Category: Filmes

  • Filmes do Oscar 2018: os 5 títulos que você precisa assistir!

    Filmes do Oscar 2018: Corra, Três Anúncios para Um Crime, A Forma da Água, Lady Bird, Eu Tonya

    Eita ano difícil para o cinema! Calma, não estou dizendo isso como algo ruim. Na verdade, é bem pelo contrário! Os filmes do Oscar 2018 foram tão bons que eu ficaria feliz por uns 4, caso fossem um dos vencedores da premiação. Tanto que, na noite do evento, eu nem sabia direito por quem torcer.

    Os filmes do Oscar 2018 que você precisa assistir!

    Para evitar um trilhão de postagens de resenhas sobre os filmes do Oscar 2018, resolvi juntar os meus 5 favoritos em apenas um post! Assim, além de incentivar vocês a assisti-los, ainda conto um pouquinho o que achei de cada um. Vale lembrar que são meus favoritos entre os que assisti – e não foram todos, tá?

    Agora sim, prepara a pipoca aí 😉

    Corra!

    (Get out)

    Sinopse: Chris (Daniel Kaluuya) é um jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento. Mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.

    A história se tornou uma das minhas favoritas. De início, achei que seria um filme de terror meio clichê, sabem? Daqueles em que o protagonista vai para um local e lá acontecem algumas coisas bizarras. O roteiro do longa prende o espectador e vai jogando algumas ~dicas~ sobre o que virá. O que mais gostei é que o filme trata o racismo de uma forma diferentona, usando várias referências que passam despercebido para quem não conhece. Impossível não pensar em como o preconceito está enraizado na sociedade, sabem? Fica a reflexão.

    Três Anúncios para um Crime

    (Three Billboards Outside Ebbing, Missouri)

    Sinopse: Inconformada com a ineficácia da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes (Frances McDormand) decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda a cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o delegado Willoughby (Woody Harrelson), responsável pela investigação.

    Outra história ~diferentona~ entre os filmes do Oscar 2018. Três Anúncios para um Crime me conquistou não só pela história ou pela atuação da Frances. Mas, também, pela forma como os personagens são profundos e vão crescendo no decorrer da trama.

    O que eu adorei no roteiro é que ele não foca no crime, sabem? Mas, sim, em como esse acontecimento mudou a vida da Mildred e de todos na cidade. Os diálogos são incríveis, há várias conversas que nos fazem refletir, até mesmo sobre coisas simples da vida. Sério, incrível!

    A Forma da Água

    (The Shape of Water)

    Sinopse: Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate, ela recorre ao melhor amigo, Giles (Richard Jenkins), e à colega de turno, Zelda (Octavia Spencer).

    Lindo e poético, esse é A Forma da Água. Os detalhes tornam o filme único e lindo. A começar pela fotografia, que é encantadora. Adoro quando há essa preocupação em demonstrar o sentimento dos personagens por meio da fotografia. O que também me conquistou foi a trilha sonora – tem até música PT-BR! E não posso esquecer de citar a atuação da Sally, que está incrível.

    A Forma da Água foi todo pensado para o Oscar, não é a toa que levou o prêmio de Melhor Filme para casa. É lindo de se ver, daqueles que você sai apaixonada do cinema. Não só pela história ou pelos personagens, mas, sim, pela obra completa. É artístico, sabem?

    Lady Bird – A Hora de Voar

    (Lady Bird)

    Sinopse: Christine McPherson (Saoirse Ronan) está no último ano do ensino médio e o que mais deseja é fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia firmemente rejeitada por sua mãe (Laurie Metcalf). Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim. Enquanto sua hora não chega, no entanto, ela se divide entre as obrigações estudantis no colégio católico, o primeiro namoro, típicos rituais de passagem para a vida adulta e inúmeros desentendimentos com a progenitora.

    Quando assistimos ao trailer de Lady Bird, parece que é ~só~ uma história sobre uma adolescente rebelde, né? E até é. Mas é lindo!

    Qualquer pessoa pode se identificar com a Lady Bird e aí está a graça da coisa. Ao contrário de muitos filmes sobre jovens, onde o foco é só festa, namoro e aqueles dramas de sempre, a história traz muitas complicações que vivemos nessa etapa da vida. Tudo isso saindo do raso, sabe? Então, a gente (re)vive tudo com a personagem: primeiro amor, último ano na escola, amizade, vergonha da sua classe social, entre outros.

    O que eu também adorei no filme é a forma como ele muda de tom de uma forma sutil. Dá até para reparar isso no trailer! A delicadeza com que foi contada essa história é apaixonante. Faz todo sentido estar entre os filmes do Oscar 2018. Uma pena que levou nenhuma estatueta para casa 🙁

    Eu, Tonya

    (I, Tonya)

    Sinopse: Baseado em fatos reais, desde muito pequena exibindo talento para patinação artística no gelo, Tonya Harding (Margot Robbie) cresce se destacando no esporte e aguentando maus-tratos e humilhações por parte da agressiva mãe (Allison Janney). Entre altos e baixos na carreira e idas e vindas em um relacionamento abusivo com Jeff Gillooly (Sebastian Stan), a atleta acaba envolvida num plano bizarro durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994. 

    Eu dificilmente curto filmes sobre uma personalidade conhecida, mas Eu, Tonya veio para quebrar isso em minha vida, haha! A história é baseada em fatos reais e foi dividida como se fosse um documentário, com os personagens (atores) dando os depoimentos. O legal é que você vê aquela situação pelo olhar de várias pessoas.

    A Tonya é uma pessoa bem excêntrica – por falta de palavra melhor – e a Margot deu um show de atuação! O filme trata sobre diversos assuntos que se tornaram pauta de uns tempos para cá, como relacionamento abusivo e agressão doméstica. Ah, e não só entre namorados, como, também, na família. Até porque a mãe da Tonya é uma pessoa bem complicada e usa muito a violência com a filha.

    Agora quero saber de vocês: quais foram os seus filmes do Oscar 2018 favoritos? Temos algum em comum? Comentem aí!

  • Crítica: filme Procurando Dory é um mar de diversão!

    Crítica do filme Procurando Dory

    Adivinhem só quem é a blogueira que assistiu Procurando Dory e não se aguentou para comentar por aqui? Isso mesmo: euzinha! Fui ontem ao cinema conferir o lançamento e saí de lá tão apaixonada (novamente, né?) pelo universo da animação que não consegui guardar só para mim. E como sei que muitos leitores estão loucos para conferir a continuação de Procurando Nemo (vocês tem noção de que ele foi lançado em 2003, há treze anos?), nada melhor que contar o que eu achei. Aí você decide se vai ao cinema ou não, certo?

    Sinopse de Procurando Dory: Um ano após ajudar Marlin a reencontrar seu filho Nemo, Dory tem um insight e lembra de sua amada família. Com saudades, ela decide fazer de tudo para reencontrá-los e na desenfreada busca esbarra com amigos do passado e vai parar nas perigosas mãos de humanos.

    Crítica do filme Procurando Dory

    O filme começa com a cena que a própria Disney já havia divulgado: a pequena Dory brincando com seus pais de esconde-esconde. Aliás, impossível não se derreter com a peixinha azul quando criança. Ela é bem fofa, um pouco diferente da adulta (não é tão alto astral como estamos acostumados) e até mesmo um tanto insegura. Depois dessa pequena amostra da Dory bebê, nós somos levados a um ano após o Procurando Nemo. Dory se tornou vizinha dos amigos Marlin e Nemo e passou a viver uma vida bem parecida ao que vimos no filme passado. Ou seja: até como ajudante do Tio Raia a Dory aparece.

    Enquanto está ajudando o professor, Dory começa a falar algumas coisas – que esquece dois segundos depois – e, entre elas, alguém pergunta sobre sua família. É aí que a vontade de encontrar os pais é plantada no coração da peixinha azul. Esse desejo de revê-los, misturado à tristeza de tê-los esquecido, faz com que Dory tome uma atitude: ir atrás deles!

    Ela aproveita aqueles segundos que se lembrou da família e chama Marlin e Nemo para participar da aventura. Finalmente, os três partem em busca da família de Dory. Desta vez, o cenário de Procurando Dory também envolve humanos, mas nada como um local particular que o filme anterior nos mostra (o consultório). Na nova animação nós conhecemos um pouco mais do universo de um instituo marítimo.

    No local há várias exposições enormes, com muitos peixes e, claro, humanos. Inclusive eu até achei que o filme seria mais extenso se tratando da busca no mar. Mas logo o trio chega ao instituto, que é o local que Dory lembra o endereço. Em Procurando Dory o destino é encontrado sem muito esforço, ao contrário do filme anterior.

    Cena do filme Procurando Dory

    Procurando Dory: uma homenagem aos fãs

    É impossível não se derreter com as referências de Procurando Dory ao filme anterior. Ou seja: eles param em uma fenda (como aquela das águas-vivas), são perseguidos por algum peixe enorme, humanos aparecem para “raptá-los”, muitas cenas em aquários e até ajuda de uma ave eles têm. Isso sem contar que nós reencontramos personagens que já amamos antes, como as tartarugas, os peixinhos da escola e o próprio professor raia. Senti falta dos companheiros de aquário do Nemo. Imaginei que eles teriam se encontrado ou até mesmo iriam se encontrar no caminho. Achei que eles mereciam um desfecho na história muito além de “caíram no mar dentro de sacos de plástico”.

    O que eu também adorei em Procurando Dory foi o fato de matar nossa curiosidade em alguns pontos. Como, por exemplo, onde Dory aprendeu a falar baleiês? Ou de onde surgiu seu lema “continue a nadar”? E até mesmo como ela se tornou tão alto-astral. É engraçado perceber que a bebê Dory era mais tímida, enquanto a adulta é mais alegre e descontraída.

    Procurando Dory também deixa uma mensagem bem inspiradora. Primeiro: gostei muito do lema “o que a Dory faria?”, que veio como um complemento ao “continue a nadar”. Marlin e Nemo pensam que atitude a peixinha azul tomaria em uma situação de risco e isso mostra o quanto ela segue seu coração quando precisa tomar decisões. E segundo: prova que nós podemos realizar nossos desejos, mesmo que um pouco tarde e mesmo com as dificuldades. Sem contar que reforça ainda mais o laço de amizade entre Marlin, Nemo e Dory.

    Diferenças entre Procurando Nemo e Procurando Dory

    Acho importante deixar registrado alguns pontos de diferença entre Procurando Nemo (2003) e Procurando Dory (2016). O que mais me chamou atenção foi o ritmo do filme. Enquanto o primeiro é mais linear e “longo”, o segundo possui mais aventuras. Explico: em Procurando Nemo, Marlin e Dory vivem algumas aventuras para chegar ao local onde seu filho está (P. Sherman 42, Wallaby Way, Sydney). Eles exploram muito mais o mar e nós sabemos que ele só conseguirá atingir seu objetivo quando chegar ao consultório dentista.

    Já em Procurando Dory, o trio chega mais rápido ao seu destino (endereço lembrado pela personagem principal). Ao invés explorar o mar, nós vamos explorar o instituto. Além disso, somos “enganados” a todo tempo. Quando achamos que ela conseguiu ou está perto de encontrar os pais, somos surpreendidos com outra situação complicada. No filme anterior isso só acontece no final, quando Marlin vê Nemo se fingindo de morto, né?

    Gostei muito do ritmo do filme, pois possui bastante ação e aventura por parte do trio. Ri muito com Procurando Dory. A personagem já é engraçada naturalmente com seu jeitinho especial, então já esperava que a animação seria super divertida. E foi! Quem estava na sala de cinema riu bastante com a história. Acho que Procurando Dory veio para matar a saudade dos personagens por parte daqueles que eram crianças há 13 anos e divertir os pequenos de hoje. Traz mensagens para os adultos, jovens, crianças, idosos… Todo mundo! E a gente ainda aprende tudo isso se divertindo muito. Como não amar?

    Agora quero saber de vocês: quem já assistiu Procurando Dory? O que acharam? Comentem aí!

  • Resenha de filme: E se fosse verdade?

    Filme E se fosse Verdade?

    Naqueles dias de chuva ou até mesmo feriados que precisamos de algo leve para relaxar, não tem nada melhor que assistir um filme bem gostoso, né? Um dos gêneros que mais gosto nesse quesito são as comédias românticas. Misturar uma história de amor com um pouquinho de riso é uma ótima terapia, principalmente quando tudo o que queremos é nos desligar da realidade. Se forem histórias fofas, que deixem uma mensagem bonita no final, ainda melhor! E é exatamente isso que o filme E se fosse verdade? (ou Just Like Heaven, em inglês) traz. À convite do site Mega Filmes Online, vim contar pra vocês um pouco da minha comédia romântica favorita. Conheci a história há alguns anos e, desde então, sempre que passa nos canais de TV eu assisto. É aquele filme que a gente não enjoa e se apaixona ainda mais!

    Sinopse: Em E se fosse Verdade (Just Like Heaven), David Abbott (Mark Ruffalo) alugou recentemente um belo apartamento em San Francisco. A última coisa que ele gostaria era dividi-lo com alguém, mas logo surge uma jovem bonita e controladora, chamada Elizabeth (Reese Witherspoon), que insiste que o apartamento é seu. David imagina que houve um grande mal entendido, até Elizabeth simplesmente desaparecer. Ele muda a fechadura de casa mas isto não impede que Elizabeth ressurja, sempre aparecendo e sumindo como se fosse em um passe de mágica. David fica então convencido de que Elizabeth é um fantasma e passa a tentar ajudá-la a passar para o “outro lado” do pós-vida. Só que ela está convencida de que também está viva e se recusa a fazer qualquer travessia.

    Resenha: E se fosse verdade?

    Filme E se fosse Verdade?

    E se fosse verdade começa com Elizabeth no hospital onde trabalha. Ela é bem focada no que faz e não está interessada em encontros. Por isso se incomoda quando a irmã informa que ela irá conhecer um novo rapaz. Mesmo contrariada, no final do expediente resolve se encontrar com ela e o homem misterioso. No caminho, a médica sofre um acidente e não consegue chegar ao compromisso.

    É aí que a história muda e mostra David, um paisagista que perdeu a mulher recentemente. Após a morte da esposa, ele está bem deprimido e vive bebendo, assistindo TV e sem interesse em qualquer coisa. Para mudar de vida, resolve adquirir um novo apartamento. É quando ele consegue comprar um que, até antes do acidente, era de Elizabeth.

    Tudo seria normal se ele não começasse a vê-la. Os dois, que não chegaram a se conhecer, passam a ter momentos estranhos juntos. Para Elizabeth, ela está viva e David é só um bêbado que acha ser dono do imóvel. Já ele tem certeza que está tendo alucinações. Demora um pouco para o casal entender que, na verdade, a personagem precisa de ajuda.

    O casal então parte em busca de qualquer indício sobre quem foi Elizabeth. Não antes, é claro, de David chamar padres para tirar o tal espírito do apartamento – cenas que rendem muitas risadas. A personagem não se lembra muito de sua vida “passada”, mas eles conseguem encontrar pistas que ajudem. É aí que começam as melhores partes do filme!

    Uma das cenas que mais gosto de E se fosse Verdade é quando ela descobre ser uma médica. Elizabeth ajuda David a salvar um rapaz caído no restaurante, mas o paisagista fica bem perdido e atordoado. É engraçado porque, mesmo conseguindo, ele não se dá bem com sangue e acaba desmaiando!

    Mas não é só de risos que a história é formada. As cenas de romance são bem fofas. Em alguns momentos a gente se pega torcendo pelo casal, pois não podem nem se tocar. Quando realmente conseguem, acontece outro problema que os impedem de viver o amor que descobriram nesse tempo juntos. Não vou contar pra não dar (mais) spoiler, tá? 😉 haha.

    Filme E se fosse Verdade?

    E se fosse verdade é um filme daqueles para rir, suspirar e querer ainda mais. Além disso, a história deixa muitas lições para levar para a vida. Uma delas é que a gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã, então é sempre bom aproveitar o presente antes que tudo mude, né?

    O casal também é apaixonante e carismático. David faz o tipo bobão, mas super engraçado. Já a Elizabeth, mesmo mais séria, consegue ser sarcástica e trazer muitas risadas para a história. A irmã, Debbie, não fica atrás. A cena dos três é hilária!

    O filme já tem dez anos que foi para a telona, mas continua sendo uma delícia assistir. Se você curte comédias românticas com muitas risadas e suspiros, com certeza vai adorar esta. Ele vive passando na TV, tanto em canais fechados quanto na Globo, então vale a pena conferir. Ah, e também dá para assistir pela internet ou Netflix!

    Agora quero saber de vocês: curtiram a dica? Já conheciam o filme? O que acham? Comentem aí!

    * Este post é um publieditorial

  • Onze filmes para assistir nas férias!

    Filmes para assistir nas férias

    Quem aí já está de férias? Minhas aulas acabaram no meio de junho e desde então estou me dedicando ao Trabalho de Conclusão de Curso, o temido TCC – já até falei sobre ele aqui no blog (quem viu?). Porém, é sempre bom ter uma folguinha do trabalho para fazer algo legal e relaxar a mente, né? Neste ano quase não consegui ler livros por conta da correria, então estou focando em outras atividades. Quando não estou postando no blog, aproveito para conhecer novas músicas (mostrei algumas neste post) ou procuro séries e filmes para assistir na Netflix.

    O legal é que você pode fazer uma sessão com seus amigos ou namorado. O Gui e eu, por exemplo, sempre tiramossum ou dois dias do mês e procuramos novos filmes para assistir. Nesses últimos meses nós assistimos alguns bem legais e diferentes do que eu estava acostumada. Achei justo compartilhar essa dica com vocês. Alguns são antigos e eu só vi recentemente, mas a maioria foi indicado ou venceu alguma categoria do Oscar, então vale assistir para ficar por dentro daqueles mais premiados no evento. E claro: aproveitar as férias para conhecer histórias diferentes daquelas de sempre. É um exercício ótimo, garanto 😉

    Os melhores filmes para assistir nas férias!

    • BOYHOOD – DA INFÂNCIA À JUVENTUDE (2014)

    Sinopse: O filme conta a história de um casal de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta criar seu filho Mason (Ellar Coltrane). A narrativa percorre a vida do menino durante um período de doze anos, da infância à juventude, e analisa sua relação com os pais conforme ele vai amadurecendo.

    O mais gostoso de Boyhood é a simplicidade. Não espere ver conflitos muito complexos nem tantas reviravoltas. Na verdade, essa é a parte mais legal da história: qualquer um poderia ter vivido aquilo. O legal é que esse é um daqueles filmes para assistir e se enxergar no personagem ou na narrativa. Ele poderia ser a minha ou a sua vida e é impossível não se identificar com várias partes dele. No final a gente sai com um gostinho de quero mais, mas entende bem a mensagem – que vou deixar pra vocês descobrirem ao assistir o filme. Super recomendo!

    • ELA (2013)

    Sinopse: Theodore (Joaquin Phoenix) é um escritor solitário, que acaba de comprar um novo sistema operacional para seu computador. Para a sua surpresa, ele acaba se apaixonando pela voz deste programa informático, dando início a uma relação amorosa entre ambos. Esta história de amor incomum explora a relação entre o homem contemporâneo e a tecnologia.

    Her é um daqueles filmes para assistir e sair com uma mensagem para pensar o resto do dia. Pode parecer estranho, ao ler a sinopse, ver a história de um cara que se apaixona por um sistema operacional. Mas é engraçado que no decorrer do filme a gente vai assimilando com nossa realidade. Quem nunca se sentiu mal quando ficou sem celular? Não é a mesma relação mostrada no filme, mas a gente acaba se identificando, de certo modo.

    Além disso, duas coisas que devo acrescentar: a fotografia do filme é incrível! Outra coisa que me chamou atenção foi que a história se passa no futuro, mas ninguém sabe dizer em que ano ou época. Nada de cenários futurísticos. Na verdade, as roupas e cenários mais parecem dos anos passados do que futuro. Ah, e quem narra o sistema operacional, que se chama Samantha, é a Scarlett Johansson. Como não amar?

    • MALÉVOLA (2014)

    Sinopse: Baseado no conto da Bela Adormecida, o filme conta a história de Malévola (Angelina Jolie), a protetora do reino dos Moors. Desde pequena, esta garota com chifres e asas mantém a paz entre dois reinos diferentes, até se apaixonar pelo garoto Stefan (Sharlto Copley). Os dois iniciam um romance, mas Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho, e abandona Malévola para conquistar seus planos. A garota torna-se uma mulher vingativa e amarga, que decide amaldiçoar a filha recém-nascida de Stefan, Aurora (Elle Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem e pura Aurora.

    Assisti Malévola no cinema sem esperar muito e saí de lá surpreendida. Desde que comecei a assistir a série Once Upon a Time (confira o post), passei a amar mais os vilões do que os mocinhos. Por isso o foco do filme me chamou atenção mas, vindo da Disney, esperei algo diferente do que vi nas telonas. Ainda bem que estava errada, né?

    O filme traz bastante a temática do girl power. Pelo menos foi assim que eu senti! A Malévola é traída (por falta de palavra melhor) logo no começo da história e isso que faz ela sentir tanto ódio. Não vou contar muito para não dar spoilers, mas aproveito para indicar essa resenha maravilhosa da Herlene. Lá vocês vão entender melhor porque esse é um dos filmes para assistir nas férias!

    • A TEORIA DE TUDO (2014)

    Sinopse: Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos.

    Um dos pontos fortes de A Teoria de Tudo é que, mesmo com um tema forte – a doença do Stephen -, o filme conseguiu ser leve, sem apelar. Além disso, a fotografia é maravilhosa! Logo que assisti eu fiz uma resenha aqui no blog e para conferir tudo o que achei do filme vocês podem acessar este link com mais detalhes!

     

    • VALENTE (2012)

    Sinopse: A jovem princesa Merida foi criada pela mãe para ser a sucessora perfeita ao cargo de rainha, seguindo a etiqueta e os costumes do reino. Mas a garota dos cabelos rebeldes não tem a menor vocação para esta vida traçada, preferindo cavalgar pelas planícies selvagens da Escócia e praticar o seu esporte favorito, o tiro ao arco. Quando uma competição é organizada contra a sua vontade, para escolher seu futuro marido, Merida decide recorrer à ajuda de uma bruxa, a quem pede que sua mãe mude. Mas quando o feitiço surte efeito, a transformação da rainha não é exatamente o que Merida imaginava… Agora caberá à jovem ajudar a sua mãe e impedir que o reino entre em guerra com os povos vizinhos.

    Não poderia deixar esta lista sem uma animação, né? Adoro desenhos, principalmente quando têm mensagens tão boas e que servem para qualquer idade. Pensei em indicar Frozen, mas tenho certeza que todo mundo já assistiu (se não, corra para ver logo!). Por isso, aqui vai uma dica diferente: Valente!

    O filme é de 2012, mas só assisti neste ano quando passou no Disney Channel. Adivinha quem se arrependeu de não assistir antes? Euzinha! Adoro histórias que mostram o girl power ao invés da princesinha à espera do príncipe encantado. E este filme é exatamente isso! A personagem principal, Merida, é bem diferente do que estamos acostumados a ver quando a história envolve princesas e reinos. Fica a dica pra você que procura filmes para assistir nas férias fora do “de sempre”.

     

    • BIRDMAN – A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA (2014)

    Sinopse: No passado, Riggan Thomson (Michael Keaton) fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Entretanto, em meio aos ensaios com o elenco formado por Mike Shiner (Edward Norton), Lesley (Naomi Watts) e Laura (Andrea Riseborough), Riggan precisa lidar com seu agente Brandon (Zach Galifianakis) e ainda uma estranha voz que insiste em permanecer em sua mente.

    Eu comecei a assistir este filme mais por toda a publicidade em volta dele do que a história em si. Confesso que a sinopse não me chamou tanta atenção, mas vi ouvi e vi tanto do longa que resolvi assisti-lo. Ainda bem, viu? Adoro quando termino de ver algum filme que supera minhas expectativas. Torna a história ainda melhor, né?

    Esse é um daqueles filmes para assistir e se impressionar com a fotografia. Pra quem não sabe, ele foi todo editado para parecer sem cortes. Pra nós que assistimos parece que a história foi gravada de uma só vez, o que torna a experiência ainda mais interessante. Além disso, você percebe como algo que foi muito marcante na sua vida pode nunca deixá-lo só e como nós podemos viver com as sequelas disso. Ah, e a Emma Stone está loiríssima no filme, viu? Fica a dica pra quem curte o trabalho da atriz!

    • A ORIGEM (2010)

    Sinopse: Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Além disto ele é um fugitivo, pois está impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de Mal (Marion Cotillard). Desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita a ousada missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo. Para realizar este feito ele conta com a ajuda do parceiro Arthur (Joseph Gordon-Levitt), a inexperiente arquiteta de sonhos Ariadne (Ellen Page) e Eames (Tom Hardy), que consegue se disfarçar de forma precisa no mundo dos sonhos.

    Antes de assistir este filme você precisa ter algo em mente: vai comentar a história com todos os seus amigos que já viram, falar de mil teorias e pensar somente nelas a semana ou o mês inteiro. Sim, A Origem é um daqueles filmes para assistir e ficar com ele na cabeça para sempre. A história é bem complexa de entender e você até vai dar umas pausas para absorver o que aconteceu (quem nunca? haha). Mas vale a pena cada segundo!

    Eu adoro esses filmes que nos deixam curiosos e tem finais surpreendentes, daqueles que ficamos horas e horas discutindo com os amigos. Não é a toa que esse é um dos filmes com mais teorias que já vi na internet! Como diz na sinopse, o Cobb consegue entrar na mente das pessoas e, daí, criam-se vários “planos”. Ou seja: ele consegue entrar na mente de alguém que já está dentro da mente dela. É bem confuso, né? haha.

    • DONNIE DARKO (2000)

    Sinopse: Donnie (Jake Gyllenhaal) é um jovem brilhante e excêntrico, que cursa o colegial mas despreza a grande maioria dos seus colegas de escola. Donnie tem visões, em especial de um coelho monstruoso o qual apenas ele consegue ver, que o encorajam a realizar brincadeiras destrutivas e humilhantes com quem o cerca. Até que um dia uma de suas visões o atrai para fora de casa e lhe diz que o mundo acabará dentro de um mês. Donnie inicialmente não acredita na profecia, mas momentos depois um avião cai bem no telhado de sua casa, quase matando-o. É quando ele começa a se perguntar qual o fundo de verdade da sua previsão.

    Outro filme à la A Origem. Quem já assistiu Donnie Darko vai entender o que estou falando! A história deixa várias teorias a se pensar e várias delas estão aí na internet. Eu, por exemplo, entendi uma coisa bem diferente do que meu namorado e minha amiga. Cada um de nós teve uma visão da história e, juntando, acabamos criando uma quarta. O legal é isso: só temos o que rolou no filme, mas nossa imaginação sempre cria mais, né? É um daqueles filmes para assistir com o pessoal e demorar mais comentando teorias do que assistindo ao longa. Ah, e vou nem falar muito para não dar spoilers. Donnie Darko é o tipo de filme que a gente só entende assistindo. Então… Espero que confiem na minha sugestão e assistam. Aposto que vão curtir (depois me chamem pra conversar sobre ele, tá?).

    • GRAVIDADE (2013)

    Sinopse: Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral. Sem qualquer apoio da base terrestre da NASA, eles precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana.

    Esse é o tipo de filme que a gente não sabe se gostou ou não. Para começar, ele se passa 99% no espaço, algo que não estou tão acostumada. É uma daquelas histórias que mostra instinto de sobrevivência do ser humano, a luta por não morrer e explora aquele lado de “não desista”, sabem? Também está na lista dos filmes para assistir e se impressionar com a fotografia incrível. Oos efeitos são bem reais, então você se sente no espaço. Pra quem curte filmes assim, fica a dica!

    • INTERESTELAR (2014)

    Sinopse: Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain) investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.

    Eu diria que Interestelar é uma misturinha de A Origem, Donnie Darko e Gravidade. Calma, eu explico! A história, assim como Gravidade, tem como temática o espaço e também aborda a luta por sobrevivência do ser humano. Quando digo que há semelhanças com A Origem e Donnie Darko, me refiro ao estilo do filme, de ser mais complexo, do tipo “ué, o que aconteceu aqui?”, sabem? haha. É um daqueles filmes para assistir e ficar comentando com os amigos depois as várias teorias que criamos – esse poderia facilmente ser o tema do post, hein? A história de Interestelar também mexe com tempo/espaço e é curioso o quanto a gente fica se perguntando quantos anos terrestres se passaram enquanto os astronautas estavam em órbita. Eu, que não sou muito fã de filmes no espaço, adorei a história, principalmente por mexer com nossa imaginação!

    • WHIPLASH – EM BUSCA DA PERFEIÇÃO (2014)

    Sinopse: O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (JK Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental.

    O filme mostra bem o quanto algo pode deixar de ser sonho/desejo para se tornar obsessão. O que mais gostei na história foram os extremos que alguém pode chegar para conseguir o que sempre quis, mesmo que seja doentio. Whiplash é um daqueles filmes para assistir e se impressionar com a fotografia e, também, a trilha sonora! Ela é incrível e você vai ficar com as músicas na cabeça o dia inteiro! Ficou como última sugestão, mas não menos importante. Assisti no domingo e adorei! Espero que curtam, também.

    Agora quero saber de vocês: curtiram as dicas de filmes para assistir nas férias? Já conheciam algum? Comentem aí! E não se esqueçam de dizer se querem outros posts desse tipo, com sugestões para as férias. O próximo pode ser sobre séries, o que acham? 😉

  • Resenha de filme: A teoria de tudo

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

    Acho que eu nunca fiz resenha de filme aqui no blog, né? Confesso que esse não é meu forte, já que mal tenho tempo para assistir e vivo atrasada com relação aos lançamentos. Porém, aproveitando o clima de Oscar e minha meta de assistir mais longas neste ano, cá estou eu trazendo um novo assunto para o Julie de Batom. E eu não poderia começar com outro filme que não fosse A teoria de tudo!

    Sinopse: Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos. (fonte)

    Resenha: A Teoria de Tudo

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

    Assisti A teoria de tudo na segunda-feira passada com meu namorado. De começo, eu poderia jurar que o filme seria dramático do começo ao fim, estilo aqueles baseados em livros do Nicholas Sparks, onde sabemos que alguém vai morrer e vamos chorar muito no final. Esperava cenas dramáticas, forçadas para fazer o telespectador se comover com a história do Stephen Hawking. Afinal, o cara tem uma doença foda e, para mim, o filme seria focado justamente nisso.

    Olha, ainda bem que eu errei!

    O personagem Stephen tem um estilo nerd e a gente espera que ele tenha muito trabalho para conquistar Jane. Não li o livro e não sei se o filme foi fiel nesta parte, mas gostei de não ver enrolação no flerte entre os dois. A personagem é apresentada logo no começo do filme e o Stephen não fica de timidez para falar com a garota. Direto, assim como a introdução da Jane na história.

    Os momentos pré-descoberta da doença não são tão longos. Como diz na sinopse, o Stephen descobre que tem ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica, aquela que o pessoal fez o banho de gelo no ano passado) aos 21 anos. Depois disso, o que vemos na tela é uma história de amor. Para mim, foi esse sentimento que levou todo o filme adiante.

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

    A Jane se mostra uma mulher forte, apesar da aparência de sensível. Mesmo com a pouca expectativa de vida do namorado, ela fica por perto e até resolve se casar. A partir daí, nós somos apresentados à uma Jane diferente, guerreira e que faz de tudo pelo cara que ama – inclusive deixar suas coisas de lado para se dedicar em ajudá-lo.

    O filme mostra as etapas da doença e como ela vai piorando com o tempo. O que eu mais gostei em A teoria de tudo é que não há apelações. Em nenhum momento eu senti que a cena queria me fazer chorar. Não vou dizer que a história é leve porque mostra, sim, momentos mais difíceis. Porém, gostei da forma como foi retratada. Ela mostra o que aquelas pessoas estavam vivendo, sem forçar, sem querer tornar alguém coitado. Você percebe que o Stephen está se esforçando para lidar com a doença, mas não choraminga nem reclama da vida. Pelo contrário: continua na faculdade, se casa, tem filhos e vai crescendo em seus estudos, se tornando conhecido mundialmente.

    Outro ponto forte é que os personagens são pessoas de verdade. Ok, sei que a história é baseada em fatos reais, mas odeio assistir um filme nesse estilo e sentir que todos são perfeitos, não erram e são mocinhos. Não vou entrar em detalhes para não contar spoilers, mas em A teoria de tudo nós vemos os personagens errando, se cansando da rotina, diferente da visão de “heróis” que muitas vezes é apresentada a nós.

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

    Falando da parte mais técnica, gostei muito da fotografia. Esta é sempre a primeira coisa que reparo em um filme, afinal é uma das primeiras que é apresentada. Gostei também da caracterização dos personagens. O Stephen ficou mega parecido ao real! O pessoal da internet até fez uma montagem (confira) com as fotos do casamento. Achei que ficou bem parecido!

    No geral, gostei muito do filme e ele entrou para a lista dos meus favoritos (entre eles está Boyhood, também indicado ao Oscar)! Para quem não conhece a história do Stephen, vale a pena assistir A teoria de tudo. Mesmo se você não é ligado no trabalho dele nem se interessa muito por física, fica a dica de uma história bem legal para acompanhar. Vale a pena assistir, eu juro! Ah, não vou classificar em estrelinhas como o pessoal faz por aí, pois não consigo resumir minha opinião em níveis, tá? haha.

    A teoria de tudo está concorrendo nas categorias de melhor filme, melhor ator (Eddie Redmayne, interpretando o Stephen), melhor atriz (Felicity Jones, interpretando a Jane), melhor roteiro adaptado e melhor trilha sonora. Será que ele leva alguma estatueta? Vamos esperar 😉

    E vocês? Já assistiram este filme? Comentem aí o que acharam! Ah, e não se esqueçam de me dizer se curtiram este tipo de post. Se sim, prometo trazer mais. Combinado? (e vou finalizar com este gif pelo simples motivo de amar cenas em carrossel, vlw flw)

    Resenha do filme A Teoria de Tudo

  • Três filmes de Jornalismo para assistir no FDS

    Nada como aproveitar o fim de semana para assistir um bom filme, certo? Principalmente quando, além de ter uma boa história, ele também fala sobre uma profissão que gostamos. E que, no meu caso, é a área que vou atuar no futuro!
    Continuando com a ideia da tag De bixete à jornalista, resolvi trazer três filmes que falam um pouco sobre a rotina e o trabalho de um jornalista. Sei que muito de vocês também querem fazer o mesmo curso que eu, então nada melhor que dar uma olhada no futuro que nos espera, certo?

    Todos os homens do presidente (1976) – Em 1972, sem ter a menor noção da gravidade dos fatos, um repórter (Robert Redford) do Washington Post inicia uma investigação sobre a invasão de cinco homens na sede do Partido Democrata, que dá origem ao escândalo Watergate e que teve como conseqüência a queda do presidente Richard Nixon.


    O resgate de um campeão (2007) – O repórter esportivo Erik salva um sem-teto e acredita que ele seja Bob Satterfield, uma lenda do boxe, que todos acreditavam estar morto. Assim, surge para o jovem a oportunidade de uma grande matéria, resgatando a história de um campeão. Esta jornada do ambicioso repórter transforma-se em uma viagem pessoal, na qual ele reexaminará sua própria vida e seu relacionamento com a família.


    Intrigas de Estado (2009) Stephen Collins (Ben Affleck) é um ambicioso congressista americano, visto por seu partido como sendo um candidato em potencial para o futuro. Quando sua assistente morre de forma trágica, Cal McAffrey (Russell Crowe), um veterano repórter, é designado para cobrir a história. Juntamente com sua parceira Della Frye (Rachel McAdams) ele passa a investigar o caso, descobrindo uma grande conspiração política.

    E vocês? Já assistiram algum desses filmes? Comentem aí!

  • Cinema: filmes que quero assistir em março

    Se tem algo que eu adoro é cinema! Tanto que, quando saio com meus amigos, em 80% das vezes nós vamos ao cinema. Não tem nada mais gostoso que pegar um bande de pipoca, um copo de refrigerante e assistir a um bom filme.
    Então, se você, assim como eu, curte conferir o que está nas telonas, fique sabendo que março está cheio de estreias maravilhosas, viu? O mês mal começou e já trouxe consigo produções super esperadas. Por isso, resolvi fazer um post com aquelas que estou louca para assistir e, claro, dar dicas para quem não tem planos para o fim de semana. Agora é só ligar para os amigos e escolher qual assistir!
    DEZESSEIS LUAS – DRAMA
    Estreia em 01/03/13

    Sinopse: Ethan Wate (Alden Ehrenreich), é um estudante de colegial que fica enfeitiçado por Lena Duchannes (Alice Englert), aluna nova, de 16 anos, que acaba de chegar de outro estado – e com quem ele estranhamente tinha pesadelos há meses. Os dois se unem para enfrentar uma maldição sobrenatural que persegue a família dela há gerações: sempre que uma Duchannes completa 16 anos, ela deve escolher se será para a vida toda uma feiticeira do Bem ou do Mal.
    OZ: MÁGICO E PODEROSO – AVENTURA/FANTASIA
    Estreia em 08/03/13

    Sinopse: Quando Oscar Diggs (James Franco), um inexpressivo mágico de circo de ética duvidosa é afastado da poeirenta Kansas e acaba na vibrante Terra de Oz, ele acha que tirou a sorte grande – e que fama e fortuna o aguardam – isso até que ele encontra três feiticeiras, Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), que não estão convencidas de que ele é o grande mágico que todos estão esperando. Relutantemente envolvido nos problemas épicos que a Terra de Oz e seus habitantes enfrentam, Oscar precisa descobrir quem é bom e quem é mau antes que seja tarde demais. Lançando mão de suas artes mágicas por meio da ilusão, ingenuidade e até de um pouco de magia, Oscar se transforma não apenas no grande e poderoso Mágico de Oz mas também em um homem melhor.
    BEM-VINDO AOS 40 – COMÉDIA
    Estreia em 08/03/13
    Sinopse: Um olhar na vida de Debbie (Leslie Mann) e Pete (Paul Rudd) anos após o ocorrido em Ligeiramente Grávidos. Ambos com 40 anos, eles resolvem dar um jeito na vida e fugir da rotina através de dietas, exercícios e um contato mais próximo com as filhas Sadie e Charlotte.
    A HOSPEDEIRA – SUSPENSE
    Estreia em 29/03/13
    Sinopse: A Terra foi dominada por um inimigo invisível, que controla as mentes e os corpos dos humanos. Melanie Stryder (Saoirse Ronan) é uma das poucas pessoas que ainda não foi “dominada”. Mesmo infectada, resiste bravamente contra Peregrina, a “alma” invasora que tenta de todas as formas se hospedar em seu corpo e descobrir seus pensamentos. A jovem ocupa sua mente com visões do homem que ama, Jared (Max Irons), para desviar a atenção de Peregrina, que passa a se sentir atraída por aquele humano. Enquanto isso, a Buscadora (Diane Kruger) persegue Melanie para garantir a dominação da hospedeira e encontrar o paradeiro dos últimos humanos não infectados.
    Agora quero saber de vocês: estão ansiosos por alguma estreia? Qual filme querem assistir este mês? Conta pra gente!
    Informações retiradas dos sites Cine Roxy e Adoro Cinema. Antes de assistir o filme, verifique a classificação.
  • Para curtir no FDS: Querido Muro de Berlim

    Sabe aqueles dias de extrema preguiça, que dá vontade de ficar jogada no sofá e trocando de canal na TV? Pois bem, foi exatamente num dia desses que, enquanto procurava algo descente para assistir, cheguei ao filme do post de hoje. Apesar de não assistir o início da história e nem chegar ao final (eu tive que sair), os minutos que conferi do filme me deixaram com gostinho de quero mais.
    Querido Muro de Berlim conta a história de Sascha (um jovem guarda da Alemanha Oriental) e Franzi (uma jovem da Alemanha Ocidental). A garota acaba de se mudar para um apartamento ao lado do Muro, próximo à torre onde Sascha trabalha. Após se esbarrarem, os dois se apaixonam e começam a se comunicar por gestos e papéis. Porém, a polícia secreta alemã suspeita que Franzi é uma espiã e que está começando uma rebelião. O casal precisa encontrar uma forma de proteger seu relacionamento e lutar pelo impossível: derrubar o Muro.
    O filme mostra algumas características daquele momento, o que é bem legal para quem está aprendendo sobre a Alemanha na escola ou curte a história do país. Claro que o enfoque é o romance dos dois, mas ainda assim, dá para entender alguns acontecimentos da época. E tem mais: o filme é de produção alemã, então quem estuda o idioma vale assisti-lo legendado. Sem contar que é a primeira vez que conheço um filme da Alemanha que não envolve Hitler e os nazistas.
    Tentei encontrar o trailer legendado ou dublado, mas não consegui. O filme não é tão conhecido no Brasil e nem tão divulgado aqui em nosso país. Então, tive que trazer o trailer na versão original. Mesmo assim, dá para entender a história. Confiram:  


    E vocês? Curtiram a dica? Conta pra gente!

  • Você conhece o curta-metragem Signs?

    Em uma das minhas conversas com uma amiga, ela me enviou um link do Youtube para que eu escutasse uma música do Rosa de Saron. Comecei a assistir o vídeo e fiquei apaixonada pelas imagens que foram usadas. Dei uma lida rápida na descrição e descobri que elas pertenciam a um curta-metragem chamado Signs. Eu, curiosa como sou, resolvi assisti-lo. E me apaixonei!
    Signs é um curta-metragem dirigido pelo australiano Patrick Hughes e criado especialmente para o Schweppes Online Festival de 2009. O curta mostra a vida de Jason, um rapaz que vive sozinho e infeliz. Em um dia de trabalho, conhece Stacey, a garota que trabalha no prédio ao lado, e os dois começam a se comunicar apenas por papéis.
    A criação de Hughes fala sobre conquista, perda, paixão, distância, medo, insegurança e formas de comunicação. Além disso, nos mostra como é possível nos apaixonar por pessoas que nunca conversamos de verdade, algo que, com a internet, acaba acontecendo bastante. E o final ainda é super fofo! Ficou curioso? Então dá o play aí!

    E vocês? Já conheciam o curta? Gostaram? Conta pra gente!
  • Para começar bem a semana: meus filmes favoritos

    Segunda-feira com frio e de férias. Quer um sinônimo melhor para tédio?
    A semana acabou de começar e com esse tempo gelado que anda fazendo aqui, nada melhor que aproveitar o tempo livre para assistir alguns filmes. Pensando nisso, resolvi indicar os meus favoritos aqui no blog. Assim, quem não os conhece, vale separar uma tarde para ficar por dentro das histórias. Ou, quem sabe, relembrar e se emocionar de novo com cada uma delas. Quem topa?
    A última música – “Ronnie” Miller tem 17 anos, é filha de pais divorciados e seu pai mora longe de Nova York, numa cidade praiana. Após três anos de separação, ela ainda sente raiva por tudo o que aconteceu até o dia em que sua mãe decide enviá-la para passar o verão com ele. Uma vez lá, depois de conhecer novas pessoas e paixões, ela encontra alguém que, além de bom músico e professor, é, acima de tudo, um verdadeiro pai.
    500 dias com ela – Quando Tom, azarado escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperanças, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer, ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado. Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.
    Um dia – A vida costuma pregar peças. Situações inesperadas fazem com que aquilo que surge como certo se desestruture por completo, outras que aparentam ser ao acaso se mostram cruciais. Uns chamam de destino, outros de imprevisível. Independente da opção, fato é que a vida jamais deixa de surpreender, ao menos para quem se dispõe a encará-la de frente. É o que também acontece com Emma e Dexter, que em 1988 se conheceram após uma festa. Um dia como outro qualquer, onde flertaram e quase transaram, ainda jovens e cheios de hormônios exalando. Um dia marcado, para sempre, na vida de ambos.
    E se fosse verdade – David Abbott alugou recentemente um belo apartamento em San Francisco. A última coisa que ele gostaria era dividi-lo com alguém, mas logo surge uma jovem bonita e controladora, chamada Elizabeth, que insiste que o apartamento é seu. David imagina que houve um grande mal entendido, até que Elizabeth simplesmente desaparece. Ele muda a fechadura de casa mas isto não impede que Elizabeth ressurja, sempre aparecendo e sumindo como se fosse em um passe de mágica. David fica então convencido de que Elizabeth é um fantasma e passa a tentar ajudá-la a passar para o “outro lado” do pós-vida. Só que ela está convencida de que também está viva e se recusa a fazer qualquer travessia.
    De repente 30 – Jenna Rink é uma garota que está descontente com sua própria idade, já que seus colegas mais populares da escola não lhe dão atenção, seus pais ficam sempre no seu pé e o garoto por quem está apaixonada nem sabe que ela existe. A única amizade que Jenna possui é Matt Flamhaff, seu vizinho. Para tentar reverter a situação Jenna decide por ter uma grande festa para o seu 13º aniversário, convidando todos os adolescentes que conhece. Porém o que deveria ser sua consagração se transforma num grande desastre, após Jenna ser trancada em um armário devido a uma brincadeira e ser completamente esquecida pelos demais presentes na festa. Triste, Jenna faz um pedido: virar adulta de repente, para ter a vida com que sempre sonhou. O pedido milagrosamente se torna realidade e, no dia seguinte, Jenna desperta em 2004 e com 30 anos de idade. De início Jenna fica assustada com as novidades de sua vida, mas aos poucos fica cada vez mais encantada por ter se tornado tudo aquilo que sempre sonhou ser. Porém, quando tenta reencontrar Matt, Jenna descobre que perdeu contato com ele há vários anos e que agora ele está prestes a se casar.
    Um amor para recordar – Em plenos anos 90, Landon Carter é punido por ter feito uma brincadeira de mal gosto em sua escola. Como punição ele é encarregado de participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan, uma jovem estudante de uma escola pobre. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz de tudo para escapar de seu assédio.
    Alice no País das Maravilhas – Alice é uma jovem de 17 anos que passa a seguir um coelho branco apressado, que sempre olha no relógio. Ela entra em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, um local onde esteve há dez anos apesar de nada se lembrar dele. Lá ela é recepcionada pelo Chapeleiro Maluco e passa a lidar com seres fantásticos e mágicos, além da ira da poderosa Rainha de Copas.
    O sexto sentido – O psicólogo infantil Malcolm Crowe abraça com dedicação o caso de Cole Sear. O garoto, de 8 anos, tem dificuldades de entrosamento no colégio e vive paralisado de medo. Malcolm, por sua vez, busca se recuperar de um trauma sofrido anos antes, quando um de seus pacientes se suicidou na sua frente.
    O orfanato – Laura passou os anos mais felizes de sua vida em um orfanato, onde recebeu os cuidados de uma equipe e de outros companheiros órfãos, a quem considerava como se fossem seus irmãos e irmãs verdadeiros. Agora, 30 anos depois, ela retornou ao local com seu marido Carlos e seu filho Simón, de 7 anos. Ela deseja restaurar e reabrir o orfanato, que está abandonado há vários anos. O local logo desperta a imaginação de Simón, que passa a criar contos fantásticos. Entretanto à medida que os contos ficam mais estranhos Laura começa a desconfiar que há algo à espreita na casa.
    Percy Jackson e o ladrão de raios – Percy Jackson é um jovem que enfrenta problemas na escola, devido ao que acredita ser dislexia e déficit de atenção. Ele foi criado por sua mãe, Sally, e vive com Gabe Ugliano, seu padrasto, que odeia. Após ser atacado em plena excursão escolar, é revelado a Percy que ele é um semideus, ou seja, filho do deus Poseidon com uma humana, e possui poderes. Protegido por Grover Underwood, ele é levado ao acampamento dos meio sangue, onde está em segurança. Lá ele tem Chiron como tutor e passa a treinar para se tornar um grande guerreiro. Só que Percy é acusado de ter roubado o raio de Zeus, uma poderosa arma de destruição que pode fazer com que os deuses entrem em guerra. É quando Hades visita o acampamento e oferece a Percy uma troca: que ele entregue o raio, o qual não possui, em troca da devolução de sua mãe, que faleceu em meio à fuga. Ele então parte para chegar ao Mundo Inferior, onde vivem Hades e Perséfone, juntamente com Grover e Annabeth Chase, uma poderosa guerreira que conheceu no acampamento.
    Marley e eu – John e Jennifer Grogan casaram-se recentemente e decidiram começar nova vida em West Palm Beach, na Flórida. Lá eles trabalham em jornais concorrentes, compram um imóvel e enfrentam os desafios de uma vida em conjunto. Indeciso sobre sua capacidade em ser pai, John busca o conselho de seu colega Sebastian, que sugere que compre um cachorro para a esposa. John aceita a sugestão e adota Marley, um labrador de 5 kg que logo se transforma em um grande cachorro de 45 kg, o que torna a casa deles um caos.
    Além disso, também vale fazer uma sessão de filmes de sagas, como Harry Potter, Crepúsculo, Homem Aranha, Toy Story e As crônicas de Nárnia. São filmes que, além de especiais, são eternos.
    E vocês? Quais filmes mais gostam? Conta pra gente!