Category: Faculdade

  • O dia em que visitei a Editora Abril

    Foto por Gustavo Franco
    Última semana de aulas do ano, mas a mais agitada! Por esse motivo, o blog ficou sem atualizações por esses dias e o este post, que me pediram bastante, só está saindo agora, três dias depois. Mas antes tarde do que nunca, né?
    Bom, meus colegas de faculdade e eu tivemos uma segunda-feira bem diferente e especial. O motivo? Fomos visitar a Editora Abril, lá em São Paulo! Estávamos pedindo essa saída para nosso coordenador do curso e ele acabou atendendo. Entramos em contato com as revistas de lá e tivemos retorno de apenas duas: a Veja e Capricho.
    A visita ficou marcada para às 14h do dia 25 de novembro. Saímos da Universidade por volta das 11h, paramos para comer e depois pegamos estrada de novo até o prédio da Editora Abril. Assim que cheguei lá, fiquei encantada! O prédio é enorme e muito bonito. Não tirei fotos de lá quando cheguei porque estávamos dentro da van e a imagem ficaria ruim. Deixei para a saída, já que iríamos tirar fotos juntos e tudo o mais. E acabei ficando sem! #chateada.
    O motivo? Não podia! Queria muito fotografar tudo lá para contar aqui no blog, mas quando tentei, o segurança veio avisar que era proibido. Como tinha um bem na entrada, não consegui fotografar o prédio. As fotos que ilustram o post foram tiradas pelos meus colegas, que estavam com o celular ou câmera pequenas e acabam conseguindo driblar os seguranças (#forasdalei). A minha era a de sempre, que é bem grande e visível 🙁
    Fomos até a recepção, nos identificamos e as recepcionistas nos deram o cartão de visitante para entrar no prédio. Só tínhamos permissão para ficar nos andares das redações já combinadas, no caso Capricho e Veja. 
    A primeira redação que fomos foi a da Capricho. Se não me engano, ficava no 16º andar (não lembro hihi). Chegamos ao local e falamos com a Isabella Otto, que iria nos atender e nos apresentar o local.
    Estávamos em cinco meninas e quatro meninos, além de dois professores. Cada professor foi com uma turma, que foi dividida entre garotas e garotos. Nós fomos primeiro, claro! haha.
    A redação da Capricho é a coisa mais fofa do mundo! Nos tetos há uns globos lindos e as mesas do pessoal são cheias de coisinhas fofas. Algumas tinham várias revistas gringas, como Teen Vogue e Seventeen, além de CDs, copos da Starbucks, etc.
    De começo, a Isa nos apresentou a uma sala onde ficavam todas as roupas e sapatos usados nos editoriais de moda da revista. Tinha MUITA coisa legal por lá! Fiquei apaixonada por tudo. A Isa contou pra gente que, quando eles precisam renovar as roupas, rola um sorteio na redação para ver quem fica com as peças. Ok que as roupas não servem em mim, porque são número 38, mas os sapatos ficariam certinhos porque são 39! haha #Caprichomecontrata
    Foto por Eliana Bonfim
    Logo na entrada havia uma mesa com várias sacolas e roupas. A Isa nos explicou que estavam preparando o próximo editorial de moda e que as meninas estavam escolhendo quais roupas seriam usadas. Chegamos em um dia agitado, hein? haha.
    Foto por Patrícia Dantas
    Depois ela nos mostrou o espelho da revista, que é tipo um mural com todas as páginas já prontas. Acabei vendo algumas antes de elas saírem. Ó que honra!
    Então, a Isa nos mostrou as mesas do pessoal, onde cada um sentava, o que fazia… Tinha pouca gente lá porque era mais ou menos 13h e estavam em horário de almoço. Mas todos com quem conversamos foram muito simpáticos e receptivos. Ah, e sabe o que tinha lá em uma das mesas? 
    Sim, sim! O globo de neve que a Bruna Vieira ensinou a fazer em um vídeo para a Capricho (link). A minha amiga Patty que o viu em uma das mesas e me mostrou. Então, né, tive que tirar uma foto para registrar esse achado <3 
    Nós conhecemos os editores da revista e ficamos conversando por um bom tempo. Contamos que nós queríamos trabalhar em revista e acabamos batendo um papo sobre como é o mercado hoje em dia e em que devemos apostar. Eu adoro esse contato com profissionais já experientes. É bem legal vê-los falando coisas que nossos professores tanto insistem em sala de aula e ver bem de pertinho o que, logo logo, será nosso futuro, né?
    Quando chegamos na mesa da diretora de redação, a Tati (quem lê a Capricho já a conhece por conta da primeira página da revista, onde fica o editorial), ela nos pediu para escolher qual seria a capa da revista, que, aliás, estava em votação no site, também. Só a Patrícia escolheu a que foi publicada. Minhas outras amigas e eu acabamos optando pela que perdeu #mimimi.
    Depois da vez dos meninos terem sua oportunidade de conhecer a redação, nós seguimos para a Veja. Se não me engano, a redação da revista ficava no 19º andar. Porém, antes de sair da Capricho, fiz meu professor me fazer uma promessa muito muito importante: antes de irmos embora, ele me levaria de volta à CH para conhecer a Karol Pinheiro! (ela tinha passado por nós quando estávamos no corredor esperando para entrar na redação e eu disse um “oi Karol!” haha ela estava indo almoçar e preferir esperar sua volta :P)
    Foto por Gustavo Franco
    A redação da Veja é bem diferente da Capricho. Ela é maior e tem bem mais jornalistas, também. Achei o local muito gostoso para trabalhar, pois parecia ser bem calmo (e tinha uma máquina daquelas de pegar chocolate, igual de filmes americanos e do desenho do Pica Pau! haha).
    Nós ficamos esperando por um tempo na sala de reunião até chegarem para conversar conosco. Lá onde estávamos é o lugar onde são feitas as reuniões de pauta e logo logo teria outra!
    Foto por Gustavo Franco
    Assim que saímos de lá, fomos para o meio da redação, bem perto da entrada, onde o editor assistente, Eduardo, nos atendeu. Nós ficamos um bom tempo conversando sobre a Veja! Ele nos contou um pouco da história da revista, a rotina do local e nos mostrou algumas edições.
    Após a conversa, fomos conhecer a redação. Gente, lá é enorme! Nunca tinha visto uma redação tão grande assim. Fiquei impressionada!
    Foto por Priscilla Kovacs
    O que também me deixou muito alok foi a quantidade de livros por lá. Eram tantos que alguns eram usados até como apoio para os monitores! haha. Quero tudo pra mim, pode ser? s2
    Saímos da Veja e, como meu professor havia me prometido uma volta à Capricho, fomos ele, a Patrícia e eu até lá. O resto do pessoal desceu para nos esperar enquanto eu conversava com a Karol. Eu só tinha cinco minutos limitados pelo meu professor, então tinha que aproveitar, né?
    Quando cheguei, a Karol estava ocupada e pediu para nós esperarmos um pouco. Passou uns dois minutinhos e ela chegou, toda fofa e sorridente. Eu disse que eu era a menina que tinha falado o “oi Karol” quando ela passou (haha) e meu professor nos apresentou dizendo que estávamos lá em uma visita. Ele até contou que enchi o saco para voltar só para vê-la (valeu, hein!).
    Eu disse que adorava o blog dela e os tutoriais. Conheço a Ka há bastante tempo e o Karol com K é um dos meus blogs favoritos! Além disso, sempre me identifiquei muito com a história da Ka. Desde a pré-adolescência, eu sempre me imaginava trabalhando na Capricho. Ela conseguiu, né? Só falta eu! haha #nuncaétardedemais
    Depois de tirar a foto, a Ka até brincou que precisava ir trabalhar mais maquiada! haha #fofa. Eu disse, de novo, que era muito fã do trabalho dela e ela me agradeceu. Nós nos abraçamos e aí a Patty foi falar com ela, tirar foto e tal.
    Eu adorei conhecer a Ka! Ela é tão fofa pessoalmente quanto nos vídeos. Foi super atenciosa com a gente, mesmo com os trabalhos que precisava fazer (e ó, vida de jornalista não é fácil, não! haha). Aliás, é muito engraçada essa sensação de ver pessoalmente alguém que você só vê pela internet! Ainda mais alguém que me sinto tão próxima por ler tanto seu blog! 😛
    Após esse dia tão legal, tivemos que voltar para a realidade #mimimi. Fomos para a van que nos levaria de volta ao litoral. O dia foi bem longo (saímos às 11h e chegamos por volta das 20h), mas foi ótimo! Nós nos divertimos muito tanto na Editora Abril quanto na van. Foi muita zoeira <3 haha.
    Bom, é isso. Terminam… Ops, pera! Tá faltando alguma coisa, não é? O look! Acharam que eu iria esquecer? Rum.
    Eu não tinha ideia do que usar no dia! A única coisa que eu queria era deixar as calças jeans de lado. Eu uso essa peça todo dia mas, sempre que posso, evito. Eu fico muitas horas fora de casa e o jeans não é tão confortável. Como eu sabia que iria ficar sentada por muito tempo, preferi escolher um vestido.
    E resolvi usar esse rosinha! Eu adoro esse vestido, mas quase não o uso por achar que é mais apropriado para festas e eventos. Por isso, acabei optando por colocar uma camisa jeans por cima, para deixar o visual mais descontraído, e uma sapatilha preta de dedo de fora. A bolsa é de um jeans bem escuro, quase preta. Mais conhecida, também, como a única que dava para carregar toda a tralha necessária 😛
    Eu usei: vestido (C&A), camisa jeans (Pernambucanas), sapatilha da Moleca e bolsa de uma lojinha aqui da cidade (tenho há muitos anos, já).
    Dessa vez, fiz algo especial no cabelo. Prendi uma parte com uma presilha de laço preto. Eu adoro esses lacinhos e sempre uso quando quero algo diferente ou quando o cabelo não quer ajudar! haha.
    A maquiagem foi a de sempre: sombra branca com sombra marrom + delineador + batom. Optei por um roxo da Eudora, que me conquistou há um tempo. Ele é bem sequinho, do jeito que eu gosto. Como não sou muito fã de batons claros, e não achei que o batom vermelho combinou com o vestido, acabei usando esse roxo, mesmo. Gostei muito do resultado final!
    (Lembram que eu disse que não podia tirar fotos lá na Editora Abril? Pois é. Estou me sentindo meio fora da lei agora… hahaha).
    A viagem de volta demorou bastante, pois a serra estava com neblina. Nós paramos no McDonalds para comer alguma coisa e depois voltamos para a van. Estava chuviscando um pouco e consegui tirar essa foto aí. Gostei muito dela <3
    Foi uma viagem muito, muito, muito legal! Nós nos divertimos bastante e não vejo a hora de ter mais oportunidades como esta. Eu adoro esses momentos fora da sala de aula, pois é ótimo para conhecer a realidade dos profissionais da área que escolhemos e, também, para conviver mais com os colegas. Só tenho a agradecer por um dia tão gostoso assim!
    Ah, e preciso dizer que foi um sonho realizado! Eu sempre gostei muito da Editora Abril e tenho um carinho muito especial por ela. Gosto muito das revistas de lá e um dos meus maiores sonhos é trabalhar lá um dia. Quem sabe, né? #torcendomuito
    Agora quero saber de vocês: o que acharam do post? Gostaram? Comentem aí! E se tiverem alguma dúvida sobre minha visita à Editora Abril, podem deixar aí nos comentários, tá? Respondo com o maior carinho! <3
  • De bixete à jornalista: parte 5

    Há um tempo, comecei uma série chamada “De bixete à jornalista“, onde eu iria contar um pouquinho sobre a faculdade, a rotina e tudo o que envolve esses quatro anos de graduação. Com a correria, acabei deixando a tag um pouco desatualizada (o último post foi em março!) e não consegui escrevê-la mensalmente, como era a ideia inicial. Mas cá estou eu para continuá-la e prometo que desta vez vou deixar a série o mais atualizada possível, tá?
    No último post, eu prometi que iria falar um pouco da cobertura dos Jogos Unisanta e das eleições. Porém, como este ano eu já vivi experiências mais legais, resolvi começar a falar sobre o segundo ano (antes tarde do que nunca hehe). Assim, adianto um pouquinho para vocês como está sendo o terceiro e quarto semestre da faculdade!
    • O SEGUNDO ANO
    O segundo ano de Jornalismo é muito diferente do primeiro. Agora temos aulas mais práticas, além de duas mídias para atualizar com notícias: uma impressa e outra online. É um período bem corrido. Confesso que já pensei em desistir uma dúzia de vezes, por pensar que não era pra mim ou até que estou no lugar errado. Acho que este ano é o que coloca o estudante em prova, sabem? Mesmo porque é quando temos mais contato com a profissão.
    Assim como fiz com o primeiro ano, trouxe para vocês quais são as matérias que temos neste. São elas:
    HUMANIDADES: Cada semestre tivemos uma área diferente em Humanidades. Passamos por Sociologia, Filosofia e Antropologia. Agora, neste quarto semestre (e último da disciplina), estamos aprendendo um pouco sobre Psicologia, a minha favorita entre as quatro!
    GÊNEROS JORNALÍSTICOS: Nesta disciplina, nós aprendemos os diversos gêneros usados no Jornalismo. Vimos um pouco sobre gênero interpretativo, opinativo e, recentemente, perfil. Pelo que o professor disse, vamos ter que escrever o perfil de uma pessoa no fim deste semestre. Ah, e lemos um livro bem legal também (o meu favorito até o momento). Ele se chama A vida que ninguém vê, da Eliane Brum. Para quem quiser conhecer um pouco sobre ele, visite a página do Skoob. É um livro muito bom, independente se você estuda ou não Jornalismo. Ele nos faz ter uma perspectiva de vida diferente, sabem? Super indico!
    RADIOJORNALISMO: Como o próprio nome já diz, esta disciplina trata do Jornalismo de rádio. Neste ano, nós só temos a teoria, pois a prática fica para o ano que vem. Mesmo assim, eu adoro! Vimos sobre a história do rádio e também sobre sons. Até tivemos que fazer um trabalho contando alguma história só com sons, onde nós deveríamos gravar tudo. Foi bem legal!
    TEORIA DA COMUNICAÇÃO: No geral, são várias teorias que falam sobre o ato de se comunicar. Ao longo dos meses, nós vimos várias escolas e vários estudos diferentes sobre o emissor, o receptor, os meios de comunicação de massa… Apesar de ser uma disciplina meio confusa, eu gosto bastante. Neste ano, fizemos até um trabalho onde tínhamos que elaborar um estudo. O meu foi sobre o blog ajudar o indivíduo a se promover e a entrar no mercado. Usei várias referências, como a Taciele, a Gi e a Bruna.
    LABORATÓRIO DE TEXTO: É nesta disciplina que desenvolvemos nosso jornal mural. O nome dele é Primeiro Texto, mais conhecido como PT. Nós fazemos as matérias, diagramamos e colamos pelos murais da faculdade. Quem me segue no Instagram, Facebook ou Twitter já conhece uma delas. Tive a honra de entrevistar a Bruna Vieira, a Melina Souza e a Babi Dewet logo na primeira que escrevi para o jornal. Ah, e também temos o blog do PT. Vou listar aqui minhas matérias que estão lá, ok? 
    Ah, neste semestre nós fazemos um jornal comunitário. Vamos até uma comunidade para conhecer os moradores, os problemas e também suas qualidades. O legal é que esse jornal envolvem três disciplinas: Laboratório de Texto, Radiojornalismo e Estudos da Linguagem.
    ESTUDOS DA LINGUAGEM: Basicamente, o “Língua Portuguesa” que temos na escola. Nesta disciplina, aprendemos gramática, tipos de texto e coisas do gênero. Neste ano, nós estamos vendo assuntos mais voltados ao Jornalismo, como relato e editorial.
    TELEJORNALISMO: Assim como Radiojornalismo, este ano só temos a teoria de TV. Mas, mesmo assim, eu adoro! É bem legal saber como uma redação de TV funciona. Não vejo a hora de ter a parte prática no ano que vem hihi.
    LABORATÓRIO DE JORNALISMO DIGITAL: Acho que essa é a disciplina que eu mais gosto na faculdade, mesmo sendo tão corrida. É nela que aprendemos sobre Jornalismo para internet e também escrevemos para o Unisanta Online. Cada semestre, nós temos quatro editorias: Esportes, Saúde, Campus e Geralis. Nós levamos pautas e, junto com a professora, escolhemos a mais adequada. Temos duas semanas para trazer a matéria e, se não cair, é publicada. Vou listar todas que já escrevi até agora, ó:
    JORNALISMO ESPECIALIZADO: Nesta disciplina, nós vemos as áreas do Jornalismo, como político, científico, de moda, de turismo… É bem legal para abrir nossa mente e ver que ser jornalista não é só trabalhar com o factual (do dia-a-dia). Desde que entrei na Universidade, já tinha em mente que queria meu futuro em uma revista de moda e comportamento. Mas, para quem está em dúvida, é uma matéria que ajuda bastante. Eu mesma já conheci outras áreas que até iria curtir trabalhar. Ah, e o professor também leva profissionais especializados para nos contar como é a área. 
    Para o próximo post, eu quero a participação de vocês! Então, deixem nos comentários quais são as suas dúvidas sobre a faculdade de Jornalismo, minha rotina na Universidade e estágio, ou até mesmo sobre a profissão em si. O que eu não souber, pergunto aos meus professores. Se tudo der certo, as perguntas podem virar um vídeo. Participem!
  • De bixete à jornalista: parte 4

    Depois de quase um mês sem posts da série “De bixete à jornalista”, cá estou eu atualizando-a. Como expliquei neste post, precisei me ausentar um pouquinho do blog por conta dos trabalhos da faculdade. Nem preciso dizer que estava morrendo de saudades, né?
    Com o tempo apertado, a série ficou para trás. Se vocês voltarem os posts, vão ver que não tem tantas publicações minhas e, sim, dos colaboradores do JDB. Hoje, graças a Deus, estou mais sossegada com relação aos trabalhos e aproveitei para atualizar o blog. 
    No último post da série (quem lembra?), contei quais livros nós tivemos que ler em todo o ano passado. Desta vez, resolvi mostrar alguns trabalhos que realizamos durante o ano. Decidi separar por disciplina, assim fica mais fácil. Let’s go!
    História do Jornalismo
    A matéria é mais teórica que prática mas, mesmo assim, tivemos um trabalho bem interessante! A ideia era falar sobre algum jornalista da região da Baixada Santista, que poderia ser escolhido pelo grupo. No caso do meu, optamos pelo Humberto Perina. 
    O trabalho poderia ser entregue em vídeo, áudio ou blog. Alguém aí chuta qual foi a opção do meu grupo? hahaha 😛
    Todo o trabalho foi colocado no blog (confira) que fizemos justamente para mostrar os resultados. Lá vocês podem conferir um pouco do que fizemos, além de, claro, conhecer quem é o jornalista e algumas curiosidades sobre ele e sua carreira. 
    Fotojornalismo
    Ao contrário da anterior, esta disciplina é bem prática. Então, temos muito material produzido por nós mesmos. Trouxe algumas fotos tiradas nas aulas ou fora delas para vocês conferirem. Algumas eram só para praticar e, outras, resultados de trabalhos e provas.
    Trabalho sobre árvores floridas
    Resultado do trabalho com o livro “Sobre Fotografia” da Susan Sontag
    Trabalho sobre cidades vistas de cima
    Oficina de Texto
    Os trabalhos dessa matéria eram mais textos jornalísticos que fazíamos na aula e já entregávamos no mesmo dia. Geralmente, o professor era o entrevistado e nós tínhamos que colher as informações do fato. Algumas vezes, fizemos pautas nas ruas. Lembro que uma delas foi sobre a demora dos ônibus e, outra, sobre a venda de revistas de fofoca na última semana da novela “Avenida Brasil”.
    Teoria da Comunicação
    A matéria é bem teórica, então nada de trabalhos… Só provas 🙁
    Humanidades
    Um dos trabalhos que fizemos nessa disciplina foi na época das eleições! Cada grupo ficou com um candidato e tínhamos que entrevistá-lo e perguntar suas propostas e coisas do tipo.
    Cultura Brasileira
    A matéria tinha vários trabalhos legais. Um deles era o carômetro, uma foto com tema que a professora passava. No primeiro semestre, tiramos uma foto às antigas (confira). No segundo, sobre tribos urbanas e meu grupo ficou com os plocs (confira).
    Introdução ao Jornalismo
    Que eu me lembre, não tivemos nenhum trabalho prático na matéria… Isso é, lemos muito, mas a disciplina era mais focada na parte teórica, mesmo. (coleguinhas de sala, se lembrarem de algum trabalho, me digam! hahaha)
    Informática Aplicada
    Fazíamos várias páginas de jornais nas aulas, mas nenhum trabalho fora delas. Então, nada nessa também 🙁
    Estudos da Linguagem
    Tirando os trabalhos onde tínhamos que procurar erros em jornais e coisas do tipo, tivemos dois que curti bastante! O primeiro, a entrega de um conto escrito por nós. O segundo, uma crônica. Na época, levei um conto que já estava no blog (este aqui). A crônica eu escrevi especialmente para o trabalho e vocês podem conferi-la neste link.
    Núcleo de Pesquisa
    Fizemos um projeto bem interessante ao longo do ano. Ele se baseava no tema “Jornalismo e Tecnologia” e cada grupo tinha que escolher um enfoque para o trabalho. No caso do meu grupo, escolhemos falar sobre os prós e contras da edição na TV. No final, tivemos que montar nossa própria página. O resultado ficou bem legal!
    Como já estou no terceiro semestre e cheeee(…)ia de coisas novas para contar, este será o penúltimo post sobre o ano de 2012. No próximo, vou falar sobre os Jogos da Unisanta, um evento esportivo que acontece todos os anos na Universidade. Nesse evento, os alunos de Jornalismo podem participar da cobertura pelo jornal impresso, pela assessoria, pela TV ou pelo rádio. Ah, e claro… No ano passado, também participei da cobertura das eleições pela faculdade. Vale a pena contar como foi a experiência, né?
    Agora quero saber de vocês: o que acharam do post? Comenta aí! E não deixem de conferir a próxima parte, viu? <3
  • De bixete à jornalista: parte 3

    Com as disciplinas e os horários já definidos (confira), as aulas começaram de verdade. Agora não tinha mais aquela facilidade dos primeiros dias mas, sim, matérias mais complicadas e até que não imaginávamos aprender.
    Nas aulas, os professores começaram a indicar a leitura de alguns livros para fazermos as provas. Alguns, eram bem interessantes. Outros, nem tanto. Mas, mesmo assim, cada um acrescentou algo na minha concepção do que é Jornalismo.

    Livro: O que é Jornalismo – Clóvis Rossi. Leitura para a disciplina: Introdução ao Jornalismo I. Sinopse: Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes. Uma batalha geralmente sutil e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva: a palavra acrescida, no caso da televisão, de imagens. Entrar no universo do jornalismo significa ver essa batalha por dentro, desvendar o mito da objetividade, saber quais são as fontes, discutir a liberdade de imprensa no Brasil.

    Livro: A Arte de Fazer um Jornal Diário – Ricardo Noblat. Leitura para a disciplina: Introdução ao Jornalismo I. Sinopse: Este livro é uma tribuna na qual Ricardo Noblat faz uma defesa empenhada do jornalismo responsável e realmente informativo. A leitura de A arte de fazer um jornal diário é tão importante quanto a dos cadernos de política ou de atualidades, e tão prazerosa quanto a da seção de quadrinhos dos jornais. O livro é uma verdadeira aula para jornalistas, aspirantes a jornalistas e para o público em geral que tem interesse em saber como é um jornal, ou como deveria ser feito.

    Livro: Chatô, o Rei do Brasil – Fernando Morais. Leitura para a disciplina: História do Jornalismo I. Sinopse: Chatô, o rei do Brasil – a história da vida vertiginosa de um dos brasileiros mais poderosos e controvertidos deste século. Dono de um império de quase cem jornais, revistas, estações de rádio e televisão – os Diários Associados – e fundador do MASP, Assis Chateaubriand, ou apenas Chatô, sempre atuou na política, nos negócios e nas artes como se fosse um cidadão acima do bem e do mal. Mais temido do que amado, sua complexa e muitas vezes divertida trajetória está associada de modo indissolúvel à vida cultural e política do país entre as décadas de 1910 e 1960, magistralmente recriada neste Chatô, o rei do Brasil.

    Livro: Matar para não Morrer – Mary Del Priore. Leitura para a disciplina: Cultura Brasileira II. Sinopse: Em “Matar Para Não Morrer”, a autora examina o triângulo amoroso entre Euclides da Cunha, Dona Saninha e Dilermando, mas não fica restrita a ele, analisando também seu pano de fundo histórico. Mary Del Priore revela que Euclides não agiu como exceção, quando achou que era a hora de matar ou morrer, repetindo os passos de milhares de outros homens que, estimulados pela sociedade, pegaram em armas para tentar limpar seus nomes. Um retrato, pintado com sangue, de um duelo sem vencedores, só vítimas.

    Livro: A Reportagem – Nilson Lage. Leitura para a disciplina: Introdução ao Jornalismo II. Sinopse: A intenção de Nílson Lage neste livro é mostrar, numa progressão didática, as técnicas básicas da reportagem, comentá-las, revelar alguns recursos que têm se provado eficientes na busca da verdade. Sob esse ponto de vista, reúne a experiência de velho jornalista, com 45 anos de prática. O livro fala inclusive de técnicas de pesquisa recentes, como a Internet, que têm um baixo custo, e proporciona uma gama imensa de resultados. Este livro revela ainda um pouco mais: discute a ética jornalística e métodos investigativos que promovem grandes furos, como o grampo. Segundo Nílson, inicialmente o grampo era usado por “pessoas do governo, depois, grupos econômicos, grêmios desportivos, polícias locais, mulheres ciumentas” e hoje em dia é um meio para o jornalismo investigativo, que deve ser usado com cautela, respeitando a ética jornalística.

    Livro: Do Golpe ao Planalto: Uma Vida de Repórter – Ricardo Kotscho. Leitura para a disciplina: Introdução ao Jornalismo II. Sinopse: Em quarenta anos de profissão, Ricardo Kotscho deixou sua marca nas redações de grandes jornais brasileiros. Nessas quatro décadas de jornalismo, teve participação ativa na cobertura de acontecimentos que, narrados a partir da ótica das redações e do corpo-a-corpo da reportagem, resultam num rico panorama da história recente do país, contada aqui com todas as letras. No campo do jornalismo investigativo, Kotscho relata, por exemplo, como desvendou as mordomias que funcionários federais desfrutavam. No âmbito da cobertura política, conta-nos os bastidores e eventos decisivos, como as primeiras greves no ABC paulista, no fim dos anos 70, a volta dos exilados políticos – na esteira da lei da anistia de 1979 -, e a campanha das Diretas, que mobilizou o país em meados da década de 80. No final dessa década o autor engajou-se nas campanhas de Lula para a presidência da República, tendo atuado em três delas como assessor de imprensa do então candidato. Falando sobre as Caravanas da Cidadania, ele nos mostra o Brasil vasto e pouco conhecido que cruzou de ponta a ponta até a vitória nas eleições de 2002, quando alçaria ao posto de secretário de imprensa e divulgação da presidência da República. É desse ponto de vista que Kotscho retrata neste livro os dois primeiros anos do governo Lula, não se furtando a uma análise dos fatos que, em 2005, conduziram o país a uma grave crise política.

    Livro: Sobre Fotografia – Susan Sontag. Leitura para a disciplina: Fotojornalismo II. Sinopse: Sobre fotografia, ganhador do National Book Critic Circle Award de 1977, é um livro que fez história no âmbito dos estudos da imagem. Publicado originalmente no Brasil em 1983, reúne seis ensaios escritos na década de 70, em que a romancista e filósofa Susan Sontag analisa a fotografia como fenômeno de civilização desde o aparecimento do daguerreótipo, no século XIX. O resultado é uma história social da visão, demonstrando seu lugar central na cultura contemporânea.

    Esses são os livros que tivemos que ler por todo o ano letivo de 2012. As disciplinas com “I” no final são as do primeiro semestre. As com “II” são as do segundo. 
    Agora quero saber de vocês: gostaram do post? Estão ansiosos para o próximo? Deixe seu comentário!
  • De bixete à jornalista: parte 2

    Depois de ser selecionada para a universidade (contei tudo neste post) e fazer a matrícula, a única coisa que me restava era comprar os materiais e esperar o tão desejado dia chegar. Eu nem preciso dizer como estava ansiosa, né?
    Finalmente, fevereiro chegou e, logo no primeiro dia do mês, lá estavam meus colegas e eu esperando pela primeira aula – e morrendo de medo de levar trote (que, aliás, nem aconteceu!). Porém, não foi preciso nem abrir o caderno, já que passamos o dia conhecendo todo o campus, as bibliotecas e coisas do tipo (confira o post que fiz no dia, onde contei mais detalhes). Fizemos um tour para conhecer melhor onde passaríamos os próximos quatro anos de nossas vidas.
    Nos dias que se seguiram, as aulas (agora com matéria e tudo) começaram. Em algumas, ficamos super animados. Em outras, nem tanto. Talvez seja por culpa das teorias e até dos professores! haha.
    No primeiro semestre, nós tivemos dez aulas no total. Foram elas:
    História do Jornalismo I: O nome da disciplina já diz tudo! É nela que aprendemos o passado do Jornalismo, como chegou ao que é hoje e quais foram as pessoas importantes na área. Essa era uma das matérias que eu adorava (apesar de ser mais teórica). É super importante conhecer o passado para entender o presente, não é? 
    Fotojornalismo I: Minha favorita! haha. Nesta disciplina, nós aprendemos a mexer com a câmera e até um pouco da história da fotografia. Foi ótimo poder conhecer na teoria o que eu já arriscava na prática. 
    Oficina de Texto I: Basicamente, a disciplina consiste em fazer textos jornalísticos. Logo nas primeiras aulas, o professor já pediu que levássemos um Boletim de Ocorrência para transformá-lo em notícia. Essa aula foi super especial pra mim: tirei 9 no texto (logo de cara, imagina que felicidade?) e, apesar de nunca mais ter uma nota dessas na matéria, o professor elogiava bastante o que eu escrevia. Isso sem contar as aulas na rua, onde o professor nos mandava criar pautas e realizá-las. Eu adorava quando tínhamos aulas assim!
    Teoria da Comunicação I: No geral, são várias teorias que falam sobre o ato de se comunicar. Ao longo dos meses, nós vimos várias escolas e vários estudos diferentes sobre o emissor, o receptor, os meios de comunicação de massa… Apesar de ser uma disciplina meio confusa, eu gostava bastante. 
    Humanidades I: No primeiro semestre, nós estudamos a Sociologia. Nunca fui muito fã da matéria e confesso que fiquei bem chateada quando soube que ela estaria no plano de aulas. Mas até que não foi tão ruim! haha. Basicamente estudamos algumas coisas que já vimos no Ensino Médio. Só que, desta vez, com uma pegada diferente.
    Cultura Brasileira I: O próprio nome já diz tudo! haha Nesta disciplina, a gente viu um pouco da história do nosso país, da sua cultura e do seu povo. Era uma matéria até divertida. Principalmente porque, logo no primeiro dia de aula do semestre, nós tínhamos que fazer um “carômetro”. Ou seja: uma foto nossa com o tema que a professora pedia. O tema do primeiro semestre foi a época de Dom Pedro II, se não me engano. Mas mostro para vocês só no próximo post, viu?
    Introdução ao Jornalismo I: Tinha a mesma essência de “Oficina de Texto”. Porém, “Introdução ao Jornalismo” era mais teórico (a prática ficava em “Oficina”, mesmo). Lemos bastante livros nesta matéria. Por sorte, não eram tão longos… haha.
    Informática Aplicada I: Nesta disciplina, aprendemos a editorar o jornal impresso. Nem preciso dizer que amava, né? Era como ter um pouquinho de design, mesmo que de uma forma diferente da que estou acostumada a fazer.
    Estudos da Linguagem I: Basicamente, o “Língua Portuguesa” que temos na escola. Nesta matéria, aprendemos gramática, tipos de texto e coisas do gênero.
    Núcleo de Pesquisa I: No geral, se resume em textos que usam pesquisa. Como, por exemplo, intenção de voto em eleições. Nós tínhamos que usar gráficos com as pesquisas e, dali, escrever nosso texto. Até que, no fundo, era legal (colegas de sala discordando comigo em 3, 2, 1…).
    Pronto, fim do mistério! haha Agora vocês sabem, mais ou menos, o que aprendemos no primeiro semestre de Jornalismo. Nos próximos posts, vou mostrar alguns trabalhos que fizemos (ainda no primeiro semestre, tá?) e falar sobre eventos que participamos. Se ficar muito longo, divido em duas partes.
    Então, o que acharam do post? Estão ansiosos para a parte 3? Comenta aí!
  • De bixete à jornalista: parte 1

    Depois de fazer a apresentação da série “De bixete à jornalista” (confira), cá estou eu para a primeira parte. Antes de tudo, vou aproveitar para agradecer a todos que deram sugestões para que eu postasse coisas sobre a faculdade (que, aliás, foi minha inspiração para a série) e, também, a todos que me incentivaram a continuar com a ideia. Do fundo do coração, espero que vocês gostem dos posts. 
    Sem mais blá blá blá, vamos ao que interessa: o começo de tudo.
    A SELEÇÃO
    Fiz o ENEM 2011 sem estudar quase nada. Na verdade, essa é uma mania que tenho desde sempre e que não mudei até hoje. Nunca fui de me atolar nos livros, decorar tudo e fazer as provas. Na verdade, me concentrava na aula e acabava sendo o bastante.
    Mas ENEM era ENEM. Então, umas duas semanas antes da prova, fui na internet e peguei provas dos anos anteriores. Dei uma lida de ponta a ponta e já me entendi com a dificuldade e os assuntos que mais caíam no vestibular. Não me restava mais nada além de chegar no sábado e fazer a prova.
    Para mim, eu tinha ido super mal, principalmente no segundo dia (demorei muito na redação e acabei chutando umas 40 questões que deixei para depois). Fiquei nervosa e até chorei depois. Foram lágrimas de alívio e nervosismo. Mas valeram a pena!
    As notas do ENEM saíram e eu fiquei com uma média boa. Não lembro bem ao certo, mas juntando tudo dava uns 600 e pouco, quase 700. E sabe aqueles minutos a mais que gastei na redação? Eles me renderam 940 pontos (a nota mais alta é 1000!) nela.

    ATUALIZAÇÃO! Me disseram lá no Ask que dava para ver as notas do ENEM ainda. Fui lá no site, entrei com meu CPF e senha (que demorei muito para lembrar qual era) e peguei minhas notas. Olhem só:
    Ciências Humanas e suas Tecnologias – 535.0
    Ciências da Natureza e suas Tecnologias – 566.8
    Linguagens, Códigos e suas Tecnologias – 574.1
    Matemática e suas Tecnologias – 654.7
    Redação – 940.0
    Média – 654,12

    Passado o ENEM, veio o Prouni. Me inscrevi no programa, fiquei de olho nas notas de corte e fui mudando até achar que estava dentro. Na primeira opção, coloquei Jornalismo diurno e, na segunda, Jornalismo noturno. Os dois cursos na mesma faculdade.
    Eram 3 bolsas oferecidas pela Universidade e passei em primeiro na seleção. Depois foi só ir até lá com toda a papelada que eles pediram e pronto! Já estava matriculada e com a carteirinha de acesso nas mãos.

    Juliana Neves Duarte estava, finalmente, no lugar que sempre desejou estar. 

    Na segunda parte da série, vou falar sobre os primeiros dias de aula, minha turma e coisas do tipo. Não sei se vocês repararam, mas esse post foi bem curtinho. Bom, essa é a ideia, assim não fica chato de ler. Vou tentar resumir ao máximo, deixando tudo o que é importante. Se ficar longo é porque, realmente, tudo ali deveria estar no post.
    Até a próxima!
  • De bixete à jornalista: a nova série de posts do Julie de Batom!

    Jornalismo foi a minha opção no vestibular. Mais que isso, foi a opção que fiz para minha vida. E se meu blog é o lugar onde conto o que sou, o que acontece comigo e até o que sinto, então nada mais justo que compartilhar um pouquinho mais sobre mim.
    Desde ano passado, uma das sugestões de posts que mais recebo é, justamente, sobre a faculdade de Jornalismo. Sempre tentei trazer o tema, mas o máximo que a faculdade aparecia aqui era em alguma foto. Mesmo assim, só de background.

    Resolvi atender aos pedidos e, mais ainda, ajudar os indecisos e os decididos. Talvez, acabar com as expectativas de uns ou até aumentá-las ainda mais. Ou, quem sabe, fazer alguém riscar qualquer outro curso da lista e resolver partir para o Jornalismo. Nunca se sabe.
    De bixete à jornalista vai contar toda a minha trajetória na área, da faculdade ao estágio, do estágio à uma redação, da redação à… Sabe-se lá o quê. Não há limites quando há sonhos. E quero registrar tudo aqui.
    A série de posts vai funcionar da seguinte maneira: no começo, enquanto as aulas não passam de apresentação e conversa sobre o semestre que virá, vou falar, resumidamente, sobre o ano passado. Nesses posts iniciais, vou contar como foi o primeiro ano, as primeiras aulas e o primeiro contato com o Jornalismo na prática. Depois, assim que terminar essa parte, vou começar com os posts semanais. Eles vão servir como um “balanço” de tudo que aconteceu nos últimos sete dias. Ou seja: como foram as aulas, quais são as novidades, o que mudou na minha rotina e coisas do tipo. E, para completar, umas pinceladas sobre o estágio que comecei essa semana (estou na área de assessoria de imprensa).
    Então, preparem os bloquinhos de anotações e a caneta para já formarem suas perguntas. No próximo post, começo com o básico do básico: a apresentação do curso, o piso salarial do jornalista e as áreas que um graduado em Jornalismo pode atuar. Posso contar com a presença de vocês aqui, né? 

    Anota aí: bixete significa o mesmo que calouro (ou seja, o aluno recém chegado ao Ensino Superior). É sinônimo de bixo. A diferença é que bixete se usa para garotas e bixo para garotos. 

  • Desabafo: ser blogueira, julgar sem conhecer e outras coisas

    Desta vez, o texto não vai ser todo bonitinho, com devaneios e coisas do tipo, mas sim vida real. Estou aqui para um papo sério, de blogueira para blogueira/leitora, de garota para garota (o) e, principalmente, de ser humano para ser humano.
    Já faz uns dias que estou adiando esse post, pois estava com medo de pensarem que sou ingrata, que estou reclamando demais ou, sei lá, qualquer coisa que não seja verdade. Antes de tudo, já quero deixar claro que essas não são minhas intenções. O post é, realmente, um desabafo. Peço desculpas desde já se ele ficar muito grande – e sei que quase ninguém vai ler se ficar enorme – ou se ofender alguém (essa não é minha intenção e espero que não aconteça, viu?).
    Bom, vamos lá!
    O conteúdo do texto foi formado ao longo desses últimos dias e com base em uns comentários que vi por aí, tanto em sites, como em redes sociais e blogs. Acho que, pelo menos em um dos pontos, vocês – blogueiras – vão se identificar.
    O que mais me intrigou foi a forma que vi umas meninas generalizando as blogueiras. Nas palavras delas, “blogueiras são um bando de patricinhas que só querem mostrar suas últimas compras na Zara e suas maquiagens da MAC”. Algo assim.
    Bom, vou dizer por mim: o lugar mais caro que compro roupas é a C&A. Minha maquiagem mais cara é minha paleta de sombras e ela nem chegou ainda. Agora, o motivo de ter um blog é ser rica? Caramba! Se for, alguém avisa ao Blogspot que ele deve cobrar para ter conta no site?
    Ser blogueira é querer compartilhar o que você gosta, o que você pensa e, acima de tudo, ajudar àqueles que visitam seu blog. Isso não quer dizer que você tem que ser perfeita, usar 38, ter uma conta bancária maior que do Eike Batista e possuir uma Canon de cinco mil reais. 
    Aliás, essa diferença até é positiva. Assim como você não tem tudo isso, alguns leitores também não têm. Então, ter um corpo 42, uma conta bancária com um salário mínimo ou mesada dos pais e uma Sony Cybershot de trezentos reais não te torna pior que ninguém. Pelo contrário: prova que você não precisa de muito para fazer algo bom e que dinheiro não significa qualidade nem é motivo de sucesso.
    Não é só porque você tem um blog que você deve ganhar dez mil reais por mês e gastar tudo no shopping. Não é só porque você fala sobre moda, tem um jeito divertido de ver a vida e gosta de se cuidar que você é uma tapada, sem cérebro e que só se importa com a próxima coleção da sua loja favorita. Acho que já passamos da época de rotular as pessoas, né?
    Olha: eu tenho dezoito anos, faço faculdade de Jornalismo e tudo o que consegui até hoje foi por esforço e dedicação. E, também, muito estudo. Se não fosse assim, eu nunca estaria na faculdade, por exemplo. Foi por tudo isso que consegui a bolsa no Prouni para fazer o curso dos meus sonhos (e não tenho vergonha de admitir :D).
    Só porque tenho um blog que fala sobre coisas “externas”, não quer dizer que eu não me preocupo com o mundo lá fora. Só porque tenho um blog que fala de moda, não quer dizer que eu não amo livros. Entendem o que quero dizer?
    Antes de tudo, se eu não me preocupasse com a situação que vivemos, a uma hora dessas eu estaria lá na secretaria da faculdade para mudar meu curso. Eu não escolheria Jornalismo como profissão se eu não visse nela uma possibilidade de ajudar a tornar o mundo um lugar melhor. Eu poderia estar fazendo algo mais (f)útil com minha vida se não quisesse ajudar ninguém. Aliás, se eu não quisesse ajudar, o JDB nem existiria, não é?
    Indo mais além, também vou aproveitar para acrescentar outro assunto: haters. Nunca vi nenhum sentido em odiar algo sem conhecer. A Juliana blogueira é diferente da Juliana amiga, da Juliana aluna e da Juliana (quase) jornalista. Se não gostam do blog, não gostam do blog. Se me acham feia, não quer dizer que eu seja feia por dentro, também. Tudo é questão de conhecer.

    Não estou dizendo que todos devem me amar. Só estou pedindo é respeito, não só comigo como para qualquer outra pessoa. Nada te dá o direito de falar mal. Nada te dá o direito de julgar através da internet – que, aliás, não chega nem 20% perto do que somos pessoalmente. Não gosta do JDB? O sistema operacional do seu computador tem um X lá em cima na janela que serve para fechá-la. Se quiser, tem até como bloquear o site. Se não curtiu, achou inútil ou perca de tempo, ótimo. Tem pessoas que gostam.
    Então, antes de ir no Ask de alguém falar um monte de mentiras (e até fazer a pessoa acreditar nelas por um momento), se coloque no lugar. Não quero dar lição de moral nem nada disso. Mas, pelo menos, como eu disse antes, exercer meu papel de ser humano e tentar melhorar um pouco o mundo. E, para isso, eu não preciso compartilhar fotos no Facebook cheias de falso moralismo. Eu uso outra arma: palavras. E acreditem: elas exercem um poder bem maior do que uma imagem na rede social. Mesmo porque, nem sempre quem compartilha é aquilo realmente, né? Como dizem por aí… O mundo seria uma maravilha se todo mundo agisse como age no Facebook.
    Se você chegou até o final do texto, obrigada. Espero que ele tenha servido para algo, afinal. Tanto para desabafar, tanto para servir de “olha, ela falou o que eu sinto” como para, também, colocar um pouco de juízo na cabeça de quem precisa. Eu disse isso no começo do texto e volto a repetir: não quero ofender ninguém. Se isso acontecer, peço desculpas com todo o meu coração e garanto que minha intenção nunca foi essa. E desculpa, também, pelo tamanho do post. Sei que ficou enorme e cansativo, mas foi a única maneira que encontrei para falar sobre o assunto. 
    Beijos de batom,
    Julie.
  • Volta às aulas: meu material escolar

    Minhas aulas na faculdade vão retornar no dia 05 de fevereiro. Mas, para mim, já começaram bem antes: desde as compras do material! haha.
    Desde pequena, sempre adorei ir ás compras do material escolar. Para mim, era uma festa! Assim que chegava em casa, já ia abrindo tudo, customizando algumas coisas e organizando a mochila. Tenho que admitir que até hoje e assim, viu?
    Acho que o material escolar representa muito o que somos dentro e fora da escola (ou, no meu caso, faculdade). Meus cadernos sempre tinham relação comigo e com o momento que eu vivia. Já passei por capas de personagens (como As Meninas Super Poderosas), capas fofinhas e até rocker!
    Neste ano, meu material é praticamente todo vermelho. Nunca tinha comprado nenhum caderno ou agenda nessa cor (e olha que é a minha favorita!). Então, lá nas prateleiras, entre um caderno e outro, acabei encontrando um super bonitinho e que tem muito a ver comigo!
    No ano de 2013, vou usar o caderno do Monokuro boo. Desde que vi a câmera, as fotos e os corações na capa, fiquei louca pelo caderno. Aí, né… Acabei levando sem nem precisar procurar por outro!
    O caderno é da Jandaia e, se não me engano, paguei R$24,90 na Americanas.

    Como minha mãe diz: “se não tiver nada da Sininho/Tinker Bell, não é a Juliana”. É… Minha mãe me conhece melhor que ninguém! haha.
    Sou louca pela fadinha mais fofa do mundo! Por mim, teria várias coisinhas dela pelo quarto. Como não tenho, tento trazê-la comigo em coisas que uso no dia-a-dia, como, por exemplo, a agenda. Achei super fofinha e, para melhorar, é da minha cor favorita (!!!).
    A agenda é da Tilibra e paguei R$9,90, também na Americanas.
    O estojo foi o único item que não achei na cor vermelha. Mas, por sorte, encontrei um bem bonitinho e que amei assim que bati o olho!
    Ele é bem simples, mas gostei da estampa (que tem umas palavras como love, over… Ainda não consegui formar uma frase com elas hahaha). E o melhor é que deu pra guardar tudo que eu precisava!

    O resto do material é bem simples. Não sou muito apegada a marcas nem sou muito fresca com embalagens. Desde que funcione bem e dure bastante, já é o suficiente para mim!
    Comprei o grampeador (item 01), que já vem com os grampos (item 10), por R$1,99 numa lojinha aqui de São Vicente que tem várias coisas baratinhas. Ainda na mesma loja, comprei a régua (item 02) por R$0,80.
    Em outra loja do mesmo tipo, comprei o lápis (item 07) por R$0,80 e a borracha (item 03) por R$1,50. Os dois são da marca Faber Castell.
    O marca-texto (item 06) e o corretivo em caneta (item 08), eu comprei em outra loja de R$1,99. O primeiro, se não me engano, foi R$1,50 e o segundo foi R$3,50.
    As canetas (item 04), eu comprei em uma papelaria. Todas elas são da Bic e cada uma custou R$1,10. Já a lapiseira (item 05) é da marca Mercur. Eu a encontrei em uma venda aqui perto de casa e, se não me engano, paguei R$3,00. O grafite (item 09) eu já tinha do ano passado.
    Por último, o estojo (item 11). Ele custou R$6,99 e o comprei na Americanas.

    Por fim, mas não menos importante… A bolsa! Demorei a encontrá-la (e esse é o motivo da demora do post!), mas consegui, finalmente, o modelo que eu queria. E ainda peguei na promoção lá na C&A (de R$99,90 por R$59,90).
    Como eu vou usar a bolsa todo dia, resolvi comprar o modelo em uma cor que combine com tudo. Então, escolhi uma marrom. Ela é bem do jeito que eu queria e estou apaixonada por ela até agora! hahaha
    UFA! Até que enfim consegui fazer o post, hein?! 
    Agora quero saber de vocês: curtiram o post? Já compraram todos os seus materiais? Conta pra gente!
  • Egocentrismo fotográfico: visita ao Programa do Jô

    Fui entrevistada pelo Jô Soares!
    Apenas uma brincadeira, gente! haha. Na verdade, neste dia 09 de outubro, minha sala da faculdade e eu fomos assistir as gravações do Programa do Jô lá na Central Globo de Produções, em São Paulo. Como foi um momento super especial para mim, eu não poderia deixar de compartilhar aqui no blog. Resolvi separar algumas fotos e ir contando um pouquinho para vocês como tudo funciona. 
    O começo de tudo foi a inscrição. Uma amiga minha ficou responsável por inscrever a sala pela internet. Não sei bem como funcionou… Mas todo o processo de enviar os dados e saber o dia foram por e-mail. Se alguém quiser saber direitinho, me fala por comentário que procuro me informar melhor!
    Marcamos para sair da Universidade às 12h. Mas como acontece nas melhores famílias, só fomos pegar a entrada lá pelas 13h.

    O caminho foi repleto de música e, claro, conversa. No meio da estrada, ainda paramos para comprar alimentos e besteirinhas. Então, a partir daí, a viagem se resumiu em música, conversa e… Adivinhem? Delícias engordativas.

    Chegamos na Central Globo de Produções por volta das 15h. Logo na entrada, recebemos um lanchinho: barrinha de cereais e PitStop. Ficamos na sala de espera, assistindo a novela e tirando muitas fotos.
    A sala já estava com alguns alunos de outra instituição. Deve ter sido a que teve mais pessoas. O bom é que, assim, não ficamos lá sozinhos e o lugar já estava bem movimentado.

    Enquanto o horário de entrar no estúdio não chegava, aproveitamos para tirar algumas fotos nos cenários que eles disponibilizaram. Lá tinha o Jô e o Serginho. Claro que aproveitei para me sentir a entrevistada dos programas, né? haha
    Nas fotos também dá para ver meu look. A ideia inicial era ir de vestido, mas perdi a meia calça que eu queria usar. Então, como segunda opção, fui com minha saia favorita (de babados e renda), uma blusa florida, meia calça e bota. Como no e-mail das instruções pediram para levar blusa de frio (pois o ar condicionado fica ligado no estúdio), fui com minha camisa jeans. Para completar: delineador, lápis de olho, sombra marrom e batom vermelho. O visual ficou simples, mas bem confortável. Curti bastante!

    Depois de tirar as fotos, aproveitamos para comer o lanchinho que nos deram (mesmo porque não podíamos entrar com ele no estúdio) e conversar. Ficamos sem fazer nada por quase um hora.
    Uma instrutora foi conversar com a gente e reforçar as instruções. Explicou como seria o programa e até contou que o ator Juliano Cazarré (que interpreta o Adauto em Avenida Brasil) seria um dos convidados. Minha intuição de que alguém da novela iria ser entrevistada pelo gordinho mais fofo da TV não falhou!
    Depois de conversar com a gente e mostrar um vídeo falando da segurança do local, a instrutora nos deixou lá na sala. Ficamos mais alguns minutos à espera da chamada para entrar. Claro que aproveitamos para tirar fotos, né?

    Finalmente começaram a chamar as turmas para entrar no estúdio de gravação. Minha sala foi a segunda.
    Depois subimos uma escada e pegamos nossos lugares, que eram indicados pelas instrutoras. Fiquei mais ou menos na sexta fileira.
    Por volta das 18h o Jô entrou no estúdio. Já começamos em clima de entrada!
    O legal é que ele não erra. Eu pensei que ficaríamos naquele “corta”, mas me enganei. Era como se eu estivesse assistindo o programa, mesmo! É direto e só havia uma pausa entre as gravações de um bloco e outro. No final, ele gravava as chamadas para os intervalos.
    No mesmo dia foram gravados três programas. O primeiro passou ontem e teve como convidados o ator Juliano (que falei acima), uma mulher que faz muitos abaixo-assinados e o irmão do Pedro Bial que é técnico de basquete. Desculpa não saber muitas informações sobre os dois últimos… Não consigo lembrar muita coisa, principalmente os nomes! hahaha Nem preciso dizer que estava mais empolgada por estar lá vendo o Jô, né?

    Após cada entrevista, o Jô ficava conversando um pouco com os convidados. Ele é super engraçado e o que não faltou foram risadas, tanto nossas quanto de quem era entrevistado. 
    No segundo programa os entrevistados foram: Tata Lopes (atriz, dona do vlog Minutos de Sabedoria e autora do livro Crônicas de um blog abandonado), o autor de um livro que fala sobre as receitas das divas do cinema e um alfaiate. 

    PS: apaixonada pelo look da Tata!

    Esse foi, na minha opinião, o programa mais animado e que mais rendeu risadas da plateia. A atriz Tata Lopes é super engraçada e espontânea!
    Na última gravação foram apenas dois convidados: Ingrid Guimarães e um autor de um livro que… adivinhem? Não lembro o nome também. Só sei que falava sobre medos e pareceu bem interessante.

    E por fim… Um beijo do gordo! *-* haha.
    Os dois últimos programas gravados eu ainda não sei quando serão transmitidos. Pelo que a instrutora disse, um ainda passa na TV esta semana. O outro, ainda não é certo e pode ser que só apareça nas telinhas lá pelo mês de novembro.
    Saímos do estúdio e ficamos esperando na sala para ir embora. Finalmente, a UNISANTA foi anunciada e seguimos em direção à van. Depois foi só pegar estrada (super escura), fazer uma parada no McDonalds (ainda estou hashtag chateada porque não tinha milk shake), chegar em casa quase 1h da madrugada e ainda assistir o programa… De novo!
    Esse é um resumo do meu dia 09 de outubro de 2012. Espero que vocês gostem. Tentei trazer as melhores fotos para o post não ficar gigante. Mas, pelo visto, não deu certo! haha.
    Agora é só ficar sonhando com o dia que eu irei sentar no sofá do Jô, com ele (de verdade desta vez) ao meu lado e, de preferência, com algum livro meu na mão. Não custa imaginar, certo? <3
    E vocês? Curtiram o post? Conta pra gente!