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Aquela despedida
Você me deu seu melhor sorriso de despedida. Enquanto me abraçava, vi um vazio se formar no meu coração (ou, quem sabe, no lugar onde ele esteve um dia). Aquelas borboletas no estômago voltaram como na primeira vez que meus olhos encontraram os seus. E acredite… Fazia tempos que eu não sabia o que era me sentir assim.Seus braços se demoraram por alguns segundos em minha cintura. Meus lábios, de repente, ficaram secos e minha voz se escondeu em algum lugar que eu não consegui perceber. De repente entendi que, na verdade, eu nunca deixei de me importar com você. Com nós.Eu não estava preparada para um adeus, mesmo sabendo que ele não é definitivo. Nunca consegui me comportar bem em despedidas. Em todas elas eu fiz algo errado. E desta vez não foi diferente.Deixei seu corpo se afastar do meu e, aos poucos, nossa distância não era só física. Você disse algumas palavras e, momentaneamente, eu ignorei todas elas.Percebi, tarde demais, que seus braços não estavam mais em minha cintura. Paralisada, assisti cada passo seu diminuir as chances de transformar o nosso adeus em um até logo. Não encontrei minhas forças para movimentar minhas pernas até você.Eu queria ter (cor)respondido melhor a todos os seus sinais. Queria ter dito que, assim como você, também vou sentir falta dos nossos momentos juntos. Eu poderia ter dito o quanto eu vou me lembrar de seus olhos a cada vez que olhar o céu. E, por último, eu deveria ter me jogado em seus braços enquanto pedia desculpas pela indiferença que tomou posse de mim nos últimos meses.E ter confessado, então, o quanto de você ainda resta em mim. -
Cortinas – e máscaras – ao chão
Incrível como pude ser tão trouxa a ponto de acreditar em tudo o que vi. Esqueci que, na verdade, nem sempre o externo é a versão oficial. Todos nós somos enganados, diariamente, por gestos, palavras e sinais, que conseguem ser tão falsos quanto quem se utiliza deles.Dizem que só o tempo e a convivência são capazes de definir alguém. Engano. Tempo não significa nada. Convivência não significa nada. Você é cheio de máscaras, cheio de caras diferentes e se abusou delas para me enganar. É como se você possuísse uma centena delas… Cada uma feita, especialmente, para envolver cada um que te cerca. E essa máscara criada sob medida, com meus gostos, com minha cor favorita e meus enfeites preferidos, me envolveu a ponto de nem me conhecer mais… Tudo feito para me prender e me enganar, me fazendo até duvidar daqueles que conheciam sua verdadeira face. Seu verdadeiro eu.É… achei que aquela era a sua única – e a verdadeira – versão. Quando, na verdade, você é apenas um personagem (com muitas máscaras) desse grande teatro que é a vida.Sua peça já está me deixando farta. Ela me enoja, não consigo mais assisti-la. Resolvi me levantar e ir embora… Não faço mais parte do seu público e me excluo do seu elenco. Quero o papel principal em uma história só minha.Sua atuação foi ótima, mas o espetáculo em si é uma merda. Fique aí com seu roteiro, com suas falas e com suas farsas. Afinal, tudo já chegou ao fim: suas luzes se apagaram, sua cortina está no chão. E você, querido, foi pego. Trate de ensaiar melhor na próxima vez… Ou abandone seus personagens. Chega uma hora que a vida fica chata com tanta atuação, com tanta mentira.Para todo caso… Aqui estão seus aplausos. Não por ter sido bom, mas por ter, finalmente, terminado essa porcaria. Espero que se sinta satisfeito e encontre outros tolos para apagar o brilho que você não tem. E lembre-se: na próxima vez que for mentir, assegure-se que não há espiões em seu público. Forme-o somente com pessoas burras e influenciáveis. Você me enganou, mas foi por pouco tempo. Agora, fique com o final dessa história mal escrita. Minha crítica foi feita, meu adeus foi dito. Mas o gran finale fica por minha conta: interferi em sua peça, modifiquei o enredo e descobri suas mentiras antes de me deixar levar. Então, chega… Essa merda acabou para você. E, principalmente, para mim. -
Som da madrugada
‘Cause I need you right here by my side.‘Cause you’re everything I’m not in my life (…)You are so beautiful, it should be criminalYou should be mine.
And if we make it out aliveI promise you that we will never die (…)
So believe me when I say you’re the oneThey’ll never forgive us for the things we’ve doneNo way to justify, we got no alibi,We are alive, we’re on the run.Just put your hand in mine.It shouldn’t be a crime, what have we done? -
O vazio que permaneceu
Mais uma folha em branco, milhões de pensamentos em minha mente e um coração confuso. São tantas coisas no momento que mal posso decidir por qual começar… Quero preencher o vazio – da folha, de mim – de alguma maneira. Mas está quase impossível. As palavras estão presas e eu mal posso encontrar algo que me complete.O silêncio é quebrado pela TV. No momento, histórias inventadas, personagens irreais e cenas que só acontecem em novelas preenchem o vazio que se instala aqui dentro. Lá fora, apenas o nada. A escuridão e a sensação do vazio. Do isolamento.É um vazio bom. Um vazio inesperado. Um vazio que pensei que não fosse existir. Na verdade… É um vazio bem vindo. Ele se instalou aqui para não deixar que as mágoas tomassem seu lugar. Antes o vazio. Aprendi a conviver com ele.Mas é incrível a ironia que se formou. Há pouco, o vazio era uma dúvida. Ele ansiava por respostas. Por preenchimento. Ele queria acabar com suas perguntas… E após todas serem esclarecidas, permaneceu lá. O mesmo vazio. O vazio das certezas.E ainda existe um pedaço desse vazio que anseia por continuação. Um vazio que nunca se sente satisfeito. Que precisa de mais… Um vazio que vai continuar cheio de dúvidas. Querendo respostas. Querendo conhecer o futuro. O que virá.Um vazio que, querido… Ainda vai me dar muita dor no coração. Na alma. -
Música para o fim de semana
Eu gosto tanto de você que até prefiro esconderDeixo assim ficar subentendidoComo uma ideia que existe na cabeça E não tem a menor pretensão de acontecer
Eu acho isso tão bonito de ser abstrato babyA beleza é mesmo tão fugazÉ uma ideia que existe na cabeçaE não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraquezaPois que seja fraqueza entãoA alegria que me dáIsso vai sem eu dizer
E se amanhã não for nada dissoCaberá só a mim esquecerE eu vou sobreviverO que eu ganho e o que eu perco Ninguém precisa saber -
O que fazer
“Tell me what to do about you…“Esse é o único pensamento vagando em minha mente agora. Poderia até dizer que as respostas à essa pergunta preenchem um pouco o vazio que resta. Mas seria mentira. E quando se trata do coração, mentir é errado. Muito errado.Sinceramente, não sei mais o que pensar sobre você. Sobre nós. Se é que existe um “nós” nesta história. Enquanto espero algo de você, escrevo o que sinto em um caderno velho, com a tela do meu celular como única fonte de luz. A única coisas que vejo é a tinta da caneta formando palavras nas linhas de uma folha qualquer. As linhas estão ficando cheias, mas meu pensamento continua em um único caminho. Você.Já não sei como agir quando se trata de você. Se te deixo livre, não voltas. E sua falta me atormenta. Se te busco, não correspondes. E a falta de você me atormenta.Não sei o que quer de mim. Aliás, mal sei se você quer alguma coisa. Mas eu sim. Eu quero você.“Do you think about it? Can you ever change? Finish what you started, make me wanna stay. Tired of conversation, show me something real. Find out what your part is, play it how you feel…“Eu estou começando a desistir. Não deveria, mas esta batalha não pode ser de uma pessoa só. Queria poder viver o que sinto antes que se acabasse. Mas a vida não é feita somente de paixões. Nem de romances.Se algo em você pede por mim, apenas torne minha base mais forte, sustente-a. Ajude-me a ficar de pé e segure meu corpo para continuar caminhando e tentando chegar até você. Dê-me esperanças e não ilusões. Dê-me certezas… Eu estou me apaixonando por você, mas também estou desistindo. Então, por favor, me faça continuar.“Tell me what to do about you…“E me diga o que fazer com você. Com nós. -
As minhas tentativas
Fiquei uma semana sem te procurar, evitando seu perfil no Facebook, suas fotos nos meus álbuns e as músicas que tanto me lembram você. Tentei te dar espaço e me valorizar. Tentei não correr atrás. E aí, escutei nossa canção. A vontade de te mandar um SMS veio com a mesma rapidez que ficou. Lembrei o motivo para te ignorar, te deixar de lado… E o buraco no peito se formou de novo.Já são quase 3 da manhã e aqui estou eu, cheia de sentimentos confusos como sempre. Ao meu lado, meu celular (com a mensagem para você nos rascunhos) tenta me tirar a atenção. Tento escrever para preencher o vazio que sua falta me deixou… Mas não adianta. Só sei falar de você. De nós.Queria te contar como essa distância está me matando. Porém, ela não é a única culpada: você não ajuda. As mensagens no Facebook que enviei (todas marcadas como visualizadas) e que você não me respondeu. As vezes que tentei me aproximar e você ignorou. Os comentários fofos para outras garotas. Tudo me magoa. E sabe… Dói. Dói saber que todas as lágrimas que derramei foram por você.E o que mais dói é não poder te contar. Saber que você vai fazer o mesmo que fez com as mensagens e as minhas tentativas de ficar por perto. Sei que vai ser só mais um SMS entre tantos não respondidos. Ou mais um não lido. Ele só vai servir para gastar meus créditos, minha paciência e, principalmente, minhas lágrimas.Você está se tornando um idiota. E isso dói para admitir também. Ninguém gosta de se apaixonar por um idiota. Mas às vezes é como você age. E não era para ser assim…Só peço que se for para me iludir, pare agora. Você só atrapalha e, quando tenta ajudar… Adivinha? Atrapalha ainda mais. Pare com esses sorrisos para mim. Pare de me fazer achar que sou importante. Pare de me fazer sonhar com você. Por favor. Pare.Pare com tudo. E principalmente: pare de ignorar minhas tentativas de ter você. Diga o que está em seu coração. Não fuja desse sentimento… Pare de ser um completo idiota e se toca que eu estou apaixonada por você. Faça algo. Só não finja que essa paixão não existe, porque ela é real. Intensa. E me torna uma completa idiota. Assim como você. -
Y-o-u
O garoto ideal para mim… OK. Vamos lá.
Ele precisa ter um sorriso lindo, que mostre sua alma e a sinceridade do momento. Um sorriso que apareça naturalmente, quando falo algo bobo ou quando ele queira me irritar. Um sorriso único, daqueles que a gente nunca esquece.
Ele precisa ter um olhar que diga tudo sem precisar de palavras. Quando ele me olhar, quero sentir como se ele pudesse ler minha alma, meu coração. Um olhar com um brilho diferente, que me faça sentir como nas nuvens.
Ele precisa me fazer rir sempre que estiver ao seu lado. Quero rir dele, de mim, de nós. Das besteiras que ele faz, das palavras fora de hora que digo e dos micos que pagamos juntos.
Ele precisa me fazer sentir como ninguém mais fez. Sempre que estiver ao lado dele, quero sentir aquelas famosas borboletas no estômago, o coração acelerado e as pernas tremendo. Quero ficar ansiosa por sua chegada. E ansiosa pelo que virá.
Ele não precisa estar sempre por perto. Quero sentir saudades. Quero fazer roteiros que nunca serão seguidos. Quero sonhos que nunca irei contar. E, antes de tudo, ele precisa ser ele quando estiver perto de mim. Ser sincero. Ser especial.
Quero um garoto que não me ache perfeita. Que saiba me mandar calar a boca quando minha voz o irritar. Que demore horas para responder um SMS. Que puxe meu cabelo ou me empurre só para ver minha cara de irritada. E que, mesmo assim, ainda me arranque sorrisos e suspiros a cada vez que repetir tudo isso.
Quero um garoto que não se importe com o meu jeito. Que saiba me fazer rir quando nem eu encontro motivos. Que me divirta com apenas uma palavra e que melhore meu dia com um simples “bom fim de semana“. E, principalmente, quero um garoto que me ganhe aos poucos, a cada dia, com tudo o que ele é, tudo o que ele faz.
Opa! Acho que acabei de descrever alguém… (<3)
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Entrelinhas: Do amor que voa livre
Olá, meu garoto!Vamos nos permitir? É, sou assim mesmo. Vou direto ao assunto sem meios termos. Bem que poderia fazer melhor, mas isso eu não consigo. Poderia chegar à sua frente e dizer tudo o que sinto, de uma vez só, mais não teria tempo suficiente nem ouvido que aguentasse muito menos coração que suportasse. ‘Sinto muito!’ Sinto que estou perdendo a chance de te fazer feliz e de quebra, ser também feliz estando com você.Eu sei que você não tem obrigação de me amar, afinal de contas ninguém é obrigado a nada… Mas e ai? Será se ‘disse me disse’ eternamente? Lembre-se que o tempo não perdoa. Ele passa e não volta mais. O que era pra ser feito HOJE e não foi. AMANHÃ não terá a mesma graça. E eu cansei de viver nas nuvens e quase nunca transformar em realidade o que tanto sonho… Queria que deixássemos o medo de lado, e fôssemos mais livres para escancararmos o que bem quiséssemos.Falar de amor. Tão fácil e tão leve. Como se o medo da rejeição não pesasse como uma imensa rocha sobre nossos ombros. Então eu digo que chega. Eu gosto muito de você e não quero que você escorra pelas minhas mãos, sem eu nem ter tentando de segurar realmente. Mas lute por mim. Faça-me ver que eu também sou importante para você assim como você é pra mim.Beijos.Quem escreveu esse texto?Herlene Santos tem 18 anos e é estudante de Comunicação Social – Jornalismo. É louca por internet, doces, dormir tarde, esmaltes, gatos e bichos fofos em geral. Gosta de muita coisa. E odeia várias outras. Para tentar descobrir mais sobre ela, basta ler seu blog. -
Se hoje fosse o meu último dia
Pensamentos malucos vêm e vão. E eles sempre rendem textos. Ou algo próximo a isso.Enquanto o ônibus corria por aí, eu estava de olhos fechados, escutando Who knows, uma canção da Avril Lavigne que eu adoro. Sem querer, um dos trechos do refrão (“eu vou viver hoje como se fosse meu último dia“) me chamou atenção e me vi pensando nele, mais que o normal.
Imaginei que, realmente, hoje fosse meu último dia. Minha mente se encontrava meio lerda, culpa da noite mal dormida, então peço que perdoem meu momento meio “brisada”. Voltando à música… Comecei a pensar sobre o que eu faria se amanhã tudo se acabasse. Mas só eu saberia disso. O pensamento era meu, eu seria um pouco egoísta.
A primeira coisa que veio em minha mente foi fugir. Não sozinha, mas com alguém. Alguém que, quando você pensa na palavra “alguém”, é o primeiro a aparecer em seu pensamento. O nome veio automaticamente e nem precisei pensar muito.
Eu o chamaria para conversar. Não de qualquer jeito, mas com aquele tom de “preciso-falar-com-você”. Ele entenderia que havia algo a mais. Ou não. Ele é meio lerdo, assim como minha mente estava hoje. Características a parte, falaria tudo o que vocês já estão cansados de ler em meus textos. Só que dessa vez, seria na frente dele.
Então, eu entrelaçaria nossos dedos. Colocaria suas mãos em minha cintura e, enquanto nossas respirações iam se perdendo por aí, beijaria seus lábios. Nós iríamos quebrar nosso beijo com um sorriso e eu o pediria para fugir comigo. Seria egoísta de novo. Eu não iria me importar com o lugar, desde que ele estivesse lá. Nós iríamos curtir o pôr do sol. E viveríamos felizes para sempre. Um sempre curto, mas o suficiente para uma vida. Ou melhor: para meu último dia.