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  • Abri e escrevi… Simples assim

    Faz tempo que eu não abro uma página em branco apenas para escrever o que vem à minha mente.

    E prometi a mim mesma que faria isso sem muita edição. Abri a página do blog, criei um novo post e estou escrevendo o que dá na telha. Sem lapidar pra ficar poético ou bonito, sabe?

    Até porque o cru também pode ser belo.

    Eu não explicar em que parte do meu caminho eu parei de abrir meu coração aqui. Era um hábito fácil, leve, benéfico. Algo acontecia e, imediatamente, eu tentava compreender por meio de palavras – as minhas próprias. Nunca foi um fardo. Pelo contrário. Era… natural.

    Tá, eu sei que a vida ficou confusa. Tivemos uma pandemia que alterou a nossa rotina, corpo e mente para sempre. O que antes era apenas um www no navegador se tornou dezenas de aplicativos com formatos, linguagens e conteúdos diferentes.

    Ao mesmo tempo que existem tantos terrenos pra explorar, o espaço foi ficando cada vez mais curto. E como entender o que sentimos quando o algoritmo nos obriga a ter sempre algo pra dizer?

    O sentimento e criatividade também são sensíveis em meio ao caos.

    Mas não foi só isso. Por mais que o cenário não seja tão promissor, o ambiente interno também tem seu espaço de responsabilidade. Faltou o que dizer. Faltou me entender. Faltou sentir.

    A vida se complicou, ao mesmo tempo que parecia se ajeitar. Tentei correr do que alguma versão minha do passado sonhava. E me encontrei em uma realidade onde só sobrou frustração. O tempo foi embora. E tudo que (não) vivi também. Como a gente recupera a única coisa que é irrecuperável?

    Sonhos antigos voltaram. Vontades passageiras se foram. Frustrações novas e antigas viraram uma bola de neve. O que parecia bom já não era suficiente. O que parecia suficiente já não era tão benéfico.

    E, quando percebi, tinha deixado de sentir. Tinha perdido partes de mim que eu julgava essenciais. Mas como encontrar em meio à imensidão que somos?

    Eu não tenho respostas. Mas venho tentando encontrar soluções, mesmo quando a falta de vontade é grande. Não é fácil construir hábitos, principalmente quando se perdem em meio à rotina. Mas eu já fui assim em algum momento – e não era tão difícil. Se posso estar lá pelos outros, talvez, eu consiga por mim também.

    Estou (re)começando por aqui. Aos poucos. Com um pouquinho de obrigação no início, confesso. Porém, com vontade de encontrar, por meio de páginas, palavras e até sentimentos, quem já fui um dia.

    Não é uma trajetória rápida. Muito menos fácil. Mas posso tentar. E, no fim do dia, isso já não é válido?

  • Onde eu estaria sem o Julie de Batom?

    O dia 1º de janeiro não marca apenas o início de um novo ano. Para mim, a data é duplamente especial porque também comemoro o aniversário do Julie de Batom. Não, eu não tinha nada melhor para fazer no início de 2012 e resolvi deletar meu antigo blog para criar um novo. Foi uma espécie de ritual, mesmo. Um ano novo, um (re)começo para mim.

    Eu não sabia ainda, mas 2012 seria repleto de desafios. Além do curso técnico, que comecei no ano anterior, a faculdade já estava batendo na porta. Foi naquele ano que vi meu nome em primeiro lugar da lista de bolsistas do Prouni para estudar Jornalismo. Curso este que, se não fosse o blog, eu nem estaria lá.

    Não sei se você aí sabe, mas minha história na blogosfera começou lá em 2006, bem antes do Julie de Batom existir. E eu gosto de repetir essa história para reforçar que tá tudo bem mudar de ideia no meio do caminho, sabe? O cantinho era exclusivamente sobre RBD. Fiquei anos apenas em Fotologs até retornar com um blog novamente, em 2009, onde escrevia sobre tudo um pouco.

    Eu nem sei dizer de onde veio a ideia de criar, novamente, um espaço meu na internet. Talvez tenha sido influência de blogueiras que eu acompanhava na época, sabe? Junto, claro, com minha paixão por escrita. Eu jurava que seria escritora em algum momento da vida. E, se analisar bem, não errei.

    Blogosfera

    Já escrevi de tudo um pouco: de webnovelas de RBD a fanfics de McFLY. De crônicas a textos jornalísticos. Até poemas e músicas eu já me arrisquei. Eu amo reunir palavras que, de alguma forma, levam o que sinto para o mundo. É assim que eu gosto de me expressar. E ouso dizer que é minha melhor forma de fazer isso.

    Seja como for, eu enxerguei no blog a oportunidade de continuar escrevendo. Não só meus sentimentos, mas também sobre meus interesses da época. Foi por conta do blog que eu transformei minha paixão por maquiagem em conhecimento. Eu aprendi muito com pesquisas para escrever pautas pra cá. Desde o melhor jeito de passar delineador até, sei lá, editar vídeos, sabe? Bem multitarefas e autodidata, mesmo.

    E, se você reparou lá no início do post, eu comentei que o Julie de Batom começou lá em 2012. O que significa que hoje completam 10 anos por aqui – só neste endereço, sem contar os outros, né? E é tanto tempo!

    Não vou mentir que já tive crises a ponto de abandonar tudo. A estrada não é fácil, principalmente quando você se dá conta da quantidade de tempo que investiu. São 10 anos, não 10 dias. A Julie lá de 2012 tinha outros planos que, hoje, ficaram para trás.

    Só que, quando paro para pensar de verdade, eu percebo que talvez minha vida fosse muito diferente só por não ter o blog.

    Será que eu teria tirado nota alta na redação do ENEM se não fosse a prática de escrita com o blog? Será que eu teria entrado em Jornalismo se não fosse o blog para me ajudar a descobrir o que amo fazer? E, se tivesse feito outro curso, será que eu teria conhecido meu namorado? Estaria morando junto com ele, pagando as contas com o dinheiro do emprego que tenho graças à universidade?

    Eu sei que são muitos “e se”. E nem dá para responder tudo porque eu não conheço outra vida que não seja essa. Mas são pensamentos como este que me animam. É pensar que, por tão pouco, eu poderia ter uma realidade completamente diferente. E se meu futuro depende justamente do próximo segundo? Do próximo post? Do próximo vídeo?

    A internet mudou muito nesses 10 anos. No início disso tudo, nós estávamos na era dos blogs e quase entrando na tendência dos vídeos. Instagram era só um aplicativo de Iphone para postar foto de comida com efeito retrô. E olha só onde estamos hoje…

    Ao longo dos anos, eu aprendi muita coisa. Precisei evoluir e dar passos para trás também. Surtei, mas também vivi momentos incríveis. Conheci pessoas e empresas que não teria conhecido se a Julie de 2012 não tivesse criado todo esse universo online.

    Dicas de foto de celular

    Fácil não foi. Nem é agora, também. Mas, em alguma parte de mim, ainda existe aquele fiozinho de esperança de que, em algum momento, vou chegar lá. Eu sempre acreditei no poder da palavra e, talvez por isso, o Julie de Batom ainda exista.

    Porque, quando tudo está desmoronando, eu sei que é só abrir uma página em branco e escrever algo. Tipo agora. Tipo sempre.

    Obrigada a todos por esses 10 anos de Julie de Batom, porque, sem vocês, isso aqui não existiria. Obrigada a você que me conheceu em algum momento dessa trajetória, seja por aqui, um vídeo, podcast ou qualquer rede social. Obrigada por todo engajamento, seja onde ou como for. Essa comunidade de migas sempre será o motivo para sentir meu coração quentinho de amor. E, não importa o formato ou espaço, estaremos juntas internet adentro.

    Feliz década para nós!

  • 25 coisas que eu aprendi antes dos 25 anos

    Domingo (16) é meu aniversário. Daqui a algumas horas, vou completar 25 anos e passar meses errando minha nova idade. Não sei se estou ansiosa para ter uma velinha a mais no bolo. Mas, enquanto esse momento não chega, nada melhor do que olhar para o ano que passou e lembrar de tudo que aprendi. Aliás… Que ano, hein?

    Como sempre faço, mas nem sempre divulgo no blog, criei uma lista de coisas que aprendi antes de completar a próxima idade. É um hábito muito importante para você refletir sobre o que aconteceu nos últimos 12 meses. Além de rever o que mudou (lá fora ou aí dentro), é um exercício bem eficaz para mostrar que, mesmo nos momentos mais simples, a gente tá sempre aprendendo algo novo. Ainda bem.

    1- Juntar dinheiro não é um monstro de sete cabeças. Na verdade, é mais fácil do que eu jamais poderia imaginar.

    2- Viajar é a experiência mais libertadora e enriquecedora que existe.

    3- Mas nada como voltar para casa.

    4- Não é só amor que faz um relacionamento dar certo.

    5- Não ter amigos é uma merda, mas ainda é melhor do que estar rodeada de pessoas tóxicas.

    6- Ter torneira quente em todas as pias de casa faz uma puta diferença. Sério.

    7- Nem todo mundo é o que diz ser. Nem na internet, nem na vida real. A verdade é que as pessoas só mostram a parcela que elas querem mostrar.

    8- Não sou tão ruim em inglês quanto pensava. Acho que, em um geral, não sou tão ruim nas coisas quanto eu pensava.

    9- Nada vale minha saúde mental, nem mesmo dinheiro.

    10- Fazer amizades é difícil demais. Manter, então…

    11- Ser tia é incrível e receber amor de uma criança é uma das formas mais eficazes de melhorar o dia.

    12- O pior do frio é o vento gelado.

    13- Organização é a engrenagem para tudo funcionar.

    14- Planejar uma viagem é uma tarefa que exige muita paciência. Muita mesmo.

    15- O metrô de New York cheira a xixi e a Estátua da Liberdade é menor do que eu imaginava, o que me fez pensar quais serão as minhas “expectativas x realidades” em outras cidades famosas.

    16- Conhecer novas culturas é sensacional, principalmente para fazer questionar a sua própria.

    17- Às vezes, ter um momento a sós comigo mesma é mais que necessário.

    18- Se eu não curto o que estou fazendo, nunca vou me envolver 100%. E as pessoas percebem.

    19- Cuidar da pele é um hábito essencial e que eu deveria ter começado mais cedo.

    20- Nada como o tempo para curar as feridas – e não adianta apressar as coisas.

    21- Dar uma pausa na rotina e repensar sobre a vida é preciso. Principalmente quando não sei o que quero fazer com a minha vida.

    22- Estudar é mais que necessário e eu não lembrava o quanto curtia aprender coisas novas (em sala de aula mesmo).

    23- Eu subestimo demais o que eu faço. Deveria ter mais autoconfiança.

    24- Cada pessoa tem seu plano de vida e nem sempre os modelos dos outros se encaixam pra mim. E tá tudo certo.

    25- O mundo é grande demais e, quando percebi isso, meu olhar sobre a vida mudou. Talvez tenha sido meu maior e melhor aprendizados dos últimos tempos.

    Ufa! Foi difícil preencher 25 aprendizados do último ano, principalmente porque aconteceu muita coisa na minha vida nos 12 meses que se passaram! Tenho certeza que esqueci alguns itens, mas tudo bem. A essência está todinha aí 😉

    Aproveita para compartilhar aqui comigo: quais foram os seus aprendizados durante os últimos meses? Deixe nos comentários!

  • 10 metas para alcançar ou começar em 2019

    Eis que mais um ano bate na porta. Loucura, né? Parece que foi ontem que 2018 começou. Ao mesmo tempo, parece que 2018 durou 2 séculos. Foi um ano intenso, em muitos sentidos, com muito aprendizado para levar juntinho da gente durante toda a vida.

    Enquanto aprendemos com nossos erros, acertos e tentativas do ano anterior, uma coisa que devemos sempre fazer é planejar os próximos 12 meses. Não só com metas que sabemos que vamos cumprir uma vez e depois jogar de lado. Mas, sim, com tudo aquilo que desejamos realizar em 2019. Sabe, de verdade. Para chegar no dia 31 de dezembro e riscar várias coisinhas do nosso caderno, celular ou, sei lá, da mente, mesmo.

    Como sempre, eu curto fazer listinhas dos meus desejos e minhas metas para o próximo ano. Às vezes, funciona. Confesso que deixei de lado muitas vezes, mas depois que assisti a este vídeo da Ellora sobre como “preparar” suas metas, fiquei empolgada. Por isso, não só vou listar aqui tudo que quero, como, também, tudo que preciso para chegar àquilo.

    Eu separei 10 metas, misturadas entre blog e vida pessoal, mas há outras que desejo realizar. Espero que te inspire a criar algo assim, seja no seu blog, no aplicativo de notas do celular ou na agenda. É muito importante ter suas metas anotadas, de preferência em um lugar onde você olha muito. Dessa forma, não tem como esquecer e muito menos se sabotar, né?

    10 metas para 2019

    1- Fazer intercâmbio: Essa é meu principal desejo para este ano. Como já falei com vocês aqui no blog, eu fechei um intercâmbio para Toronto e o planejado é realizá-lo no fim de abril. Confesso que roubei um pouquinho nesse item porque o principal fator para acontecer não depende de mim: ter o visto aprovado. Mas, vai, é uma meta, né? Então precisava estar aqui.

    O QUE PRECISO: ter o visto aprovado, comprar as passagens, embarcar

    2- Postar mais no blog: Em 2018, eu comecei a criar uma periodicidade no canal do Youtube e no meu perfil do Instagram. Mas o blog, este site aqui, ficou de lado. O que é muito triste, porque eu não só amo escrever como também invisto uma grana para mantê-lo no ar. Minha vontade é ter pelo menos dois posts por semana, um número que consigo manter. Quero publicar mais textos, para exercitar esse passatempo que amo, coisinhas da minha vida pessoal e, claro, dicas legais. Aliás, me responde aqui: você ainda lê blogs? O que mais curte ler? Já vai me ajudar bastante!

    O QUE PRECISO: planejar pautas, produzir postagens com antecedência

    3- Aprender algo novo: Ok, sei que é meio vago, mas eu quero muito aprender algo novo em 2019. Não digo coisas da vida, que ela sempre ensina, mas ter aulas mesmo, sabe? Sinto falta de conhecer gente nova, interagir com pessoas diferentes e até mesmo fazer amigos. Eu pensei em entrar em uma aula de teatro (essa meta é bem antiga), fazer uma nova língua (quero muito falar Francês!) ou algo focado em minha área. Talvez seja algo que eu vá focar mais na volta do intercâmbio, lá pelo segundo semestre, mas estou ansiosa. Sinto falta de estar em “sala de aula” ou com pessoas ao redor com o mesmo propósito de aprender.

    O QUE PRECISO: escolher um curso, procurar lugares que oferecem as aulas, conhecer as escolas, me matricular

    4- Conhecer novos lugares: Falando em algo novo. De novo! haha. Em 2018, como eu fiquei muito focada em juntar $$ para o intercâmbio, acabei ficando em casa ou saindo apenas para lugares próximos. Em 2019, principalmente no segundo semestre, eu quero me jogar pro mundo! Ok, talvez não seja para tanto, mas meu desejo é sair mais, conhecer lugares diferentes e aproveitar. Nem que seja uma praia aqui do lado que eu nunca fui, sabe? Só para sair do mesmo (geminiano odeia rotina, cês sabem).

    O QUE PRECISO: procurar lugares para visitar, organizar o passeio, marcar datas

    5- Melhorar a iluminação dos vídeos: Eu acho que nunca foquei tanto no canal como agora! Melhorei bastante alguns aspectos do vídeo, mas a iluminação ainda não está da forma que gostaria. Meu quarto é bem escuro e eu só posso gravar à noite, então complica bastante. Atualmente, eu uso uma luminária com lâmpada bem forte, que até quebra um galho mas não fica legal. Quero juntar uma grana e investir em uma ring light ou softbox. É uma meta para o segundo semestre, quando eu já tiver voltado do intercâmbio, mas já fica aqui!

    O QUE PRECISO: escolher entre ring light e softbox, procurar preços, juntar dinheiro

    6- Conseguir 5 mil inscritos no canal: Novamente, uma meta que não depende só de mim. Quer dizer, mais ou menos, né? Em 2018, nós completamos nosso primeiro mil no Youtube e isso me deixou tão feliz! Na minha cabeça, eu nunca chegaria a este número. Minha meta para 2019 é chegar a 5 mil. Difícil? Sim! Mas eu estou bem focada no canal, então acho que consigo.

    O QUE PRECISO: produzir pautas legais, criar conteúdo relevante, divulgar mais o canal

    7- Parar de me sabotar: Eu sempre crio metas ou penso em coisas que considero legal, mas não levo para a frente porque não acredito em mim. Eu me saboto. Muito. Demais. Toda hora. E isso é uma bosta, porque me impede de sair do lugar e fazer o que eu gostaria. Então, em 2019, eu quero me permitir mais, tentar mais, criar mais. E principalmente: acreditar mais em mim. Sei que consigo, mas há algo me barrando e, para piorar, sou eu mesma.

    O QUE PRECISO: dar seguimento aos meus projetos (em todos os sentidos), terminar tudo que eu começo, ser mais focada

    8- Fazer colabs no Youtube: No ano passado, fiz uma colab por conta do Desafio Méliuz e adorei. Foi tão legal trazer gente nova para o meu canal, com visões diferentes ou complementares à minha. Quero continuar a fazer isso, pelo menos uma vez a cada bimestre.

    O QUE PRECISO: listar pessoas para fazer colab, entrar em contato, escolher pautas, marcar gravação

    9- Reduzir consumo de carne, leite e doce: Há alguns meses, eu estou tentando reduzir o consumo de carne, leite e doce por conta de saúde. Não foi nada muito regrado, mas eu consegui variar bastante meu cardápio. Acho que nunca comi tanta coisa diferente na vida, sabem? Meu objetivo é justamente esse: diversificar os alimentos. Antes eu comia carne todos os dias, no almoço e janta, bebia leite diariamente, no café da manhã e da tarde, e doce era sempre regra pós almoço. Minha ideia é reduzir o consumo desses alimentos a no máximo 3 vezes por semana. Não quero emagrecer nem nada, mas filtrar melhor o que entra no meu organismo.

    O QUE PRECISO: procurar alternativas, buscar receitas diferentes, montar cardápio da semana

    10- Criar uma rotina de autocuidados: Ao mesmo tempo que quero conhecer novas pessoas, também quero me conhecer melhor e passar mais tempo comigo. Em 2019, quero ler mais (coisa que não fiz em 2018), cuidar da minha pele (algo que deixei de lado) e fazer terapia. São muitas coisas em um item só, eu sei, mas tudo faz parte de algo “maior”, que é ter uma rotina pra mim.

    O QUE PRECISO: criar uma rotina de autocuidados, definir o que fazer a cada semana

    Agora quero saber de vocês: quais são suas metas para 2019? Temos alguma em comum? Deixe nos comentários!

  • Mais um texto sobre idas, voltas, dúvidas e futuro

    Cropped e saia midi - Juliana Duarte, do blog Julie de Batom

    Oi, tudo bem? Faz tempo que eu não apareço por aqui, eu sei. A verdade é que eu estava realmente pensando se iria voltar. Tantas coisas aconteceram desde o último post… Foram várias dúvidas, certezas questionadas e até mesmo mudanças que contribuíram para essa minha distância do blog. Mas cá estou eu para tentar explicar – e até mesmo dar um feedback – sobre tudo isso.

    Bom, vamos lá.

    Eu me afastei por muitos motivos. Entre eles, a falta de tempo, de organização e de planejamento com meu trabalho na internet. A vida adulta é bem louca – fica aí a dica se você está ansiosa por ela – e, às vezes, nos obriga a deixar algumas coisas de lado para viver outras. Nem sempre as “outras” são aquelas que realmente queremos viver, mas, bom, nem tudo é da forma que a gente gostaria, certo?

    A vida adulta é bem complicada. E estou reforçando isso porque não quero fazer parte da galera que “vende” uma vida perfeita na internet. Porque, ó, nenhuma é. Por aqui, preciso acordar cedo para trabalhar – se você não sabe, eu sou formada em Jornalismo – e chego tarde em casa. Nas primeiras semanas, meu lado ~jovem~ e cheio de disposição me jurou que iria dar certo dar conta de tudo. Foram inúmeros os dias em que dormi mais tarde do que deveria para cuidar do blog. De repente, esses dias foram se tornando cada vez menos frequentes… Até acabarem.

    Não estou aqui reclamando, longe de mim. Mas chega um momento em que a gente vai deixando tudo para amanhã, porque hoje foi foda. Seja um problema muito complicado que te deixou exausta mentalmente ou até a viagem de ônibus, que, de tão cansativa, te tirou toda a energia restante. Aí a gente só quer chegar em casa, se jogar na cama e ter alguns minutinhos a sós com você mesma – porque cada centímetro do corpo dói ou cada espacinho da sua mente está tumultuada.

    Isso me fez mudar muito a visão que eu tinha da internet – e, principalmente, de quem produz conteúdo pra cá. Cara, não é fácil. Sério. A vida no Instagram está longe da real – ela não mostra nem 1% da realidade. E aí você percebe o quanto supervalorizam as pessoas que “conseguem dar conta de tudo”. Porque você se cobra. Você se sente incapaz, preguiçosa e mole pois, naquele dia, estava cansada demais para pegar o notebook e ser essa “Mulher Maravilha” que exigem da gente. Afinal, é “só” tirar uma foto, “só” fazer um vídeo e “só” escrever um texto. Fácil, né?

    Só que não.

    Eu adoro o blog, adoro produzir conteúdo. Só que chegou um momento em que eu me sentia na obrigação de fazer algo. Eu precisava ser essa super mulher que dá conta de tudo, porque só assim eu iria crescer. E se a outra influencer conseguia, por que eu não? Mas ela não fica fora de casa por 11 horas. Ela tem uma equipe que a ajuda. Ela… Simplesmente é outra pessoa, tem outra vida. Até eu entender isso, eu passei por muitas crises. Muitas mesmo.

    Nesse meio tempo, vi muitas pessoas crescendo no meio, enquanto eu ficava “para trás”. Mas e aí: o que era mais importante? Meu “crescimento” na internet ou minha saúde psicológica? Precisei optar pela segunda opção – e isso significava dar um tempo, me afastar, respirar outros ares antes de voltar. Se eu fosse voltar.

    Consegui me afastar por um tempo de tudo que envolvia meu trabalho na internet. Foi aí que percebi que eu não conseguia ficar longe disso tudo. Eu amo produzir conteúdo pra cá. Fiquei algumas semanas planejando o que fazer, como começar e criei um milhão de planilhas no Excel para organizar tudo. Até assisti cursos, workshops e vídeos sobre produção de conteúdo para web.

    Então, cheguei em outro questionamento: voltar ou não com o blog?

    Atualmente, quem lê blogs? Nós estamos rodeados de informação: no Youtube, no Facebook, no Instagram, nos Stories… Também estamos vivendo em um cenário onde o audiovisual se destaca – e cada vez mais há influenciadores que nem endereço na internet têm. Nesse turbilhão todo, resta espaço para o blog?

    Talvez não. Mas eu resolvi tentar.

    A ideia é que o Julie de Batom seja um espaço que vá complementar. Não quero que o conteúdo termine no Youtube ou nas redes sociais, sabe? Quero que meus posts nesses canais sejam suficientes, mas que o blog tenha algo a mais para agregar. A ideia é essa: aproveitar esse espaço “ilimitado” que eu não tenho nos outros lugares.

    Por isso, depois de muito pensar, de muito planejar e de ter muitas crises, eu acho que estou preparada para dar continuidade ao que comecei lá em 2012. De uma forma leve, espontânea, sem me cobrar tanto. Estou com muitas ideias para trabalhar todos os canais do Julie de Batom e espero muito que vocês curtam. Estarei voltando aos poucos, com mais certeza em setembro, então aguardo vocês por aqui, com muito conteúdo e espaço pra gente se amar <3

    Enquanto o blog não volta à ativa, aproveita pra me seguir nas redes sociais: Instagram pessoal | Instagram do blog | Youtube | Facebook | Pinterest

    Obrigada por tudo. Sempre!

    Beijos de batom,

    Julie

  • De momentos a coisas: tudo de melhor do meu 2017!

     

    Retrospectiva 2017 Julie de Batom

    Eis que estamos em mais um fim de ano. Não sei vocês, mas eu fico muito nostálgica e introspectiva nessa época. Afinal, são mais 12 meses que se passaram e olhar para trás nem sempre é satisfatório. Para mim, é impossível não sentir aquele mix de ufa, passou junto com nossa, mas já?

    Eu não vou dizer que 2017 foi fácil, porque não foi. Em um balanço geral, talvez tenha sido mais negativo que positivo. OK, sei que nós temos mania de colocar o foco nas coisas ruins, mas acho que 2017 se superou. Foi um turbilhão de sentimos que, grazadeus, consegui sair viva.

    Mesmo assim, não vou negar que aconteceram coisas boas. E nada melhor que começar 2018 com esse sentimento de gratidão e tentando criar o hábito de olhar para o que é bom, né? Por isso, quis reunir tudo de legal que aconteceu por aqui nos últimos 12 meses. Não só de momentos como, também, de coisas que experimentei e acho válido dividir com vocês. Preparados? 😉

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    Neste ano eu aprendi muito sobre recomeçar. É difícil? Sim. Mas não é impossível. Foram muitos finais e muitos novos caminhos a seguir. O importante é entender que a calma sempre vem após a tempestade.

    No ano passado, resolvi fazer ombré hair porque não queria cortar o cabelo. Meu objetivo era deixar os fios crescerem para doá-los depois. Então, perto do Carnaval, já senti que era hora de desapegar. Doei os fios para o Instituto Neo-Mama, de Santos, e fiquei muito feliz. Já quero fazer mais <3

    2017 também foi o ano que adicionei mais uma velinha ao bolo, completando 23. Eu nem tenho como dizer o quanto mudei neste período, sério. Foram tantos altos e baixos, mas tanto amadurecimento e aprendizado. O que posso dizer é que aprendi e continuo aprendendo muito. Que continue assim!

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    Uma das coisas que decidi em 2017 foi mudar alguns hábitos. Comecei a fazer academia, mas me sentia desanimada, principalmente após um dia de trabalho. Fui me encontrar mesmo no FitDance. Nada melhor do que queimar calorias enquanto faz um exercício que te dá prazer. Todo mundo tem uma atividade que gosta, basta estar aberto para encontrá-la! 🙂

    Eu não comecei uma dieta maluca nem parei de comer as coisas que gosto. O que estou fazendo é equilibrando! Há alguns meses, fui em uma nutricionista e estou seguindo mais ou menos o que ela passou. Quero voltar e tentar ter mais foco, sabem? Não pelo peso, mas por saúde, mesmo.

    Por fim, minha última mudança de 2017: voltar ao castanho. Calma! Eu não desisti da saga ruiva. Amo meu cabelo dessa cor, mas ele estava sofrendo muito ultimamente. Os fios estavam secos e nada adiantava. Além disso, estou juntando dinheiro para uma viagem e o ruivo demanda alguns gastos que não tenho com o cabelo castanho. Então, não é um adeus, só um até logo!

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    Nós não devemos ser apegados a coisas, mas é muito bom quando realizamos alguns desejos, né? Finalmente consegui comprar a câmera que tanto queria há anos e me dei de presente de aniversário! Escolhi a Canon T5i, a mesma do meu namorado. Ainda não consegui usá-la do jeito que gostaria (como em fotos de look do dia e mais vídeos para o canal), mas fica aí o desejo para 2018!

    Nesse mesmo dia, meu namorado me levou ao Paris 6, um restaurante que sempre quis conhecer. Nós jantamos bem no dia do meu aniversário e o local me presenteou com um Grand Gateau incrível. Já quero mais <3

    Como presente de aniversário, ainda ganhei meu tão sonhado Ruby Woo, da MAC, e aproveitei para comprar mais 2 batons que estavam na promoção: o Diva e o Instigator. Agora, neste fim de ano, comprei a base da mesma marca, só falta chegar! #ansiosamesmo

    Para terminar os ~desejos materiais~ de 2017, aproveitei a Black Friday da Vivara e comprei 3 anéis da coleção Life. Meu namorado sabia que eu queria a pulseira de berloques e me deu como presente de Natal. Fiquei tão feliz! Ele ainda completou com um berloque de passaporte porque estamos planejando uma viagem juntos. Amei <3

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    Eu não poderia fazer um post sobre 2017 sem citar meus amigos, né? E olha… Que ano! Nós fizemos tantos rolês incríveis que nem consigo citar todos. Desde os churrascos até os passeios em São Paulo, tudo foi incrível. Só posso agradecer por ter pessoas tão especiais ao meu lado. De verdade <3

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    Aliás, se tem algo que eu adoro é ir para São Paulo. Seja com o Gui, com os amigos ou até para algum evento. Esse ano nós tivemos a oportunidade de fazer tantas coisas nessa cidade que mora no meu coração! Visitamos lugares que amamos (como a Av. Paulista), conhecemos locais novos (como a Casa das Rosas), fomos nos locais de sempre (hello, Partisans Pub) e até revivemos momentos especiais (no Parque Ibirapuera).

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    Ahhh, e vocês acharam mesmo que o blog ficaria de fora da minha retrospectiva? 😛

    Deixei por último porque é muita coisa para agradecer! Este ano eu planejei muito conteúdo mas, por forças maiores, não consegui colocá-los em prática. Mesmo assim, as oportunidades continuaram aparecendo e isso me deixou muito feliz.

    Além da Hair Brasil, que fui pela primeira vez, e da Beauty Fair, também fui convidada para muitos eventos na minha região. Fico muito feliz de ver a blogosfera local sendo lembrada e reconhecida, sabem? Fui a desfiles, inaugurações, concursos e até lançamentos. Obrigada a todos pela confiança!

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    O que eu adoro nesses eventos é poder conhecer e reencontrar pessoas que admiro! É muito bom conversar sobre a blogosfera com profissionais da área, sabem? Além disso, trocar dicas, ajudar o outro e até mesmo desabafar um pouquinho sobre a profissão. Sinto muito orgulho dos blogueiros da Baixada Santista. Vocês arrasam! 🙂

    Ufa! Como é difícil fazer retrospectiva. Com certeza eu esqueci alguma coisinha, mas é muito gostoso rever o ano por meio de fotos e redes sociais. Juntar tudo isso em um post, então, é ainda mais legal! Eu espero que vocês gostem das minhas lembranças e contem nos comentários como foi o 2017 por aí.

    Eu desejo um ano novo repleto de amor, realizações, sucessos e momentos incríveis. Obrigada pelo carinho e pela companhia em 2017. Nos vemos no próximo ano. Combinado? 😉

  • #5anosJDB: o blog está de cara nova!

    Quando você está desanimada consigo mesma ou até passando por uma fase complicada de autoestima, qual é a primeira atitude que escolhe tomar?

    Não sei vocês, mas, no meu caso, tem relação com mudar algo na aparência. Seja cabelo, unhas, maquiagem… Qualquer mudança, por menor que seja, já faz uma baita diferença. Imagina quando fazemos uma transformação completa?

    Bom, meu 2017 não foi fácil por vários motivos. Minha ausência do blog é uma das consequências disso. Sei que este ano não consegui produzir muito conteúdo legal da forma que gostaria. Até me cobrei isso por muito tempo antes de entender que precisava deixar as coisas fluírem no meu tempo. Se não fosse assim, nada iria andar.

    Eu sou geminiana e a principal característica do signo que identifico em mim é a vontade constante de mudanças. Rotina me mata. Eu enjoo fácil das coisas. Quando algo está acomodado, me irrita. E eis que eu precisava de um gás na vida.

    Amo blogar. De verdade! Minha maior alegria é abrir o Word e escrever um post novo. Sei lá, falar sobre a vida, sobre um produto que testei ou dividir com vocês um pouquinho do que sei. Talvez seja a segunda característica que mais me identifico com meu signo: a comunicação. Não é à toa que fiz Jornalismo, haha.

    Enfim, eu estava com vontade de voltar, mas sem ânimo. E fiz com o blog o que faria comigo mesma: mudar. Repaginei tudinho aqui no Julie de Batom, até as páginas esquecidas com informações antigas. No primeiro dia de 2018, o blog completa 5 anos de vida. Nada melhor que comemorar com um novo look, né?

    Eu espero, de verdade, que vocês curtam. Tentei trazer um layout clean e funcional. A coluna lateral (sidebar) está mais sucinta, sem tantas informações como antigamente. A ideia era distribuir melhor o conteúdo que antes ficava em apenas um local. Acredito que o tema está mais prático, simples e, na minha modesta opinião, bonito.

    Troquei o logo, também, por algo mais delicado, diferente do anterior. Ok, eu praticamente acabei de fazer cartões de visita e há uma centena ou mais na minha gaveta com a identidade visual antiga. Mas… Acontece, haha!

    A única coisa que deixei do tema anterior foi a cor. Eu AMO esse tom e vou defendê-lo 😛

    Bom, é isso. Espero que vocês curtam o novo Julie de Batom versão 2018. Qualquer probleminha no tema, usem os comentários para compartilhar. Alguns errinhos a gente só percebe com o dia-a-dia, mesmo. Conto com vocês 😉

    Beijos,

    Julie de Batom.

  • 23 coisas que aprendi aos 22 anos

    Oi, tudo bem?

    Esse é um post bastante diferente dos que eu faço no blog. Isso porque hoje é um dia diferente. Se você é novo aqui ou não me conhece direito, prazer! Hoje, 16 de junho, eu completo 23 anos (aproveita e deixa seus parabéns nos comentários porque eu amo receber mensagens fofas <3).

    Eu adoro aniversários. Não só da festa em si, mas de tudo que esses dias representam. Sempre faço promessas, tento me renovar e, dali pra frente, fazer o que quero fazer. E, esses dias, me peguei pensando em tudo que mudou aos 22 anos. Ou melhor: tudo que eu aprendi aos 22 anos.

    Foram tantas coisas que eu só não poderia deixá-las de fora  e pensei em fazer esta lista aqui no blog. Por isso, espero que vocês curtam e tentem aprender algo comigo, também. E claro: compartilhar o que vocês aprenderam neste ano, mesmo que não seja seu aniversário. Adoro compartilhar experiências, principalmente aquelas que nos fazem crescer <3

    1- Nem tudo são flores

    A vida não é perfeita. Eu já sabia, mas isso ficou mais claro para mim neste ano. Tive muitos momentos complicados, como desemprego, saudade de fazer o que gosto, dificuldades para aceitar algumas coisas… Mas entendi que a vida, mesmo nossa, nem sempre será dirigida por nós. O roteiro que imaginamos dificilmente será seguido. Se isso é bom? Ainda estou tentando descobrir.

    2- Experiências novas são importantes

    Eu não fiz algo muito excêntrico aos 22 anos, mas as novas experiências me mostraram que sair um pouco do comum é essencial – mesmo que por coisinhas simples. Nesse tempo, eu deixei o cabelo crescer, fui a um restaurante chique, experimentei grand gateau, bebi caipiroska de limão, fiz ombré hair, me tornei tia, experimentei comidinhas saudáveis (e adorei), frequentei a academia, comecei a escutar Ed Sheeran, completei uma prova de 10km e até me permiti comprar um tênis de uma marca mais cara. Nós precisamos de momentos assim: novos. Mesmo que custe um pouco mais (de tempo ou de dinheiro), vale a pena! Permita-se viver novas experiências 😉

    3-  Existe um exercício físico para cada um

    Calma! Não virei blogueira fitness. O que quero dizer é que todo mundo pode sair do sedentarismo e fazer uma atividade física legal. Por alguns meses, eu fiz musculação e até gostei. Mas não tinha aquele prazer, sabem? Então, mudei para o fitdance e não poderia estar mais feliz. Eu adoro dançar, até consigo fazer uns passos de funk e, quando falto nas aulas, me sinto mal. Quem diria?

    4- As coisas acontecem lá fora

    Nem tudo acontece no seu quadrado. As oportunidades estão por aí, mas elas não se resumem a sua cidade ou estado. Aos 22 anos, eu vivi muitas experiências incríveis que estavam em locais diferentes. Além de conhecer um espaço novo, ainda ampliei meus horizontes!

    5- Pessoas faltas são péssimas, mas temos que aprender a conviver com elas

    O mundo não é colorido, lindo e perfeito. E a gente só entende isso quando saímos de casa e nos jogamos na vida. Infelizmente, muitas pessoas falsas vão passar por nós. Outras vão ficar. Algumas nós teremos que conviver todos os dias. E elas vão tentar te derrubar – seja por não gostarem de você ou simplesmente para se protegerem. Não importa o quão bom você seja. É uma bosta, mas é o mundo real.

    6- Amigo x colega

    Lembra quando seus pais diziam que você pode contar os amigos de verdade nos dedos? Pois é. Aos 22 anos, eu consegui entender quem estava ali para qualquer coisa e quem estava comigo só por estar. Também percebi que alguns vão te deixar de lado sem mais nem menos, não importa o quanto você corra atrás. Fazer o quê?

    7- Arriscar-se é essencial

    A gente não pode viver em nossa zona de conforto para sempre. É importante se arriscar! Foi aos 22 anos que, junto com dois colegas, eu me joguei em novos projetos, como a BS Comunica. Nossa agência está no comecinho, mas tenho certeza que vamos alcançar muitos objetivos!

    8- Fazer o que não te faz feliz é horrível

    Quando nós não gostamos do que fazemos, tudo desmorona e as consequências são péssimas. Estar bem consigo mesmo é essencial. Ah, e não existe dinheiro que substitua isso.

    9- Quando algo não está bem, mude a direção

    Pode ser fisicamente, profissionalmente ou pessoalmente… O importante é tentar encontrar um novo caminho para aquilo dar certo. Afinal, a gente só vive uma vez. E temos que tentar ser feliz, certo? Eu mudei muitas coisas aos 22 anos (o cabelo, as oportunidades, várias coisas). E vou continuar até chegar na minha fórmula ideal!

    10- Quando seu trabalho é bem feito, você é reconhecido

    Todos nós temos um talento, mesmo que, às vezes, alguém nos faça duvidar disso. E eu percebi o que faço bem pelas recompensas que recebo por isso. Quando alguém elogia um texto, ou me envia um presente, ou comenta em um post meu… É assim que percebo que estou no caminho que me faz bem!

    11- Quem te ama de verdade está sempre ao seu lado

    Seja nos momentos bons ou ruins!

    12- Exerça a empatia

    Todos nós temos problemas. E nós precisamos saber disso! Quando ignoramos esse fato, acabamos depositando nos ombros do outro muito mais do que ele pode aguentar.

    13- Sinceridade é a chave de tudo

    Nós só conseguimos entender o outro e nos entender quando conversamos sobre. E isso inclui falar com seu amigo, companheiro e até mesmo um terapeuta.

    14- Poupar não é impossível

    Eu sempre achei que nunca ia conseguir guardar dinheiro. E não é que tentei e deu certo? Consegui economizar uma boa grana e, se tudo der certo, estarei com minha câmera nas mãos logo. Ai que ansiedade <3

    15- Experiências ruins acontecem

    No começo do ano, Gui e eu passamos por um momento muito ruim e difícil. Isso me ensinou que, por melhor que sua vida esteja, ela pode mudar em um minuto. E também aprendemos que recomeçar não é impossível.

    16- Novas amizades são bem-vindas

    Olha, confesso que é muito mais difícil fazer amizades aos 22 anos. Mas não podemos ignorar as pessoas novas que aparecem em nossas vidas. Às vezes, conhecemos alguém incrível em uma conversa rápida ou em uma chance que temos. Por que não tentar, né?

    17- Fazer o bem sem olhar a quem

    Aos 22 anos, eu fiz algumas ações beneficentes que encheram meu coração de felicidade. Primeiro, fiz duas sacolinhas de presentes de Natal para crianças carentes. Também foi nessa idade que doei meu cabelo quando cortei. Fazer boas ações devem se tornar hábito, porque ajudar nunca é demais.

    18- Nem tudo é como nas redes sociais

    Por trás desse mundo, existem muitas pessoas incríveis além do feed do Instagram. E também há muitos momentos que não são tão perfeitos quanto uma foto. O importante é aproveitar o mundo offline, independentemente do que será postado depois.

    19- Lugares tóxicos não devem ser subestimados 

    Não adianta se forçar a ficar em ambientes que te fazem mal. E se sentir dessa forma não é culpa sua! Nós temos que entender que alguns locais são tóxicos para nossa saúde. E, principalmente, aprender a se libertar deles (vale o mesmo para pessoas, tá?).

    20- A vida adulta se aproxima…

    Aos 22 anos, algumas partes da vida adulta começam a pesar. Já é hora de pagar suas contas, se organizar para conseguir um espacinho só seu e até ir a reuniões importantes.

    21- …Mas você não é tão velho quanto acha ser

    Não é porque a vida adulta está mais “intensa” que você deve se sentir velho. Eu, por exemplo, achei que estava ficando para trás (e com 22 anos)! Todos os dias, pessoas mais novas que eu compartilhavam suas conquistas na internet, como carro novo, um apartamento ou até viagens, enquanto eu mal conseguia pagar a fatura do cartão. Isso significa que estou velha? Não. Mas demorei muito para entender isso.

    22-  Amadurecer é preciso

    E digo em todos os aspectos da vida, principalmente emocional.

    23- É necessário levar a vida de forma mais leve

    Já não tenho mais paciência para coisas complexas, sabem? Quero só viver a vida de forma mais natural, sem tantas complicações. Sem deixar tudo acontecer no automático, mas sem encrencar com o que está fora do meu alcance. É difícil? Sim. Mas seguimos tentando!

    Agora quero saber de vocês: curtiram o post? O que aprenderam no último ano? Comentem aí!

  • Recomeço: mudanças são necessárias. Às vezes, obrigatórias

    Mudanças e recomeço - Juliana Duarte, Julie de Batom

    Às vezes, a vontade de recomeçar é espontânea. A gente percebe estar em um caminho que não gera tanta felicidade mais. Encontra-se em uma estrada com menos flores que antes e, assim, resolve mudar. Começar de novo. Seguir de uma nova forma, em uma nova rota.

    Em outros momentos, somos obrigados a trocar de caminho. Ali estava tudo muito bem, sabe? Era uma estrada confortável, gostosa de andar e as coisas, mesmo que não fossem perfeitas, estavam fluindo. Aí, somos retirados dessa rota por algum motivo.

    E eu estou nesse segundo grupo.

    Eu não queria falar sobre isso no blog, pois gosto de compartilhar só o que me faz feliz por aqui. Mas, com os últimos acontecimentos, as mudanças no Julie de Batom serão perceptíveis. Acho justo contar o que está acontecendo com a Juliana offline, essa atrás do computador, para vocês entenderem melhor o que acontece na vida online.

    Quem leu meu último texto percebeu que eu estava em uma fase complicada com a minha produtividade. O tempo corrido, as mudanças nos últimos meses e tudo isso estavam afetando minha vida no blog. O ano de 2017 começou e a vontade de me doar melhor ao meu trabalho no Julie de Batom veio junto. Estava tudo planejado: criei um planner para imprimir e me organizar, combinei com meu namorado uma sessão de fotos e até separei pautas interessantes para produzir.

    Aí veio domingo. Dia 15.

    Eu passei o fim de semana na casa do Gui, como quase sempre faço. Fiquei lá até umas 20h30 de domingo. Ele pegou o carro do pai para me levar em casa e seguimos viagem. A rota é curta, cerca de 15 minutos. No máximo 30 quando há muitos turistas retornando para São Paulo – como era nesse dia.

    Quase na pista que dá para minha casa, nós fomos abordados por dois homens armados, que pediram o carro. Eu sempre levo minha bolsa (neste dia, mochila) em cima da perna quando vou embora, justamente pela viagem ser tão rapidinha. No domingo, infelizmente, ela estava no banco de trás. Não consegui pegar e os dois homens também não deixaram – nem queriam o conteúdo da mochila, mas estavam com pressa para sair dali. Implorei. Mas nada.

    E lá se foram meu celular, a câmera do Gui (que eu usava para os vídeos e fotos do blog) com duas lentes e microfone, algumas peças de roupa, minha necessaire com itens de maquiagem e higiene, além de carteira com documentos e cartões.

    Eu entrei em choque e confesso que até hoje está difícil. Graças a Deus, nós saímos inteiros de lá. Era uma avenida de bairro, encontramos alguns moradores mais à frente e eles nos acolheram até o meu sogro chegar. Mas parte da minha vida estava ali na mochila.

    Os caras levaram meus pertences e, junto com eles, toda aquela vontade que eu tinha de fazer acontecer em 2017. Esta semana está bem difícil. Passar por isso é bem difícil. O susto foi grande, as perdas materiais também. Não está fácil recuperar o que se foi e ainda estou um pouco abatida. Achei justo vir aqui dar algumas explicações, já que vocês vão reparar minha ausência (até, pelo menos, meu psicológico melhorar) e diferenças na qualidade de fotos e vídeos que produzo.

    Eu não quero desistir, vou continuar dando meu melhor para o blog e canal. Tenho minha câmera antiga, que usava antes do Gui me emprestar a dele, e quero permanecer produzindo conteúdo com ela. Só peço paciência comigo. No momento, minha cabeça não tem espaço para outros assuntos que não seja recuperar o máximo possível do que eu perdi. Estou sem documentos nem cartão de crédito. Tudo é uma burocracia para conseguir. Junto ao susto, tudo isso está lotando minha mente. Enquanto não resolver e não conseguir me sentir melhor, eu não tenho cabeça para pensar em assuntos legais para o Julie de Batom. Quero chegar aqui inteira, me dedicando totalmente, entendem?

    Na medida do possível, eu estou bem. Estou me recuperando do choque, do susto e tentando voltar à vida normal. Os bens materiais não serão recuperados tão cedo. Por enquanto, só consegui comprar o celular com o dinheiro que eu tinha na poupança. Tenho certeza que, aos poucos, teremos o máximo do que perdemos naquela noite horrível.

    Obrigada a todos por entenderem e me apoiarem nesse momento difícil. Meu ano novo no blog vai começar um pouquinho mais tarde, mas vai. E, mesmo 2017 começando dessa forma, quero que ele traga boas lembranças que vão sobrepor esta ruim. Assim espero, assim vai ser.

    Beijos,

    Julie.

  • Eu sumi, mas voltei. E 2017, por favor, seja bonzinho!

    Blog Julie de Batom - Juliana Duarte2016 não foi um ano fácil. E tenho certeza que a maioria dos textos retrospectiva vão começar dessa forma. Acho que eu nunca tive um ano tão complicado, cheio de altos e baixos, como o anterior. Sério, gente. Época de vestibular e TCC foram bem mais leves.

    Eu comecei 2016 já em um período conturbado. Problemas aqui, problemas ali, e a virada foi tensa. Não muito diferente do ano, se querem saber. Foram tantos momentos complicados que eu gastaria diversos caracteres para, pelo menos, listá-los. Mas, né, vida que segue. A gente aprende, amadurece, usa como experiência.

    Isso é, talvez, envelhecer?

    Com tantos altos e baixos, o blog ficou de lado. Ok, nem tanto. Até houve um período em que eu consegui produzir mais conteúdo. Fiz vídeos, cresci o número de seguidores no Youtube, me esforcei para, pelo menos, ter quatro posts por semana no Julie de Batom… E assim foi. Mas, de 4 posts, diminuí para dois em uma semana. Na outra, apenas um foi ao ar. E, aí, com a vida corrida, se tornou zero.

    Admito que senti falta, mas também alívio. Eu estava me forçando a criar conteúdo. “Preciso alimentar o blog e o canal”. Ok. Mas com o quê? Eu queria postar, o problema era a criatividade. Com tanta coisa acontecendo, eu não conseguia pensar em boas pautas. E, aí, não sobrevivi, né?

    Eu me permiti ter essas “férias”. Viver um pouquinho o que tinha que viver. Sair, trabalhar, fazer uma maquiagem só por fazer – e não para gravar. Também deixar os pulmões, o rosto, a alma, respirarem. Esse tipo de coisa.

    Mas estou de volta. E prometi a mim mesma que 2017 será diferente. Será meu ano. Quero fazer meu passatempo favorito funcionar. Não na questão de grana ou fama. Mas de conteúdo – bom, leve, autêntico. Abrir o Julie de Batom e pensar “caramba, esse post é demais”. Ao invés de “ok, publicado”.

    Eu sei que já fiz postagens assim no blog antes e, novamente, sumi. Mas é a vida. A gente nunca sabe do amanhã. Eu não sei se vou cumprir minhas metas. Posso tentar. E estou ansiosa para isso. Todo ano é um recomeço. E, não à toa, todo dia 1º de janeiro o blog completa um ano a mais de vida. Já são cinco. Como o ano novo que chega e a gente se reinventa, o Julie de Batom também segue nessa linha. Não fiz nada de especial, eu sei, mas o recomeço é o maior presente que posso nos oferecer.

    2017, seja bonzinho. Cure as feridas do seu antecessor. É só o que eu – e todo mundo – precisa. Obrigada.