Todos nós temos um ídolo, principalmente nessa fase da adolescência. Nos identificamos com alguém por sua voz, seu modo de abordar sentimentos e, claro, pelas músicas ou textos que, muitas vezes, conseguem traduzir o que sentimos melhor que nós mesmos. Não importa se sua celebridade favorita canta, atua, escreve ou faz de tudo um pouco. Amor de fã é o mesmo, independente do estilo musical ou atuação.
Porém, assim como todo amor, amor de fã também tem seus exageros. Ou vai dizer que você nunca se imaginou namorando seu ídolo ou sendo BFF da sua atriz favorita? Não adianta, todos nós passamos por isso.
A diferença é que, muitas vezes, “imaginar” não é o suficiente. Já vi vários casos de fãs que, além de stalkear o ídolo em todas as redes sociais, ainda passa a viver em função dele e somente para ele. Esse “amor” acaba virando obsessão e nem preciso dizer como isso faz mal, né?
Por isso, depois de um pedido lá na
página do blog no Facebook, trouxe um post especial – aproveitando a tag comportamento – para falar, pelo menos um pouco, sobre a relação ídolo-fã. Algumas dicas que, se usarem ou tentarem usar, vão conseguir levar esse amor pela sua celebridade numa boa, sem deixar de viver para passar horas na internet pesquisando sobre a vida dele. Tenho certeza que muitos de vocês já passaram por isso, ou até passam. Não se preocupem: já fui assim também!
Deixar de estudar pelo seu ídolo
Parece que nossos professores fazem questão de marcar provas logo no dia daquela premiação onde nosso ídolo vai ganhar uma homenagem linda. E aí, o que fazer: se jogar nos livros ou assistir à premiação?
Deixar a escola em segundo plano nunca é correto. Pode parecer frase de mãe, mas é a verdade. Seu ídolo não vai te dar futuro e o único que pode fazer isso é você. Quer assistir a premiação? Aproveite os canais dos fã clubes no Youtube. Sempre tem alguém que grava, especialmente, para pessoas que não podem ver ao vivo.
Correr riscos pelo seu ídolo
Na época em que o RBD virou febre, era comum ver milhares de fãs dormindo na fila do show, acampando por lá durante semanas e se jogando em frente dos carros onde a banda estava. Não é a toa que, sempre que eles visitavam o Brasil, comentavam que nós éramos os fãs mais intensos.
Porém, antes de ficar semanas acampando na fila do show, brigar com sua mãe ou arriscar sua vida, pense se vale a pena. Chegar de manhã ao local do show é normal, afinal todo mundo quer conseguir a famosa grade. Mas lembre-se: sua saúde vem em primeiro lugar, assim como sua segurança. E olha, um segredinho: quando fui ao show do McFLY, vi muitas fãs deixando a grade porque estavam passando mal. Sabem por quê? Porque estavam acampando durante dias na fila e não aguentaram!
Quando o amor vira obsessão…
Amor em excesso vira obsessão, não tem jeito. Quando você começa a colocar seu ídolo como prioridade na sua vida, é porque algo está errado. A solução é mudar as preferências na sua vida e repensar sobre o que vale mais a pena.
Com o tempo, essas prioridades vão mudando, principalmente por culpa das responsabilidades que aumentam. Na época do RBD, eu era realmente fã, queria todas as revistas, CDs… Agora, com o McFLY, cheguei a ter esse mesmo comportamento. Porém, de uns meses para cá, mesmo amando a banda, isso mudou. Tenho tantas coisas para fazer (faculdade, blog, cursos, etc) que aquele tempo que eu tinha para ler Twitter e novidades da banda se esgotou. Acabo sabendo sobre o que acontece pelas outras fãs que dão RT ou compartilham informações no Face. E isso não é amor que acabou. São minhas responsabilidades virando prioridade para mim.
Brigar pelo ídolo
Barraco no Twitter por algum ídolo. Quem nunca? Já vi tantas intrigas (e hashtags) entre fãs na rede social que até perdi as contas. Pior ainda: muitas vezes eram fãs da mesma banda, que a única diferença era a nacionalidade (fãs brasileiras do McFLY contra fãs da banda pelo resto do mundo). E vale a pena? Claro que não.
A mídia é um lugar imenso que tem espaço para todo mundo. Claro que muitos artistas têm mais destaque que outros, porém, mesmo assim, cada um tem seus fãs. Brigar não adianta nada, principalmente quando os ídolos são amigos. Ou vocês acham que eles sentem orgulho de ver seus fãs discutindo por nada?
Amar uma banda, uma cantora, um ator, uma escritora ou até sub-celebridade é normal. Todos nós precisamos de alguém para nos inspirar e nos identificar. O que não vale é deixar de viver ou se isolar de todos só por um ídolo, viu?
E vocês? Curtiram o post? Conhecem alguém que vive em função da sua celebridade favorita? Conta pra gente!
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