Dimethicone Crosspolymer, Trimethylsiloxysilicate, Polymethyl Methacrylate, Disteardimonium Hectorite, Sodium Chloride, Tocopheryl Acetate, Dimethicone Crosspolymer, Fructose, Phenoxyethanol, Propylene Carbonate, Caprylyl Glycol, PEG/PPG-18/18 Dimethicone, Parfum, Disodium EDTA, Silica, Withania Somnifera Root Extract , Aminomethyl Propanol, Hydrolyzed Hyaluronic Acid, Potassium Sorbate, Sodium Benzoate, Palmitoyl Tripeptide-5, Citric Acid.

    Média de preço: R$ 40 a R$ 60

    Informações adicionais: hipoalergênica, não comedogênica, livre de parabenos, vegana e cruelty free

    Embalagem da base BT Skin da Bruna Tavares na cor L20

    Cor escolhida: L20

    Meu tipo de pele: mista a oleosa

    Teste realizado em clima de: primavera, nem tão quente mas nem tão frio

    Como é a embalagem da BT Skin?

    A embalagem da base BT Skin da Bruna Tavares é de plástico e apelidada pela própria marca como “frasnaga”. O legal é que nem precisa apertar para o produto sair: basta colocar de cabeça pra baixo!

    Embalagem da base da Bruna Tavares

    Como a textura é bem fluída, a base sai direitinho e sem muita dificuldade. O único ruim é que muita gente reclama que a embalagem vaza com facilidade. Então, para evitar, eu guardo o produto em pé na penteadeira, ao invés deixá-lo na gaveta, sabe?

    Como usar a base BT Skin da Bruna Tavares?

    A base tem uma textura bem líquida, mas pigmentada ao mesmo tempo. A própria Bruna Tavares informou que é um produto com bastante pigmento, o que permite uma boa cobertura com menos quantidade. E é verdade, viu? Uma a duas gotinhas é suficiente para metade do rosto e ainda sobra.

    Textura da base BT Skin

    Além disso, é necessário agitar antes do uso, assim o produto se mistura melhor. Outro ponto importante é ir aos poucos! Como a base conta com muito pigmento, o resultado pode ser uma pele pesada. Tipo quando passa muito pó compacto, sabe?

    Minha dica é aplicar uma gotinha, espalhar com o pincel e dar batidinhas com a esponja. Depois, criar uma segunda camada só onde faltou cobertura. Dessa forma, você mantém a aparência natural e de pele, que é um dos pontos fortes dessa base!

    Cobertura da base BT Skin: ela é muito leve?

    Uma das maiores dúvidas sobre a base BT Skin da Bruna Tavares é a cobertura. Por ser um produto mais fluído, muitas pessoas acreditam que ela é leve. Mas precisamos entender que ela pode, sim, ter uma aparência leve e natural, ao mesmo tempo que cobre direitinho.

    Antes e depois da BT Skin

    Dito isso, é um produto que dá para trabalhar de muitas maneiras, desde que mantenha aquele cuidado de ir aos poucos, sabe? É claro que não vai ficar aquele rebocão… Mas até uma cobertura média é possível construir, sim!

    Outro ponto é que o acabamento do produto puxa para o natural, sem aquele aspecto de maquiagem. A base também não chega a ser matte, tampouco glow. Fica ali no meio termo, mas um pouquinho mais hidratante do que um produto semi-matte, por exemplo.

    Base nacional com acabamento glow e natural

    Preço e onde comprar a Base BT Skin da Bruna Tavares com desconto?

    A BT Skin pode ser encontrada por vários valores. O legal é que ela é super fácil de achar, então dá para pesquisar bastante e aproveitar essa variação de preços para adquirir o produto com um desconto amigo! Inclusive, as lojas afiliadas aqui do blog vivem com promoção do produto, olha só:

    Beautybox: R$ 69,90

    Beleza na Web: R$ 69,90

    C&A: a partir de R$ 50,31 (use o código de consultor JULIEDEBATOM para mais desconto)

    Sephora: a partir de R$ 55

    Shopee: a partir de R$ 40

    Para conferir cupons de desconto das lojas, é só acessar nossa página de afiliados. Lembrando que os preços listados aqui foram retirados dos sites no dia 21 de outubro de 2021.

    Veredito: vale a pena comprar a base BT Skin da Bruna Tavares?

    Essa base me conquistou, mesmo que aos poucos. Isso porque demora um tempinho para pegar o jeito do produto – apesar que as dicas desse post já vão te ajudar! Mas, depois que a gente se entende, acredite… É só amor!

    Ainda assim, já vi muitas pessoas reclamarem de alguns pontos do produto. Então, claro, vai de pele para pele. Até porque nós temos organismos diferentes, né? Por isso, é super normal que o mesmo produto se comporte de várias formas. Para facilitar, fiz os pontos positivos e negativos do produto:

    Vale a pena comprar a BT Skin da Bruna Tavares?
    Pontos negativos da base BT

    Agora quero saber de vocês: o que acharam da base BT Skin da Bruna Tavares? Comenta aí!

  • Novas máscaras de cílios da Ruby Rose: testei a Lash Formation e a Crazy in Lash!

    Se tem algo que a gente adora é produto baratinho, né? E, pra nossa alegria, o mercado nacional de maquiagem ganhou novas máscaras de cílios da Ruby Rose! Os produtos são lançamentos e ainda não chegaram às lojas, mas já trouxe a resenha da Lash Formation e da Crazy in Lash pra vocês!

    Resenha das novas máscaras de cílios da Ruby Rose: Crazy in Lash e Lash Formation

    Eu ganhei os dois produtos da Alana Bastos, do blog Através dos Espelhos! Ela recebeu as novas máscaras de cílios da Ruby Rose lá no estande de marca na Beauty Fair. Valeu, miga! Fiquei mega feliz.

    Eu esperei de setembro até agora porque, geralmente, máscara de cílios fica melhor quando mais “velha”. O produto encorpa mais e traz um resultado mais power, sabe? Além disso, muitas pessoas já mostraram as primeiras impressões da linha, então quis trazer como ambos vão se comportar com o decorrer do tempo!

    Novas máscaras de cílios da Ruby Rose: resenha da Lash Formation e Crazy in Lash!

    A Lash Formation e a Crazy in Lash, novas máscaras de cílios da Ruby Rose, chegam ao mercado após a linha Trópico fazer um mega sucesso! Justamente por isso que fiquei tão ansiosa pra testar e trazer esta resenha. Ah, o mesmo conteúdo também está disponível em vídeo! Prefere assistir? É só dar o play logo abaixo:

    Para ficar mais fácil, resolvi separar a resenha em duas partes: uma sobre a Crazy in Lash (amarela) e outra sobre a Lash Formation (rosa)! Vale lembrar que ambas são cruelty free e nenhuma promete ser resistente ou à prova d’água.

    Resenha da máscara Crazy in Lash, a versão amarela!

    Entre as novas máscaras de cílios da Ruby Rose, a Crazy in Lash é a de embalagem amarela. O produto promete “alongamento fantástico”, sendo que o aplicador é longo e mais fininho.

    A aplicação da máscara Crazy in Lash é meio chatinha, já que é bem fácil borrar os olhos com o produto. Não sei se é por conta do aplicador ou do líquido em si ser mais pegajosinho. Por isso, é necessário muito cuidado pra não fazer a maior bagunça e estragar toda a make!

    A Ruby Rose promete que a máscara amarela, a Crazy in Lash, proporciona alongamento fantástico, mas não achei tudo isso. Em mim, o produto deu uma leve alongada nos cílios, porém nada muito surpreendente. Eu curti a pegada mais sutil e natural, até pelo rímel dar uma separadinha e curvar os pelinhos, mas não é a melhor que já testei nesse ponto. Inclusive, até tentei colocar mais camadas, mas a partir da segunda os cílios ficaram bem grossos e grudando uns nos outros.

    Resenha das novas máscaras de cílios da Ruby Rose: Crazy in Lash, versão amarela!

    Quando fiquei com o produto nos olhos por um dia (justamente pra essa resenha da máscara Crazy in Lash), eu achei que durou bem. Os cílios ficaram com o mesmo efeito pós aplicação durante horas, sabem? Não caíram nem nada. Ah, e também não achei que borrou!

    Porém, é importante dizer que a máscara de cílios amarela, a Crazy in Lash, não resiste bem à água. Fiz o teste e ela ficou intacta enquanto permaneci com os olhos abertos. Mas, quando apertei os olhos, ela transferiu bastante!

    O que achei da máscara rosa, a Lash Formation, da Ruby Rose?

    Já a máscara de cílios rosa, a Lash Formation, promete volume extremo. Ela tem um aplicador maior e mais gordinho, algo que não curto muito mas entendo a proposta.

    Assim como sua irmã de linha, a aplicação da máscara Lash Formation também é complicada. Neste caso, acredito que o principal agravante é o tamanho do aplicador! Também é preciso bastante cuidado para não bagunçar a maquiagem, viu?

    Resenha das novas máscaras de cílios da Ruby Rose: Lash Formation, versão amarela!

    Sobre o resultado dela, eu não achei que a máscara rosa da Ruby Rose é tão potente. Pelo aplicador, eu esperava um super volume. Na real, nem achei que meus cílios ficaram nessa pegada. Acho que o produto mais separou os pelinhos e deu uma leve curvadinha, sabe? Até tentei mais camadas, mas a partir da segunda eu desisti, já que o produto engrossou e juntou muito os cílios.

    O bom é que o efeito da máscara Lash Formation também durou por horas. Durante o dia, os cílios permaneceram no lugar, sabe? Também não achei que borrou nem nada!

    Ah, e assim como sua irmã, a máscara rosinha da Ruby Rose também não resiste à água. Achei que borrou menos que a amarela quando fiz o teste. Mas, ainda assim… É bom não chorar nem pegar chuva com elas!

    Comparação entre e as máscaras de cílios da Ruby Rose: Lash Formation ou Crazy in Lash

    Qual é a melhor entre as máscaras de cílios da Ruby Rose: Lash Formation ou Crazy in Lash?

    As novas máscaras de cílios da Ruby Rose são pretinhas, possuem efeito mais sutil e não resistem bem à água. Confesso que ainda prefiro a linha Trópico – e espero que não tirem de linha! -, mas, entre a Lash Formation e a Crazy in Lash, eu fico com a amarela. Achei que o resultado fica mais bonito e também curti mais o aplicador. Claro que depende de gosto, né? Mas, pra mim, a amarela teve uma melhor performance.

    Por serem lançamentos, as novas máscaras de cílios da Ruby Rose ainda não estão à venda. Porém, acredito que vão custar em torno de R$ 10-15. Espero que o preço acessível continue, né?

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    Agora quero saber de vocês: o que acharam das novas máscaras de cílios da Ruby Rose? Qual foi sua favorita? Deixa nos comentários!

  • Batom da MAC é bom? Resenha das linhas matte e retro matte!

    Quem é viciado em maquiagem, com certeza já se perguntou se o batom da MAC é bom! Isso porque a marca é uma das mais queridinhas e objeto de desejo quando se fala em make. Principalmente em batom, já que tem o tão famoso e icônico vermelho chamado Ruby Woo!

    Batom da MAC é bom? Resenha das linhas matte e retro matte!

    Há algum tempo, eu adquiri meus primeiros produtos da marca e até fiz um vídeo para indicar os primos baratinhos do Ruby Woo. Porém, percebi que nunca falei muito se o batom da MAC é bom e se vale a pena comprar. Afinal, a marca não é a das mais baratinhas, né?

    Batom da MAC é bom? Testei as linhas matte e retro matte!

    Para te ajudar a decidir se investe ou não nos batons da marca, resolvi fazer uma resenha bem completinha sobre as linhas matte e retro matte da MAC. Da primeira, eu tenho as cores Diva e Instigator. Já da segunda, apenas o Ruby Woo. Ah, vale lembrar que todo o conteúdo também está disponível em vídeo! Se preferir assistir, é só dar o play logo abaixo:

    Antes de começar, é muito importante entender a diferença entre as linhas matte e retro matte. No primeiro caso, os batons tem o acabamento mais opaco, porém com uma textura mais cremosa e “emoliente”, sabe? Ou seja, sai bem mais fácil da bala para os lábios. Já a outra linha, que é onde se encaixa o Ruby Woo, tem um acabamento mais opaco e aveludado, com textura mais seca e uma maior dificuldade do produto sair da bala para a boca.

    A MAC possui uma infinidade de opções de cores, mas vale lembrar que cada linha possui sua gama exclusiva. Então, não tem como ter a cor Instigator na linha retro matte, sabe? Por isso, pesquisa direitinho antes de comprar o seu! Inclusive, se ainda tiver dúvidas sobre tipos de batom, tem um vídeo bem explicativo sobre isso no canal!

    O batom matte é fácil de aplicar?

    Particularmente, eu não sou muito fã de batom em bala por conta da aplicação ser mais chatinha. Eu gosto de deixar o contorno dos lábios mais certinho e sinto muita dificuldade nisso com esse tipo de produto.

    Porém, voltando ao assunto de se o batom da MAC é bom na aplicação, depende muito da linha. No caso da matte, o produto sai direitinho da bala, sem muitos esforços. Por outro lado, é necessário muito cuidado para não ficar com um acabamento manchado, sabe? A cor Instigator, por exemplo, é bem complicadinha de deixar uniforme. Dá pra conseguir esse efeito certinho, mas com muita paciência!

    Já no caso do retro matte, a parte chata é precisar “esfregar” o batom com um pouco mais de força na boca. Como a textura é sequinha, o produto tende a ser mais resistente pra sair. Não é um super esforço, mas, se você está acostumado com batons mais emolientes, pode estranhar.

    Como é a duração do batom Ruby Woo e linha matte dos batons MAC?

    Um dos pontos que mais falam – e que interfere muito na concepção da galera se o batom da MAC é bom – é a duração do produto! Por conta do vermelho Ruby Woo, a marca ficou conhecida como aquela que faz batons que fixam por horas nos lábios. Porém, não é bem assim!

    O batom Ruby Woo da MAC é bom?

    No caso da linha de batons matte da MAC, que é o caso do Instigator e Diva, a duração não é tão longa assim. Já aconteceu comigo das cores borrarem em poucas horas, além de transferirem bastante. É válido lembrar que a textura deles já é mais cremosa, então é ok acontecer!

    Já o tom de vermelho Ruby Woo é bem melhor! Ele fica por horas nos lábios e transfere bem pouquinho. Claro que depende muito se você vai comer e beber bastante durante o dia. Porém, é o batom em bala que mais dura nos meus lábios!

    Custo benefício: qual é o preço dos batons MAC?

    Os batons da MAC podem ser encontrados em lojas físicas e online da marca, além em sites como Sephora, Americanas e Submarino. O produto no tamanho real custa R$ 89 cada, mas também está disponível em versões mini.

    Eu acho que investir ou não nos produtos vai de cada pessoa. Meu sonho era ter um batom da MAC, principalmente o Ruby Woo, por isso juntei uma graninha para comprar. Se você é apaixonada por maquiagem e também tem esse sonho de consumo, vale a pena. Porém, caso só precise de um batom pro dia a dia ou não quer gastar tanto, acho que há opções legais e mais acessíveis por aí.

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    Agora quero saber de vocês: o que acharam da resenha? Vocês acham o batom da MAC bom? Deixem nos comentários!

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  • Filmes do Oscar 2018: os 5 títulos que você precisa assistir!

    Filmes do Oscar 2018: Corra, Três Anúncios para Um Crime, A Forma da Água, Lady Bird, Eu Tonya

    Eita ano difícil para o cinema! Calma, não estou dizendo isso como algo ruim. Na verdade, é bem pelo contrário! Os filmes do Oscar 2018 foram tão bons que eu ficaria feliz por uns 4, caso fossem um dos vencedores da premiação. Tanto que, na noite do evento, eu nem sabia direito por quem torcer.

    Os filmes do Oscar 2018 que você precisa assistir!

    Para evitar um trilhão de postagens de resenhas sobre os filmes do Oscar 2018, resolvi juntar os meus 5 favoritos em apenas um post! Assim, além de incentivar vocês a assisti-los, ainda conto um pouquinho o que achei de cada um. Vale lembrar que são meus favoritos entre os que assisti – e não foram todos, tá?

    Agora sim, prepara a pipoca aí 😉

    Corra!

    (Get out)

    Sinopse: Chris (Daniel Kaluuya) é um jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento. Mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.

    A história se tornou uma das minhas favoritas. De início, achei que seria um filme de terror meio clichê, sabem? Daqueles em que o protagonista vai para um local e lá acontecem algumas coisas bizarras. O roteiro do longa prende o espectador e vai jogando algumas ~dicas~ sobre o que virá. O que mais gostei é que o filme trata o racismo de uma forma diferentona, usando várias referências que passam despercebido para quem não conhece. Impossível não pensar em como o preconceito está enraizado na sociedade, sabem? Fica a reflexão.

    Três Anúncios para um Crime

    (Three Billboards Outside Ebbing, Missouri)

    Sinopse: Inconformada com a ineficácia da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes (Frances McDormand) decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda a cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o delegado Willoughby (Woody Harrelson), responsável pela investigação.

    Outra história ~diferentona~ entre os filmes do Oscar 2018. Três Anúncios para um Crime me conquistou não só pela história ou pela atuação da Frances. Mas, também, pela forma como os personagens são profundos e vão crescendo no decorrer da trama.

    O que eu adorei no roteiro é que ele não foca no crime, sabem? Mas, sim, em como esse acontecimento mudou a vida da Mildred e de todos na cidade. Os diálogos são incríveis, há várias conversas que nos fazem refletir, até mesmo sobre coisas simples da vida. Sério, incrível!

    A Forma da Água

    (The Shape of Water)

    Sinopse: Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate, ela recorre ao melhor amigo, Giles (Richard Jenkins), e à colega de turno, Zelda (Octavia Spencer).

    Lindo e poético, esse é A Forma da Água. Os detalhes tornam o filme único e lindo. A começar pela fotografia, que é encantadora. Adoro quando há essa preocupação em demonstrar o sentimento dos personagens por meio da fotografia. O que também me conquistou foi a trilha sonora – tem até música PT-BR! E não posso esquecer de citar a atuação da Sally, que está incrível.

    A Forma da Água foi todo pensado para o Oscar, não é a toa que levou o prêmio de Melhor Filme para casa. É lindo de se ver, daqueles que você sai apaixonada do cinema. Não só pela história ou pelos personagens, mas, sim, pela obra completa. É artístico, sabem?

    Lady Bird – A Hora de Voar

    (Lady Bird)

    Sinopse: Christine McPherson (Saoirse Ronan) está no último ano do ensino médio e o que mais deseja é fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia firmemente rejeitada por sua mãe (Laurie Metcalf). Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim. Enquanto sua hora não chega, no entanto, ela se divide entre as obrigações estudantis no colégio católico, o primeiro namoro, típicos rituais de passagem para a vida adulta e inúmeros desentendimentos com a progenitora.

    Quando assistimos ao trailer de Lady Bird, parece que é ~só~ uma história sobre uma adolescente rebelde, né? E até é. Mas é lindo!

    Qualquer pessoa pode se identificar com a Lady Bird e aí está a graça da coisa. Ao contrário de muitos filmes sobre jovens, onde o foco é só festa, namoro e aqueles dramas de sempre, a história traz muitas complicações que vivemos nessa etapa da vida. Tudo isso saindo do raso, sabe? Então, a gente (re)vive tudo com a personagem: primeiro amor, último ano na escola, amizade, vergonha da sua classe social, entre outros.

    O que eu também adorei no filme é a forma como ele muda de tom de uma forma sutil. Dá até para reparar isso no trailer! A delicadeza com que foi contada essa história é apaixonante. Faz todo sentido estar entre os filmes do Oscar 2018. Uma pena que levou nenhuma estatueta para casa 🙁

    Eu, Tonya

    (I, Tonya)

    Sinopse: Baseado em fatos reais, desde muito pequena exibindo talento para patinação artística no gelo, Tonya Harding (Margot Robbie) cresce se destacando no esporte e aguentando maus-tratos e humilhações por parte da agressiva mãe (Allison Janney). Entre altos e baixos na carreira e idas e vindas em um relacionamento abusivo com Jeff Gillooly (Sebastian Stan), a atleta acaba envolvida num plano bizarro durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994. 

    Eu dificilmente curto filmes sobre uma personalidade conhecida, mas Eu, Tonya veio para quebrar isso em minha vida, haha! A história é baseada em fatos reais e foi dividida como se fosse um documentário, com os personagens (atores) dando os depoimentos. O legal é que você vê aquela situação pelo olhar de várias pessoas.

    A Tonya é uma pessoa bem excêntrica – por falta de palavra melhor – e a Margot deu um show de atuação! O filme trata sobre diversos assuntos que se tornaram pauta de uns tempos para cá, como relacionamento abusivo e agressão doméstica. Ah, e não só entre namorados, como, também, na família. Até porque a mãe da Tonya é uma pessoa bem complicada e usa muito a violência com a filha.

    Agora quero saber de vocês: quais foram os seus filmes do Oscar 2018 favoritos? Temos algum em comum? Comentem aí!

  • Vídeo: o que eu achei do Zenfone 2 Gold versão 32 GB

    Review: Zenfone 2 Gold 32 gb

    Eis que finalmente troquei de celular! Meu Moto G 2ª Geração estava bem complicado. A bateria morria rápido, o sistema travava muito e eu mal conseguia usar aplicativos básicos. Há um bom tempo estava de olho nos smartphones da Asus e fiquei interessada nos aparelhos por serem bons e acessíveis. Pesquisei bastante e o melhor custo-benefício que encontrei foi o Zenfone 2 Gold. Já estou usando por um bom tempo e resolvi contar o que achei do aparelho!

    Eu escolhi o Zenfone 2 Gold de 32 GB de memória interna. Há uma versão que vem 16 GB, mas a diferença de preço é bem pequena (em torno de 100 a 200 reais dependendo da loja). Como eu gosto muito de fotografia e vídeo, preferi um aparelho com mais espaço.

    O Zenfone 2 Gold é um aparelho muito prático e fácil de usar. Quem já está acostumado ao Android não vai ter dificuldade alguma de se adaptar – pelo menos na parte de sistema. Já o físico do smartphone possui algumas peculiaridades que não vemos em outros aparelhos – como o volume na parte de trás. Ficou curioso para saber minha opinião sobre o Zenfone 2 Gold? Dá o play aí!

    Review: Zenfone 2 Gold versão 32 gb

    • O PRODUTO

    O Zenfone 2 Gold vem em uma caixinha da cor do aparelho. Achei isso um diferencial bem interessante porque o usuário já consegue saber o tom escolhido logo pela caixa. Na lateral também há informações sobre o produto, como rede 4G e detalhes da câmera.

    Dentro da caixa do Zenfone 2 Gold vem o carregador e os fones de ouvido. O legal do carregador é que ele faz a bateria subir até 70% em apenas 40 minutos. E realmente carrega super rápido. Ponto para a Asus!

    Se você está procurando cores diferentes, vale lembrar que o Zenfone 2 possui aparelhos com a traseira preta, vermelha, prata e dourada (que é a versão do meu).

    • DADOS TÉCNICOS

    Agora vamos falar sobre o que interessa: a parte técnica do Zenfone 2 Gold! O aparelho vem com o sistema Android 5.0 (Lollipop), sendo que não é puro. Ou seja: há várias modificações da Asus por meio do ZenUi. O processador tem 2.3 GHz Quad Core, além de 4 GB de memória RAM.

    A tela do Zenfone 2 Gold é bem grande: 5.5 polegadas. O legal é que tem proteção Gorilla Glass 3, mas eu sempre aconselho a usar uma película para uma segurança extra. O Zenfone 2 conta com conectividade Wi-Fi, Bluetooth, USB, NFC e GPS. Você pode saber todas as informações sobre o aparelho na página do Tudo Celular.

    • BATERIA

    A bateria do Zenfone 2 Gold não dura tanto assim. Se você está procurando um smartphone para usar o dia inteiro sem precisar carregar, talvez não curta essa parte. Claro que depende muito do tipo de uso, mas comigo a bateria dura em torno de 3 a 4 horas continuamente. Se você tomar algumas medidas, como desligar o 3G quando não estiver usando, deixar o GPS desativado, a tela com o brilho mínimo, entre outros, a bateria rende mais – até mesmo o dia todo.

    Talvez para compensar, o carregador que vem no kit leva cerca de 40 minutos para completar 70% da bateria. Se você precisar de carga extra, pelo menos consegue bastante em alguns minutinhos, né?

    Review: Zenfone 2 Gold 32 gb

    Sistema do Zenfone 2 Gold: aplicativos e câmera

    Como eu falei antes, o smartphone vem com o Android 5.0 (Lollipop). Porém, a Asus modificou bastante o sistema por meio do ZenUi. O legal é que você pode personalizar quase tudo: desde os itens mais simples (como tela) até mesmo baixar temas, fontes e ícones de apps.

    Assim como outros celulares Android, o Zenfone 2 Gold vem com vários aplicativos do sistema. Alguns são úteis, outros nem tanto. Boa parte deles você consegue desinstalar. Já os outros há apenas a opção de desativar.

    • CÂMERA E VÍDEO

    A câmera traseira do Zenfone 2 Gold possui 13 MP. É um tamanho ótimo para quem curte tirar fotos com o celular. A qualidade é um ponto forte: tem pouca granulação e há diversos modos de imagens. Entre eles: HDR, animação GIF, automático, manual, etc.

    Eu ainda não tive muita oportunidade de fotografar com a câmera traseira do Zenfone 2. Pelo menos não em locais além do meu quarto. Por isso tentei trazer fotos em outros ambientes da casa e uma apenas na rua (o da pulseira, que cliquei no ônibus). Acho que por elas dá para perceber a qualidade da câmera traseira. Ah, e não editei as fotos, tá?

    Câmera traseira Zenfone 2 Gold

    Câmera traseira Zenfone 2 Gold

    Câmera traseira Zenfone 2 Gold

    Câmera traseira Zenfone 2 Gold

    Câmera traseira Zenfone 2 Gold

    Câmera frontal do Zenfone 2 é boa?

    A câmera frontal do Zenfone 2 Gold tem 5 MP, um tamanho bem considerável para quem curte tirar selfies. A imagem também tem uma qualidade boa. Claro que não é perfeita, mas em ambientes bem iluminados a foto fica maravilhosa! Nessa opção também há modos de imagens. O que eu mais gostei até agora foi o embelezamento. Basicamente ele dá uma “maquiada” na pele. Só precisa usá-lo com bom senso para a imagem não ficar falsa, né?

    As selfies abaixo eu tirei no quarto, tanto em momentos com menos luz quanto em frente à janela. Algumas imagens estão no modo embelezamento para vocês perceberem como funciona.

    Câmera frontal / selfie Zenfone 2 Gold

    Câmera frontal / selfie Zenfone 2 Gold

    Câmera frontal / selfie Zenfone 2 Gold

    O vídeo é outro ponto que merece destaque: você pode fazer filmagens em Full HD! Sei que já existe a tecnologia 4K, mas para um celular com o preço que tem, acho que Full HD é uma qualidade ótima. Se você está procurando um aparelho para gravar vídeos para o Youtube, por exemplo, vai gostar muito do Zenfone 2!

    Ainda não tive tempo de gravar vídeos com o celular, então vou deixar o post sem. Mas vocês podem conferir alguns no meu Instagram Stories. Não é a qualidade 100%, mas dá uma boa noção. Ah, e tem esse vídeo no Youtube que mostra um pouco da câmera traseira, também.

    Review: Zenfone 2 Gold 32 gb

    Preço e onde comprar o Zenfone 2 Gold

    O Zenfone 2 na versão de 32 GB está custando em torno de R$ 1400 na internet. Em lojas físicas o preço pode aumentar. Eu comprei o meu nas Lojas Americanas, mas há diversos sites que vendem o aparelho. Uma dica é ficar de olho no Buscapé para saber em que lugar você vai encontrar o smartphone por um preço mais acessível.

    Agora quero saber de vocês: curtiram o review do Zenfone 2 Gold? O que acharam do celular? Alguém tem o mesmo modelo? Comentem aí!

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  • Crítica: filme Procurando Dory é um mar de diversão!

    Crítica do filme Procurando Dory

    Adivinhem só quem é a blogueira que assistiu Procurando Dory e não se aguentou para comentar por aqui? Isso mesmo: euzinha! Fui ontem ao cinema conferir o lançamento e saí de lá tão apaixonada (novamente, né?) pelo universo da animação que não consegui guardar só para mim. E como sei que muitos leitores estão loucos para conferir a continuação de Procurando Nemo (vocês tem noção de que ele foi lançado em 2003, há treze anos?), nada melhor que contar o que eu achei. Aí você decide se vai ao cinema ou não, certo?

    Sinopse de Procurando Dory: Um ano após ajudar Marlin a reencontrar seu filho Nemo, Dory tem um insight e lembra de sua amada família. Com saudades, ela decide fazer de tudo para reencontrá-los e na desenfreada busca esbarra com amigos do passado e vai parar nas perigosas mãos de humanos.

    Crítica do filme Procurando Dory

    O filme começa com a cena que a própria Disney já havia divulgado: a pequena Dory brincando com seus pais de esconde-esconde. Aliás, impossível não se derreter com a peixinha azul quando criança. Ela é bem fofa, um pouco diferente da adulta (não é tão alto astral como estamos acostumados) e até mesmo um tanto insegura. Depois dessa pequena amostra da Dory bebê, nós somos levados a um ano após o Procurando Nemo. Dory se tornou vizinha dos amigos Marlin e Nemo e passou a viver uma vida bem parecida ao que vimos no filme passado. Ou seja: até como ajudante do Tio Raia a Dory aparece.

    Enquanto está ajudando o professor, Dory começa a falar algumas coisas – que esquece dois segundos depois – e, entre elas, alguém pergunta sobre sua família. É aí que a vontade de encontrar os pais é plantada no coração da peixinha azul. Esse desejo de revê-los, misturado à tristeza de tê-los esquecido, faz com que Dory tome uma atitude: ir atrás deles!

    Ela aproveita aqueles segundos que se lembrou da família e chama Marlin e Nemo para participar da aventura. Finalmente, os três partem em busca da família de Dory. Desta vez, o cenário de Procurando Dory também envolve humanos, mas nada como um local particular que o filme anterior nos mostra (o consultório). Na nova animação nós conhecemos um pouco mais do universo de um instituo marítimo.

    No local há várias exposições enormes, com muitos peixes e, claro, humanos. Inclusive eu até achei que o filme seria mais extenso se tratando da busca no mar. Mas logo o trio chega ao instituto, que é o local que Dory lembra o endereço. Em Procurando Dory o destino é encontrado sem muito esforço, ao contrário do filme anterior.

    Cena do filme Procurando Dory

    Procurando Dory: uma homenagem aos fãs

    É impossível não se derreter com as referências de Procurando Dory ao filme anterior. Ou seja: eles param em uma fenda (como aquela das águas-vivas), são perseguidos por algum peixe enorme, humanos aparecem para “raptá-los”, muitas cenas em aquários e até ajuda de uma ave eles têm. Isso sem contar que nós reencontramos personagens que já amamos antes, como as tartarugas, os peixinhos da escola e o próprio professor raia. Senti falta dos companheiros de aquário do Nemo. Imaginei que eles teriam se encontrado ou até mesmo iriam se encontrar no caminho. Achei que eles mereciam um desfecho na história muito além de “caíram no mar dentro de sacos de plástico”.

    O que eu também adorei em Procurando Dory foi o fato de matar nossa curiosidade em alguns pontos. Como, por exemplo, onde Dory aprendeu a falar baleiês? Ou de onde surgiu seu lema “continue a nadar”? E até mesmo como ela se tornou tão alto-astral. É engraçado perceber que a bebê Dory era mais tímida, enquanto a adulta é mais alegre e descontraída.

    Procurando Dory também deixa uma mensagem bem inspiradora. Primeiro: gostei muito do lema “o que a Dory faria?”, que veio como um complemento ao “continue a nadar”. Marlin e Nemo pensam que atitude a peixinha azul tomaria em uma situação de risco e isso mostra o quanto ela segue seu coração quando precisa tomar decisões. E segundo: prova que nós podemos realizar nossos desejos, mesmo que um pouco tarde e mesmo com as dificuldades. Sem contar que reforça ainda mais o laço de amizade entre Marlin, Nemo e Dory.

    Diferenças entre Procurando Nemo e Procurando Dory

    Acho importante deixar registrado alguns pontos de diferença entre Procurando Nemo (2003) e Procurando Dory (2016). O que mais me chamou atenção foi o ritmo do filme. Enquanto o primeiro é mais linear e “longo”, o segundo possui mais aventuras. Explico: em Procurando Nemo, Marlin e Dory vivem algumas aventuras para chegar ao local onde seu filho está (P. Sherman 42, Wallaby Way, Sydney). Eles exploram muito mais o mar e nós sabemos que ele só conseguirá atingir seu objetivo quando chegar ao consultório dentista.

    Já em Procurando Dory, o trio chega mais rápido ao seu destino (endereço lembrado pela personagem principal). Ao invés explorar o mar, nós vamos explorar o instituto. Além disso, somos “enganados” a todo tempo. Quando achamos que ela conseguiu ou está perto de encontrar os pais, somos surpreendidos com outra situação complicada. No filme anterior isso só acontece no final, quando Marlin vê Nemo se fingindo de morto, né?

    Gostei muito do ritmo do filme, pois possui bastante ação e aventura por parte do trio. Ri muito com Procurando Dory. A personagem já é engraçada naturalmente com seu jeitinho especial, então já esperava que a animação seria super divertida. E foi! Quem estava na sala de cinema riu bastante com a história. Acho que Procurando Dory veio para matar a saudade dos personagens por parte daqueles que eram crianças há 13 anos e divertir os pequenos de hoje. Traz mensagens para os adultos, jovens, crianças, idosos… Todo mundo! E a gente ainda aprende tudo isso se divertindo muito. Como não amar?

    Agora quero saber de vocês: quem já assistiu Procurando Dory? O que acharam? Comentem aí!

  • Resenha de filme: E se fosse verdade?

    Filme E se fosse Verdade?

    Naqueles dias de chuva ou até mesmo feriados que precisamos de algo leve para relaxar, não tem nada melhor que assistir um filme bem gostoso, né? Um dos gêneros que mais gosto nesse quesito são as comédias românticas. Misturar uma história de amor com um pouquinho de riso é uma ótima terapia, principalmente quando tudo o que queremos é nos desligar da realidade. Se forem histórias fofas, que deixem uma mensagem bonita no final, ainda melhor! E é exatamente isso que o filme E se fosse verdade? (ou Just Like Heaven, em inglês) traz. À convite do site Mega Filmes Online, vim contar pra vocês um pouco da minha comédia romântica favorita. Conheci a história há alguns anos e, desde então, sempre que passa nos canais de TV eu assisto. É aquele filme que a gente não enjoa e se apaixona ainda mais!

    Sinopse: Em E se fosse Verdade (Just Like Heaven), David Abbott (Mark Ruffalo) alugou recentemente um belo apartamento em San Francisco. A última coisa que ele gostaria era dividi-lo com alguém, mas logo surge uma jovem bonita e controladora, chamada Elizabeth (Reese Witherspoon), que insiste que o apartamento é seu. David imagina que houve um grande mal entendido, até Elizabeth simplesmente desaparecer. Ele muda a fechadura de casa mas isto não impede que Elizabeth ressurja, sempre aparecendo e sumindo como se fosse em um passe de mágica. David fica então convencido de que Elizabeth é um fantasma e passa a tentar ajudá-la a passar para o “outro lado” do pós-vida. Só que ela está convencida de que também está viva e se recusa a fazer qualquer travessia.

    Resenha: E se fosse verdade?

    Filme E se fosse Verdade?

    E se fosse verdade começa com Elizabeth no hospital onde trabalha. Ela é bem focada no que faz e não está interessada em encontros. Por isso se incomoda quando a irmã informa que ela irá conhecer um novo rapaz. Mesmo contrariada, no final do expediente resolve se encontrar com ela e o homem misterioso. No caminho, a médica sofre um acidente e não consegue chegar ao compromisso.

    É aí que a história muda e mostra David, um paisagista que perdeu a mulher recentemente. Após a morte da esposa, ele está bem deprimido e vive bebendo, assistindo TV e sem interesse em qualquer coisa. Para mudar de vida, resolve adquirir um novo apartamento. É quando ele consegue comprar um que, até antes do acidente, era de Elizabeth.

    Tudo seria normal se ele não começasse a vê-la. Os dois, que não chegaram a se conhecer, passam a ter momentos estranhos juntos. Para Elizabeth, ela está viva e David é só um bêbado que acha ser dono do imóvel. Já ele tem certeza que está tendo alucinações. Demora um pouco para o casal entender que, na verdade, a personagem precisa de ajuda.

    O casal então parte em busca de qualquer indício sobre quem foi Elizabeth. Não antes, é claro, de David chamar padres para tirar o tal espírito do apartamento – cenas que rendem muitas risadas. A personagem não se lembra muito de sua vida “passada”, mas eles conseguem encontrar pistas que ajudem. É aí que começam as melhores partes do filme!

    Uma das cenas que mais gosto de E se fosse Verdade é quando ela descobre ser uma médica. Elizabeth ajuda David a salvar um rapaz caído no restaurante, mas o paisagista fica bem perdido e atordoado. É engraçado porque, mesmo conseguindo, ele não se dá bem com sangue e acaba desmaiando!

    Mas não é só de risos que a história é formada. As cenas de romance são bem fofas. Em alguns momentos a gente se pega torcendo pelo casal, pois não podem nem se tocar. Quando realmente conseguem, acontece outro problema que os impedem de viver o amor que descobriram nesse tempo juntos. Não vou contar pra não dar (mais) spoiler, tá? 😉 haha.

    Filme E se fosse Verdade?

    E se fosse verdade é um filme daqueles para rir, suspirar e querer ainda mais. Além disso, a história deixa muitas lições para levar para a vida. Uma delas é que a gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã, então é sempre bom aproveitar o presente antes que tudo mude, né?

    O casal também é apaixonante e carismático. David faz o tipo bobão, mas super engraçado. Já a Elizabeth, mesmo mais séria, consegue ser sarcástica e trazer muitas risadas para a história. A irmã, Debbie, não fica atrás. A cena dos três é hilária!

    O filme já tem dez anos que foi para a telona, mas continua sendo uma delícia assistir. Se você curte comédias românticas com muitas risadas e suspiros, com certeza vai adorar esta. Ele vive passando na TV, tanto em canais fechados quanto na Globo, então vale a pena conferir. Ah, e também dá para assistir pela internet ou Netflix!

    Agora quero saber de vocês: curtiram a dica? Já conheciam o filme? O que acham? Comentem aí!

    * Este post é um publieditorial

  • Resenha de filme: A teoria de tudo

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

    Acho que eu nunca fiz resenha de filme aqui no blog, né? Confesso que esse não é meu forte, já que mal tenho tempo para assistir e vivo atrasada com relação aos lançamentos. Porém, aproveitando o clima de Oscar e minha meta de assistir mais longas neste ano, cá estou eu trazendo um novo assunto para o Julie de Batom. E eu não poderia começar com outro filme que não fosse A teoria de tudo!

    Sinopse: Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos. (fonte)

    Resenha: A Teoria de Tudo

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

    Assisti A teoria de tudo na segunda-feira passada com meu namorado. De começo, eu poderia jurar que o filme seria dramático do começo ao fim, estilo aqueles baseados em livros do Nicholas Sparks, onde sabemos que alguém vai morrer e vamos chorar muito no final. Esperava cenas dramáticas, forçadas para fazer o telespectador se comover com a história do Stephen Hawking. Afinal, o cara tem uma doença foda e, para mim, o filme seria focado justamente nisso.

    Olha, ainda bem que eu errei!

    O personagem Stephen tem um estilo nerd e a gente espera que ele tenha muito trabalho para conquistar Jane. Não li o livro e não sei se o filme foi fiel nesta parte, mas gostei de não ver enrolação no flerte entre os dois. A personagem é apresentada logo no começo do filme e o Stephen não fica de timidez para falar com a garota. Direto, assim como a introdução da Jane na história.

    Os momentos pré-descoberta da doença não são tão longos. Como diz na sinopse, o Stephen descobre que tem ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica, aquela que o pessoal fez o banho de gelo no ano passado) aos 21 anos. Depois disso, o que vemos na tela é uma história de amor. Para mim, foi esse sentimento que levou todo o filme adiante.

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

    A Jane se mostra uma mulher forte, apesar da aparência de sensível. Mesmo com a pouca expectativa de vida do namorado, ela fica por perto e até resolve se casar. A partir daí, nós somos apresentados à uma Jane diferente, guerreira e que faz de tudo pelo cara que ama – inclusive deixar suas coisas de lado para se dedicar em ajudá-lo.

    O filme mostra as etapas da doença e como ela vai piorando com o tempo. O que eu mais gostei em A teoria de tudo é que não há apelações. Em nenhum momento eu senti que a cena queria me fazer chorar. Não vou dizer que a história é leve porque mostra, sim, momentos mais difíceis. Porém, gostei da forma como foi retratada. Ela mostra o que aquelas pessoas estavam vivendo, sem forçar, sem querer tornar alguém coitado. Você percebe que o Stephen está se esforçando para lidar com a doença, mas não choraminga nem reclama da vida. Pelo contrário: continua na faculdade, se casa, tem filhos e vai crescendo em seus estudos, se tornando conhecido mundialmente.

    Outro ponto forte é que os personagens são pessoas de verdade. Ok, sei que a história é baseada em fatos reais, mas odeio assistir um filme nesse estilo e sentir que todos são perfeitos, não erram e são mocinhos. Não vou entrar em detalhes para não contar spoilers, mas em A teoria de tudo nós vemos os personagens errando, se cansando da rotina, diferente da visão de “heróis” que muitas vezes é apresentada a nós.

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

    Falando da parte mais técnica, gostei muito da fotografia. Esta é sempre a primeira coisa que reparo em um filme, afinal é uma das primeiras que é apresentada. Gostei também da caracterização dos personagens. O Stephen ficou mega parecido ao real! O pessoal da internet até fez uma montagem (confira) com as fotos do casamento. Achei que ficou bem parecido!

    No geral, gostei muito do filme e ele entrou para a lista dos meus favoritos (entre eles está Boyhood, também indicado ao Oscar)! Para quem não conhece a história do Stephen, vale a pena assistir A teoria de tudo. Mesmo se você não é ligado no trabalho dele nem se interessa muito por física, fica a dica de uma história bem legal para acompanhar. Vale a pena assistir, eu juro! Ah, não vou classificar em estrelinhas como o pessoal faz por aí, pois não consigo resumir minha opinião em níveis, tá? haha.

    A teoria de tudo está concorrendo nas categorias de melhor filme, melhor ator (Eddie Redmayne, interpretando o Stephen), melhor atriz (Felicity Jones, interpretando a Jane), melhor roteiro adaptado e melhor trilha sonora. Será que ele leva alguma estatueta? Vamos esperar 😉

    E vocês? Já assistiram este filme? Comentem aí o que acharam! Ah, e não se esqueçam de me dizer se curtiram este tipo de post. Se sim, prometo trazer mais. Combinado? (e vou finalizar com este gif pelo simples motivo de amar cenas em carrossel, vlw flw)

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

  • Resenha: Sábado à noite 2 – dos bailes para a fama

    Sábado à noite 2 - Dos bailes para a fama

    Uma das coisas que eu adoro é encontrar bons escritores nacionais. Sempre que isso acontece, me sinto super orgulhosa em saber que alguém tão bom vive aqui no nosso Brasil. Alguns leitores ainda têm aquele preconceito bobo e acham que só os livros gringos prestam. Mas, ó, pode esquecer isso!

    Confesso que eu nunca tinha dado tanto espaço à literatura brasileira. Li alguns clássicos, como Dom Casmurro, mas até pouco tempo atrás eu não tinha nada “novo”. Aí, comprei um aqui, outro ali… E fui descobrindo escritores maravilhosos, como a Nat Bespaloff, autora de Invisível ao Toque e a Babi Dewet, autora do livro que estou resenhando hoje.
    Sábado à Noite 2 – dos bailes para a fama é o segundo livro da trilogia de Sábado à Noite (carinhosamente chamado de SAN). Li o primeiro livro e me apaixonei, assim como falei na resenha. Cheguei até a entrevistar a Babi para o jornal da faculdade! No ano passado, uma frase minha foi escolhida para aparecer na contra-capa do livro. E ainda conheci a autora no lançamento de SAN2! Tudo isso só confirmou o que eu já percebia nas redes sociais: além de uma ótima escritora, a Babi ainda é super simpática e divertida!
    O evento aconteceu no ano passado e li o livro há algum tempo. Porém, só hoje me lembrei de fazer a resenha! Mesmo após tantos meses, cá estou eu para dar minha opinião. Antes tarde que nunca, certo?

    Resenha: Sábado à Noite 2 – dos bailes para a fama, de Babi Dewet

    Sinopse: Amanda está sozinha. A garota mais popular da cidade agora é o novo alvo de insultos no colégio. Suas amigas se sentem traídas e seu melhor amigo não quer nem saber da versão dela da história. Também, ela é a culpada por ele ter ido embora. Ela é a culpada pela banda ter chegado ao fim. “Podemos ser muito mais do que as pessoas acham que somos”, não foi isso que Daniel disse para ela quando partiu sem ao menos se despedir? Pois Amanda irá provar para todos que mudou. Sua amizade com Kevin ficará cada vez mais forte, superando todo tipo de preconceito, e ela irá atrás do perdão de seus amigos. O segundo volume da trilogia “Sábado à Noite” fala mais uma vez sobre amizade, superação e um amor que vem sendo construindo com o tempo. Entre brigas e partidas de paintball, bailes aos sábado com novos integrantes e um festival de música que irá mudar a vida de todos, Amanda e Daniel tentarão se acertar. Já os marotos, antes tão detestados, agora serão as celebridades da vez. Será que eles terão maturidade suficiente para enfrentar essa nova fase e conquistar os corações das suas amadas?

    Sábado à noite 2 - Dos bailes para a fama
    Eu estava super ansiosa para a continuação da história de Amanda, Daniel e seus amigos. No primeiro livro fiquei muito apegada a eles e confesso que senti falta quando terminei de ler. Sabe quando você se sente amiga dos personagens? Foi bem isso que aconteceu comigo.Essa aproximação se deve ao fato da Babi fazer algo que vejo poucos escritores fazendo: transformar os personagens em pessoas como nós. Em Sábado à Noite 2 dá para perceber que eles evoluíram, amadureceram e até mudaram a forma de pensarem e agirem. E isso faz com que o leitor se identifique e até se sinta mais íntimo do personagem.

    Sábado à noite 2 – dos bailes para a fama também trata de diversos assuntos do nosso dia-a-dia, principalmente amizade. Gostei muito da Babi ter colocado um personagem homossexual na história e deixar claro o que ele era. Aliás, me diverti muito com o Kevin!

    Outra coisa que adoro no livro (e o primeiro também se inclui aqui) é a presença das músicas. Gosto dessa mistura de literatura e canções. Até me peguei cantando em alguns momentos! haha. Ah, e claro: as referências a McFLY! Como não amar?

    O livro é bem gostoso e fácil de ler. É apaixonante! Dá vontade de ler tudo de uma vez só. Aliás, falando em ler tudo… O final! Ah, o final! Babi, por favor, publica SAN3 logo, pois estou curiosíssima para a continuação! E tenho certeza que não sou a única.

    E vocês? Já conheciam o livro? Comentem aí!

  • Resenha: As vantagens de ser invisível

    Resenha As Vantagens de Ser Invisível
    Antes de começar a resenha em si, quero antecipar que esta é a mais difícil que já escrevi na vida. O motivo? Bom, o livro a ser resenhado hoje é muito querido entre a maioria do pessoal que já o leu. Porém, faço parte da minoria que não curtiu, e é justamente por isso que fiquei em dúvida se deveria (ou não) publicar a resenha sobre ele aqui.Eu acabei optando por postar porque ele foi o mais pedido lá no Facebook em uma enquete que fiz. E também tenho direito de não gostar, certo? Então, se você tem uma opinião diferente da minha e quer comentar, faça isso com respeito. Gostos são diferentes e ainda bem que são assim. Cada um tem sua opinião e, da mesma forma que não curti esse livro, você pode não ter curtido algum que eu gostei. E, também, estou trazendo minha opinião sincera. Antes isso do que mentir e dizer que gostei do livro só para seguir o gosto de todos. Sou sincera em tudo que posto no JDB e, desta vez, não vai ser diferente, tá? 😉

    Sinopse: livro As Vantagens de Ser Invisível

    Sinopse: Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe – a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela. As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.

    Livro As Vantagens de Ser Invisível
    As Vantagens de ser invisível, livro de Stephen Chbosky, despertou meu interesse quando descobri que seria adaptado para o cinema (e que, entre o elenco, estava Emma Watson, uma das minhas atrizes favoritas). Comprei o livro sem conhecer muita coisa sobre a história, apenas o que estava na sinopse (ao contrário de muitos outros que já li sabendo o final e coisas do tipo haha). Como sempre gosto de fazer, queria ler o livro antes de assistir ao filme!

    O que achei do livro As Vantagens de Ser Invisível?

    Uma das coisas que me chamaram atenção logo de cara foi o formato de escrita da história, que é em cartas. Ninguém conhece o destinatário, apenas quem as escreve: Charlie. Nessas correspondências, o garoto relata suas experiências na escola e em casa, contando suas dificuldades e momentos com seus novos amigos Patrick e Sam.

    Charlie é um menino diferente, na dele e bastante inocente. Ele tem um jeito único de ver o mundo e, antes de conhecer Patrick e Sam, era sozinho e sem amigos. Quando passam a andar juntos, os dois começam a ajudar Charlie a se enturmar, participar de festas e ter experiências novas, fora do mundo só seu que o garoto vive.

    Uma coisa que gostei muito no livro foi o modo como as cartas são escritas. Isso faz com que eu sinta que elas foram endereçadas a mim, sabem? Além disso, me diverti bastante com Patrick e me identifiquei, em alguns momentos, com Charlie. A história do garoto não é fácil e ele já passou por alguns momentos bem tristes (não vou contá-los aqui para evitar spoiler, ok?).

    O livro As Vantagens de Ser Invisível é bom?

    As Vantagens de Ser Invisível

    Porém, o livro não conseguiu me prender. Sabem aquele livro que a gente começa a leitura mas não sente empolgação para continuar? As vantagens de ser invisível, para mim, foi dessa forma. Achei a história parada e gostaria de conhecer mais o Charlie nas festas e nos momentos com Sam e Patrick.

    Talvez muito tenha se perdido justamente por ser em formato de cartas, já que nelas o garoto relata suas experiências com os amigos e família. Muitas dessas correspondências têm um período de tempo longo entre uma carta e outra. Então, o garoto acaba relatando sem muitos detalhes, conta que tal momento aconteceu mas sem se aprofundar. E muitos desses momentos eu fiquei bem curiosa para conhecer como foi, sabem? Acho que foi por isso que o livro não me prendeu tanto, pois gosto de ler os detalhes do momento, os diálogos…

    Outra coisa que impede a história de ser mais aprofundada é, acredito eu, o fato de serem cartas endereçadas a um alguém desconhecido (pelo menos para o leitor). Na minha opinião, a história teria sido melhor contada se Charlie narrasse da forma que estamos acostumados, sabem? Eu adoraria que fosse dessa maneira, porque eu realmente gostei da história em si. Só queria ter conhecido melhor o personagem, o que se passava em sua cabeça nos momentos em que estava vivenciando algo novo, o que ele pensava… Coisas que, nas cartas, eu não tive essa oportunidade.

    Eu recomendo o livro?

    Mas, nem tudo foi ruim, tá? O final me surpreendeu bastante, o que acabou fazendo com que eu passasse a gostar um pouco mais da história. Deve ser porque, lá no finalzinho, a gente entende um pouco os motivos de Charlie ser da forma que é, mais um motivo para querer conhecer o que se passou na cabeça do personagem neste momento (HA, não vou contar qual é!).

    Recomendo o livro para quem quer se emocionar e conhecer um personagem diferente, na dele, inocente e que está descobrindo e vivendo novas experiências. Charlie é encantador, único. Eu só queria tê-lo conhecido mais a fundo, algo que o livro não me proporcionou.

    Para finalizar, uma vez meu professor da faculdade nos disse uma coisa: quando não gostamos de um livro, é porque ele não foi escrito para nós. Acho que eu não faço parte do público para o qual As vantagens de ser invisível é. Algo ali não foi para mim. Só isso.

    Classificação:

    E vocês? Já leram esse livro? O que acharam? Comentem aí!