Já faz um bom tempo que quero fazer um post sobre o assunto mas, por ser muito longo, sempre deixava para depois. Com o feriado desta semana, prometi a mim mesma que iria tirar umas horinhas só para falar do assunto. E promessa é dívida, certo?
Vocês já devem ter reparado, lá pelo título, que o assunto é
acne. Esse “problema”, que afeta muitos adolescentes, esteve (e está) presente em grande parte da minha vida. E como já recebi muitas perguntas sobre isso, não poderia deixar de trazer para o blog. A história é um pouco longa, mas vou tentar resumir, tá?
Pelo que me lembro, os primeiros sinais de espinhas no meu rosto foram por volta de 2006. Na época, a maioria se concentrava na testa. Então, minha mãe me levou à dermatologista, que me receitou dois produtos: um sabonete e um creme, ambos para serem feitos em farmácia de manipulação. Lembro que foi bem baratinho (acho que não gastei nem R$20).
O tratamento se baseava no seguinte: à noite, eu lavava o rosto com o sabonete, passava o creme e ia dormir. De manhã, lavava com o sabonete de novo e passava o protetor solar. Só isso.
O remédio, de primeira, deu resultado. As espinhas foram suavizando, mas chegou um momento que o creme não adiantava em mais nada. Melhorou até um ponto, mas parou por aí. Voltei à dermatologista e ela me receitou o mesmo remédio. Ok, comecei a usar e foi a mesma coisa: usei, usei e só melhorou até certo ponto. Nada 100%.
Lá por 2007, as espinhas começaram a aparecer no rosto todo (ainda se concentravam mais na testa, mas elas deram sinais nas bochechas, também). Não lembro muito bem se foi nessa época que parei com o tratamento (aquele feio na farmácia de manipulação) ou se ainda continuei usando-o. Seja como for, meu rosto estava repleto de espinhas, tanto marcas quanto a própria espinha, mesmo.
Deixei de usar o creme por um bom tempo. Meio que estava “desanimada” com tudo isso. Passei cremes e cremes e de nada adiantava. Deixei pra lá. Erro meu, é claro. Mas, na época, pouco importava. Minha autoestima não estava das melhores e eu não enxergava resultados no tratamento. Estava bem cansada de ficar usando mil e um remédios e não adiantar em nada. Então, desisti.
Porém, aos poucos, mesmo sem tratamento, as espinhas começaram a sumir. Não totalmente, é claro, mas não estavam tão fortes quanto antes. Foi um período que não usei nada mas que tive resultados. Lembro que só aparecia uma aqui, outra ali e de vez em quando. Tinha, ainda, aquelas “manchinhas” na testa, mas nada assustador.
Até 2010/2011, mais ou menos, meu rosto estava limpo mas só com umas duas ou três espinhas que, ao contrário de antes, se concentravam nas bochechas. Acho que foi a minha melhor época no quesito “acne”. Minha pele estava boa, de um jeito que não estava há anos… Mas, ainda assim não estava contente. E foi nessa época que fiz a pior burrice da minha vida. Sério!
Mesmo com o rosto limpo, eu ainda tinha umas espinhas aqui e ali. E estava infeliz com isso. Então, uma amiga me disse que tinha usado o sabonete
Asepxia e que a pele dela tinha ficado igual a de bebê. Me interessei e, no outro dia, fui até a farmácia comprar o tal sabonete. Comprei, fui para casa e comecei a usá-lo num intervalo de um dia sim, dia não.
No começo, minha pele ficou super lisinha, apesar de ainda ter umas manchinhas de espinhas. Porém, ao longo do tempo, meu rosto ficou bem pior. Era como se fosse alergia, sabem? E aí voltou tudo de novo…
Para “piorar”, foi nesta época que criei meu primeiro blog, o Pronta para Crescer. Sempre que postava fotos minhas por lá, recebia alguns comentários maldosos sobre minhas espinhas. Lembro que ficava bem mal quando lia todos eles. Naquele momento, eu não tinha a experiência que tenho com blogs hoje. Ou seja: qualquer coisa me deixava pra baixo. Eu tinha muita vergonha de postar fotos minhas no PPC e, em alguns casos, até usava Photoshop para suavizar a pele. Mesmo assim, não tinha como esconder tudo. Era horrível ler comentários do tipo e não poder fazer nada para melhorar a situação, a não ser (tentar) explicar aos anônimos malvados que não era escolha minha. E cadê que eles entendiam? (Nunca entendem, né?)

Foto de 2011
Com o rosto cheio de espinhas de novo, fui obrigada a voltar para a dermatologista e começar um novo tratamento. Na época, ela passou um sabonete, um gel e um protetor solar. Desta vez, porém, nada de farmácia de manipulação.
Não lembro o nome do sabonete, só sei que o gel era da Epiduo. Comecei a usar e fazer o ritual de sempre todos os dias: à noite, lavar o rosto com o sabonete e passar o gel e, de manhã, lavar de novo e passar protetor solar. Fui nessa por um bom tempo, até que…
O Epiduo gel deixou meu rosto super ressecado em um certo momento. Tudo que eu passava na pele, fazia-a arder. Em uma manhã, acordei sem conseguir mexer o rosto! Nem abrir a boca eu conseguia. Era como se tivesse colocado botóx, mesmo. Horrível!
Fui correndo à dermatologista e, por indicação dela, usei o
Bepantol para amenizar o ressecamento. Então, mudei de remédio. Já que tratamento direto na pele não adiantava, o jeito foi passar para os comprimidos. Depois de gastar cento e tantos reais com cremes, lá fui eu gastar mais cento e tantos com o remédio.
Não digo o nome dos comprimidos porque não lembro, mesmo. Acho que é um, mas não tenho certeza e perdi a receita, a caixinha dele e não encontro a foto que usei em um post no meu outro blog. Desculpem :/ (não era o Roacutan, isso posso afirmar! haha)
Comecei a tomar os comprimidos todos os dias. Se não me engano, eu tomava um toda noite. O resultado era visivelmente melhor. Minha pele ficou mais lisinha, as espinhas começaram a se “separar” e deixaram de ser aquele monte de “coisinhas vermelhas” no rosto. Até o momento, era o melhor remédio que eu tinha usado. Mas, do mesmo modo que os anteriores, chegou a um ponto que não fazia mais efeito. Parou por ali sem melhorar 100%.
Foto de 2012 (após o uso dos comprimidos)
Como os remédios que essa dermatologista estava passando não faziam efeito, resolvi mudar de médica. Então, marquei a consulta (assim que o fim do tratamento com os comprimidos terminou) e lá fui eu. Tinha escutado falar muito bem da médica e fui cheia de esperança.
Contei toda a minha história para a dermatologista e ela fez a receita. Desta vez, ao invés de três produtos, foram quatro: o gel, o sabonete, o protetor solar e um creme para suavizar caso o gel ressecasse a pele. Algo que ninguém pensou antes e que fez uma diferença enorme.
O tratamento era o mesmo: à noite, lavar o rosto com o sabonete, passar o gel e, logo após, o creme para suavizar. Além dessa modificação, o prazo também era outro: ao invés usar todos os dias, a dermatologista indicou que fizesse o “processo” um dia sim, um dia não.
IMPORTANTE: vou contar os nomes dos remédios mas, lembre-se de NUNCA se automedicar. Se inspirem na minha história e vejam o quanto eu sofri por culpa de um sabonete que resolvi usar sem indicação médica. Vale ressaltar, também, que a maioria dos remédios que uso precisam de receita. É sempre recomendável ir à dermatologista, pois só ela pode indicar o melhor tratamento para o seu tipo de pele e para o seu problema.
Sabonete “Theracne”: lavo o rosto com ele antes do gel e, de manhã, para limpar a pele. Ele deixa o rosto super gostoso e lisinho. Bem melhor que aquele anterior, que só ressecou minha pele.
Não tenho mais a foto da caixinha, então tive que usar uma do Google. Como vocês viram, o meu sabonete já está bem fininho. Ele rende MUITO, tanto que o tenho desde o começo de 2012, mais ou menos.
Gel “Vitacid Acne”: depois de lavar o rosto, passo o gel. Ele também rende bastante, já que não preciso usar tanto produto (ele espalha bem e minha pele já está com menos espinhas). Nunca tive problemas com ressecamento nem ardência no rosto por culpa dele. Além disso, ele penetra bem na pele. Passo e, daqui a uns minutinhos, o rosto está sequinho.
Creme suavizante “Profuse Nutrel”: depois de usar o gel, passo o creme suavizante. Ele é o que mais têm ainda na embalagem! Rende bastante, já que uso pouco (mais ou menos essa quantidade que está na foto). Ele é ótimo!
Protetor solar “Episol sec 45fps “: de manhã, depois de lavar o rosto com o sabonete, uso o protetor solar. Geralmente, todos os tratamentos para acne pedem um protetor, pois o gel e creme podem manchar a pele. Esse da Episol é muito bom, apesar de caro (custa uns R$50). É super leve e não fica melequento no rosto. Dá para usá-lo sem parecer que estamos com protetor no rosto.
Eu não lembro o preço dos produtos porque comprei tudo junto. Sei que custou, em média, quase 200 reais.
Desta vez, estou vendo bastante resultado no tratamento. Minha pele está melhorando bastante, isso com uns oito meses de uso. Até algumas leitoras já vieram me dizer que meu rosto está bem melhor pelo que elas viram em fotos. E até eu percebi melhorias. Não completamente, claro, mas por tudo que já passei com espinhas, finalmente, estou vendo-as indo embora. Tem nada melhor!
O tratamento funciona da seguinte maneira: uso os produtos por seis meses e volto à dermatologista. Estou n o segundo semestre de uso, já. Percebi uma melhora bem visível. Também vale ressaltar que, entre uma consulta e outra, fiquei uns dois meses sem usar os produtos. E meu rosto não teve nenhuma alteração por um bom tempo. Quando começou a voltar algumas espinhas pequenas, foi a época que voltei com o tratamento.
Agora que vocês sabem minha história com a acne, espero que ela sirva de, digamos, inspiração para vocês. Como viram, minha pele ficou bem pior porque decidi usar algo sem recomendação médica. Ao invés ajudar, só piorou. Com tudo isso, aprendi que, quem tem problemas com acne, não pode usar qualquer coisa. Esses remédios que vendem por aí é só para quem tem uma ou duas espinhas. No meu caso, por exemplo, eles não adiantam, pois meu problema com acne é mais grave. Aprendi isso da pior forma…
E vocês? Já tiveram ou têm problemas com espinhas? Quais são suas histórias com a acne? Conta pra gente!
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