
Hoje eu resolvi ouvir meu coração depois de muito tempo tentando calá-lo. E sabe qual foi a primeira coisa que ele sussurrou? Seu nome. Inteiro. De frente para trás e de trás para frente. Sussurrou uma ou duas vezes. Depois, começou a gritá-lo como se, assim, pudesse afundá-lo ainda mais no buraco que meu peito se tornou. Caramba, cara. Você ainda causa estrago em mim. Mesmo depois de tanto tempo…
Senti sua falta hoje depois que escutei aquela música presente em uma das nossas mensagens. Aliás, adicione as mensagens à saudade, também. Olhei meu celular, meu Facebook e até o tal do MSN. Senti você por lá. Por aqui. No coração e nas marcas que ficaram em minha pele.
Ouvi sua voz, senti seu toque e posso até jurar que você estava por perto. A-há. Pegadinha do coração. Saudade tem essa mania de colocar perto da gente as lembranças de quem está muito longe no momento. Saudade tem essa mania de viver no passado. Que droga. Logo agora que eu podia jurar que já tinha o pé lá no futuro.
Lembrei de você mais do que deveria. Dei permissão que meu coração falasse e agora ele não consegue calar a boca. Estou parecendo você quando me mandava ficar quieta por uns minutos só para ver minha cara de brava. Ops. Acho que agora entendo como isso é irritante.
As lembranças abriram um buraco no lugar que imaginei estar inteiro depois que você se foi. E voltou. E se foi de novo. Impossível não querer saber se, um dia, esse vai e volta irá terminar. Ou você aqui ou você por lá. Com os sentimentos nos unindo ou, finalmente, com eles nem existindo mais.
Só quero saber se, lá na frente, tudo isso vai acabar e, de uma vez por todas, virar um romance. Um livro, talvez. Sabe… Nós dois. Você vai ser o protagonista daquela história de amor que, no futuro, vou contar aos meus netos. Se o destino der uma mãozinha, eles poderão ser nossos, é claro.
E você bem que poderia estar ao meu lado quando vários olhinhos curiosos nos olhassem para saber o que aconteceu até ali. Você poderia ser o cara ao meu lado, rindo com nossos desencontros e segurando minha mão nas piores partes. Você poderia ser o cara ao meu lado quando eu dissesse, com lágrimas nos olhos, como o destino foi injusto com nós dois. Você poderia estar ao meu lado agora e no futuro. Sabe, como dizem por aí: para sempre.
Você poderia estar ao meu lado quando, com as bochechas rosadas, eu olhasse para àquelas crianças e dissesse que nossa história ainda não teve fim. Porque o primeiro, o grande e único amor da minha vida está ali ao meu lado. Rindo, como sempre fez. Contando uma piada sem graça – mas que me arrancaria um riso só por ouvir sua voz. E tocando minha mão ao dizer que, mesmo depois de tanto tempo, o mais importante restou. Amor.
5 Comments
Que lindooo. vc está cada vez melhor, vai ser uma escritora das melhores, se assim o desejar…parabéns…Sandrinha Pink 🙂 bjokas
JUUUUUUUU, VOCÊ ARRASA!!! Que texto mais lindo *-* Preciso mesmo dizer o quanto eu morro de orgulho quando vejo o quanto o blog cresceu e sua escrita evoluiu? <3 Cada dia você escreve melhor.
Olá 😀
amei seu blog
estou usando um de seus layouts
obrigada linda 😀
bjs
http://lucianarodriguesrg.blogspot.com.br/
Você escreve muito bem!
chegandoaolimite.blogspot.com
adoreeei 😉 acesse http://espacoteencomanaliasantos.blogspot.com.br/