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  • Abri e escrevi… Simples assim

    Faz tempo que eu não abro uma página em branco apenas para escrever o que vem à minha mente.

    E prometi a mim mesma que faria isso sem muita edição. Abri a página do blog, criei um novo post e estou escrevendo o que dá na telha. Sem lapidar pra ficar poético ou bonito, sabe?

    Até porque o cru também pode ser belo.

    Eu não explicar em que parte do meu caminho eu parei de abrir meu coração aqui. Era um hábito fácil, leve, benéfico. Algo acontecia e, imediatamente, eu tentava compreender por meio de palavras – as minhas próprias. Nunca foi um fardo. Pelo contrário. Era… natural.

    Tá, eu sei que a vida ficou confusa. Tivemos uma pandemia que alterou a nossa rotina, corpo e mente para sempre. O que antes era apenas um www no navegador se tornou dezenas de aplicativos com formatos, linguagens e conteúdos diferentes.

    Ao mesmo tempo que existem tantos terrenos pra explorar, o espaço foi ficando cada vez mais curto. E como entender o que sentimos quando o algoritmo nos obriga a ter sempre algo pra dizer?

    O sentimento e criatividade também são sensíveis em meio ao caos.

    Mas não foi só isso. Por mais que o cenário não seja tão promissor, o ambiente interno também tem seu espaço de responsabilidade. Faltou o que dizer. Faltou me entender. Faltou sentir.

    A vida se complicou, ao mesmo tempo que parecia se ajeitar. Tentei correr do que alguma versão minha do passado sonhava. E me encontrei em uma realidade onde só sobrou frustração. O tempo foi embora. E tudo que (não) vivi também. Como a gente recupera a única coisa que é irrecuperável?

    Sonhos antigos voltaram. Vontades passageiras se foram. Frustrações novas e antigas viraram uma bola de neve. O que parecia bom já não era suficiente. O que parecia suficiente já não era tão benéfico.

    E, quando percebi, tinha deixado de sentir. Tinha perdido partes de mim que eu julgava essenciais. Mas como encontrar em meio à imensidão que somos?

    Eu não tenho respostas. Mas venho tentando encontrar soluções, mesmo quando a falta de vontade é grande. Não é fácil construir hábitos, principalmente quando se perdem em meio à rotina. Mas eu já fui assim em algum momento – e não era tão difícil. Se posso estar lá pelos outros, talvez, eu consiga por mim também.

    Estou (re)começando por aqui. Aos poucos. Com um pouquinho de obrigação no início, confesso. Porém, com vontade de encontrar, por meio de páginas, palavras e até sentimentos, quem já fui um dia.

    Não é uma trajetória rápida. Muito menos fácil. Mas posso tentar. E, no fim do dia, isso já não é válido?

  • Onde eu estaria sem o Julie de Batom?

    O dia 1º de janeiro não marca apenas o início de um novo ano. Para mim, a data é duplamente especial porque também comemoro o aniversário do Julie de Batom. Não, eu não tinha nada melhor para fazer no início de 2012 e resolvi deletar meu antigo blog para criar um novo. Foi uma espécie de ritual, mesmo. Um ano novo, um (re)começo para mim.

    Eu não sabia ainda, mas 2012 seria repleto de desafios. Além do curso técnico, que comecei no ano anterior, a faculdade já estava batendo na porta. Foi naquele ano que vi meu nome em primeiro lugar da lista de bolsistas do Prouni para estudar Jornalismo. Curso este que, se não fosse o blog, eu nem estaria lá.

    Não sei se você aí sabe, mas minha história na blogosfera começou lá em 2006, bem antes do Julie de Batom existir. E eu gosto de repetir essa história para reforçar que tá tudo bem mudar de ideia no meio do caminho, sabe? O cantinho era exclusivamente sobre RBD. Fiquei anos apenas em Fotologs até retornar com um blog novamente, em 2009, onde escrevia sobre tudo um pouco.

    Eu nem sei dizer de onde veio a ideia de criar, novamente, um espaço meu na internet. Talvez tenha sido influência de blogueiras que eu acompanhava na época, sabe? Junto, claro, com minha paixão por escrita. Eu jurava que seria escritora em algum momento da vida. E, se analisar bem, não errei.

    Blogosfera

    Já escrevi de tudo um pouco: de webnovelas de RBD a fanfics de McFLY. De crônicas a textos jornalísticos. Até poemas e músicas eu já me arrisquei. Eu amo reunir palavras que, de alguma forma, levam o que sinto para o mundo. É assim que eu gosto de me expressar. E ouso dizer que é minha melhor forma de fazer isso.

    Seja como for, eu enxerguei no blog a oportunidade de continuar escrevendo. Não só meus sentimentos, mas também sobre meus interesses da época. Foi por conta do blog que eu transformei minha paixão por maquiagem em conhecimento. Eu aprendi muito com pesquisas para escrever pautas pra cá. Desde o melhor jeito de passar delineador até, sei lá, editar vídeos, sabe? Bem multitarefas e autodidata, mesmo.

    E, se você reparou lá no início do post, eu comentei que o Julie de Batom começou lá em 2012. O que significa que hoje completam 10 anos por aqui – só neste endereço, sem contar os outros, né? E é tanto tempo!

    Não vou mentir que já tive crises a ponto de abandonar tudo. A estrada não é fácil, principalmente quando você se dá conta da quantidade de tempo que investiu. São 10 anos, não 10 dias. A Julie lá de 2012 tinha outros planos que, hoje, ficaram para trás.

    Só que, quando paro para pensar de verdade, eu percebo que talvez minha vida fosse muito diferente só por não ter o blog.

    Será que eu teria tirado nota alta na redação do ENEM se não fosse a prática de escrita com o blog? Será que eu teria entrado em Jornalismo se não fosse o blog para me ajudar a descobrir o que amo fazer? E, se tivesse feito outro curso, será que eu teria conhecido meu namorado? Estaria morando junto com ele, pagando as contas com o dinheiro do emprego que tenho graças à universidade?

    Eu sei que são muitos “e se”. E nem dá para responder tudo porque eu não conheço outra vida que não seja essa. Mas são pensamentos como este que me animam. É pensar que, por tão pouco, eu poderia ter uma realidade completamente diferente. E se meu futuro depende justamente do próximo segundo? Do próximo post? Do próximo vídeo?

    A internet mudou muito nesses 10 anos. No início disso tudo, nós estávamos na era dos blogs e quase entrando na tendência dos vídeos. Instagram era só um aplicativo de Iphone para postar foto de comida com efeito retrô. E olha só onde estamos hoje…

    Ao longo dos anos, eu aprendi muita coisa. Precisei evoluir e dar passos para trás também. Surtei, mas também vivi momentos incríveis. Conheci pessoas e empresas que não teria conhecido se a Julie de 2012 não tivesse criado todo esse universo online.

    Dicas de foto de celular

    Fácil não foi. Nem é agora, também. Mas, em alguma parte de mim, ainda existe aquele fiozinho de esperança de que, em algum momento, vou chegar lá. Eu sempre acreditei no poder da palavra e, talvez por isso, o Julie de Batom ainda exista.

    Porque, quando tudo está desmoronando, eu sei que é só abrir uma página em branco e escrever algo. Tipo agora. Tipo sempre.

    Obrigada a todos por esses 10 anos de Julie de Batom, porque, sem vocês, isso aqui não existiria. Obrigada a você que me conheceu em algum momento dessa trajetória, seja por aqui, um vídeo, podcast ou qualquer rede social. Obrigada por todo engajamento, seja onde ou como for. Essa comunidade de migas sempre será o motivo para sentir meu coração quentinho de amor. E, não importa o formato ou espaço, estaremos juntas internet adentro.

    Feliz década para nós!

  • Hoje eu acordei com saudade de você

    Faz tempo. Muito tempo. Tempo até demais desde que eu acordei com saudade de você.

    Todo dia tem sido difícil começar e terminar o dia tentando te encontrar. Nunca foi sobre mim, foi sobre você. E saber que te perdi no percurso só me faz ansiar, ainda mais, pelo nosso reencontro.

    A vida por aqui tem sido estranha. Objetiva demais. Robótica. Numérica. Com os coraçõezinhos na tela, mas sem emoção alguma por trás dela.

    Eu escrevo sobre tudo, menos sobre nós. Sobre você. Sobre mim. Sinto falta de quando a gente se encontrava à noite, quando você aparecia minutos antes de eu finalmente encostar no travesseiro.

    Dormir sem esse reencontro era quase improvável. Você me motivava a me (re)encontrar, me desafiar, me entender.

    E onde tudo isso foi parar? Onde eu deixei de te ter aqui?

    Hoje eu acordei com saudade de você. Queria saber se ainda estava por aqui, se minhas palavras ainda faziam parte de mim. Se elas ainda podiam me relembrar como era quando você estava por aqui.

    Foram tantas horas juntos tentando nos entender. Muitas noites em claro procurando respostas. E talvez eu tenha encontrado aquela que preciso hoje: a saudade de ti me fez te (re)encontrar.

    Ou, pelo menos, me colocou no trilho que me leva até você. Mas estou no caminho certo? Não sei.

    Só sei que hoje acordei com saudade de você, coração. De te ter à frente de tudo, guiando minhas palavras para finalmente entender o que acontece.

    Espero te ver novamente por aí. Espero (re)encontrar as palavras que por tanto tempo me escaparam.

    O que a gente ama nunca se desconecta de nós. Não importa quanto tempo avance, sempre estará lá. No fundo, escondido, talvez. Mas lá.

  • Me espera?

    Quebro a unha do dedão enquanto, da cozinha, o cheiro de comida fica cada vez mais forte. É a primeira vez, em dias, meses ou sei lá quanto tempo, que eu sinto algum tipo de paz – se é que posso chamar assim – emocional. No meu telefone, nenhuma mensagem no Whatsapp. Até os grupos silenciaram. O único barulho, de fato, é da minha playlist de músicas favoritas do mês no Spotify.

    Minha perna está trêmula – de frio, de angústia, sei lá. Uma brisa entrou pela janela, fazendo minha pele ficar arrepiada. De fundo, alguma música toca mas nem sei muito bem o que diz. Eu abri um documento em branco querendo escrever. E tentar, pelo menos um pouquinho, tirar de mim o que tanto ocupa meus pensamentos.

    Há alguns dias, eu tive uma crise. Não sei se foi a primeira, porque, na verdade, eu nunca parei para pensar nisso. Mas essa foi, com certeza, uma crise. Do tipo que a gente dá esse nome, mesmo. Não do tipo que a gente acha que é. Porque foi.

    Veio tudo de uma vez só. E doeu. Doeu cada pedacinho de mim – mental e fisicamente. Foram várias pontadas ao mesmo tempo. De vários lados. Algumas, nem vi de onde chegaram. Senti todos os membros do meu corpo pararem de me obedecer. Minha perna estava inquieta. Minha respiração estava acelerada. Meu coração, então, nem digo.

    É difícil pensar quando estou passando por um turbilhão de pensamentos, de emoções e vivências. Eu estou perdida. E, desta vez, é real oficial. Sem mapa, sem GPS e sem internet para pesquisar minha localização. Não faço ideia se vou para a direita, para a esquerda, se dou dois passos a frente ou para trás. Ou se fico parada, por aqui mesmo, esperando alguma coisa.

    Que eu também não sei o que é.

    Eu ainda estou aqui, tentando entender quem eu sou. Querendo saber qual é essa versão que me encontro. Se é um período de transição, eu não sei. Só sei que não consigo aguentar muito mais. A próxima porta ainda está fechada e não faço ideia onde encontro a chave.

    Nem sei se é a porta certa, para dizer a verdade.

    É um caos só. A vida fez questão de me jogar aqui. Ou fui eu mesma que parei nesse lugar. Não sei. Essa tem sido minha frase: não sei. E, de verdade, eu não sei.

    Não me reconheço no espelho. Faz tempo que não uso um batom para sair. Passar um delineador no dia-a-dia se tornou uma realidade distante. Minha necessaire de maquiagem está quase deixada de lado – só abro o zíper para utilizar o desodorante, a escova e a pasta de dentes. Queria saber o que acontece, mas não consigo.

    Só sei que, aos poucos, eu estou ainda mais distante do que desejava ser. Do que era. Estou perdendo tanto tempo fazendo o que não quero, o que não gosto. Onde ficaram aqueles momentos livres para ser e fazer, simplesmente, o que eu sentia prazer?

    Sinto que estou perdendo até quem está ao meu lado, e isso dói. Dói porque minha confusão se estende para aqueles que andam junto comigo. Dói porque eu não escolhi passar por tudo isso. Dói porque eu sinto que, cada vez mais, estou perdendo cada um deles.

    Enquanto tento me entender, eles tentam me acompanhar. Mas não é fácil. Eu sei disso. Tenho medo de, no meio dessa tempestade de confusão, sentimentos e dúvidas, eles desistam. Eles se esqueçam do que está por trás dessa confusão toda. Pelo menos, em algum lugar por aqui, mesmo que perdida: eu. Aquele eu que eu ainda não reencontrei, mas sei que vou em algum momento. E resolver. Seja lá o que seja preciso resolver e seja lá o que isso signifique, de fato.

    É como diz, num timing perfeito, a música da minha playlist que toca agora: Tenta me reconhecer no temporal, me espera. Eu ainda estou aqui. É pedir muito?

  • 23 coisas que aprendi aos 22 anos

    Oi, tudo bem?

    Esse é um post bastante diferente dos que eu faço no blog. Isso porque hoje é um dia diferente. Se você é novo aqui ou não me conhece direito, prazer! Hoje, 16 de junho, eu completo 23 anos (aproveita e deixa seus parabéns nos comentários porque eu amo receber mensagens fofas <3).

    Eu adoro aniversários. Não só da festa em si, mas de tudo que esses dias representam. Sempre faço promessas, tento me renovar e, dali pra frente, fazer o que quero fazer. E, esses dias, me peguei pensando em tudo que mudou aos 22 anos. Ou melhor: tudo que eu aprendi aos 22 anos.

    Foram tantas coisas que eu só não poderia deixá-las de fora  e pensei em fazer esta lista aqui no blog. Por isso, espero que vocês curtam e tentem aprender algo comigo, também. E claro: compartilhar o que vocês aprenderam neste ano, mesmo que não seja seu aniversário. Adoro compartilhar experiências, principalmente aquelas que nos fazem crescer <3

    1- Nem tudo são flores

    A vida não é perfeita. Eu já sabia, mas isso ficou mais claro para mim neste ano. Tive muitos momentos complicados, como desemprego, saudade de fazer o que gosto, dificuldades para aceitar algumas coisas… Mas entendi que a vida, mesmo nossa, nem sempre será dirigida por nós. O roteiro que imaginamos dificilmente será seguido. Se isso é bom? Ainda estou tentando descobrir.

    2- Experiências novas são importantes

    Eu não fiz algo muito excêntrico aos 22 anos, mas as novas experiências me mostraram que sair um pouco do comum é essencial – mesmo que por coisinhas simples. Nesse tempo, eu deixei o cabelo crescer, fui a um restaurante chique, experimentei grand gateau, bebi caipiroska de limão, fiz ombré hair, me tornei tia, experimentei comidinhas saudáveis (e adorei), frequentei a academia, comecei a escutar Ed Sheeran, completei uma prova de 10km e até me permiti comprar um tênis de uma marca mais cara. Nós precisamos de momentos assim: novos. Mesmo que custe um pouco mais (de tempo ou de dinheiro), vale a pena! Permita-se viver novas experiências 😉

    3-  Existe um exercício físico para cada um

    Calma! Não virei blogueira fitness. O que quero dizer é que todo mundo pode sair do sedentarismo e fazer uma atividade física legal. Por alguns meses, eu fiz musculação e até gostei. Mas não tinha aquele prazer, sabem? Então, mudei para o fitdance e não poderia estar mais feliz. Eu adoro dançar, até consigo fazer uns passos de funk e, quando falto nas aulas, me sinto mal. Quem diria?

    4- As coisas acontecem lá fora

    Nem tudo acontece no seu quadrado. As oportunidades estão por aí, mas elas não se resumem a sua cidade ou estado. Aos 22 anos, eu vivi muitas experiências incríveis que estavam em locais diferentes. Além de conhecer um espaço novo, ainda ampliei meus horizontes!

    5- Pessoas faltas são péssimas, mas temos que aprender a conviver com elas

    O mundo não é colorido, lindo e perfeito. E a gente só entende isso quando saímos de casa e nos jogamos na vida. Infelizmente, muitas pessoas falsas vão passar por nós. Outras vão ficar. Algumas nós teremos que conviver todos os dias. E elas vão tentar te derrubar – seja por não gostarem de você ou simplesmente para se protegerem. Não importa o quão bom você seja. É uma bosta, mas é o mundo real.

    6- Amigo x colega

    Lembra quando seus pais diziam que você pode contar os amigos de verdade nos dedos? Pois é. Aos 22 anos, eu consegui entender quem estava ali para qualquer coisa e quem estava comigo só por estar. Também percebi que alguns vão te deixar de lado sem mais nem menos, não importa o quanto você corra atrás. Fazer o quê?

    7- Arriscar-se é essencial

    A gente não pode viver em nossa zona de conforto para sempre. É importante se arriscar! Foi aos 22 anos que, junto com dois colegas, eu me joguei em novos projetos, como a BS Comunica. Nossa agência está no comecinho, mas tenho certeza que vamos alcançar muitos objetivos!

    8- Fazer o que não te faz feliz é horrível

    Quando nós não gostamos do que fazemos, tudo desmorona e as consequências são péssimas. Estar bem consigo mesmo é essencial. Ah, e não existe dinheiro que substitua isso.

    9- Quando algo não está bem, mude a direção

    Pode ser fisicamente, profissionalmente ou pessoalmente… O importante é tentar encontrar um novo caminho para aquilo dar certo. Afinal, a gente só vive uma vez. E temos que tentar ser feliz, certo? Eu mudei muitas coisas aos 22 anos (o cabelo, as oportunidades, várias coisas). E vou continuar até chegar na minha fórmula ideal!

    10- Quando seu trabalho é bem feito, você é reconhecido

    Todos nós temos um talento, mesmo que, às vezes, alguém nos faça duvidar disso. E eu percebi o que faço bem pelas recompensas que recebo por isso. Quando alguém elogia um texto, ou me envia um presente, ou comenta em um post meu… É assim que percebo que estou no caminho que me faz bem!

    11- Quem te ama de verdade está sempre ao seu lado

    Seja nos momentos bons ou ruins!

    12- Exerça a empatia

    Todos nós temos problemas. E nós precisamos saber disso! Quando ignoramos esse fato, acabamos depositando nos ombros do outro muito mais do que ele pode aguentar.

    13- Sinceridade é a chave de tudo

    Nós só conseguimos entender o outro e nos entender quando conversamos sobre. E isso inclui falar com seu amigo, companheiro e até mesmo um terapeuta.

    14- Poupar não é impossível

    Eu sempre achei que nunca ia conseguir guardar dinheiro. E não é que tentei e deu certo? Consegui economizar uma boa grana e, se tudo der certo, estarei com minha câmera nas mãos logo. Ai que ansiedade <3

    15- Experiências ruins acontecem

    No começo do ano, Gui e eu passamos por um momento muito ruim e difícil. Isso me ensinou que, por melhor que sua vida esteja, ela pode mudar em um minuto. E também aprendemos que recomeçar não é impossível.

    16- Novas amizades são bem-vindas

    Olha, confesso que é muito mais difícil fazer amizades aos 22 anos. Mas não podemos ignorar as pessoas novas que aparecem em nossas vidas. Às vezes, conhecemos alguém incrível em uma conversa rápida ou em uma chance que temos. Por que não tentar, né?

    17- Fazer o bem sem olhar a quem

    Aos 22 anos, eu fiz algumas ações beneficentes que encheram meu coração de felicidade. Primeiro, fiz duas sacolinhas de presentes de Natal para crianças carentes. Também foi nessa idade que doei meu cabelo quando cortei. Fazer boas ações devem se tornar hábito, porque ajudar nunca é demais.

    18- Nem tudo é como nas redes sociais

    Por trás desse mundo, existem muitas pessoas incríveis além do feed do Instagram. E também há muitos momentos que não são tão perfeitos quanto uma foto. O importante é aproveitar o mundo offline, independentemente do que será postado depois.

    19- Lugares tóxicos não devem ser subestimados 

    Não adianta se forçar a ficar em ambientes que te fazem mal. E se sentir dessa forma não é culpa sua! Nós temos que entender que alguns locais são tóxicos para nossa saúde. E, principalmente, aprender a se libertar deles (vale o mesmo para pessoas, tá?).

    20- A vida adulta se aproxima…

    Aos 22 anos, algumas partes da vida adulta começam a pesar. Já é hora de pagar suas contas, se organizar para conseguir um espacinho só seu e até ir a reuniões importantes.

    21- …Mas você não é tão velho quanto acha ser

    Não é porque a vida adulta está mais “intensa” que você deve se sentir velho. Eu, por exemplo, achei que estava ficando para trás (e com 22 anos)! Todos os dias, pessoas mais novas que eu compartilhavam suas conquistas na internet, como carro novo, um apartamento ou até viagens, enquanto eu mal conseguia pagar a fatura do cartão. Isso significa que estou velha? Não. Mas demorei muito para entender isso.

    22-  Amadurecer é preciso

    E digo em todos os aspectos da vida, principalmente emocional.

    23- É necessário levar a vida de forma mais leve

    Já não tenho mais paciência para coisas complexas, sabem? Quero só viver a vida de forma mais natural, sem tantas complicações. Sem deixar tudo acontecer no automático, mas sem encrencar com o que está fora do meu alcance. É difícil? Sim. Mas seguimos tentando!

    Agora quero saber de vocês: curtiram o post? O que aprenderam no último ano? Comentem aí!

  • Nossas folhas em branco

    Eu queria voltar naquele primeiro momento em que nossos olhares tímidos se cruzaram. Quando não havia muito de mim em você, nem de você em mim. Naquele instante quando eu não sabia se te abraçava ou se ficava quieta. Quando éramos duas folhas em branco, prontas para serem escritas. Naquele momento posterior quando senti segurança para chegar mais perto – e que cheguei mais perto. Quando a gente sentou frente ao pôr-do-sol e eu jurei que seria assim para sempre. Fácil, leve, autêntico.

    Juntos, nós começamos a usar as folhas em branco. Escrevemos, desenhamos, rabiscamos. Relatamos nosso diário. Registramos nossas memórias por meio de frases, fotos e canções. Vivemos várias primeiras vezes juntos. Criamos lembranças que existem só para nós. Outras que também existem por aí: em cadernos, em imagens, em textos, na internet, nas interações.

    Eu queria voltar no tempo. Sabe, quando eu era só uma folha em branco. Sem marcas, sem rasuras, sem amassados. Sem rabiscos vermelhos, pretos e azuis. Sem pedaços faltando. Queria ser uma folha limpa, inteira, pronta para ser escrita de novo. Renovada. Sem precisar procurar espacinhos ainda em branco para escrever.

    Sem ter o trabalho para pensar em que espaço escrever.

    A vida tratou de mudar muitas coisas. Deixou marcas. A maioria delas, eternas. Umas, invisíveis. Outras, nem tanto. Algumas eu guardo dentro de mim. Mas há aquelas por aí, me mostrando memórias que eu gostaria de evitar. Que eu gostaria de voltar no tempo e, pelo menos, tentar fazer diferente.

    Que eu gostaria que não existissem.

    Não sei se temos prazo de validade. Se vamos nos transformar em outras folhas em branco, prontas para serem escritas, ou se teremos que conviver com as rasuras. Não sei se consigo passar um corretivo por cima e esperar que o líquido seque. Não sei se consigo arriscar que, no futuro, ele se desfaça, me lembrando de tudo novamente.

    E eu não sei se consigo passar por mais rasuras. Não quando, todos os dias, cada pedaço da minha folha vai ser amassada. De novo. De novo. De novo.

    E de novo.

    Sinto que há uma tatuagem com o nome de um ex em mim. Daquelas que a gente evita olhar, mas sabe que está ali – marcando a pele, machucando, nos lembrando de tudo. Fazendo-nos reviver na memória tudo o que aconteceu a cada vez que nosso olhar capta aquela marca. Está no sangue. Em nós. A gente esconde, tampa com a blusa, mas está ali. Evitar não ajuda. Apagar dói. Mas é preciso.

    E eu não sei se quero passar pelas sessões.

    Gostaria que fosse diferente. Que a gente voltasse lá no começo e fizesse tudo de novo. Sem precisar viver alguns momentos, evitando outros. Que eu pudesse estar mais inserida em você, pelo menos da forma que você está em mim. Que nós fossemos mais flores, mais doces e momentos. Mais fáceis. Mais aqueles dois que, lá no começo, começaram a se encontrar.

    Hoje não. Hoje estou perdida. Confusa. Mas preciso sair do cruzamento.

    Só não sei quando. Nem como.

  • Eu sumi, mas voltei. E 2017, por favor, seja bonzinho!

    Blog Julie de Batom - Juliana Duarte2016 não foi um ano fácil. E tenho certeza que a maioria dos textos retrospectiva vão começar dessa forma. Acho que eu nunca tive um ano tão complicado, cheio de altos e baixos, como o anterior. Sério, gente. Época de vestibular e TCC foram bem mais leves.

    Eu comecei 2016 já em um período conturbado. Problemas aqui, problemas ali, e a virada foi tensa. Não muito diferente do ano, se querem saber. Foram tantos momentos complicados que eu gastaria diversos caracteres para, pelo menos, listá-los. Mas, né, vida que segue. A gente aprende, amadurece, usa como experiência.

    Isso é, talvez, envelhecer?

    Com tantos altos e baixos, o blog ficou de lado. Ok, nem tanto. Até houve um período em que eu consegui produzir mais conteúdo. Fiz vídeos, cresci o número de seguidores no Youtube, me esforcei para, pelo menos, ter quatro posts por semana no Julie de Batom… E assim foi. Mas, de 4 posts, diminuí para dois em uma semana. Na outra, apenas um foi ao ar. E, aí, com a vida corrida, se tornou zero.

    Admito que senti falta, mas também alívio. Eu estava me forçando a criar conteúdo. “Preciso alimentar o blog e o canal”. Ok. Mas com o quê? Eu queria postar, o problema era a criatividade. Com tanta coisa acontecendo, eu não conseguia pensar em boas pautas. E, aí, não sobrevivi, né?

    Eu me permiti ter essas “férias”. Viver um pouquinho o que tinha que viver. Sair, trabalhar, fazer uma maquiagem só por fazer – e não para gravar. Também deixar os pulmões, o rosto, a alma, respirarem. Esse tipo de coisa.

    Mas estou de volta. E prometi a mim mesma que 2017 será diferente. Será meu ano. Quero fazer meu passatempo favorito funcionar. Não na questão de grana ou fama. Mas de conteúdo – bom, leve, autêntico. Abrir o Julie de Batom e pensar “caramba, esse post é demais”. Ao invés de “ok, publicado”.

    Eu sei que já fiz postagens assim no blog antes e, novamente, sumi. Mas é a vida. A gente nunca sabe do amanhã. Eu não sei se vou cumprir minhas metas. Posso tentar. E estou ansiosa para isso. Todo ano é um recomeço. E, não à toa, todo dia 1º de janeiro o blog completa um ano a mais de vida. Já são cinco. Como o ano novo que chega e a gente se reinventa, o Julie de Batom também segue nessa linha. Não fiz nada de especial, eu sei, mas o recomeço é o maior presente que posso nos oferecer.

    2017, seja bonzinho. Cure as feridas do seu antecessor. É só o que eu – e todo mundo – precisa. Obrigada.

  • Por que eu decidi viver mais leve de agora em diante

    Por que resolvi viver mais leve?

    Acho que fiquei velha. Aquelas coisas complicadas, aquelas tempestades em copo d’água e aquelas confusões infinitas que vivia na adolescência já não me chamam mais atenção. Não que antes me seduzissem de alguma forma. Mas era algo que eu não queria controlar. Sabe aquele filme de ação que a gente assiste esperando, bem, a ação? Eu não tinha vontade de evitar essa parte da vida. Então todos os conflitos vividos não tinham um pingo de tentativa para não existirem. Eu estava passando por uma fase onde tudo era pesado demais. Até viver dentro de mim. Viver mais leve foi uma escolha que eu fiz mas que, talvez, amanhã tudo mude.

    Acontece. É a vida.

    Mas a minha realidade é que eu não quero que isso seja diferente. Estou tentando, e sempre mais, viver mais leve. Não que eu tenha deixado as coisas importantes de lado. Só deixei de transformar em algo enorme aquelas que não fazem tanta diferença.

    Tudo que eu quero é uma vida fácil. O máximo possível. Sei que nada é tão simples quanto queremos, mas por que dificultar ainda mais? Eu estava em um tornado de emoções, onde tudo era muito intenso. Qualquer coisa era demais. E aí eu estava transbordando demais. Não de uma forma boa, mas de uma forma cansativa.

    As coisas que eu mais prezava estavam transbordando junto. Eu não tive opção de escolher o que eu queria jogar fora. Dentro de mim, toda aquela intensidade não me deixava optar.  Então, me vi em uma fase da vida onde tudo era muito complexo. Desde me arrumar até coisas bobas no relacionamento. Eu me vi sozinha, cheia de problemas pequenos que se tornaram enormes e com minha saúde mental abalada. Muito.

    Eu poderia ter me deixado no nada. Poderia ter caído nesse mar turbulento e continuar transbordando. Porém, resolvi viver mais leve. Tudo que eu quero hoje é simplicidade. Sei que a vida não é perfeita. Muito menos fácil. Mas por que complicar ainda mais o que já é complicado?

    Entenda: eu continuo lutando pelos meus ideais. Continuo achando ruim o que considero errado. Eu só quero dar a proporção correta para as coisas. Não transformar em um problema nível 10 o que é um problema nível 2. Não considerar uma onda como se fosse um tsunami.

    Viver mais leve é uma atividade diária, que exige muito de mim. Talvez eu transborde um dia. Talvez eu me exceda um pouco em algum momento. Mas eu me propus a tentar. Propus que vou conseguir. É uma batalha diária me convencer que exagerei em algo. Principalmente com meu ascendente em Peixes.

    Mas eu garanto: tem sido mais fácil assim. Viver mais leve, sabe? Tratar cada problema com seu respectivo tamanho. Não considerar o fim do mundo quando há um túnel bem iluminado à direita. Não achar que estou trancada se a chave se encontra em cima da cômoda. Nem aumentar algo que eu posso resolver com algumas lágrimas, noites em claro e discussões a menos.

    O que eu quero com esse texto? Só dizer que você pode conseguir, também. Não perca sua vida aumentando tudo. Não estrague sua saúde com problemas que podem ser resolvidos em dois minutos. Não guarde coisas ruins. Conserve aquelas boas, sabe? Sei que é difícil e não se trata de ser exagerada. Mas, sim, de ser intensa.

    Seja intensa no que importa. No que te faz bem. Quando sua intensidade aumentar algo que vai te magoar ou te tirar boas horas de sono, deixe-a de lado. Viver mais leve pode ser complicado, mas é ótimo chegar no fim do mês com sua cabeça tranquila. Ou o mais próximo disso.

    E lembre-se: viver mais leve não é aceitar qualquer coisa. Nem deixar de brigar pelo que você acredita só para não esquentar sua cabeça. Mas, sim, tratar cada momento, problema e sensação por seu respectivo tamanho. Não tratar como 13 MP o que é um VGA – nem vice-versa, combinado?

  • Desafio We Love Fashion Blogs 3: O que te fez sorrir hoje?

    Um sorriso pode mudar nossa vida. Acontece que estamos tão imersos na rotina que nem percebemos quando podemos relaxar e sorrir um pouquinho. Antes de continuar a ler este texto, gostaria que você tirasse alguns segundos, ou até minutos, para pensar na seguinte pergunta: o que te fez sorrir hoje?

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    Tenho certeza que você ficou procurando coisas grandes, importantes, com potencial para mudar sua vida, e acabou ficando desapontado quando não encontrou algo assim. Calma aí! E aquele beijo de bom dia que sua mãe te deu? E aquela prova que você se esforçou tanto para estudar e recebeu uma boa nota? E aquela menina que você descobriu ter tanto em comum e começaram a conversar sobre séries, filmes e bandas?

    Viu, só? A vida não é formada apenas de coisas boas, isso todos nós estamos cansados de saber. Mas também não dá para focar somente nos momentos ruins, que nos deixam tristes. Quantas vezes alguém te perguntou “você está bem?” e a resposta foi “não muito, aconteceu isso”? Agora numere as situações em que você respondeu “sim, estou feliz porque passei por tal coisa hoje”. Tenho certeza que a primeira venceu e, posso arriscar, de lavada!

    Nós temos mania, mesmo, de enfatizar o que acontece de ruim. Os momentos bons a gente mal percebe. E não dá para conversar sobre coisas que não percebemos, né? Só teremos dias iluminados quando entendermos que precisamos nos propor a vivê-los. Nunca teremos forças para acender a luz se estamos imersos na escuridão. Não dá para mudar se não nos arriscarmos. Não dá para enxergar o que está ao nosso lado se insistimos no breu.

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    Toda essa reflexão começou com a proposta do primeiro desafio do We Love Fashion Blogs 3, da Petite Jolie com a Zattini. Sim, sou uma entre os 100 selecionados para concorrer a uma viagem para Paris! Neste primeiro momento, fomos desafiados a contar o que nos inspira e a deixar mensagens de otimismo. Para mim, tudo começa com um simples sorriso. Não dá para ter uma vida melhor se não conseguimos perceber os detalhes. Para isso…

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    Não apenas sorria, como compartilhe sorrisos. Quando a gente se propõe a esquecer os problemas e sorrir, estamos mandando embora as energias ruins. Mostre seus dentes. Sorria. Dê gargalhadas. Mostre sua felicidade. Contagie pessoas ao seu redor. Essa é a graça da vida: repassar sorrisos. Os problemas a gente dá um jeito, o importante é focar no que é bom e deixar nosso corpo, nossa alma, cheios de sentimentos gostosos. Afinal, ninguém quer ficar na fossa para sempre, certo?

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    Um beijo, um abraço, um elogio. São coisas tão rotineiras que a gente esquece a importância delas. E isso acontece com as pessoas também. Pais, irmãos, amigos, namorado ou namorada… Se nós não estamos dispostos a valorizá-los, então a que vamos dar importância? Nem todos os dias são formados de momentos grandiosos. E quer saber? Quem delimita o tamanho, o valor, é você.

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    A gente só vai conseguir enxergar os detalhes se houver muito, muito, muito treino. Eles não são fáceis de ver. Então, ajusta o foco aí! Há muitos sorrisos guardados nas coisas simples. Que tal começar agora? Isso mesmo!

    Foi pensando nesses três itens que o vídeo do desafio nasceu. Pessoas me inspiram, por isso queria fazer algo bom para elas, deixar um sentimento gostoso. Então fiz a mesma pergunta do começo do post: o que te fez sorrir hoje? As respostas foram inspiradoras e espero ter deixado todas elas com uma sensação boa. Espero passá-la a vocês, também!

    Esse foi um trabalho especial. Tive muita ajuda de amigos e não dá para terminar um projeto desses sem ficar emocionada com todo o apoio que recebi. Só consegui cumprir este desafio com a ajuda deles. Mesmo quando achava que não daria certo, eles estiveram lá. Então, obrigada! Vocês foram o motivo que me fez sorrir hoje. Não é qualquer um que topa minhas ideias malucas, né? O Gui (amor <3) e a Danny foram essenciais para isso. Sairam às ruas comigo, embaixo de chuva, para conseguir registrar as imagens e até chamaram o pessoal para dar depoimentos. Só tenho a agradecer por ter vocês na minha vida! :’)

    A votação começa na próxima sexta-feira (02) no site do concurso. Se o vídeo te fez sorrir ou pensar em coisas boas, eu espero seu voto! Estarei divulgando o link nas redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram, então me acompanha lá! Sei que muitos desafios vão aparecer e quero passar por eles com vocês. Ah, e não deixem de comentar a sua resposta também, viu? E aí, o que te fez sorrir hoje?

    ATUALIZAÇÃO: Você pode votar em mim clicando neste link. Vem! <3

  • Cada vez mais

    O sol brilhava forte quando meu coração se acelerou ao te sentir por perto. Você usava meu modelo de óculos escuros favorito, mas nada conseguia ser melhor que seu sorriso. Sorri também. Nas costas, você levava sua mochila. No topo da cabeça, aquele boné que tomei de você por algumas horas no domingo anterior. E, em alguma parte de você, estava um pouquinho de mim, também – aquele pouquinho que ficou para trás quando precisei ir.

    Nós trocamos de cenário e ficamos mais perto do sol. O céu mudou de cor algumas vezes. Foi azul. Foi laranja. Foi os dois ao mesmo tempo. A cada vez que o sol se despedia, um novo tom dava sua beleza ao nosso momento. Você falou sobre seus dias antes e depois de mim. Fez meu sorriso aparecer e minha voz sumir. E posso jurar que algumas borboletas ganharam vida em meu estômago quando você me beijou.
    Você me fez voltar no tempo, quando eu não conhecia as consequências de um coração partido. Também me fez sentir como se fosse uma pré-adolescente curtindo sua primeira paixão. Você deu vida a um eu que nem sabia mais existir. Fez meu sorriso se tornar mais frequente e fez meus medos ficarem guardados no fundo do baú. E você foi a chave que o trancou.
    Eu disse o quanto você me fazia bem. Você puxou seus lábios em um grande sorriso enquanto suas bochechas coravam. Olhei seus olhos, sua boca e cada parte do seu rosto. Guardei cada detalhe em mim para que minha memória nunca falhasse ao lembrar aquele momento.

    Percebi que ter você pertinho de mim assim é quase tão estranho quanto saber que nós compartilhamos o mesmo sentimento. Há muito tempo eu não sei o que é ver meu sorriso refletido em outro alguém. Ou saber que meu coração não é o único batendo em um ritmo distinto. Se tem algo que eu posso afirmar é que você encontrou e despertou em mim sentimentos que eu pensei não sentir nunca mais. Posso pedir um favorzinho? Permaneça por aqui. Porque eu estou me apaixonando por você. Cada vez mais.